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Corrida do ouro e do bitcoin levou a novos picos históricos, mas até onde vai o fôlego dessa tendência?

O Bitcoin e o ouro atingiram recentemente picos históricos, beneficiados pela redução dos rendimentos dos Treasuries e pela desvalorização do dólar.

12 de março de 2024
6:01 - atualizado às 9:45
Ouro, dólar e bitcoin
Bitcoin, ouro e dólar. - Imagem: Shutterstock

O bitcoin alcançou recentemente o patamar de US$ 72 mil, um marco que ocorreu simultaneamente com o ouro atingindo novas máximas históricas.

O tradicional metal precioso chegou a ultrapassar sua máxima anterior, chegando a ser negociado recentemente acima de US$ 2.180 por onça-troy.

Esses avanços se manifestaram no contexto de uma correção nas ações de tecnologia, que impactou os mercados globais justamente antes da divulgação dos dados de inflação nos EUA, esperados para hoje.

Após um começo de ano turbulento, a redução nos rendimentos dos Treasuries e a desvalorização do dólar frente a algumas moedas fortes nas últimas semanas favoreceram o ouro.

Isso reflete a leitura do mercado sobre os recentes indicadores econômicos como sinais de uma potencial desaceleração econômica, depois do receio de uma aceleração exacerbada.

Bitcoin e ouro são beneficiados pela mesma dinâmica

Uma dinâmica similar tem sido observada no mercado de criptomoedas, influenciada também pela introdução de ETFs de bitcoin.

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Neste cenário, onde a inflação parece diminuir e o dólar se mantém estável, ambos os ativos — ouro e bitcoin — deveriam se beneficiar.

Um índice de inflação hoje abaixo do antecipado poderia impulsionar ainda mais ambas as classes de ativos, já que reforçaria a expectativa de cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve, pressionando os rendimentos dos Treasuries.

Como fica o ouro?

Para o ouro sustentar uma valorização contínua, é essencial a percepção de que as taxas de juros estão em declínio, considerando que o ouro não gera rendimentos por si só.

Aumentos anteriores no preço do ouro frequentemente precederam reduções nas taxas de juros.

Embora os dados recentes ofereçam uma visão ambígua sobre a inflação, a expectativa majoritária é que o próximo movimento do Federal Reserve seja o corte nas taxas, aumentando a atratividade do ouro.

Espera-se que o Federal Reserve implemente três cortes de 25 pontos base nas taxas de juros, começando em junho, com outros dois possíveis em setembro e dezembro.

Um movimento em direção a uma política monetária mais frouxa favoreceria ativos de risco em geral, mas especialmente criptomoedas e ouro.

Na próxima semana, o Comitê Federal de Mercado Aberto, nos EUA, avaliará os dados econômicos acumulados desde janeiro, tornando essencial a continuidade de indicadores favoráveis.

Como investir em ouro

Eu sempre enfatizei a relevância de incorporar ouro como um elemento de proteção no portfólio de investimentos.

Recomendo uma alocação entre 1,25% e 2,5% do portfólio, variando de acordo com o perfil de risco do investidor, e enfatizo a necessidade de ajustes periódicos, dada a volatilidade característica do ouro.

Investidores têm a opção de alocar em fundos de investimento em ouro que ofereçam custos baixos e não apliquem hedge cambial, como é o caso do Empiricus Ouro ou BTG Pactual Reference Ouro.

Alternativamente, ETFs disponíveis no Brasil, como o GOLD11, ou internacionais, como o iShares Gold Trust (NYSE: IAU), também são viáveis.

A incerteza do futuro demanda uma preparação abrangente para diversos cenários, algo possível através de um gerenciamento cuidadoso das alocações e uma diversificação estratégica da carteira, incluindo as proteções necessárias.

E o bitcoin?

Em relação às criptomoedas, como mencionei antes, os ETFs representam um marco importante.

A facilitação do acesso dos investidores a esses ativos digitais por meio de fundos geridos por administradores renomados, como BlackRock, Fidelity e ARK, promete ser um divisor de águas no mercado.

