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Carolina Gama

Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.

FECHAMENTO DOS MERCADOS

O saldo do estrago: S&P 500 tem o pior dia desde 2022 e Dow tomba 1.000 pontos; Ibovespa sustenta os 125 mil pontos e dólar sobe a R$ 5,7414

Pela segunda sessão seguida, o ouro terminou em queda, se afastando das máximas; petróleo também recua, embora as perdas tenham sido limitadas por um dado positivo do setor de serviços norte-americano

Carolina Gama
5 de agosto de 2024
17:30 - atualizado às 14:27
Investidor vivencia volatilidade nos mercados financeiros, com alta e queda da bolsa
Imagem: DALL-E/ChatGPT

Parecia um vale a pena ver de novo — que ninguém queria assistir. A liquidação de sexta-feira (2) em Wall Street se estendeu aos mercados globais nesta segunda-feira (5) e o estrago foi ainda maior do que antes: bolsas no vermelho ao redor do mundo, dólar em alta por aqui e uma fuga para ativos considerados mais seguros

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Os temores de uma recessão nos EUA foram os principais culpados pelo colapso dos mercados ao redor do mundo após o decepcionante relatório de empregos de julho divulgado na semana passada.  

O Dow Jones chegou a cair 1.200 pontos na mínima do dia e encerrou o pregão com queda de 2,7%. O Nasdaq Composto perdeu 3,7% e o S&P 500 recuou 3,2%. Tanto o Dow como o S&P 500 tiveram as maiores perdas desde setembro de 2022. 

Por aqui, o Ibovespa recuou 0,46%, mas conseguiu manter os 125 mil pontos, encerrando a 125.269,54 pontos. No mercado de câmbio, o dólar subiu 0,56%, encerrando o dia a R$  5,7414, depois de alcançar os R$ 5,8656.

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A aversão a risco também levou o petróleo a acelerar as perdas. O Brent — usado como referência no mercado internacional — para novembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em queda de 0,66%, a US$ 76,30 o barril. Já o WTI — a referência do mercado norte-americano — para setembro o fechou em queda de 0,79%, a US$ 72,94 o barril. 

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A desvalorização do petróleo, no entanto, foi limitada pelo dado que sugeriu que o setor de serviços ainda segue resiliente nos EUA, enquanto investidores monitoram as tensões no Oriente Médio.

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O ouro também foi arrastado pelas perdas de hoje e fechou em queda, em sessão marcada pela busca por segurança diante da forte valorização do iene e da demanda por Treasurys. Com isso, o contrato do metal para dezembro caiu 1,02%, a US$ 2.444,40 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

Essa foi a segunda sessão seguida de perdas do ouro, que acabou se afastando da máxima histórica alcançada na semana passada apesar do clima de aversão a risco global.

O estrago do dia nos outros mercados:

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  • Os yields (rendimentos) do título do Tesouro dos EUA de 10 anos, considerado um dos ativos mais seguros do mundo, caiu a 3,76% na segunda-feira — o menor nível desde junho de 2023;
  • O bitcoin caiu de quase US$ 62.000 na sexta-feira para cerca de US$ 52.000
  • O índice de referência Stoxx 600 da Europa recuou 2,2%;
  • Na Ásia, o Nikkei recuou 12,4% no pior dia para o índice desde que a "Segunda-feira Negra" de 1987. 
  • O Índice de Volatilidade Cboe chegou a subir até 65, o maior nível desde os primeiros dias da pandemia de covid-19 em 2020.

O derrubou os mercados de novo

Temores em relação à possível recessão da economia norte-americana derrubaram mercados acionários da Ásia, Europa, nos EUA e no Brasil, depois de leitura fraca do payroll na última sexta-feira.

A abertura de vagas no mês passado desacelerou mais do que o esperado nos EUA, enquanto a taxa de emprego subiu para o maior nível desde outubro de 2021. 

A economia norte-americana criou em julho 114 mil postos de trabalho, segundo o Departamento do Trabalho, uma desaceleração em relação aos 179 mil de junho e abaixo dos 185 mil esperados pelos economistas consultados ​​pela Dow Jones. A taxa de desemprego, por sua vez, aumentou para 4,3%.

Os dados fracos de emprego levaram muitos investidores a acreditar que talvez o Federal Reserve devesse ter agido nesta quarta-feira (31), quando manteve os juros no maior patamar em 23 anos. 

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O temor é de que, com os juros tão altos — entre 5,25% e 5,50% ano — a economia dos EUA entre em recessão. 

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Na sexta-feira (2), quando Wall Street passou por uma forte liquidação, o presidente da unidade do Fed de Chicago, Austan Goolsbee, veio à público tentar acalmar os investidores — mas não adiantou. 

Na ocasião, ele reconheceu que o payroll de julho apontou para um esfriamento que pode ligar o alerta do comitê de política monetária, mas destacou que não se pode reagir excessivamente a dados econômicos de um único mês.

Hoje, em meio à liquidação nos mercados de ações, a chance de o Federal Reserve cortar juros em 50 pontos-base em setembro caiu, de acordo com dados compilados pelo CME Group. 

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Durante a sessão de hoje, havia 83,5% de probabilidade de os juros caírem do intervalo atual de 5,25% a 5,50% para a faixa de 4,75% a 5,00% no próximo encontro do comitê de política monetária (Fomc, na sigla em inglês). Mais cedo, essa hipótese chegou a superar a casa dos 90%. Na contramão, o risco de um corte menor, de 25 pontos-base, subiu para 16,5%.

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