Lula, Haddad e a reunião de última hora no Palácio do Planalto
Antes de ser chamado de surpresa pelo presidente, o ministro da Fazenda participou de evento promovido pelo Bradesco BBI e falou de assuntos caros ao governo petista
Encontro com militares, sanção da lei que cria delegacias especializadas no atendimento a mulheres, a reforma do ensino médio — a agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve cheia nesta terça-feira (04), mas ficou para o início da noite o momento que chamou mais atenção.
Lula convocou uma reunião de última hora com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no Palácio do Planalto.
Haddad saiu por volta das 18h do Ministério da Fazenda para se encontrar com o presidente. A reunião não consta nas agendas oficiais de Lula nem do ministro.
Antes da convocação de Lula…
Antes de ser chamado de surpresa por Lula, Haddad participou de evento promovido pelo Bradesco BBI — e não faltou assunto para o chefe da Fazenda.
O ministro falou da intenção de restaurar a harmonia entre o governo e o banco central, da cobrança de impostos — inclusive o da exportação —, das parcerias público-privadas, de precatórios e investimentos.
Com um tom conciliador voltado a integrantes do mercado financeiro — com quem o governo Lula andou trocando farpas —, Haddad também manifestou confiança na aprovação até o fim do ano das medidas necessárias para o Brasil entrar em 2024 com um "choque de crescimento".
Ele aproveitou a plateia de executivos de instituições financeiras para agradecer a compreensão do mercado das medidas que vêm sendo anunciadas desde o início do mandato.
"Chegaremos até o fim do ano com as reformas necessárias para o Brasil ter crescimento sustentável a partir do ano que vem", disse Haddad.
- Como estão os 100 primeiros dias do Governo Lula? O Seu Dinheiro está acompanhando de perto todas as decisões e fatos relevantes com um objetivo: saber o que vai afetar o seu bolso e a sua carteira de investimentos. Veja aqui o que já descobrimos.
A bala de prata do governo
Quem também falou nesta terça-feira foi a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet — que não deixou o arcabouço fiscal passar batido.
Tebet afirmou que o arcabouço fiscal é a "bala de bronze" do governo para recuperar a credibilidade, garantir a estabilidade da dívida pública e criar um ambiente para a redução da taxa básica de juros. Mas a verdadeira “bala de prata” para a retomada do crescimento econômico, segundo ela, é a reforma tributária.
Durante uma audiência do grupo de trabalho criado na Câmara para discutir a reforma, a ministra defendeu uma proposta que seja "neutra", ou seja, não aumente a carga tributária do País, e que seja "justa no aspecto federativo".
Bolsonaro refugiou-se na Embaixada da Hungria em Brasília depois de perder passaporte, revela jornal
Imagens de câmeras de segurança obtidas pelo jornal norte-americano New York Times confirmam a presença de Bolsonaro no local
Depois de 6 anos, Polícia Federal prende suspeitos de mandar matar Marielle Franco; veja as reações dos políticos
Conselheiro do TCE-RJ, deputado federal e ex-chefe da Polícia Civil do Rio foram apontados por Ronnie Lessa como mandantes do assassinato de Marielle
O que Mauro Cid revelou (e o que ele escondeu) no depoimento que antecedeu sua volta para a cadeia
Mauro Cid voltou a ser preso na sexta-feira depois de depoimento sobre áudios nos quais acusou a PF de ter uma “narrativa pronta”
STF se prepara para retomar julgamento sobre revisão da vida toda do INSS
Análise da revisão da vida toda do INSS está na pauta de votações do STF desta quarta-feira; início da sessão está previsto para as 14h
Lula “sincerão” admite que não cumpriu o que prometeu na campanha — e conta o motivo por trás disso
Após aumento na desaprovação do governo, presidente se posiciona sobre as promessas eleitorais não cumpridas; veja o que ele disse
Lula vai além da Petrobras (PETR4) e volta a alfinetar Campos Neto a uma semana do próximo Copom — veja o que mais ele disse em entrevista ao SBT
Entre muitas outras declarações, Lula afirmou que é muito cedo para falar sobre uma eventual reeleição, tendo em vista que seu mandato atual vai até o fim de 2026
Donald Trump “se rende” ao bitcoin (BTC) e sinaliza apoio a criptomoedas se for eleito presidente dos EUA
Após chamar bitcoin de fraude, Trump indicou que, se for eleito como presidente dos EUA em novembro, permitirá que as criptomoedas passem a ser usadas regularmente por lá
Aprovação do governo Lula cai para o pior nível em um ano — e nem os próprios eleitores do presidente estão satisfeitos
Segundo o levantamento da Genial/Quaest, a quantidade de brasileiros que desaprovam o governo petista subiu para 34%, enquanto a avaliação positiva chega a 35%
Operação Lava Jato: Quase metade dos brasileiros desaprovam ações de Moro, enquanto 43% acreditam que Lula é culpado, mostra pesquisa
Uma década após o início da operação, 44% desaprovam a postura do ex-juiz e 40% aprovam, de acordo com estudo da Quaest
Pedido de impeachment de Lula por críticas a Israel tem mais assinaturas que os que derrubaram Dilma e Collor; mas tem chance de ser aceito?
Comparação de ação de Israel em Gaza ao Holocausto rendeu mais que polêmicas e um incidente diplomático; ontem, presidente rebateu críticas e voltou a acusar o país de genocídio
Leia Também
-
Lucro da Taurus (TASA4) desaba com “efeito Lula” — mas CEO revela como empresa quer se “blindar” dos ventos contrários em 2024
-
Lula e Macron lançam programa de investimentos de mais de R$ 5 bilhões; fotos dos presidentes viram meme na internet
-
A culpa é do Lula? Dos EUA? Da China? O que explica a saída de mais de R$ 21 bilhões da bolsa em 2024
Mais lidas
-
1
O carro elétrico não é essa coisa toda — e os investidores já começam a desconfiar de uma bolha financeira e ambiental
-
2
Ações da Casas Bahia (BHIA3) disparam 10% e registram maior alta do Ibovespa; 'bancão' americano aumentou participação na varejista
-
3
Acordo bilionário da Vale (VALE3): por que a mineradora pagou US$ 2,7 bilhões por 45% da Cemig GT que ainda não tinha