FGC inicia pagamentos de garantias aos investidores de CDBs da BRK Financeira; veja como ser ressarcido
Cerca de 42 mil credores tinham R$ 1,7 bilhão em CDBs da BRK Financeira que serão ressarcidos pelo FGC após a quebra da instituição
O Fundo Garantidor de Creditos (FGC) iniciou, nesta segunda-feira (20), os pagamentos das garantias dos credores da BRK Financeira, instituição que sofreu liquidação extrajudicial em meados de fevereiro.
Assim, quem detinha um dos 15 Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) oferecidos pela financeira receberá de volta o principal investido e a rentabilidade auferida até 15 de fevereiro, data da liquidação extrajudicial, até o limite legal de R$ 250 mil por CPF.
- Você investe em ações, renda fixa, criptomoedas ou FIIs? Então precisa saber como declarar essas aplicações no seu Imposto de Renda 2023. Clique aqui e acesse um tutorial gratuito, elaborado pelo Seu Dinheiro, com todas as orientações sobre o tema.
O pagamento ocorre, portanto, pouco mais de um mês após a quebra da instituição. Na mesma data ocorreu também a liquidação extrajudicial da financeira Portocred, cujos pagamentos foram iniciados na segunda-feira passada. Já foram pagos R$ 177,1 milhões a 25,81% dos credores dessa instituição.
Os pagamentos da BRK demoraram um pouco mais para começar porque o liquidante, nomeado pelo Banco Central, ainda não havia enviado a lista de credores elegíveis para o FGC.
A BRK Financeira tem 42 mil credores com depósitos elegíveis ao pagamento da garantia do FGC, no valor de R$ 1,7 bilhão. Destes, cerca de 70% já se cadastraram para receber pelo aplicativo do FGC.
Como pedir ressarcimento por investimento na BRK Financeira ao FGC
Para quem ainda não se cadastrou no app do FGC, este é o primeiro passo. Em seguida, é preciso fazer a identificação do credor, com o envio de uma cópia do RG ou da CNH e a informação dos dados bancários, para a preparação do documento a ser assinado.
O pagamento das garantias relacionadas à Portocred será realizado em até 48 horas após o credor assinar o termo no app. O depósito será feito na conta informada, que deve ser de titularidade do credor, por meio de uma TED. "A segurança do processo é garantida pela exigência de assinatura digital e, também, pelo uso da biometria", diz o FGC.
O FGC orienta investidores e depositantes que ainda não terminaram de se cadastrar a checar se receberam o código para finalização do cadastro via e-mail ou SMS. Caso não tenha recebido, o usuário deve checar sua caixa de spam.
Quanto rendem R$ 100 mil na poupança, no Tesouro Direto e em CDB com a Selic em 10,50%?
Banco Central cortou a taxa básica em apenas 0,25 ponto percentual nesta quarta; veja como a rentabilidade dos investimentos conservadores deve reagir
Investir na renda fixa quando a Selic paga 1% ao mês dá certo? Esta gestora fez as contas – e traz uma estratégia ainda melhor
O retorno de 1% ao mês é talvez a âncora mental mais forte do investidor brasileiro, mas investir com foco nisso vale a pena?
Órfão das LCI e LCA? Banco indica 9 títulos isentos de imposto de renda que rendem mais que o CDI e o Tesouro IPCA+
Itaú BBA recomenda nove títulos de renda fixa, entre debêntures, CRIs e CRAs, acessíveis para investidores em geral e isentos de IR
Ficou mais difícil investir em LCI e LCA após mudanças nas regras? Veja que outras opções você encontra no mercado
Prazo de carência de LCIs e LCAs aumentou de três para 12 ou nove meses, respectivamente; além disso, emissões caíram e taxas baixaram. Para onde correr?
Meu CRI, Minha Vida: em operação inédita, Opea capta R$ 125 milhões para financiar imóvel popular de clientes da MRV
A Opea Securitizadora e a fintech EmCash acabam de anunciar a emissão do primeiro CRI voltado ao financiamento de unidades lançadas pela MRV dentro do programa habitacional do governo federal
Onde investir na renda fixa após tantas mudanças de regras e expectativas? Veja as recomendações das corretoras e bancos
Mercado agora espera que corte de juro seja menos intenso, e mudanças nos títulos isentos ocasionou alta da demanda por debêntures incentivadas, com queda nas taxas; para onde a renda fixa deve ir, então?
O risco do Tesouro Direto que não te contaram (spoiler: tem a ver com inflação e imposto de renda)
Mordida do Leão sobre o Tesouro IPCA+ ocorre não só sobre o retorno real do título, mas também sobre a variação da inflação; e isso tem implicações para o investidor
A vez da renda fixa: Debêntures impulsionam mercado de capitais no 1T24 após “fim da farra” das LCIs e LCAs
A captação do mercado de capitais chegou ao recorde de R$ 130,9 bilhões entre janeiro e março deste ano, impulsionada pelas ofertas de renda fixa
Está faltando papel? Emissões de LCIs e LCAs caíram pela metade depois de aumento do prazo de carência
Levantamento do JP Morgan mostra queda anual de 40% nas novas emissões de LCIs e LCAs e baixas de 50% a 60% desde aprovação das novas regras; estudo da XP também mostra impacto das medidas na emissão de CRIs e CRAs
Debêntures incentivadas viraram o porto seguro da isenção de IR, mas ainda valem a pena?
Títulos de dívida emitidos por empresas estão entre os melhores investimentos do ano, com alta de mais de 3,50%; em 12 meses, ganhos ultrapassam 18,50%. Mas depois de toda essa valorização, taxas continuam atrativas?
Leia Também
Mais lidas
-
1
Entenda por que dona do Outback quer sair do Brasil — e ela não é a única
-
2
Esquece a Mega-Sena! Os novos milionários brasileiros vêm de outra loteria — e não é a Lotofácil
-
3
CEO da Embraer (EMBR3) comenta possível plano de jato de grande porte para competir Boieng e Airbus; ações reagem em queda a balanço do 1T24