Presidente do Congresso, Pacheco assume tom progressista e garante cooperação do Legislativo com o novo governo
Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, falou logo após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na cerimônia de posse do novo governo

O presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), assegurou que o novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai encontrar cooperação do Legislativo e destacou a presença dos três Poderes na cerimônia de posse de Lula para o seu terceiro mandato.
É um contraste em relação à gestão de Jair Bolsonaro, marcada pela tensão entre os Poderes — principalmente com o Judiciário e, mais especificamente, com o Supremo Tribunal Federal (STF).
"Neste momento solene, em que os três Poderes da República se encontram reunidos neste Congresso, em harmonia e em equilíbrio, quero concluir reafirmando nosso compromisso imperturbável com a democracia e suas instituições", enfatizou, citando o "mandamento" do equilíbrio entre os Poderes, condição para "a higidez da República".
Pacheco disse que o Legislativo agiu "com moderação quando os ânimos estavam acirrados", em referência aos últimos dois anos, quando estava à frente do Congresso, em que houve equilíbrio, conforme ele, para aprovar medidas de interesse público.
O líder do Poder Legislativo ainda garantiu que o novo governo vai encontrar um Parlamento "progressista e reformista". Ele também destacou o compromisso de cooperação do Congresso com o novo governo, demonstrado com a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição antes mesmo da posse da nova administração.
"Foi absolutamente louvável o empenho do Congresso Nacional na célere aprovação da proposta, que impediu a redução, já neste mês de janeiro, do valor pago às famílias beneficiárias do Auxílio Brasil, que será novamente intitulado Bolsa Família."
Leia Também
Rodolfo Amstalden: Falta pouco agora
Além disso, Pacheco afirmou que a "soma de esforços" é capaz de pôr o País no caminho da justiça social e da igualdade de oportunidades, citando o ativista político pelos direitos do movimento negro Martin Luther King Jr.
Pacheco e a eleição de Lula
Pacheco também disse que a eleição de Lula significa "anseio por políticas públicas" para os mais pobres. "Tenho certeza que alguém como o senhor, que acumulou todas as dificuldades ao longo da vida, saberá enfrentar os reais e urgentes problemas da nossa população", disse Pacheco a Lula.
O presidente do Congresso também fez um apelo para a pacificação do País. "Deixemos para o passado tudo o que nos separa, tudo o que nos divide. Olhemos para o futuro como uma nova oportunidade, um recomeço."
Ele destacou, ainda, que a "hora de mudar o futuro da nação" é agora. "Não percamos essa oportunidade", sublinhou.
Considerações sobre o pleito
Pacheco também elogiou a competência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), na cerimônia de posse no Congresso. Ele destacou que a democracia foi testada na eleição presidencial de 2022 e saiu vitoriosa.
"O tempo dirá se foi eleição mais importante desde a redemocratização", disse Pacheco, afirmando que os novos líderes do Executivo do País terão um grande desafio pela frente: o de unificar o País. "Há um sentimento de renovada confiança por estarmos diante de dois homens públicos experientes, capazes e habilidosos".
O presidente do Congresso ressaltou os oito anos de experiência de Lula no Planalto, marcados por "inclusão social, crescimento econômico e respeito às instituições".
No caso de Alckmin, destacou que era adversário político de Lula no passado e que, agora como vice, mostra "um sinal claro de que o interesse do País está além e acima de questões partidárias". "Um sinal de que é preciso unir forças pelo Brasil."
"Como todo novo começo, o Brasil ganha fôlego e se enche de expectativas próprias de quem foi agraciado com uma outra chance. Uma chance de fazer mais, de fazer melhor."
Dentre os desafios, Pacheco destacou que é preciso "unificar um Brasil polarizado, garantir compromissos sociais e governar com responsabilidade fiscal".
"Unir o País em prol de um objetivo comum é imperativo e urgente. Reconciliar os brasileiros que discordaram sobre os rumos do País, incentivar atos de generosidade, desencorajar o revanchismo, coibir com absoluto rigor atos de violência, restabelecer a verdade, fortalecer a liberdade de imprensa, honrar a Constituição Federal e venerar a democracia."
Pacheco cobra mudanças
Em discurso após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do vice Geraldo Alckmin (PSB), o presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), cobrou do novo governo "mudanças estruturais" para combater a fome e o desemprego e superar as marcas econômicas da pandemia de covid-19.
Pacheco disse que a reforma tributária e o novo arcabouço fiscal são prioridades do Congresso em 2023. Ele cobrou também o equilíbrio das contas públicas. "A agenda econômica do novo governo precisa encontrar o ponto de equilíbrio entre política fiscal, monetária e social, a fim de que o Brasil volte a crescer e gerar empregos. Trabalho é dignidade. E este Congresso Nacional estará de prontidão para oferecer todo o arcabouço legislativo necessário para avançarmos na agenda do desenvolvimento", destacou o senador.
O presidente do Congresso também ressaltou que a questão ambiental não pode ser negada e o problema "deve ser assumido e enfrentado". Ele defendeu o investimento em hidrogênio verde e a regulamentação dos créditos de carbono e destacou que o Brasil tem "vantagem" para a geração de energia limpa.
