Depois de JP Morgan e Bradesco rebaixarem ações da Hapvida (HAPV3), BofA também corta recomendação e preço-alvo; papéis caem 11% na bolsa
O banco americano também cortou a recomendação de “compra” para “neutro”. O preço-alvo também foi reduzido de R$ 10 para R$ 6
Na última sexta-feira (06), os investidores da Hapvida foram pegos por dois relatórios diferentes que fizeram as cotações dos papéis HAPV3 terem um desempenho negativo no pregão. Tanto o Bradesco quanto o JP Morgan rebaixaram as ações da companhia de saúde de “compra” para “neutro”. O novo golpe na empresa veio nesta segunda-feira (09) do Bank of America (BofA).
Agora, o banco americano também cortou a recomendação de “compra” para “neutro”. O preço-alvo também foi reduzido de R$ 10 para R$ 6.
No pregão desta segunda-feira (09), as ações caíram 11,02%, negociadas a R$ 4,20.
Em relação às cotações atuais, a alta potencial ainda é de 31%. Entretanto, a expectativa com o futuro da empresa é altamente cautelosa.
Hapvida (HAPV3) e a dança das cadeiras após fusão
O BofA entende que a fusão da Hapvida com a NotreDame afetou significativamente o resultado da empresa. A deterioração do balanço desde então preocupa os analistas.
Mais do que isso, a necessidade de uma reestruturação com um verdadeiro xadrez no alto escalão de comando também é um fator de preocupação. Irlau Machado, executivo que esteve à frente do Grupo NotreDame Intermédica por oito anos, renunciou ao cargo de Co-CEO em novembro passado.
Leia Também
Veja como ficou a dança das cadeiras para 2023:
Como principais desafios, o BofA destaca a necessidade de expansão nacional, adaptação à novas estratégias de negócios — ainda que o relatório destaque o sucesso da atual — e melhor gestão de recursos humanos dentro da própria empresa, focando na atuação em regiões diversificadas do país.
- Siga o Seu Dinheiro no Instagram!
A tal da “taxa de perda médica”
O relatório ainda destaca que o MLR (sigla em inglês para Medical Loss Ratio, uma unidade de medida para avaliar as despesas médicas dos clientes) deve pressionar o resultado das empresas de saúde em 2023.
Isso porque os custos do setor não acompanharam os valores dos planos com a mesma velocidade entre 2020 e 2021. Esse período foi marcado pela pressão nos sistemas de saúde em virtude da pandemia de covid-19.
E a visão do banco americano é de que as empresas de saúde de modo geral devem manter a base de segurados e não provocar reajustes muito bruscos, como aconteceu em 2022.
“Vemos desafios importantes para a Hapvida no curto e médio prazo, como a integração da empresa ao grupo NotreDame, grande rotatividade gerencial, capacidade de repasse de preços e retorno das margens históricas”, destaca o relatório.
Preço/lucro da Hapvida deve cair
Entre os indicadores da companhia de saúde, dá-se destaque para o lucro por ação (EPS).
Em 2021 e 2022, o EPS caiu 55,6% e 41,7% respectivamente. Já para 2023 e 2024, é esperado uma alta de 128,6% e 87,5% para cada ano.
Ao mesmo tempo, o P/E — índice preço/lucro, usado para avaliar se uma ação está cara ou barata — deve cair de 67,4 vezes em 2022 para 29,5 vezes em 2023 e 15,7 vezes até o final de 2024.
Por fim, as receitas da Hapvida devem crescer 129,6% em 2023, após sentirem um recuo de 56,7% em 2021 e 40,8% em 2022. As vendas devem subir com menos intensidade, apenas 18%, no ano que se inicia.
Azul (AZUL4) dá sinal verde para aporte de American e United, enquanto balanço do 3T25 mostra prejuízo mais de 1100% maior
Em meio ao que equivale a uma recuperação judicial nos EUA, a Azul dá sinal verde para acordo com as norte-americanas, enquanto balanço do terceiro trimestre mostra prejuízo ajustado de R$ 1,5 bilhão
BHP é considerada culpada por desastre em Mariana (MG); entenda por que a Vale (VALE3) precisará pagar parte dessa conta
A mineradora brasileira estima uma provisão adicional de aproximadamente US$ 500 milhões em suas demonstrações financeiras deste ano
11.11: Mercado Livre, Shopee, Amazon e KaBuM! reportam salto nas vendas
Plataformas tem pico de vendas e mostram que o 11.11 já faz parte do calendário promocional brasileiro
Na maratona dos bancos, só o Itaú chegou inteiro ao fim da temporada do 3T25 — veja quem ficou pelo caminho
A temporada de balanços mostrou uma disputa desigual entre os grandes bancos — com um campeão absoluto, dois competidores intermediários e um corredor em apuros
Log (LOGG3) avalia freio nos dividendos e pode reduzir percentual distribuído de 50% para 25%; ajuste estratégico ou erro de cálculo?
