Mais um fundo imobiliário da B3 vai à Justiça contra WeWork após inadimplência; companhia diz desconhecer qualquer notificação de despejo
De acordo com o comunicado, a ação é motivada pela ausência dos pagamentos de aluguéis que venceram em junho, julho e agosto deste ano
Mais um fundo imobiliário da B3 recorreu à Justiça para tentar conseguir uma ordem de despejo contra a WeWork.
O Vinci Offices (VINO11) informou ao mercado ter ajuizado ontem (29) uma ação contra a companhia, que atua no modelo de escritório flexíveis e loca um dos imóveis do FII localizado na Rua Oscar Freire, na cidade de São Paulo.
De acordo com o comunicado, a ação é motivada pela ausência dos pagamentos de aluguéis que venceram em junho, julho e agosto deste ano. O VINO11 diz ter enviado notificações extrajudiciais questionando a inadimplência.
Vale destacar que o contrato com a WeWork representa cerca de 5% das receitas totais do Vinci Offices e cerca de 4% da área bruta locável do portfólio.
Além das notificações, o FII realizou no início de agosto uma reunião com representantes da Alvarez & Marsal, consultoria mobilizada pela empresa.
Alguns dias depois, a WeWork teria proposto a devolver o imóvel, desde que o fundo aceitasse renunciar ao direito de exigir penalidades previstas em contrato em caso de entrega antecipada.
Leia Também
"Com o objetivo de preservar direito de seus cotistas, a gestão do fundo recusou a proposta e optou por exigir junto ao poder judiciário o cumprimento das obrigações previstas no contrato de locação", cita o comunicado.
O que diz a WeWork
Já a WeWork afirma desconhecer qualquer notificação de despejo. Em nota enviada ao Seu Dinheiro, a empresa ressalta que segue operando em sua totalidade em todos os prédios no Brasil.
"Nossas ações temporárias têm o objetivo de acelerar as conversas para chegar a resoluções que sejam do melhor interesse de todo o nosso ecossistema, mutuamente benéficas e que estejam mais bem alinhadas com as condições atuais do mercado", diz a nota.
A companhia destaca ainda que seus membros continuam sendo nossa principal prioridade. "As negociações já estão resultando em acordos com locadores e seguimos comprometidos em prestar o excelente serviço que nossos membros esperam."
- Oportunidade em fundos imobiliários: veja 5 FIIs com perspectivas de valorização da cota + proventos robustos
Outro fundo imobiliário também entrou com ação de despejo
Vale destacar que o VINO11 não é o primeiro fundo imobiliário a ir à Justiça contra a WeWork. Na semana passada, o Rio Bravo Renda Corporativa (RCRB11) já havia anunciado que, após entrar no terceiro mês consecutivo sem receber o aluguel, pretende despejar a locatária.
Depois de discussões “infrutíferas” em uma negociação extrajudicial com a Alvarez & Marsal, a gestão do RCRB11 contratou um assessor legal para “defender os direitos dos proprietários do imóvel” e abrir duas ações contra a locatária.
O primeiro processo é uma execução de título extrajudicial que cobra a totalidade dos aluguéis atrasados, além de multa e juros. Já o segundo é uma ação de despejo devido à falta de pagamento para a rápida liberação do imóvel.
A WeWork atualmente aluga o empreendimento Girassol 555 da Rio Bravo, localizado na Vila Madalena, na cidade de São Paulo. Como o ativo representa 9,5% da receita do fundo, a inadimplência resulta em um impacto negativo de R$ 0,11 por cota na receita mensal.
