Tesouro Direto para aposentadoria atrai mais de 50 mil investidores e mostra que brasileiro quer começar a receber renda o quanto antes
Tesouro RendA+ atinge R$ 1 bilhão menos de seis meses após lançamento; saiba qual a data favorita em que brasileiros planejam aposentadoria

O novo título público do Tesouro Direto para ajudar o investidor a poupar para a aposentadoria alcançou o primeiro bilhão menos de seis meses depois do lançamento.
De 30 de janeiro para cá, o Tesouro RendA+ atraiu 52 mil investidores e pouco mais de R$ 1 bilhão em recursos, de acordo com dados do Tesouro e da B3.
Uma análise dos números mostra que o brasileiro quer se aposentar logo. Isso porque tanto o número de investidores como o saldo de recursos se concentram nos títulos com vencimento mais curto.
O Tesouro atualmente oferece oito datas de vencimento do título, a partir da qual o investidor passa a receber uma renda mensal pelos 20 anos seguintes.
O título favorito — e uma surpresa
Do total de investidores, 17,7 mil (28%) decidiram comprar o Tesouro RendA+ 2030, justamente a primeira das datas de vencimento — que vão até 2065, com intervalos de cinco anos entre cada título.
O saldo aplicado no título que começa a pagar renda daqui a sete anos é de R$ 374,3 milhões, o equivalente a 36% de todos os investimentos na nova aplicação do Tesouro Direto.
Leia Também
Os dados mostram ainda que 48% dos investidores dos títulos de 2030 estão na faixa etária de 40 a 59 anos. Ou seja, são pessoas que estão se planejando para receber uma renda extra do Tesouro quando tiverem entre 47 e 66 anos.
Em segundo lugar na preferência vem o Tesouro RendA+ 2035, com saldo de R$ 192,1 milhões e 12,7 mil investidores.
A surpresa em volume de recursos aplicados aparece na terceira colocação, que traz justamente o título de vencimento mais longo. O Tesouro RendA+ 2065 atraiu um total de R$ 133,2 milhões até agora, de acordo com os dados da B3.
Mas em número de investidores, o título que começa a pagar renda daqui a 42 anos é apenas o sétimo, com 3,2 mil.
VEJA TAMBÉM - DÓLAR ABAIXO DOS R$ 4,50? O QUE ESPERAR DO CÂMBIO E SELIC NA RETA FINAL DE 2023
Como funciona o Tesouro Renda+
O Tesouro Renda+ é um título público indexado à inflação, isto é, segue as mesmas regras de remuneração dos títulos Tesouro IPCA+ (NTN-B). Em outras palavras, ele paga uma rentabilidade prefixada acordada no ato da compra do título mais a variação da inflação medida pelo IPCA.
Isso faz com que esse título seja ideal para a poupança de longo prazo, pois como a rentabilidade é corrigida pela inflação, no vencimento o investidor tem o poder de compra das suas reservas preservado.
A diferença do novo título para o Tesouro IPCA+ é que, no título voltado para a aposentadoria, o investimento é feito em duas etapas.
Primeiro, há um prazo de acumulação, durante o qual o investidor poderá fazer compras mensais e seus recursos ficarão rendendo. Este período termina na chamada data de conversão do papel, que ocorre sempre no ano que identifica cada título.
Em seguida, vem o período de usufruto dos recursos acumulados, um prazo de 20 anos (240 meses) durante o qual o investidor receberá pagamentos de amortizações mensais, também corrigidas pelo IPCA.
Nem toda renda fixa, mas sempre a renda fixa: estas são as escolhas dos especialistas para investir no segundo semestre
Laís Costa, da Empiricus, Mariana Dreux, da Itaú Asset, e Reinaldo Le Grazie, da Panamby, indicam o caminho das pedras para garantir os maiores retornos na renda fixa em evento exclusivo do Seu Dinheiro
Crédito privado conquistou os investidores com promessas de alto retorno e menos volatilidade; saiba o que esperar daqui para frente
Ativos de crédito privado, como FIDCs e debêntures, passaram a ocupar lugar de destaque na carteira dos investidores; especialistas revelam oportunidades e previsões para o setor
Petrobras (PETR4) emite R$ 3 bilhões em debêntures, com taxas que pagam menos que os títulos públicos — mas são consideradas atrativas
A renda fixa da Petrobras, com isenção de imposto de renda, tem apelo significativo neste momento, segundo avaliação da Empiricus
Subiu mais um pouquinho: quanto rendem R$ 100 mil na poupança, em Tesouro Selic, CDB e LCI com a Selic em 15%
Copom aumentou a taxa básica em mais 0,25 ponto percentual nesta quarta (18), elevando ainda mais o retorno das aplicações pós-fixadas; ajuste deve ser o último do ciclo de alta
Acabou a isenção: como as mudanças propostas no imposto de renda dos investimentos podem mexer com os mercados
Investidores podem esperar mudanças nas taxas, nos prazos e nos retornos se propostas da MP 1.303/25, que estabelece imposto de 5% para isentos e alíquota única de 17,5% para demais investimentos, forem aprovadas
LCI, LCA, CRI, CRA e debêntures incentivadas devem perder isenção de IR e passar a ser tributadas; veja regras completas
Governo publicou texto da Medida Provisória com novas regras de tributação para investimentos que inclui tributação de 5% para títulos de renda fixa antes isentos
Estratégia dos gestores: títulos AAA e agro ficam em segundo plano; pitada de risco é bem-vinda para melhorar retornos
Enquanto investidores colocam cada vez mais fichas no crédito privado, gestores enfrentam cenário mais difícil para retornos acima da curva
O que esperar da renda fixa com o fim das altas na Selic e a possível tributação de isentos, como LCI e LCA?
