Mais de R$ 7 bilhões podem estar à sua espera nos bancos: Saiba como sacar o ‘dinheiro esquecido’
Mais da metade dos recursos “abandonados” no sistema financeiro não foi resgatada desde que o Banco Central criou o SVR
Ao que parece, milhares de pessoas e empresas com "dinheiro esquecido" nos bancos não lembraram de sacar os valores aos quais tinham direito.
Com isso, mais da metade — 64,3%, para ser mais exata — dos recursos "abandonados" no sistema financeiro não foi resgatada desde que o Banco Central criou o Sistema de Resgate de Valores a Receber (SRV).
Até abril, apenas R$ 3,93 bilhões foram devolvidos, de um total "esquecido" de R$ 11 bilhões, segundo estatísticas do BC.
Isso significa que R$ 7,08 bilhões continuam "largados" na posse da autoridade monetária, apenas aguardando o resgate.
O dinheiro esquecido
O número de beneficiários que ainda não resgataram os valores esquecidos chega a 26,4 milhões de pessoas físicas e jurídicas, acompanhados por administradoras de consórcios (8,2 milhões) e por financeiras (3,2 milhões).
A maior fatia do dinheiro a receber, isto é, R$ 5,7 bilhões, pertence a pessoas físicas e envolve 36,1 mil beneficiários.
As empresas, por sua vez, respondem por R$ 1,3 bilhão, detidas por um total de 2,7 mil CNPJs.
No caso dos bancos, existe R$ 4,1 bilhões a serem resgatados, enquanto as administradoras de consórcios são detentoras de R$ 2,1 bilhões ainda não devolvidos.
As cooperativas detém R$ 635,1 milhões, seguidas pelas financeiras (R$ 93,8 milhões) e por instituições de pagamento (R$ 76,4 milhões).
Segundo o Banco Central, a maioria das pessoas tem valores pequenos a receber. Apenas 1,37% do total de contas possuem acima de R$ 1.000,01 para sacar.
Enquanto isso, cerca de 62,5% do total de beneficiários, ou 29,2 milhões de contas, têm menos de R$ 10 para resgatar nos bancos.
- Leia também: CVC (CVCB3) oferece “pacote” para atrair investidores em oferta de ações de pelo menos R$ 200 milhões
O que já foi devolvido
De acordo com dados do Banco Central, dos R$ 3,93 bilhões devolvidos até agora, a maior parte do valor foi embolsada por pessoas físicas.
No total, em torno de R$ 2,94 bilhões foram sacados por 13,4 milhões de CPFs.
No mesmo período, o valor esquecido (e resgatado) por pessoas jurídicas somou R$ 984,5 milhões e foi destinado a 493,1 mil empresas.
Vale destacar que o total de valores devolvidos registrou uma queda significativa nos últimos meses. De março para abril deste ano, o montante sacado caiu 48,7% no comparativo mês a mês, passando de R$ 505 milhões devolvidos para apenas R$ 259 milhões no quarto mês do ano.
Como conferir se existe ‘dinheiro esquecido’ e sacar os valores
Para descobrir se você tem algum dinheiro esquecido a receber, basta consultar a plataforma do banco central Sistema Valores a Receber (SVR) no endereço bcb.gov.br/meubc/valores-a-receber.
Ou seja, para dar andamento no processo, é preciso que o usuário esteja cadastrado na plataforma gov.br, do governo federal.
Caso esteja tudo certo, para realizar o login no SVR, é necessário informar o CPF ou o CNPJ e a data de nascimento da pessoa ou a de abertura da empresa.
Para resgatar o dinheiro, é preciso acessar o Sistema Valores a Receber (SVR) e fazer o login com sua conta gov.br.
Em seguida, é preciso ler e aceitar o Termo de Responsabilidade para chegar à etapa de consulta. Agora, você pode checar:
- o valor a receber;
- a instituição que deve devolver o valor;
- a origem do valor a receber; e
- as informações adicionais.
Agora, o sistema do Banco Central possui duas opções para a retirada dos valores.
A primeira é " Solicitar por aqui ", em que a instituição oferece a devolução do valor através de Pix em um prazo de até 12 dias úteis.
Para isso, basta escolher qual chaves Pix você deseja utilizar, informar os dados pessoais e guardar o número de protocolo fornecido na operação, para o caso de precisar entrar em contato com a instituição.
Caso apareça “Solicitar via instituição", significa que a instituição não oferece a opção de devolução via Pix em até 12 dias úteis.
Por isso, você deve entrar em contato pelo telefone ou e-mail informados para definir com a própria instituição como será devolvido esse valor.
*Com informações de Estadão Conteúdo.
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