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Carolina Gama
Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.
ATÉ TU, BRUTUS

Biden caloteiro: o que pode acontecer se os EUA não fizerem um acordo sobre a dívida trilionária

O presidente norte-americano considera não ir à reunião do G-7 para conseguir um acordo com o Congresso que impeça que a maior economia do mundo deixe de honrar seus compromissos

Carolina Gama
10 de maio de 2023
18:27 - atualizado às 19:35
joe biden, eua
O presidente dos EUA, Joe Biden - Imagem: Divulgação

Deixar de pagar uma dívida é sempre um transtorno para o devedor e para o credor. Agora imagine o que pode acontecer quando a maior economia do mundo deve e não paga — como é o caso dos EUA

Mais uma vez, o governo norte-americano flerta com a possibilidade de não ter dinheiro para honrar seus compromissos, e o mundo entra em estado de atenção. 

O presidente dos EUA, Joe Biden, vive um verdadeiro cabo de guerra com os republicanos no Congresso, que fazem inúmeras demandas para ampliar o teto da dívida e permitir que o governo possa continuar gastando. 

Nesta quarta-feira (10), Biden disse que, para atender às demandas republicanas para aprovação de um novo teto da dívida, teriam que ser cortados 22% do orçamento.

"Haveria queda de recursos para uma série de importantes programas, incluindo cuidados com saúde", afirmou Biden sobre a possibilidade.

Ainda assim, o democrata apontou que segue disposto a buscar um programa bipartidário para resolver a questão.

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O que pode acontecer se o teto não for ampliado

Há previsões terríveis de caos financeiro global se o Congresso dos EUA não chegar a um acordo para aumentar o teto da dívida.

Também conhecido como limite da dívida, o teto da dívida versa sobre uma lei que limita a quantidade total de dinheiro que o governo pode tomar emprestado para pagar suas contas.

Isso inclui o pagamento de funcionários federais, militares, Previdência Social e gastos com saúde pública, bem como juros sobre a dívida norte-americana e restituições de impostos.

Atualmente, esse limite é de US$ 31,4 trilhões (R$ 15,5 trilhões). Esse limite foi violado em janeiro, mas o Departamento do Tesouro usou medidas extraordinárias para fornecer mais dinheiro ao governo enquanto não se chega a um acordo com o Congresso. 

EUA vivem uma briga política

Normalmente, a elevação do teto da dívida é uma formalidade para o Congresso norte-americano, mas desta vez está mais difícil se chegar a um acordo sobre os termos para isso aconteça. 

Tanto é que Biden disse hoje que pode não ir à reunião do G7 (grupo que reúne EUA, Canadá, Reino Unido, Alemanha, Itália, França e Japão) para tentar um acordo sobre o teto da dívida. 

O presidente norte-americano deve se reunir novamente na sexta-feira (12) com líderes no Congresso para tentar destravar as negociações. 

Enquanto tenta um acordo mais amplo com os congressistas, Biden também não descarta uma ampliação de curto prazo no teto da dívida para evitar o calote.

Biden, no entanto, criticou a postura de políticos e o projeto de lei condicionando o teto da dívida a cortes de gastos. Segundo ele, a proposta não detalha como os cortes seriam executados, permitindo brechas que poderiam prejudicar setores essenciais.

"Eles parecem não ter certeza do que estão propondo", afirmou.

O presidente norte-americano ainda ressaltou que seu governo reduziu parte das dívidas e prevê cortes de gastos para os próximos anos no orçamento entregue em março. Biden destacou a que a proposta equilibra cortes, retirada de determinados subsídios e impostos sobre mais "ricos", o que acredita ter potencial de "impulsionar" a receita tributária do governo.

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