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Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
Diretor de redação do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo, com MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela FIA, trabalhou nas principais publicações de economia do país, como Valor Econômico, Agência Estado e Gazeta Mercantil. É autor dos romances O Roteirista, Abandonado e Os Jogadores
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Com ações em queda livre, Via (VIIA3) contrata bancos para levantar R$ 1 bilhão em oferta na B3

A necessidade bilionária de capital é justamente uma das apostas dos investidores que operam vendidos (short) nas ações da Via

Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
31 de agosto de 2023
9:27 - atualizado às 14:21
Fachada da loja Casas Bahia, rede pertencente à Via (VIIA3)
Casas Bahia é uma das redes de lojas operadas pela Via (VIIA3) - Imagem: Shutterstock

Em situação financeira delicada e ações em forte queda na B3, a Via (VIIA3) enfim confirmou os temores do mercado e anunciou a intenção de fazer uma oferta de ações para se capitalizar.

A dona das Casas Bahia e Ponto pretende levantar pelo menos R$ 1 bilhão na oferta. A companhia contratou os bancos Bradesco BBI, BTG Pactual, UBS, Itaú BBA e Santander para coordenar a operação.

A necessidade bilionária de capital é justamente uma das apostas dos investidores que operam vendidos (short) nas ações da Via, como o Seu Dinheiro mostrou nesta reportagem.

Os papéis da varejista (VIIA3) acumulam uma queda de quase 40% apenas no último mês na B3, um sinal de que a maior parte do mercado aguardava por esse desfecho. Em dois anos, a companhia perdeu quase 90% do valor de mercado na bolsa.

Via: diluição à vista

A oferta da Via deve acontecer em um dos piores momentos possíveis para os acionistas, já que as ações estão praticamente na lona. A varejista vale hoje pouco mais de R$ 2 bilhões na B3.

Com base nas cotações atuais, a oferta pode diluir a participação dos acionistas da Via que não colocarem dinheiro novo em quase 50%.

A Via não possui um controlador com mais de metade do capital. Mas a família Klein, fundadora da Casas Bahia e hoje com pouco menos de 18% das ações, pretende exercer o direito de prioridade na potencial oferta.

Ou seja, pelo menos parte da demanda da oferta de ações está garantida.

Dinheiro vai para fundo

A Via pretende usar os recursos da oferta de ações para reforçar o capital de giro. A empresa também vai usar o dinheiro para entrar como investidora do fundo de investimento (FIDC).

O FIDC é uma das peças do amplo plano de reestruturação que a empresa anunciou junto com o balanço do segundo trimestre.

A ideia do fundo de investimento em direitos creditórios é antecipar os recursos das vendas feitas no crediário. Desse modo, em vez de esperar para receber em parcelas o dinheiro das vendas, a varejista embolsa os recursos de uma só vez.

A Via pretende investir nas cotas subordinadas do FIDC. Elas são as mais arriscadas e as primeiras a registrar eventuais perdas em caso de inadimplência da carteira.

A empresa hoje já faz a antecipação dos recursos do crediário nas vendas das lojas do Ponto Frio e Casas Bahia diretamente com os bancos.

O objetivo com a criação do fundo é liberar limite de crédito com as instituições financeiras. O valor pode potencialmente superar R$ 5 bilhões, de acordo com a companhia.

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