🔴 META: ‘CAÇAR’ AS CRIPTOMOEDAS MAIS PROMISSORAS DO MERCADO DE FORMA AUTOMÁTICA – SAIBA COMO

Divididos entre o conservadorismo salutar e a cautela exagerada, Copom e Campos Neto enfrentam um dilema

Os próximos passos do Copom dependem, em grande medida, da reação da economia norte-americana à política monetária do Fed

7 de maio de 2024
6:18 - atualizado às 6:15
Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, em efeito parecido com o do filme Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo
Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, em efeito parecido com o do filme "Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo" - Imagem: Marcello Casal Jr-Agência Brasil / Alan Santos-PR / Montagem Brenda Silva

A última semana foi caracterizada por uma acentuada volatilidade nos mercados globais, com investidores atentos às recentes notícias econômicas vindas dos Estados Unidos, em especial aquelas ligadas ao mercado de trabalho.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A coletiva de imprensa de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, que ocorreu após a reunião de política monetária de quarta-feira, teve um papel fundamental em mitigar as preocupações.

Isso se deu especialmente depois que o índice de custo de emprego para o primeiro trimestre mostrou um aumento acima do esperado.

Durante a coletiva, Powell reduziu as expectativas de um aumento nas taxas de juros para este ano, trazendo alívio aos mercados que temiam exatamente essa possibilidade.

Ele também mencionou que cortes nas taxas de juros poderiam ser considerados se ocorresse uma deterioração significativa no mercado de trabalho.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
  • VOCÊ JÁ DOLARIZOU SEU PATRIMÔNIO? A Empiricus Research está liberando uma carteira gratuita com 10 ações americanas pra comprar agora. Clique aqui e acesse.

Mercado de trabalho dos EUA criou menos vagas em abril

Essa possibilidade ganhou força na sexta-feira, quando os dados de emprego divulgados ficaram aquém das expectativas, reanimando as esperanças de redução nas taxas de juros já nos meses de setembro e dezembro nos Estados Unidos.

Leia Também

O relatório de empregos de abril mostrou uma criação de vagas muito abaixo do previsto, marcando o menor aumento desde outubro de 2023. Esta foi apenas a quarta vez nos últimos dois anos em que os números ficaram abaixo das expectativas. A média móvel trimestral de criação de empregos diminuiu de 276 mil para 242 mil vagas.

A deterioração nos indicadores de emprego é um dos primeiros sinais de enfraquecimento da economia americana.

Além disso, houve um aumento na taxa de desemprego e os ajustes salariais foram inferiores ao esperado.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O aumento salarial anual está agora em 3,9%, marcando a primeira vez em quase três anos que fica abaixo de 4% — aproximando-se da média pré-pandemia de 3,3% ao ano.

Para nós, brasileiros, a evolução desses eventos é de extrema importância.

Como isso afeta o Copom

Esta semana, o Banco Central do Brasil realizará sua reunião de política monetária, que ocorre entre terça e quarta-feira.

O mercado está dividido quanto às expectativas para um possível corte na taxa Selic, oscilando entre reduções de 0,25 ou 0,50 ponto percentual na sessão do Comitê de Política Monetária (Copom).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Recentemente, a inclinação para um corte mais conservador de 25 pontos ganhou força, influenciada por cenários externos anteriormente considerados pelo Banco Central.

Segundo o Boletim Focus, a expectativa para a taxa Selic de referência para o final de 2024 subiu para 9,63% ao ano, um ajuste que parece refletir o robusto crescimento interno, o aumento do risco fiscal e a resiliência da economia dos EUA. Com esses dados, o mercado tende a esperar um corte de apenas 25 pontos.

O dilema do Copom

Portanto, o Banco Central enfrenta um dilema: ou reduz a taxa em 50 pontos, cumprindo o que foi indicado no último comunicado, adotando um tom mais rígido e possivelmente provocando volatilidade no câmbio; ou realiza um corte de 25 pontos, contrariando as expectativas anteriores sem endurecer tanto o comunicado, o que poderia fortalecer o real, mas trazer volatilidade aos ativos de risco.

De qualquer maneira, a autoridade monetária estaria abandonando completamente o forward guidance, destacando a complexidade da situação atual.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Considerando os mais recentes indicadores, como a inflação local abaixo do esperado no IPCA-15 de abril e um mercado de trabalho americano menos dinâmico, mantenho a perspectiva de que o corte de 50 pontos ainda é viável, idealmente com um comunicado mais conservador.

Contudo, a possibilidade de um corte de 25 pontos também é considerável, refletindo as incertezas e probabilidades do momento.

O motivo da dúvida

Conforme relatado na ata de março, alguns membros da comissão argumentaram que, mantendo-se um alto nível de incerteza prospectiva, um ritmo mais gradual de flexibilização monetária poderia ser mais adequado.

