Falem bem ou falem mal, mas… Investidores se dividem entre escolha de Trump para o Tesouro e ameaça de barreiras tarifárias
Bolsas internacionais amanheceram em queda nesta terça-feira depois de novas ameaças de Trump à China, ao México e ao Canadá
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, gosta de um holofote. Talvez ele seja, na atualidade, o melhor exemplo vivo de um velho ditado: falem bem ou falem mal, mas falem de mim.
As primeiras escolhas ministeriais de Donald Trump foram alvo de uma saraivada de críticas. Ontem, pelo menos nos mercados financeiros, pouca gente ainda se lembrava disso.
Os investidores celebraram a escolha de Scott Bessent para chefiar o Tesouro dos Estados Unidos, levando o índice Dow Jones a um novo recorde histórico de fechamento.
Mas o pregão terminou, a noite caiu e Donald Trump voltou a atacar. Ele ameaçou impor tarifas comerciais de 25% ao México e ao Canadá e de 10% à China.
Trump alega que esses países têm “regulações frouxas para combater o tráfico de drogas”. Nos casos de México e Canadá, pesa ainda a questão migratória, uma das principais bandeiras do presidente eleito.
Leia Também
O Mirassol das criptomoedas, a volta dos mercados após o Natal e outros destaques do dia
A ameaça repercute hoje nas bolsas de valores internacionais. Os mercados asiáticos fecharam em queda e as praças europeias abriram no vermelho nesta terça-feira.
De qualquer modo, ainda faltam quase dois meses para que Donald Trump tenha a caneta para cumprir suas ameaças.
Enquanto pesam se falam bem ou mal de Trump, os investidores se preparam para o IPCA-15 e para a ata do Fed enquanto aguardam o anúncio oficial do governo em relação a um novo pacote fiscal.
O que você precisa saber hoje
ABOVE THE LAW
Um pé na Casa Branca e outro fora dos tribunais: Trump fica mais ainda perto de se livrar dos problemas com a justiça. A menos de dois meses da volta oficial ao poder, promotores dos EUA solicitaram o arquivamento de dois processos criminais federais contra o presidente eleito.
ENQUANTO ISSO NA BOLSA
Novo nome no Tesouro dos EUA impulsiona Wall Street e leva Dow Jones a novo recorde. Os principais índices americanos fecharam em alta após indicação de Scott Bessent por Donald Trump para chefiar o Tesouro.
PAGANDO AS CONTAS
Justiça seja feita: FTX finalmente anuncia prazo para ressarcimento de US$ 16 bilhões recuperados. A expectativa é de que em março os primeiros investidores sejam reembolsados, mas data definitiva será anunciada apenas em dezembro.
MAIS DIVIDENDOS EXTRAORDINÁRIOS?
Petrobras (PETR4): UBS BB aposta alto em dividendos e projeta valorização de 30% das ações para 2025. O banco afirma que o dividend yield da estatal no próximo ano deve ser de 16%, mas o indicador poderia chegar a 20%.
É CAMPEÃO!
Seu Dinheiro vence na categoria Canal de Vídeo do Prêmio +Admirados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças. Veículo foi o mais votado na categoria por seu conteúdo em vídeo publicado nos seus canais de YouTube e redes sociais; a repórter Julia Wiltgen ficou entre as 50 mais admiradas da imprensa especializada.
A Vale brilhou em 2025, mas se o alerta dessas mineradoras estiver certo, VALE3 pode ser um dos destaques da década
Se as projeções da Rio Tinto estiverem corretas, a virada da década pode começar a mostrar uma mudança estrutural no balanço entre oferta e demanda, e os preços do minério já parecem ter começado a precificar isso
As vantagens da holding familiar para organizar a herança, a inflação nos EUA e o que mais afeta os mercados hoje
Pagar menos impostos e dividir os bens ainda em vida são algumas vantagens de organizar o patrimônio em uma holding. E não é só para os ricaços: veja os custos, as diferenças e se faz sentido para você
Rodolfo Amstalden: De Flávio Day a Flávio Daily…
Mesmo com a rejeição elevada, muito maior que a dos pares eventuais, a candidatura de Flávio Bolsonaro tem chance concreta de seguir em frente; nem todas as candidaturas são feitas para ganhar as eleições
Veja quanto o seu banco paga de imposto, que indicadores vão mexer com a bolsa e o que mais você precisa saber hoje
Assim como as pessoas físicas, os grandes bancos também têm mecanismos para diminuir a mordida do Leão. Confira na matéria
As lições do Chile para o Brasil, ata do Copom, dados dos EUA e o que mais movimenta a bolsa hoje
Chile, assim como a Argentina, vive mudanças políticas que podem servir de sinal para o que está por vir no Brasil. Mercado aguarda ata do Banco Central e dados de emprego nos EUA
Chile vira a página — o Brasil vai ler ou rasgar o livro?
