Macron critica possível acordo entre Mercosul e União Europeia após reunião com Lula, mas diz que virá ao Brasil em 2024
Macron participou de um almoço bilateral com Lula mais cedo e elogiou o chefe do Executivo do Brasil em uma coletiva de imprensa após a reunião
Atualmente em Dubai para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2023 (COP28), o Luiz Inácio Lula da Silva (PT), deve deixar a cidade ainda neste sábado (2) e voar para Europa para discutir um possível acordo entre o Mercosul e a União Europeia.
Porém, o presidente brasileiro encontrou um inimigo para os avanços nas negociações ainda nos Emirados Árabes Unidos: o presidente da França, Emmanuel Macron, declarou hoje que o acordo é “antiquado” e que não fará bem “a ninguém".
Macron participou de um almoço bilateral com Lula mais cedo e chegou a elogiar o chefe do Executivo do Brasil em uma coletiva de imprensa após a reunião, classificando-como “visionário e corajoso”. O política afirmou ainda que existe alinhamento entre as visões dos dois países em campos como o combate ao desmatamento, Amazônia, Defesa, Economia e Cultura.
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“E é justamente por isso, por isso mesmo, que sou contra o acordo Mercosul-UE, porque acho que é completamente contraditório com o que ele está fazendo no Brasil e com o que nós estamos fazendo. É um acordo que foi negociado há 20 anos e que tentamos remendar, mas está mal remendado”, explicou.
Já Lula destacou que a França é um país "mais duro" para negociações. “Cada país tem um direito de ter uma posição. Eu acho que é um direito dele ser contra. O Macron sempre foi, a França sempre foi o país mais duro para fazer acordo porque a França é o mais protecionista", apontou.
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Vale relembrar que, na última sexta-feira (1), Lula também tratou do tema durante reuniões bilaterais com representante da União Europeia, Ursula von der Leyen, e com o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez.
Apesar das divergências, o presidente francês confirmou que visitará o Brasil no dia 27 de março de 2024. A diplomacia brasileira tenta retomar a boa relação com a França, após as rusgas entre os dois países durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
*Com informações do Broadcast e Estadão Conteúdo
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