Sem dúvida, a incerteza, especialmente no cenário externo, aumentou desde a última reunião. Portanto, é improvável que a decisão do Copom seja unânime.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Nesse contexto, será crucial observar não apenas a decisão final e o conteúdo do comunicado, mas também como será a divisão de votos e como votarão Gabriel Galípolo e Paulo Picchetti, ambos cotados como possíveis sucessores de Roberto Campos Neto no próximo ano.

Gabriel Galípolo, que parece estar à frente na disputa pela presidência do Banco Central, provavelmente terá seu voto meticulosamente analisado.

No entanto, com a intenção de minimizar controvérsias, é pouco provável que ele se posicione de maneira divergente ao presidente do banco, independentemente da decisão tomada.

Comentários de dirigentes do Fed e IPCA no radar

Agora, após a reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) e os recentes dados importantes sobre o mercado de trabalho, a agenda macroeconômica se volta para as falas dos dirigentes do Federal Reserve, que agora tentam moldar a narrativa.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Adicionalmente, a agenda econômica aguarda a divulgação do IPCA de abril na sexta-feira, com expectativas de um aumento mensal de 0,38%, o que significaria uma aceleração em relação aos 0,16% registrados em março.

Esta aceleração deve ser ampla, impulsionada por fatores como condições climáticas adversas que afetam os preços dos alimentos consumidos em domicílio, redução dos descontos em bens industriais duráveis aplicados em março, aumentos sazonais em vestuário e produtos farmacêuticos, além de elevações nos preços dos combustíveis.

Um resultado abaixo do esperado seria positivamente recebido pelo mercado, especialmente se acompanhado por uma queda na inflação de serviços, como algumas análises antecipam.

A falta que faz uma âncora

Por outro lado, as recentes indicações no âmbito fiscal foram desfavoráveis.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Em abril, a meta de resultado primário do governo foi revisada de 0% para 0,5% do PIB.

Embora essa alteração ainda represente um cenário mais otimista do que o previsto pelo mercado para as finanças públicas, ela reflete a continuidade de práticas fiscais questionáveis.

A expansão dos gastos governamentais tende a manter a demanda interna aquecida e os prêmios de risco elevados.

A ausência de uma âncora fiscal pesa significativamente sobre a política monetária.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Não seria surpreendente se esse contexto fosse mencionado de forma mais detalhada na ata, embora o BC provavelmente evite confrontar diretamente o governo agora.

Seja como for, a falta de credibilidade fiscal implica na manutenção de juros mais altos.

  • O dilema não precisa chegar no seu bolso: Segundo o analista Matheus Spiess, o momento é de incerteza nos mercados – mas você não precisa ficar em dúvida quanto aos seus investimentos. Clique AQUI e confira gratuitamente as recomendações da Empiricus Research para o mês.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: O silêncio entre as notas

29 de outubro de 2025 - 20:00

Vácuos acumulados funcionaram de maneira exemplar para apaziguar o ambiente doméstico, reforçando o contexto para um ciclo confiável de queda de juros a partir de 2026

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

A corrida para investir em ouro, o resultado surpreendente do Santander, e o que mais mexe com os mercados hoje

29 de outubro de 2025 - 8:10

Especialistas avaliam os investimentos em ouro depois do apetite dos bancos centrais por aumentar suas reservas no metal, e resultado do Santander Brasil veio acima das expectativas; veja o que mais vai afetar a bolsa hoje

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O que a motosserra de Milei significa para a América Latina, e o que mais mexe com seu bolso hoje

28 de outubro de 2025 - 7:50

A Argentina surpreendeu nesta semana ao dar vitória ao partido do presidente Milei nas eleições legislativas; resultado pode ser sinal de uma mudança política em rumo na América Latina, mais liberal e pró-mercado

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

A maré liberal avança: Milei consolida poder e reacende o espírito pró-mercado na América do Sul

28 de outubro de 2025 - 7:31

Mais do que um evento isolado, o avanço de Milei se insere em um movimento mais amplo de realinhamento político na região

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Os balanços dos bancos vêm aí, e mercado quer saber se BB pode cair mais; veja o que mais mexe com a bolsa hoje

27 de outubro de 2025 - 8:09

Santander e Bradesco divulgam resultados nesta semana, e mercado aguarda números do BB para saber se há um alçapão no fundo do poço

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Só um susto: as ações desta small cap foram do céu ao inferno e voltaram em 3 dias, mas este analista vê motivos para otimismo

24 de outubro de 2025 - 8:03

Entenda o que aconteceu com os papéis da Desktop (DESK3) e por que eles ainda podem subir mais; veja ainda o que mexe com os mercados hoje

SEXTOU COM O RUY

Por que o tombo de Desktop (DESK3) foi exagerado — e ainda vejo boas chances de o negócio com a Claro sair do papel

24 de outubro de 2025 - 6:01

Nesta semana os acionistas tomaram um baita susto: as ações DESK3 desabaram 26% após a divulgação de um estudo da Anatel, sugerindo que a compra da Desktop pela Claro levaria a concentração de mercado para níveis “moderadamente elevados”. Eu discordo dessa interpretação, e mostro o motivo.