Investidor estrangeiro minimiza riscos de manutenção do governo atual e cenários negativos estão mal precificados, diz Luis Stuhlberger
Na carta mensal do Fundo Verde, gestor afirmou que aumentou exposição às ações locais e está comprado em real
Após imbróglio, RBVA11 devolve agências à Caixa — e cotistas vão sair ganhando nessa
Com o distrato, o fundo reduziu ainda mais sua exposição ao setor financeiro, que agora representa menos de 24% do portfólio total
Efeito Flávio derruba a bolsa: Ibovespa perde mais de 2 mil pontos em minutos e dólar beira R$ 5,50 na máxima do dia
Especialistas indicam que esse pode ser o começo da real precificação do cenário eleitoral no mercado local, depois de sucessivos recordes do principal índice da bolsa brasileira
FII REC Recebíveis (RECR11) mira R$ 60 milhões com venda de sete unidades de edifício em São Paulo
Apesar de não ter informado se a operação vai cair como um dinheiro extra no bolso dos cotistas, o RECR11 voltou a aumentar os dividendos em dezembro
Ações de IA em alta, dólar em queda, ouro forte: o que esses movimentos revelam sobre o mercado dos EUA
Segundo especialistas consultados pelo Seu Dinheiro, é preciso separar os investimentos em equities de outros ativos; entenda o que acontece no maior mercado do mundo
TRX Real Estate (TRXF11) abocanha novos imóveis e avança para o setor de educação; confira os detalhes das operações
O FII fez sua primeira compra no segmento de educação ao adquirir uma unidade da Escola Eleva, na Barra da Tijuca (RJ)
O estouro da bolsa brasileira: gestor rebate tese de bolha na IA e vê tecnologia abrindo janela de oportunidade para o Brasil
Em entrevista exclusiva ao Seu Dinheiro, Daniel Popovich, gestor da Franklin Templeton, rebate os temores de bolha nas empresas de inteligência artificial e defende que a nova tecnologia se traduzirá em crescimento de resultados para as empresas e produtividade para as economias
Aura (AURA33): small cap que pode saltar 50% está no pódio das ações para investir em dezembro segundo 9 analistas
Aura Minerals (AURA33) pode quase dobrar a produção; oferece exposição ao ouro; paga dividendos trimestrais consistentes e negocia com forte desconto.
CVM suspende 6 empresas internacionais por irregularidades na oferta de investimentos a brasileiros; veja quais são
Os sites, todos em português, se apresentam como plataformas de negociação em mercados globais, com ativos como moedas estrangeiras, commodities, metais, índices, ETFs, ações, criptoativos e outros
Bolsa perdeu R$ 183 bilhões em um único dia; Itaú Unibanco (ITUB4) teve maiores perdas
Essa é a maior queda desde 22 de fevereiro de 2021, ainda período da pandemia, e veio depois que Flávio Bolsonaro foi confirmado como candidato à presidência pelo PL
Do céu ao inferno: Ibovespa tem a maior queda desde 2021; dólar e juros disparam sob “efeito Flávio Bolsonaro”
Até então, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, era cotado como o mais provável candidato da direita, na avaliação do mercado, embora ele ainda não tivesse anunciado a intenção de concorrer à presidência
Pequenas e poderosas: Itaú BBA escolhe as ações small cap com potencial de saltar até 50% para carteira de dezembro
A Plano & Plano (PLP3) tem espaço para subir até 50,6%; já a Tenda (TEND3) pode ter valorização de 45,7%
Ibovespa sobe 1,65% e rompe os 164 mil pontos em forte sequência de recordes. Até onde o principal índice da bolsa pode chegar?
A política monetária, com o início do ciclo de cortes da Selic, é um dos gatilhos para o Ibovespa manter o sprint em 2026, mas não é o único; calculamos até onde o índice pode chegar e explicamos o que o trouxe até aqui
Ibovespa vai dar um salto de 18% e atingir os 190 mil pontos com eleições e cortes na Selic, segundo o JP Morgan
Os estrategistas reconhecem que o Brasil é um dos poucos mercados emergentes com um nível descontado em relação à média histórica e com o múltiplo de preço sobre lucro muito mais baixo do que os pares emergentes
Empresas listadas já anunciaram R$ 68 bilhões em dividendos do quarto trimestre — e há muito mais por vir; BTG aposta em 8 nomes
Levantamento do banco mostra que 23 empresas já anunciaram valor ordinários e extraordinários antes da nova tributação
Pátria Malls (PMLL11) vai às compras, mas abre mão de parte de um shopping; entenda o impacto no bolso do cotista
Somando as duas transações, o fundo imobiliário deverá ficar com R$ 40,335 milhões em caixa
BTLG11 é destronado, e outros sete FIIs disputam a liderança; confira o ranking dos fundos imobiliários favoritos para dezembro
Os oito bancos e corretoras consultados pelo Seu Dinheiro indicaram três fundos de papel, dois fundos imobiliários multiestratégia e dois FIIs de tijolo
A bolsa não vai parar: Ibovespa sobe 0,41% e renova recorde pelo 2º dia seguido; dólar cai a R$ 5,3133
Vale e Braskem brilham, enquanto em Nova York, a Microsoft e a Nvidia tropeçam e terminam a sessão com perdas
Vai ter chuva de dividendos neste fim de ano? O que esperar das vacas leiteiras da bolsa diante da tributação dos proventos em 2026
Como o novo imposto deve impactar a distribuição de dividendos pelas empresas? O analista da Empiricus, Ruy Hungria, responde no episódio desta semana do Touros e Ursos
Previsão de chuva de proventos: ação favorita para dezembro tem dividendos extraordinários no radar; confira o ranking completo
Na avaliação do Santander, que indicou o papel, a companhia será beneficiada pelas necessidades de capacidade energética do país