No Touros e Ursos desta semana, Ulisses Nehmi, CEO da gestora de renda fixa Sparta, fala sobre estratégias e riscos diante de um juro tão alto e ameaças de tributação
Renda fixa em junho: Tesouro IPCA+ e debênture da Sabesp são destaques; indicações incluem títulos isentos como CRIs, LCAs e a nova LCD
Veja o que BB Investimentos, BTG Pactual, Itaú BBA e XP recomendam comprar na renda fixa em junho
Não são só as LCIs e LCAs! CRI, CRA e debêntures incentivadas também devem perder isenção; demais investimentos terão alíquota única
Pacote de medidas para substituir o aumento do IOF propõe tributação de 5% em todos os títulos de renda fixa hoje isentos, além de alíquota única de 17,5% nas demais aplicações
Ainda vale a pena investir em LCI e LCA com o imposto de 5% proposto por Haddad? Fizemos as contas
Taxação mexe com um dos investimentos preferidos do investidor pessoa física; LCI e LCA hoje são isentas de imposto de renda
Neon lança CDB que rende até 150% do CDI, de olho em novos clientes; veja como investir
Os Certificados de Depósito Bancário tem aporte mínimo de R$ 100; promoção será válida por dois meses
Petrobras (PETR4) está considerando emitir R$ 3 bilhões em debêntures incentivadas, isentas de imposto de renda
Oferta da estatal seguiria outra oferta bilionária de dívida anunciada na semana passada, a da Vale
Vale (VALE3) anuncia emissão de R$ 6 bilhões em debêntures isentas de imposto de renda com retorno inferior ao dos títulos públicos
Com isenção, porém, papel deve se manter atrativo em relação aos títulos Tesouro IPCA+; oferta será restrita a investidores profissionais
CMN reduz prazo de carência de LCIs e LCAs de nove para seis meses, mas fecha um pouco mais o cerco a CRIs, CRAs e CDCAs
Órgão afrouxa restrição imposta em fevereiro de 2024 a LCIs e LCAs, mas aperta um pouco mais as regras para outros títulos isentos de imposto de renda
Vencimento de Tesouro IPCA+ paga R$ 153 bilhões nesta semana; quanto rende essa bolada se for reinvestida?
O Seu Dinheiro simulou o retorno do reinvestimento em novos títulos Tesouro IPCA+ e em outros papéis de renda fixa; confira
Retorno recorde nos títulos IPCA+ de um lado, spreads baixos e RJs do outro: o que é de fato risco e oportunidade na renda fixa privada hoje?
Em carta a investidores, gestora de renda fixa Sparta elenca os pontos positivos e negativos do mercado de crédito privado hoje
Retorno da renda fixa chegou ao topo? Quanto rendem R$ 100 mil na poupança, em Tesouro Selic, CDB e LCI com a Selic em 14,75%
Copom aumentou a taxa básica em mais 0,50 ponto percentual nesta quarta (7), elevando ainda mais o retorno das aplicações pós-fixadas; mas ajuste pode ser o último do ciclo de alta
Onde investir na renda fixa em maio: Tesouro IPCA+ e CRA da BRF são destaques; indicações incluem LCA e debêntures incentivadas
Veja o que BB Investimentos, BTG Pactual, Itaú BBA e XP Investimentos recomendam comprar na renda fixa em maio, especialmente entre os ativos isentos de IR
Selic em alta atrai investidor estrangeiro para a renda fixa do Brasil, apesar do risco fiscal
Analistas também veem espaço para algum ganho — ou perdas limitadas — em dólar para o investidor estrangeiro que aportar no Brasil