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Títulos de Ambipar, Braskem e Raízen “foram de Americanas”? Como crises abalam mercado de crédito, e o que mais movimenta a bolsa hoje

23 de outubro de 2025 - 8:21

Com crises das companhias, investir em títulos de dívidas de empresas ficou mais complexo; veja o que pode acontecer com quem mantém o título até o vencimento

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: As ações da Ambipar (AMBP3) e as ambivalências de uma participação cruzada

22 de outubro de 2025 - 20:00

A ambição não funciona bem quando o assunto é ação, e o caso da Ambipar ensina muito sobre o momento de comprar e o de vender um ativo na bolsa

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Caça ao Tesouro amaldiçoado? Saiba se Tesouro IPCA+ com taxa de 8% vale a pena e o que mais mexe com seu bolso hoje

22 de outubro de 2025 - 7:58

Entenda os riscos de investir no título público cuja remuneração está nas máximas históricas e saiba quando rendem R$ 10 mil aplicados nesses papéis e levados ao vencimento

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Crônica de uma tragédia anunciada: a recuperação judicial da Ambipar, a briga dos bancos pelo seu dinheiro e o que mexe com o mercado hoje

21 de outubro de 2025 - 8:00

Empresa de gestão ambiental finalmente entra com pedido de reestruturação. Na reportagem especial de hoje, a estratégia dos bancões para atrair os clientes de alta renda

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

Entre o populismo e o colapso fiscal: Brasília segue improvisando com o dinheiro que não tem

21 de outubro de 2025 - 7:35

O governo avança na implementação de programas com apelo eleitoral, reforçando a percepção de que o foco da política econômica começa a se deslocar para o calendário de 2026

EXILE ON WALL STREET

Felipe Miranda: Um portfólio para qualquer clima ideológico

20 de outubro de 2025 - 19:58

Em tempos de guerra, os generais não apenas são os últimos a morrer, mas saem condecorados e com mais estrelas estampadas no peito. A boa notícia é que a correção de outubro nos permite comprar alguns deles a preços bastante convidativos.

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

A temporada de balanços já começa quente: confira o calendário completo e tudo que mexe com os mercados hoje

20 de outubro de 2025 - 7:52

Liberamos o cronograma completo dos balanços do terceiro trimestre, que começam a ser divulgados nesta semana

BOMBOU NO SD

CNH sem autoescola, CDBs do Banco Master e loteria +Milionária: confira as mais lidas do Seu Dinheiro na semana

19 de outubro de 2025 - 15:02

Matérias sobre o fechamento de capital da Gol e a opinião do ex-BC Arminio Fraga sobre os investimentos isentos de IR também integram a lista das mais lidas

VISAO 360

Como nasceu a ideia de R$ 60 milhões que mudou a história do Seu Dinheiro — e quais as próximas apostas

19 de outubro de 2025 - 8:00

Em 2016, quando o Seu Dinheiro ainda nem existia, vi um gráfico em uma palestra que mudou minha carreira e a história do SD

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

A Eletrobras se livrou de uma… os benefícios da venda da Eletronuclear, os temores de crise de crédito nos EUA e mais

17 de outubro de 2025 - 7:55

O colunista Ruy Hungria está otimista com Eletrobras; mercados internacionais operam no vermelho após fraudes reveladas por bancos regionais dos EUA. Veja o que mexe com seu bolso hoje

SEXTOU COM O RUY

Venda da Eletronuclear é motivo de alegria — e mais dividendos — para os acionistas da Eletrobras (ELET6)

17 de outubro de 2025 - 6:07

Em um único movimento a companhia liberou bilhões para investir em outros segmentos que têm se mostrado bem mais rentáveis e menos problemáticos, além de melhorar o potencial de pagamento de dividendos neste e nos próximos anos

VONTADE DOS CÔNJUGES

Projeto aprovado na Câmara permite divórcio após a morte de um dos cônjuges, com mudança na divisão da herança

16 de outubro de 2025 - 15:22

Processos iniciados antes do falecimento poderão ter prosseguimento a pedido dos herdeiros, deixando cônjuge sobrevivente de fora da herança

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

A solidez de um tiozão de Olympikus: a estratégia vencedora da Vulcabras (VULC3) e o que mexe com os mercados hoje

16 de outubro de 2025 - 8:09

Conversamos com o CFO da Vulcabras, dona das marcas Olympikus e Mizuno, que se tornou uma queridinha entre analistas e gestores e paga dividendos mensais

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar