O investidor gringo não vai salvar a bolsa brasileira: 2025 será um ano longo para quem investe em ações na B3, segundo o BTG
Atualmente existe uma alocação em bolsa muito baixa em relação à média histórica e valuations descontados na B3 — mas o banco não vê gatilhos de alta mesmo assim; entenda

Há muito se fala que a bolsa brasileira está barata e que a retomada do fluxo estrangeiro poderia fazer o Ibovespa voltar a andar. No entanto, para o BTG Pactual, nem mesmo o investidor gringo será capaz de salvar as ações locais em 2025.
É fato que atualmente existe uma alocação em bolsa muito baixa em relação à média histórica, tanto entre investidores locais como estrangeiros.
Também é verdade que os valuations de boa parte das ações brasileiras estão descontados apesar dos resultados financeiros positivos, especialmente após a draga vista nos pregões recentes.
No entanto, a volta do apetite dos estrangeiros pela B3 não seria o suficiente para fazer a bolsa subir em 2025.
“Algumas pessoas vêm alimentando a expectativa de que investidores estrangeiros possam aumentar sua exposição às ações domésticas, ajudando os mercados. Podemos afirmar que esse ainda não é o sentimento dos investidores estrangeiros. Sim, há uma percepção quase consensual de que as avaliações estão baratas. Mas o gatilho para ações domésticas parece distante demais”, disse o banco, em relatório.
O investidor gringo não vai salvar a bolsa brasileira
A última janela de fluxo estrangeiro aconteceu no ano passado, quando os gringos se animaram com a expectativa de que o arcabouço fiscal adiaria o risco ligado às contas públicas do Brasil por muitos anos à frente.
Leia Também
Do Japão às small caps dos EUA: BlackRock lança 29 novos ETFs globais para investir em reais
Até onde vai o fundo do poço da Braskem (BRKM5), e o que esperar dos mercados nesta semana
Agora, o cenário é diametralmente inverso. É bastante improvável que qualquer investidor consiga passar um dia sequer no mercado brasileiro sem ouvir falar da incerteza fiscal — e até o fantasma de uma dominância fiscal no país começou a assombrar e piorar a percepção de risco do país.
Não à toa, grandes gestores brasileiros, como Luis Stuhlberger, da Verde, e a Kinea Investimentos, começaram a apostar contra a bolsa local e construíram posições vendidas na renda variável doméstica.
É por isso que os analistas do BTG avaliam que as empresas brasileiras estão baratas em termos de múltiplos — e podem ficar ainda mais descontadas devido à falta de gatilhos por, pelo menos, mais seis meses.
Além disso, o câmbio é outro fator de preocupação. O real já se desvalorizou 25% contra o dólar desde o início do ano, atualmente negociado na casa de R$ 6,20 — e o banco prevê que a moeda brasileira pode ficar ainda mais desajustada daqui para frente.
“Tivemos a impressão de que há potencialmente uma boa quantidade de capital que poderia ser redirecionada para o Brasil, se o governo jogar as cartas certas no lado fiscal. Contudo, o fluxo de notícias recentes foi visto como muito negativo, com as esperanças de melhorias no curto prazo praticamente desaparecendo”, disse o BTG.
Isso não significa que não existam ações com bons pontos de entrada na B3 e capazes de oferecer retornos atrativos daqui para frente.
Para o BTG, a melhor opção para quem quer realizar alocações em renda variável na bolsa é priorizar as empresas que geram caixa no curto prazo, pagam bons dividendos e se beneficiam de um dólar mais forte.
Com isso em mente, os analistas selecionaram 16 papéis da bolsa brasileira para investir durante o “modo de sobrevivência” ao caos do mercado brasileiro — e a Petrobras (PETR4) está entre eles. Confira aqui a lista completa.
