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Larissa Vitória

Larissa Vitória

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo portal SpaceMoney e pelo departamento de imprensa do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).

EXPECTATIVAS PARA A DECISÃO DO BC

Campos Neto vai elevar a taxa Selic? Mercado espera manutenção dos juros, mas vê chance de comunicado mais duro do Copom

A grande dúvida do mercado para hoje é se o BC adotará ou não um forward guidance mais agressivo sobre o futuro dos juros

Larissa Vitória
Larissa Vitória
31 de julho de 2024
6:03 - atualizado às 19:24
campos neto small caps ações selic copom bolsa
Imagem: Freepik/Agência Brasil

Está marcada para esta quarta-feira (31) mais uma reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central, o Copom. O encontro será o primeiro após Roberto Campos Neto, o presidente do BC, e os outros diretores da instituição decretarem o fim do ciclo de cortes da taxa básica de juros (Selic).

E a expectativa é que a Selic permaneça inalterada após o fim da reunião de hoje. Mesmo com o aumento nas previsões para a inflação, a ampla maioria do mercado aposta na manutenção da taxa em 10,5% ao ano.

A verdadeira dúvida entre analistas e especialistas em política monetária está no tom do comunicado que o Copom divulgará junto à decisão — e o que ele revelará sobre o futuro dos juros. Confira aqui qual foi o veredito do comitê.

“De um lado temos o mercado financeiro precificando três altas de juros ainda este ano, levando a Selic a 11,5%, de outro temos o mercado americano precificando três quedas de juros nos EUA para o mesmo período. Deverá o nosso BC subir juros, quando as principais economias do mundo começam um ciclo de queda?”, questiona Pedro Oliveira, tesoureiro do Paraná Banco Investimentos.

Palavras duras podem indicar novas alta da Selic ainda este ano

Para o Goldman Sachs, há uma chance de que a resposta para essa pergunta seja sim. Em entrevistas após a decisão de junho, Campos Neto declarou diversas vezes que um aumento nas taxas de juros não é o cenário base do Copom.

Porém, o banco de investimento avalia que o comunicado de hoje pode incluir um forward guidance — orientação futura que “dá pistas” a respeito dos rumos da política monetária — mais duro.

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Na visão dos analistas, o BC pode adotar um tom mais agressivo para sugerir a possibilidade de aumento da Selic no curto prazo, possivelmente na reunião de setembro, dado o aumento esperado nas projeções da inflação.

O BTG Pactual também não descarta um cenário em que ao menos parte do comitê defenda a alta nos juros.

“Continuamos avaliando que será necessário maior apoio e credibilidade da política fiscal para garantir que o cenário de inflação não se torne mais desafiador e que a desancoragem das expectativas não se aprofunde ainda mais”, defendem os analistas.

Inflação e ruídos fiscais: os vilões da curva de juros

Vale relembrar que a previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2024 subiu. Segundo a última edição do Boletim Focus, divulgada na segunda-feira (29), a expectativa passou de 4,05% para 4,10% este ano.

O número está acima da meta 3% que deve ser perseguida pelo BC e se aproxima do limite superior da faixa de tolerância, de 4,5%. Também houve alta na projeção de 2025, que passou de 3,9% para 3,96%.

Considerando a deterioração das expectativas, o Goldman Sachs afirma que há necessidade de que o Copom permaneça “vigilante e conservador”. “O cenário externo melhorou ligeiramente desde a reunião de 19 de junho. Portanto, é principalmente o cenário interno que exige cautela”, dizem os analistas.

Além da inflação, outro ponto que exige cautela no quadro local é a situação fiscal do país. 

O ministério da Fazenda promoverá um congelamento de R$ 15 bilhões em gastos no Orçamento de 2024.

Mas, apesar do corte temporário de gastos, o governo elevou para R$ 28,8 bilhões a projeção de déficit primário neste ano, em meio a despesas crescentes e dificuldades para compensar a desoneração da folha de pagamento. 

E o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem enviado sinais mistos ao mercado a respeito de seu compromisso com o controle dos gastos públicos.

No dia 16 de junho, por exemplo, ele disse em entrevista não ver problema se o déficit fiscal for zero, de 0,1% ou de 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB). Lula afirmou ainda que seria aceitável não cumprir a meta fiscal se houvesse "coisas mais importantes para serem feitas".

Já em um pronunciamento em rede nacional transmitido no último domingo (28), o presidente declarou que não abrirá mão da responsabilidade fiscal. “Entre as muitas lições de vida que recebi de minha mãe, dona Lindu, aprendi a não gastar mais do que ganho”, disse ele.

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