Pacheco ainda defendeu "fortes investimentos" em infraestrutura e disse que é preciso "crescer de dentro para fora" e investir no interior do País. "Investimentos demandam recursos, e esse é o desafio de Lula e Alckmin", reforçou Pacheco.
*Com Estadão Conteúdo
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Vale (VALE3) sem dividendos extraordinários e de olho na China: o que pode acontecer com a mineradora agora; ações caem 2%
Executivos da companhia, incluindo o CEO Gustavo Pimenta, explicam o resultado financeiro do primeiro trimestre e alertam sobre os riscos da guerra comercial entre China e EUA nos negócios da empresa
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Dona do Google vai pagar mais dividendos e recomprar US$ 70 bilhões em ações após superar projeção de receita e lucro no trimestre
A reação dos investidores aos números da Alphabet foi imediata: as ações chegaram a subir mais de 4% no after market em Nova York nesta quinta-feira (24)
Subir é o melhor remédio: ação da Hypera (HYPE3) dispara 12% e lidera o Ibovespa mesmo após prejuízo
Entenda a razão para o desempenho negativo da companhia entre janeiro e março não ter assustado os investidores e saiba se é o momento de colocar os papéis na carteira ou se desfazer deles
A culpa é da Gucci? Grupo Kering entrega queda de resultados após baixa de 25% na receita da principal marca
Crise generalizada do mercado de luxo afeta conglomerado francês; desaceleração já era esperada pelo CEO, François Pinault
Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar
China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam
Ação da Neoenergia (NEOE3) sobe 5,5% após acordo com fundo canadense e chega ao maior valor em cinco anos. Comprar ou vender agora?
Bancos que avaliaram o negócio não tem uma posição unânime sobre o efeito da venda no caixa da empresa, mas são unânimes sobre a recomendação para o papel
Bolsa nas alturas: Ibovespa sobe 1,34% colado na disparada de Wall Street; dólar cai a R$ 5,7190 na mínima do dia
A boa notícia que apoiou a alta dos mercados tanto aqui como lá fora veio da Casa Branca e também ajudou as big techs nesta quarta-feira (23)
Agora 2025 começou: Ibovespa se prepara para seguir nos embalos da festa do estica e puxa de Trump — enquanto ele não muda de ideia
Bolsas internacionais amanheceram em alta nesta quarta-feira diante dos recuos de Trump em relação à guerra comercial e ao destino de Powell
Ibovespa pega carona nos fortes ganhos da bolsa de Nova York e sobe 0,63%; dólar cai a R$ 5,7284
Sinalização do governo Trump de que a guerra tarifária entre EUA e China pode estar perto de uma trégua ajudou na retomada do apetite por ativos mais arriscados
Orgulho e preconceito na bolsa: Ibovespa volta do feriado após sangria em Wall Street com pressão de Trump sobre Powell
Investidores temem que ações de Trump resultem e interferência no trabalho do Fed, o banco central norte-americano
Trump x Powell: uma briga muito além do corte de juros
O presidente norte-americano seguiu na campanha de pressão sobre Jerome Powell e o Federal Reserve e voltou a derrubar os mercados norte-americanos nesta segunda-feira (21)
É recorde: preço do ouro ultrapassa US$ 3.400 e já acumula alta de 30% no ano
Os contratos futuros do ouro chegaram a atingir US$ 3.433,10 a onça na manhã desta segunda-feira (21), um novo recorde, enquanto o dólar ia às mínimas em três anos
A última ameaça: dólar vai ao menor nível desde 2022 e a culpa é de Donald Trump
Na contramão, várias das moedas fortes sobem. O euro, por exemplo, se valoriza 1,3% em relação ao dólar na manhã desta segunda-feira (21)
Com ou sem feriado, Trump continua sendo o ‘maestro’ dos mercados: veja como ficaram o Ibovespa, o dólar e as bolsas de NY durante a semana
Possível negociação com a China pode trazer alívio para o mercado; recuperação das commodities, especialmente do petróleo, ajudaram a bolsa brasileira, mas VALE3 decepcionou
‘Indústria de entretenimento sempre foi resiliente’: Netflix não está preocupada com o impacto das tarifas de Trump; empresa reporta 1T25 forte
Plataforma de streaming quer apostar cada vez mais na publicidade para mitigar os efeitos do crescimento mais lento de assinantes
Lições da Páscoa: a ação que se valorizou mais de 100% e tem bons motivos para seguir subindo
O caso que diferencia a compra de uma ação baseada apenas em uma euforia de curto prazo das teses realmente fundamentadas em valuation e qualidade das empresas
Que telefone vai tocar primeiro: de Xi ou de Trump? Expectativa mexe com os mercados globais; veja o que esperar desta quinta
Depois do toma lá dá cá tarifário entre EUA e China, começam a crescer as expectativas de que Xi Jinping e Donald Trump possam iniciar negociações. Resta saber qual telefone irá tocar primeiro.
Como fica a bolsa no feriado? Confira o que abre e fecha na Sexta-feira Santa e no Dia de Tiradentes
Fim de semana se une à data religiosa e ao feriado em homenagem ao herói da Inconfidência Mineira para desacelerar o ritmo intenso que tem marcado o mercado financeiro nos últimos dias