LinkedIn em polvorosa com Itaú, e o que esperar dos mercados nesta sexta-feira (12)
Após STF decidir condenar Bolsonaro, aumentam os temores de que Donald Trump volte a aplicar sanções contra o país
Ibovespa para uns, Tesouro IPCA+ para outros: por que a Previ vendeu R$ 7 bilhões em ações em ano de rali na bolsa
Fundo de pensão do BB trocou ações de empresas por títulos públicos em nova estratégia para reforço de caixa
TRBL11 recebe R$ 6 milhões em acordo por imóvel que é alvo de impasse com os Correios — agora o FII está de olho na disputa judicial contra a estatal
Segundo o gestor da Rio Bravo, o acordo “é apenas o começo” e, agora, o fundo imobiliário busca cobrar os Correios e voltar a ocupar o galpão com um novo inquilino
Banco do Brasil (BBAS3) supera a Vale (VALE3) em um quesito na bolsa; saiba qual
Os dados são de um levantamento mensal do DataWise+, parceria entre a B3 e a Neoway
Fundo imobiliário MFII11 mira novo projeto residencial na zona leste de São Paulo; veja os detalhes
O FII vem chamando atenção por sua estratégia focada em empreendimentos residenciais ligados ao Minha Casa, Minha Vida (MCMV)
Ibovespa renova máxima histórica e dólar vai ao menor nível desde julho de 2024 após dados de inflação nos EUA; Wall Street também festeja
Números de inflação e de emprego divulgados nesta quinta-feira (11) nos EUA consolidam a visão do mercado de que o Fed iniciará o ciclo de afrouxamento monetário na reunião da próxima semana; por aqui, há chances de queda da Selic
Fundo imobiliário do BTG quer vender cinco imóveis por mais de R$ 830 milhões — e já tem destino certo para o dinheiro
Criado especialmente para adquirir galpões da Log Commercial Properties (LOGG3), o BTLC11 comprou os ativos em 2023, e agora deseja gerar valor aos cotistas
GGRC11 ou Tellus: quem levou a melhor na disputa pelo galpão da Renault do FII VTLT11, que agora se despede da bolsa
Com a venda do único imóvel do portfólio, o fundo imobiliário será liquidado, mas cotistas vão manter a exposição ao mercado imobiliário
Fundo imobiliário (FII) aposta em projetos residenciais de alto padrão em São Paulo; veja os detalhes
Com as transações, o fundo imobiliário passa a ter, aproximadamente, 63% do capital comprometido em cinco empreendimentos na capital paulista
Fundo imobiliário Iridium Recebíveis (IRIM11) reduz dividendo ao menor nível em um ano; cotas caem
A queda no pagamento de proventos vem em meio a negociações para a fusão do FII ao Iridium Fundo de Investimento Imobiliário (IRIM11)
Ibovespa sobe 0,52% após renovar máxima intradia com IPCA e PPI no radar; dólar cai a R$ 5,4069
Deflação aqui e lá fora em agosto alimentaram a expectativa de juros menores ainda neste ano; confira os dados e o que mais mexeu com a bolsa e o câmbio nesta quarta-feira (10)
Ouro supera US$ 3.700 pela primeira vez e segue como o refúgio preferido em 2025
Ataque de Israel ao Catar e revisão dos dados de emprego nos EUA aumentaram a busca por proteção e levaram o metal precioso a renovar recorde histórico
Disputa judicial entre Rede D’Or e FIIs do BTG Pactual caminha para desfecho após mais de uma década
Além da renegociação das dívidas da empresa do setor de saúde, os acordos ainda propõem renovações de contratos — mas há algumas condições
Comprado em bolsa brasileira e vendido em dólar: a estratégia do fundo Verde também tem criptomoedas e ouro
Na carta de agosto, o fundo criado por Luis Stuhlberger chama atenção para o ciclo eleitoral no Brasil e para o corte de juros nos EUA — e conta como se posicionou diante desse cenário
Commodities e chance de juro menor dão suporte, mas julgamento de Bolsonaro limita ganhos e Ibovespa cai
O principal índice da bolsa brasileira chegou a renovar máximas intradia, mas perdeu força no início da tarde; dólar à vista subiu e ouro renovou recorde na esteira do ataque de Israel ao Catar
Fundo imobiliário GARE11 anuncia compra de dois imóveis por R$ 32,3 milhões; confira os detalhes da operação
O anúncio da compra dos imóveis vem na esteira da venda de outros dez ativos, reforçando a estratégia do fundo imobiliário
FII vs. FI-Infra: qual o melhor fundo para uma estratégia de renda com dividendos e isenção de imposto?
Apesar da popularidade dos FIIs, os fundos de infraestrutura oferecem incentivos fiscais extras e prometem disputar espaço nas carteiras de quem busca renda mensal isenta de IR
Rubens Ometto e Luiza Trajano bem na fita: Ações da Cosan (CSAN3), do Magalu (MGLU3) e da Raízen (RAIZ4) lideram altas da semana no Ibovespa
Se as ações da Cosan, do Magazine Luiz e da Raizen brilharam no Ibovespa, o mesmo não se pode dizer dos papéis da Brava, da Marfrig e da Azzas 2154
É recorde atrás de recorde: ouro sobe a US$ 3.653,30, renova máxima histórica e acumula ganho de 4% na semana e de 30% em 2025
O gatilho dos ganhos de hoje foi o dado mais fraco de emprego dos EUA, que impulsionou expectativas por cortes de juros pelo banco central norte-americano
Ibovespa renova máximas e dólar cai a R$ 5,4139 com perspectiva de juro menor nos EUA abrindo as portas para corte na Selic
O Departamento do Trabalho dos EUA divulgou, nesta sexta-feira (5), o principal relatório de empregos dos Estados Unidos, o payroll, que veio bem abaixo do esperado pelo mercado e dá a base que o Fed precisava para cortar a taxa, segundo analistas