Após instabilidade, app do FGC volta a funcionar; por ora, investidores da BRK e da Portocred devem apenas se cadastrar
Após a quebra das duas financeiras, aplicativo do Fundo Garantidor de Créditos passou por instabilidade devido a grande volume de acessos. Entidade ainda não recebeu todas as informações para fazer os ressarcimentos

A liquidação extrajudicial da BRK Financeira e da Portocred pelo Banco Central na última quarta-feira (15) levou os investidores detentores de títulos emitidos por essas duas financeiras a correrem para se cadastrar no aplicativo do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), a fim de receber seu dinheiro de volta.
O volume de acessos foi tanto que o app chegou a experimentar instabilidade, o que gerou reclamações de usuários que não conseguiram fazer o cadastro. No fim da tarde de hoje, porém, o FGC emitiu comunicado informando que o aplicativo já havia voltado a funcionar e esclarecendo que, por ora, tudo o que os investidores devem fazer é o cadastro básico e aguardar o envio de notificações sobre as próximas etapas do processo de pagamento.
Isso porque o FGC alega ainda não ter recebido, das duas financeiras em liquidação, as informações necessárias para pagar as garantias a que os investidores têm direito - a saber, as listas com os dados dos detentores dos títulos e os valores a serem pagos.
Assim, quem ainda não conseguiu se cadastrar não precisa se preocupar, pois o prazo de pagamento da garantia não será impactado pela instabilidade do aplicativo ou a demora dos investidores em fazer o cadastro. Essa espera pelas informações a serem passadas pelas instituições financeiras é normal em qualquer processo de pagamento de garantia pelo FGC.
Segundo levantamentos realizados pela consultoria Quantum, a BRK Financeira tinha 15 tipos de Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) emitidos no mercado; já a Portocred tinha duas Letras Financeiras (LFs) e dois Depósitos a Prazo com Garantia Especial (DPGEs).
Todos os três tipos de títulos de renda fixa contam com garantia do FGC, que ressarce os investidores caso a instituição financeira emissora quebre - que foi o que aconteceu com a BRK e a Portocred. Os detentores dos títulos têm direito a receber de volta o principal e os rendimentos até o dia da liquidação. Os limites de pagamento são de R$ 250 mil por CPF ou CNPJ, por instituição financeira, exceto no caso da DPGE, cujo limite é de R$ 40 milhões.
Leia Também
Segundo o FGC, a BRK Financeira tem 42 mil investidores com depósitos elegíveis ao pagamento da garantia, que somam R$ 1,7 bilhão. Já a Portocred tem 12 mil credores nesta situação, que devem receber R$ 521 milhões.
Processo de pagamento pode levar algum tempo; entenda o passo a passo
Embora costume ser rápido, o processo de pagamento do FGC aos investidores pode levar de alguns dias a alguns meses. No site da instituição, é possível visualizar quanto tempo levou para o ressarcimento de credores em casos passados.
O fundo explica que, após realizar o cadastro no app, o investidor deve acompanhar os canais oficiais do FGC e aguardar a conclusão do processo de organização dos dados sobre os depositantes e investidores de cada instituição.
"Nessa primeira etapa do processo de pagamento de garantias, cabe aos liquidantes - definidos pelo Banco Central - reunir as informações sobre identidade e valores a receber de cada pessoa que possui investimentos em ativos garantidos pelo FGC na BRK Financeira e na Portocred", esclarece o fundo, em nota.
Após o recebimento e a organização das informações, o FGC comunicará, em suas redes sociais e no seu site, todas as instruções sobre o início dos pagamentos, incluindo o período em que será possível solicitar o recebimento da garantia.
"O pagamento será feito de forma totalmente digital, pelo aplicativo, sem a necessidade de comparecimento a uma agência bancária. A segurança do processo é garantida pela exigência de assinatura digital, a partir da biometria", diz a entidade.
O FGC alerta ainda para possíveis tentativas de golpe envolvendo o pagamento de garantia. "Os canais oficiais de atendimento envolvem o app do FGC, telefone, e-mail e redes sociais. Nenhum contato é feito por meio do WhatsApp, e ninguém está autorizado a oferecer este tipo de serviço ou operação em nome do FGC", conclui o fundo.
- [RENDA EXTRA] Treinamento exclusivo do Seu Dinheiro ensina como você pode gerar renda mensal recorrente. Clique aqui para acessar gratuitamente.
