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Ricardo Gozzi
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Quebra do SVB e risco de crise bancária viram projeções pelo avesso e mercado agora antecipa corte de juros nos EUA

Até a semana passada, alívio monetário nos EUA era esperado para 2024; agora curva de juro antecipa reversão de aperto para julho

Ricardo Gozzi
13 de março de 2023
11:41 - atualizado às 16:27
Jerome Powell com efeito
Quebra do SVB é o mais recente desafio para Powell. - Imagem: Federal Reserve / Montagem Brenda Silva

Parece ter acontecido em um universo paralelo. Não faz nem uma semana que o presidente do Fed, Jerome Powell, levou muitos agentes do mercado a darem como certa uma aceleração da alta dos juros na decisão de política monetária prevista para 22 de março.

Naquela dimensão do multiverso, o aperto monetário iniciado pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) no fim de 2021 só começaria a ser revertido lá pelo meio de 2024.

Mas a quebra do Silicon Valley Bank (SVB) virou tudo do avesso. Hoje, grandes investidores já se preparam para um iminente reposicionamento do Fed.

Os futuros indicam que as chances de o Fed aumentar os juros na próxima semana caíram de 70% para zero depois da crise do SVB.

Ainda no mercado de taxas, a curva de juro das Treasuries já projeta um alívio monetário a partir da reunião de julho.

A dinâmica por trás da crise do SVB, segundo o Deutsche Bank

Até o início da semana passada, o SVB era reconhecido internacionalmente como o “banco das startups”.

Empresas consideradas arriscadas demais pelos bancões tradicionais encontravam no SVB um parceiro de investimentos e acesso a crédito.

Em um intervalo de 48 horas, a admissão de uma perda bilionária desencadeou uma corrida bancária que culminaria na decretação de falência de uma instituição financeira com 40 anos de atuação.

Numa nota a clientes, Jim Reid e sua equipe de estrategistas no Deutsche Bank resumiram assim a derrocada. “Os problemas do SVB são uma combinação de um dos maiores ciclos de alta de juros da história, uma das curvas de juro mais invertidas da história, a explosão de uma das maiores bolhas de tecnologia da história e o crescimento descontrolado do capital privado.”

“O único ingrediente ausente aqui é uma recessão nos Estados Unidos”, pontua o banco alemão.

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Goldman Sachs vê interrupção da alta de juros pelo Fed em março

O banco norte-americano Goldman Sachs vê o Fed de mãos atadas por causa do resgate aos clientes do SVB e do Signature Bank, fechado pelo banco central em meio a temores de um efeito dominó.

"À luz do recente estresse no sistema bancário, não esperamos mais que o Fomc [comitê de política monetária do Fed] entregue um aumento de juros em sua reunião de 22 de março, com considerável incerteza em relação às reuniões seguintes", escreveu o economista-chefe do Goldman, Jan Hatzius, em nota a clientes.

Antes da quebra do SVB, Hatzius e sua equipe antecipavam um aumento de 25 pontos-base na próxima reunião do Fomc.

Por via das dúvidas, o Goldman Sachs mantém a projeção de que o Fed ainda elevará os juros em maio, junho e julho.

“Agora antecipamos uma taxa de juros terminal entre 5,25% e 5,50%, apesar da grande incerteza em relação a como se chegará a isso.”

*Com informações do MarketWatch.

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