Desenvolvedora de galpões logísticos aderiu à “moda” de elevar payout de proventos, mas teve que voltar atrás apenas um ano depois; em entrevista ao SD, o CFO, Rafael Saliba, explica o porquê
Natura (NATU3) só deve se recuperar em 2026, e ainda assim com preço-alvo menor, diz BB-BI
A combinação de crédito caro, consumo enfraquecido e sinergias atrasadas mantém a empresa de cosméticos em compasso de espera na bolsa
Hapvida (HAPV3) atinge o menor valor de mercado da história e amplia programa de recompra de ações
O desempenho da companhia no terceiro trimestre decepcionou o mercado e levou a uma onda de reclassificação os papéis pelos grandes bancos
Nubank (ROXO34) tem lucro líquido quase 40% maior no 3T25, enquanto rentabilidade atinge recorde de 31%
O Nubank (ROXO34) encerrou o terceiro trimestre de 2025 com um lucro líquido de US$ 782,7 milhões; veja os destaques
Quem tem medo da IA? Sete em cada 10 pequenos e médios empreendedores desconfiam da tecnologia e não a usam no negócio
Pesquisa do PayPal revela que 99% das PMEs já estão digitalizadas, mas medo de errar e experiências ruins com sistemas travam avanço tecnológico
Com ‘caixa cheio’ e trimestre robusto, Direcional (DIRR3) vai antecipar dividendos para fugir da taxação? Saiba o que diz o CEO
A Direcional divulgou mais um trimestre de resultados sólidos e novos recordes em algumas linhas. O Seu Dinheiro conversou com o CEO Ricardo Gontijo para entender o que impulsionou os resultados, o que esperar e principalmente: vem dividendo aí?
Banco do Brasil (BBAS3) não saiu do “olho do furacão” do agronegócio: provisões ainda podem aumentar no 4T25, diz diretor
Após tombo do lucro e rentabilidade, o BB ainda enfrenta ventos contrários do agronegócio; executivos admitem que novas pressões podem aparecer no balanço do 4º trimestre
Allos (ALOS3) entrega balanço morno, mas promete triplicar dividendos e ações sobem forte. Dá tempo de surfar essa onda?
Até então, a empresa vinha distribuindo proventos de R$ 50 milhões, ou R$ 0,10 por ação. Com a publicação dos resultados, a companhia anunciou pagamentos mensais de R$ 0,28 a R$ 0,30
Na contramão da Black Friday, Apple lança ‘bolsinha’ a preço de celular novo; veja alternativas bem mais em conta que o iPhone Pocket
Apple lança bolsinha para iPhone em parceria com a Issey Miyake com preços acima de R$ 1,2 mil
Todo mundo odeia o presencial? Nubank enfrenta dores de cabeça após anunciar fim do home office, e 14 pessoas são demitidas
Em um comunicado interno, o CTO do banco digital afirmou que foram tomadas ações rápidas para evitar que a trama fosse concluída
Família Diniz vende fatia no Carrefour da França após parceria de 10 anos; veja quem são os magnatas que viraram os principais acionistas da rede
No lugar da família Diniz no Carrefour, entrou a família Saadé, que passa a ser a nova acionista principal da companhia. Família franco-libanesa é dona de líder global de logística marítima
Itaú vs. Mercado Pago: quem entrega mais vantagens na Black Friday 2025?
Com descontos de até 60%, cashback e parcelamento ampliado, Itaú e Mercado Pago intensificam a disputa pelo consumidor na Black Friday 2025
Casas Bahia (BHIA3) amplia prejuízo para R$ 496 milhões no terceiro trimestre, mas vendas sobem 8,5%
O e-commerce cresceu 12,7% entre julho e setembro deste ano, consolidando o quarto trimestre consecutivo de alta
O pior ainda não passou para a Americanas (AMER3)? Lucro cai 96,4% e vendas digitais desabam 75% no 3T25
A administração da varejista destacou que o terceiro trimestre marca o início de uma nova fase, com o processo de reestruturação ficando para trás
Acionistas do Banco do Brasil (BBAS3) não passarão fome de proventos: banco vai pagar JCP mesmo com lucro 60% menor no 3T25
Apesar do lucro menor no trimestre, o BB anunciou mais uma distribuição de proventos; veja o valor que cairá na conta dos acionistas
Lucro do Banco do Brasil (BBAS3) tomba 60% e rentabilidade chega a 8% no 3T25; veja os destaques
O BB registrou um lucro líquido recorrente de R$ 3,78 bilhões entre julho e setembro; veja os destaques do balanço
