Tesouro quer lançar título para estudantes ainda neste ano; entenda a ideia por trás do produto
Ideia é que novo título funcione de maneira semelhante ao Tesouro RendA+, lançado nesta segunda-feira
![App do Tesouro Direto em tela de celular](https://media.seudinheiro.com/uploads/2021/08/shutterstock_2015247653-715x402.jpg)
O secretário do Tesouro, Rogério Ceron, informou nesta segunda-feira (30) que a pasta pretende lançar um título de renda fixa voltado a estudantes ainda neste ano. O novo instrumento funcionaria de maneira semelhante ao Tesouro RendA+, lançado hoje. Isto significa que o investidor teria reposição da inflação e ainda receberia um prêmio.
O novo produto ainda está em fase de estudos, mas a intenção é de que famílias possam poupar com o objetivo de custear o ensino superior de outros membros. Por exemplo, pessoas que se tornaram pais recentemente poderiam abrir uma conta para o filho e fazer aportes durante um período determinado. A partir da data escolhida, os aportes param e o filho recebe o equivalente ao rendimento.
"A ideia é funcionar como uma poupança voltada para o ciclo estudantil, ou seja, você acumula para poder custear os estudos em quatro ou cinco anos", disse Ceron, durante evento de lançamento do RendA+ na sede da B3.
![](https://media.seudinheiro.com/uploads/2023/01/rogerio-ceron-b3-flavia-alemi.jpg)
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Tesouro Direto x Poupança
Ceron destacou, ainda, a importância que o Tesouro Direto tem ganhado desde seu início, em 2002 —e, no que depender dele, o programa se tornará referência mundial de educação financeira.
Por isso, a missão do Tesouro é lançar produtos e funcionalidades novas para tornar o Tesouro Direto ainda mais popular e tomar o lugar da Poupança no dia a dia dos brasileiros. "O Tesouro Direto é mais seguro que a Poupança, mas a população brasileira, em geral, não têm esse conhecimento", lamentou Ceron.
Vale lembrar que a caderneta de poupança ainda é o investimento preferido da maior parte da população no Brasil. Na pesquisa "Raio-X do Investidor Brasileiro" mais recente, publicada pela Anbima, 23% dos brasileiros investem na poupança, enquanto apenas 2% investem em títulos públicos.
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