Selic sobe a 13,25% e deixa renda fixa ainda mais rentável; veja quanto rendem R$ 100 mil na poupança, em Tesouro Selic, CDB e LCI
Conforme já sinalizado, Copom aumentou a taxa básica em mais 1,00 ponto percentual nesta quarta (29), elevando ainda mais o retorno das aplicações pós-fixadas
Deixando R$ 100 mil na mesa: abrir mão da liquidez diária na renda fixa conservadora pode render até 40% a mais no longo prazo
Simulação do banco Inter com CDBs mostra quanto é possível ganhar a mais, no longo prazo, ao se optar por ativos sem liquidez imediata, ainda que de prazos curtos
Onde investir 2025: o ano da renda fixa? Onde estão as oportunidades (e os riscos) no Tesouro Direto e no crédito privado com a Selic em alta
Com risco fiscal elevado e cenário externo desfavorável, 2025 exige conservadorismo e proteção contra a inflação; saiba quais títulos públicos e privados comprar
É hora de ser conservador: os investimentos de renda fixa para você se proteger e também lucrar com a Selic em alta
Banco Central aumentou o ritmo de elevação na taxa básica de juros, favorecendo os investimentos atrelados à Selic e ao CDI, mas investidor não deve se esquecer de se proteger da inflação
Selic vai a 12,25% e deixa renda fixa conservadora ainda mais atrativa; veja quanto rendem R$ 100 mil na sua reserva de emergência
Copom aumentou a taxa básica em mais 1,00 ponto percentual nesta quarta (11), elevando ainda mais o retorno das aplicações pós-fixadas
Ibovespa em baixa, juros e dólar em alta: o que fazer com seus investimentos diante do pessimismo no mercado brasileiro?
Decepção com o pacote fiscal e o anúncio de isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil por mês vem pesando sobre os ativos e deve obrigar o Banco Central a elevar ainda mais a Selic; o que fazer com a carteira de investimentos diante deste cenário?
‘Preferimos novos aportes em títulos pós-fixados’: por que a Empiricus gosta da renda fixa indexada ao CDI para quem investir agora
Perspectiva de alta de juros acima do esperado inicialmente deve impulsionar ativos atrelados à Selic e ao DI; veja os títulos recomendados pela casa de análise
Com Selic em 11,25%, renda fixa conservadora brilha: veja quanto passa a render R$ 100 mil na sua reserva de emergência
Copom aumentou a taxa básica em mais 0,50 ponto percentual nesta quarta (06), elevando ainda mais o retorno das aplicações pós-fixadas
Mais rápido do que se imaginava: Trump assegura vitória no Colégio Eleitoral e vai voltar à Casa Branca; Copom se prepara para subir os juros
Das bolsas ao bitcoin, ativos de risco sobem com confirmação da vitória de Trump nos EUA, que coloca pressão sobre o dólar e os juros
Onde investir na renda fixa em novembro? XP recomenda CDB, LCI, LCA, um título público e ativos isentos de IR; confira
Rentabilidades dos títulos sugeridos superam os 6% ao ano mais IPCA nos ativos indexados à inflação, muitos dos quais sem tributação
Banco BV lança CDB que rende até 136% do CDI e com resgate até nos finais de semana; veja como investir
O novo título faz parte da ação que comemora os 36 anos do banco neste mês de setembro
R$ 80 milhões na Mega-Sena, explosão da inflação, novo homem mais rico do mundo e CDB de 150% do CDI: veja os destaques da semana
Confira as matérias mais lidas do Seu Dinheiro na última semana
Cada um tem seu momento: Ibovespa reage a decisões de política monetária no Brasil e nos EUA
Enquanto o Fed começou a cortar os juros nos EUA, o Copom subiu a taxa Selic pela primeira vez em dois anos por aqui
Reserva de emergência passa a pagar mais após alta da Selic para 10,75%; veja quanto rendem R$ 100 mil na renda fixa conservadora agora
Copom elevou taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual nesta quarta (18), tornando aplicações atreladas à Selic e ao CDI mais atrativas
150% do CDI: Mercado Pago lança CDB para atrair novos clientes; veja o quanto rendem R$ 1 mil
Aplicação do Mercado Pago supera de longe a caderneta de poupança, mas tem limitações de prazo e valor do CDB
A febre das “contas rendeiras” passou? Saiba quais contas de pagamento remuneradas ainda valem a pena
Enquanto algumas contas rendeiras adicionaram novas funcionalidades, outras deixaram de conceder a remuneração automática
Neon lança CDB que rende até 150% do CDI e com aporte mínimo de R$ 100; veja como investir
O novo “CDB Planejado” da fintech conta com prazos para resgate de 3, 6, 12 ou 24 meses
Mapfre Investimentos lança fundo de renda fixa de baixo risco para investir em CDBs e outros títulos bancários; foco é superar o CDI
Primeiro fundo lançado pela gestora em dez anos atende demanda de clientes por produtos conservadores em momento de mercado adverso
Renda fixa do mês: os melhores títulos públicos e privados para investir em julho, segundo o Santander, BTG e XP
Bancos apostam nos prefixados e atrelados à inflação para o mês, mas atrelados à Selic e ao CDI ainda seguem atrativos pela falta de perspectiva de queda de juros até o final do ano
Copom unânime desfaz margem para ruídos e dá fôlego à bolsa — pelo menos em um primeiro momento
Parece contraditório, mas Ibovespa busca recuperação depois de o Copom ter decidido por unanimidade pela interrupção do ciclo de corte de juros