Desde 11 de janeiro, os ETFs de bitcoin já registraram mais de US$ 7 bilhões em fluxos líquidos e mais de US$ 50 bilhões sob custódia, marcando o lançamento mais bem-sucedido na história dos ETFs.

A entrada dos investidores institucionais tem um impacto significativo no mercado de criptoativos, com os ETFs adquirindo uma média superior a meio bilhão de dólares de volume por dia, o que representa uma demanda sem precedentes.

Para contextualizar, enquanto a rede bitcoin gera cerca de 900 BTC por dia, os ETFs têm adquirido aproximadamente dez vezes essa quantidade. Após o próximo halving, essa proporção deverá dobrar, considerando as demais condições constantes.

O halving do bitcoin

O halving é um evento programado no protocolo do bitcoin que reduz pela metade a recompensa por bloco minerado a cada 210.000 blocos, ou aproximadamente a cada quatro anos, limitando assim a oferta de novos bitcoins.

Embora o impacto na oferta de BTC seja relativamente limitado, a perspectiva de escassez reforçada pelo halving continua a ser uma narrativa persuasiva no mercado.

Baseando-se nas valorizações anteriores, o bitcoin deveria estar cotado na faixa de US$ 35.448 durante o ciclo atual de halving, partindo do mínimo de mercado de US$ 15.900.

Essa projeção, fornecida pela Pantera Blockchain, está 60% abaixo do preço atual, uma discrepância que pode ser atribuída à novidade dos ETFs, uma variável que não estava presente em ciclos anteriores.

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E isso por que os juros estão altos

O ponto alto será a potencial redução das taxas de juros pelo Federal Reserve, ecoando o que mencionei anteriormente sobre o ouro.

Em 2021, quando o bitcoin negociava perto da faixa dos US$ 60 mil, as taxas de juros americanas estavam quase a zero, elevando ao máximo o incentivo ao risco, enquanto a precificação e o valor das criptomoedas, particularmente as menores, pareciam estar em um patamar irreal.

Atualmente, o bitcoin atinge marcas recordes, mesmo com as taxas de juros americanas superiores a 5% e sem uma clareza do Fed sobre o calendário de cortes futuros.

Com uma futura redução das taxas de juros, antecipa-se que o bitcoin possa ultrapassar os US$ 100 mil. Seguindo a mesma lógica de valorização anterior, o ativo poderia alcançar os US$ 150 mil ou mais.

Mas com o devido cuidado!

Portanto, minha perspectiva quanto à integração de criptomoedas em carteiras de investimento continua positiva, especialmente depois de ver o bitcoin valorizar cerca de 226% nos últimos doze meses.

Neste ano, a criptomoeda já apresenta um avanço superior a 60%. Considerei que uma abordagem conservadora deveria incluir até 1% do portfólio em criptos, enquanto um plano mais audacioso poderia ir até 5%.

É fundamental, no entanto, ajustar essas porcentagens à medida que os ativos se valorizam.

Para a realização de lucros, sugere-se esperar que a alocação para perfis conservadores dobre para 2,5% ou que a destinada a investidores mais audaciosos chegue a 7,5%.

Perfis moderados podem ajustar suas alocações para até 5%, garantindo que as proporções se mantenham alinhadas às dinâmicas de mercado, respeitando o perfil de risco e assegurando uma diversificação protegida da carteira.

Além do bitcoin

Além do investimento direto em criptos como bitcoin (BTC), Ethereum (ETH), Solana (SOL), e ChainLink (LINK) através de exchanges internacionais, ETFs como CRPT11 e HASH11 facilitam a exposição a estes ativos principais, mantendo a diversificação.

Nossos fundos, Empiricus CriptoMoedas e Empiricus High Beta, oferecem alternativas complementares para configurar entre 1% a 5% do portfólio em criptoativos, conforme o perfil do investidor.

A alocação deve ser cuidadosamente dimensionada, considerando o perfil de risco e necessidade de diversificação da carteira.

  • Equipe da Empiricus que indicou criptomoeda que disparou 39.900% em 10 meses confirma: uma nova cripto de 50 centavos está pronta para poder fazer R$ 1.000 virarem R$ 100 mil em até 20 meses. Clique aqui para conhecer essa criptomoeda.

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