Fundos de investimento somam R$ 8,5 bilhões em exposição a Americanas (AMER3), mas Anbima vê impacto contido
Um total de 1.126 fundos de investimento possuíam algum tipo de exposição à Americanas, de acordo com a associação que representa as instituições que atuam no mercado de capitais
Um total de 1.126 fundos de investimento, com uma exposição de R$ 8,5 bilhões, possuíam algum tipo de exposição à Americanas (AMER3) antes da descoberta do rombo contábil na varejista. Os números são da Anbima, a associação que representa as instituições que atuam no mercado de capitais.
Apesar das cifras, a representatividade do caso Americanas em relação ao mercado foi pequena, de acordo com Carlos André, presidente da Anbima. O patrimônio da indústria de fundos ronda hoje a casa dos R$ 7 trilhões.
“Foi um impacto que eu considero relativamente contido”, disse André, durante um almoço com a imprensa promovido pela associação, o primeiro desde a pandemia da covid-19.
O presidente da Anbima considera que o mercado permanece "funcional" apesar da maior dificuldade de as empresas captarem recursos de investidores no mercado de capitais neste início de ano.
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Reserva de emergência na Americanas?
André também destacou que não houve problemas em fundos com exposição a Americanas por operarem, por exemplo, fora do estabelecido no regulamento.
Houve, contudo, casos de bancos que ofereceram fundos com debêntures da Americanas para compor a reserva de emergência.
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O exemplo mais notório foi o do Nu Reserva Imediata, do Nubank. O fundo que conta com mais de 1 milhão de investidores e deveria ser de baixíssimo risco sofreu perdas após a revelação do rombo bilionário.
Sem falar de nomes específicos, o presidente da Anbima avaliou que não houve erro nem irregularidade na venda desses produtos. Isso porque a Americanas era considerada uma empresa com baixo risco de crédito, o que justificaria a presença na carteira de fundos mais conservadores.
Juro alto afasta IPOs
Depois de mais de um ano de jejum, 2023 ainda não deve marcar uma retomada mais vigorosa das ofertas públicas iniciais de ações (IPOs) na bolsa brasileira.
Para José Eduardo Laloni, vice-presidente da Anbima, a alta das taxas de juros não apenas no Brasil como em todo mundo atrapalha os planos das empresas de abrir o capital.
Como se não bastasse a concorrência com a renda fixa, o mau desempenho recente das bolsas também tira a atratividade dos IPOs.
E isso vale não só para os investidores como para as empresas, que não querem vender suas ações em momentos ruins de mercado. "Então a gente tem que esperar o mercado passar por essa fase de juros altos", afirmou Laloni.
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