Não por acaso, ganha força a leitura de que o Chile de 2025 antecipa, em diversos aspectos, o Brasil de 2026
Felipe Miranda: Uma visão de Brasil, por Daniel Goldberg
O fundador da Lumina Capital participou de um dos episódios de ‘Hello, Brasil!’ e faz um diagnóstico da realidade brasileira
Dividendos em 2026, empresas encrencadas e agenda da semana: veja tudo que mexe com seu bolso hoje
O Seu Dinheiro traz um levantamento do enorme volume de dividendos pagos pelas empresas neste ano e diz o que esperar para os proventos em 2026
Como enterrar um projeto: você já fez a lista do que vai abandonar em 2025?
Talvez você ou sua empresa já tenham sua lista de metas para 2026. Mas você já fez a lista do que vai abandonar em 2025?
Flávio Day: veja dicas para proteger seu patrimônio com contratos de opções e escolhas de boas ações
Veja como proteger seu patrimônio com contratos de opções e com escolhas de boas empresas
Flávio Day nos lembra a importância de ter proteção e investir em boas empresas
O evento mostra que ainda não chegou a hora de colocar qualquer ação na carteira. Por enquanto, vamos apenas com aquelas empresas boas, segundo a definição de André Esteves: que vão bem em qualquer cenário
A busca pelo rendimento alto sem risco, os juros no Brasil, e o que mais move os mercados hoje
A janela para buscar retornos de 1% ao mês na renda fixa está acabando; mercado vai reagir à manutenção da Selic e à falta de indicações do Copom sobre cortes futuros de juros
Rodolfo Amstalden: E olha que ele nem estava lá, imagina se estivesse…
Entre choques externos e incertezas eleitorais, o pregão de 5 de dezembro revelou que os preços já carregavam mais política do que os investidores admitiam — e que a Bolsa pode reagir tanto a fatores invisíveis quanto a surpresas ainda por vir
A mensagem do Copom para a Selic, juros nos EUA, eleições no Brasil e o que mexe com seu bolso hoje
Investidores e analistas vão avaliar cada vírgula do comunicado do Banco Central para buscar pistas sobre o caminho da taxa básica de juros no ano que vem
Os testes da família Bolsonaro, o sonho de consumo do Magalu (MGLU3), e o que move a bolsa hoje
Veja por que a pré-candidatura de Flávio Bolsonaro à presidência derrubou os mercados; Magazine Luiza inaugura megaloja para turbinar suas receitas
O suposto balão de ensaio do clã Bolsonaro que furou o mercado: como fica o cenário eleitoral agora?
Ainda que o processo eleitoral esteja longe de qualquer definição, a reação ao anúncio da candidatura de Flávio Bolsonaro deixou claro que o caminho até 2026 tende a ser marcado por tensão e volatilidade
Felipe Miranda: Os últimos passos de um homem — ou, compre na fraqueza
A reação do mercado à possível candidatura de Flávio Bolsonaro reacende memórias do Joesley Day, mas há oportunidade
Bolha nas ações de IA, app da B3, e definições de juros: veja o que você precisa saber para investir hoje
Veja o que especialista de gestora com mais de US$ 1,5 trilhão em ativos diz sobre a alta das ações de tecnologia e qual é o impacto para o mercado brasileiro. Acompanhe também a agenda da semana
É o fim da pirâmide corporativa? Como a IA muda a base do trabalho, ameaça os cargos de entrada e reescreve a carreira
As ofertas de emprego para posições de entrada tiveram fortes quedas desde 2024 em razão da adoção da IA. Como os novos trabalhadores vão aprender?
As dicas para quem quer receber dividendos de Natal, e por que Gerdau (GGBR4) e Direcional (DIRR3) são boas apostas
O que o investidor deve olhar antes de investir em uma empresa de olho dos proventos, segundo o colunista do Seu Dinheiro