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Carolina Gama

Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.

O PERIGO MORA AO LADO

Uma catástrofe anunciada? A nova onda de tensão entre Rússia e Ucrânia ronda Zaporizhzhia, a maior usina nuclear da Europa

Os dois países denunciam planos de um ataque à planta. Inspetores da agência nuclear da ONU vão até o local para medir o nível de risco e checar a veracidade das acusações.

Putin acelera relógio do fim do mundo ameaça de guerra nuclear com guerra na Ucrânia
Presidente russo, Vladimir Putin - Imagem: Montagem / Seu Dinheiro

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenski, resolveram transformar a guerra em um jogo de xadrez — e estão usando Zaporizhzhia, a maior usina nuclear da Europa, como tabuleiro. 

"Eles acham que isso é jogo de xadrez, mas é pura loucura", disse o ucraniano Roman Palkin à rádio Free Europe. 

A declaração de Palkin — natural da cidade de Kherson, mas que foi forçado a se mudar para Nikopol depois que seu apartamento foi destruído por um ataque aéreo russo no ano passado — acontece quando Moscou e Kiev se acusam de planejar uma nova catástrofe nuclear. 

Ao se encontrar com o presidente francês, Emmanuel Macron, Zelenski disse — citando serviços de inteligência — que a Rússia pode estar se preparando para explodir parte da usina nuclear de Zaporizhzhia

“A Rússia está preparando provocações perigosas na usina”, afirmou o presidente ucraniano.

Do outro lado da fronteira, as autoridades russas aumentaram a tensão ao afirmar que as declarações de Zelenski indicam que os ucranianos estão se preparando para causar uma catástrofe na usina e culpar Moscou por isso.

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"A situação é bastante tensa porque a ameaça de sabotagem do regime de Kiev é realmente alta, sabotagem que pode ter consequências catastróficas", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, a repórteres.

Nenhum dos lados apresentou provas das acusações até o momento. 

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A ONU pede passagem… e calma

Em meio à troca de acusações de Rússia e Ucrânia, o chefe do órgão da agência nuclear das Nações Unidas (ONU) pediu maior acesso para inspeções, mesmo quando analistas dizem que o risco imediato de danos graves à usina nuclear parece baixo.

Em uma aparente resposta às preocupações de Zelenski, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) disse hoje que seus inspetores no local não viram sinais de minas ou explosões, mas que a AIEA solicitou acesso adicional a partes da usina para confirmar essa indicação.

“Nos últimos dias e semanas, nossos especialistas inspecionaram partes da instalação — incluindo seções do perímetro da área de resfriamento — e também realizaram caminhadas regulares em todo o local, até agora sem observar nenhuma indicação visível de minas ou explosivos", diz o comunicado da AIEA. 

Rússia e a represa rompida

Zelenski disse que a Rússia pode ser encorajada a realizar uma ataque à Zaporizhzhia porque não houve "resposta oportuna e em larga escala" de parceiros ocidentais à destruição da represa de Kakhovka no mês passado. 

O ataque drenou um reservatório e inundou uma faixa do sul da Ucrânia. Os primeiros indícios apontaram que a Rússia seria a autora da explosão à represa. 

Por isso, o governo da Ucrânia notificou os residentes que vivem perto da usina nuclear a reunir suprimentos médicos e itens pessoais e se preparar para "uma possível evacuação" a qualquer momento.

O risco da catástrofe nuclear existe?

O risco de uma catástrofe nuclear sempre existe, mas alguns especialistas dizem que, mesmo que a usina fosse equipada com explosivos, as diferenças na infraestrutura do reator significam que não seriam capazes de causar a escala de danos vista em Chernobyl, local do desastre nuclear de 1986.

“Os seis reatores [da usina] não são nada parecidos com o reator de Chernobyl e não podem sofrer o mesmo tipo de acidente”, escreveu a norte-ameriana Cheryl Rofer, química e pesquisadora nuclear. 

Mark Wenman, especialista em materiais nucleares do Imperial College London, disse ao Financial Times que os edifícios de contenção do reator de Zaporizhzhia “são muito robustos e capazes de resistir a terremotos e impactos de aeronaves”. 

Com todos os reatores parados, “no geral, os riscos ainda são muito pequenos”, acrescentou Wenman.

*Com informações do The New York Times, da Reuters e do Financial Times

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