É o fim dos dividendos robustos das elétricas? Saiba o que esperar dos proventos da Taesa (TAEE11) e outras duas empresas do setor
Na visão da XP, novas oportunidades devem se abrir no segmento de transmissão de energia, mas estas três empresas não devem se beneficiar tanto assim; entenda
Há quem se preocupe que a era das “vacas leiteiras” das empresas de energia possa estar em perigo, especialmente no caso da Taesa (TAEE11). Mas, para a XP Investimentos, as queridinhas dos investidores com foco em dividendos devem continuar entregando proventos polpudos aos acionistas nos próximos anos.
Na visão da corretora, a Taesa, a Cteep (TRPL4) e a Alupar (ALUP11) devem permanecer no radar dos investidores devido aos altos níveis de remuneração.
Mas, ainda que os analistas projetem um cenário positivo para energia, os papéis não são os favoritos da XP no setor. A corretora tem recomendação neutra para as ações e prevê ganhos limitados para os papéis.
Os analistas fixaram o preço-alvo das units da Taesa (TAEE11) para o próximo ano em R$ 38 por ativo, equivalente a um potencial de alta de 9% em relação ao último fechamento.
Enquanto isso, o valor considerado justo para as units da Alupar (ALUP11) ficou em R$ 33 por papel, em uma valorização potencial de 14,1%.
Já para Cteep (TRPL4), o preço fixado para 2024 foi de R$ 26 por ação TRPL4, implicando em um crescimento potencial de até 4,9%.
Leia Também
Em outras palavras, as empresas podem até garantir um dinheiro pingando na conta do investidor via dividendos, mas não têm grandes perspectivas para quem busca ganho de capital na bolsa.
A Taesa (TAEE11) vai manter os dividendos fartos?
Os analistas projetam que o lucro líquido da Taesa se mantenha nos níveis atuais pelos próximos cinco anos, o que deve estabilizar os dividendos no patamar atual até 2028.
Vale lembrar que o lucro líquido da empresa despencou 60% no segundo trimestre deste ano em relação a 2022. Já em relação aos dividendos, a companhia de transmissão distribuiu R$ 313 milhões aos acionistas relativos aos resultados do primeiro trimestre deste ano.
Para a XP, enquanto a Taesa deve estabilizar os dividendos nos próximos anos, a Alupar e a Cteep devem apresentar proventos mais elevados no longo prazo.
Isso porque os analistas projetam um crescimento mais acelerado dos resultados das empresas.
“Todas elas têm posições de caixa suficientemente robustas para suportar investimentos e dividendos”, escreveu a corretora, em nota.
Oportunidades, mas não para o trio de energia
Nas projeções da XP, o segmento de transmissão de energia deve permanecer em crescimento e abrir oportunidades relevantes.
A expansão deve ser impulsionada pela “necessidade da rede de dar suporte à capacidade de energia renovável em expansão”, de acordo com a corretora.
“A crescente demanda da rede interconectada por capacidade adicional, especialmente na região Nordeste, onde a nova capacidade de energia renovável está sendo desenvolvida, representa uma oportunidade significativa”, afirmam os analistas.
Porém, na visão da XP, a Taesa (TAEE11), a Cteep (TRPL4) e a Alupar (ALUP11) não devem se beneficiar tanto das oportunidades de expansão.
O principal motivo é a concorrência acirrada no segmento de transmissão. Isso porque a corretora prevê a entrada de players de outras áreas do setor de energia, como distribuição e geração, neste segmento.
Apesar de não conseguir surfar por completo a onda de oportunidades, as empresas com ativos mais antigos, como é o caso da Cteep, devem se beneficiar de investimentos substanciais em reforços e melhorias, segundo o relatório.
3tentos (TTEN3): veja por que Bank of America, XP e BBA compartilham otimismo com a ação, que já avança 30% em 2025
Vemos a 3tentos como uma história de crescimento sólida no setor agrícola, com um forte histórico, como demonstrado pela sua expansão no MT nos últimos 4 anos, diz Bank of America
Petrobras (PETR4) diz que é “possível” assumir operação na Braskem, prepara projeto de transição energética e retomará produção de fertilizantes
A presidente da estatal afirmou que não há nada fechado, mas que poderia “exercer mais sinergias” entre a atividade de uma petroquímica, Braskem, com a de uma petroleira, a Petrobras
ANS nega recurso da Hapvida (HAPV3), e empresa terá de reapresentar balanço à agência com ajustes de quase R$ 870 milhões
A empresa havia contabilizado o crédito fiscal relacionado ao programa, que prevê a negociação com desconto de dívidas das empresas de saúde suplementar com o Sistema Único de Saúde (SUS)
Super ricaços na mira: Lifetime acelera a disputa por clientes que têm mais de R$ 10 milhões para investir e querem tratamento especial, afirma CEO
O CEO Fernando Katsonis revelou como a gestora pretende conquistar clientes ‘ultra-high’ e o que está por trás da contratação de Christiano Ehlers para o Family Office
Game of Thrones, Friends, Harry Potter e mais: o que a Netflix vai levar em acordo bilionário com a Warner
Compra bilionária envolve HBO, DC, Cartoon Network e séries de peso; integração deve levar até 18 meses
A guerra entre Nubank e Febraban esquenta. Com juros e impostos no centro da briga, quais os argumentos de cada um?
Juros, inadimplência, tributação e independência regulatória dividem fintechs e grandes instituições financeiras. Veja o que dizem
Depois de escândalo com Banco Master, Moody’s retira ratings do BRB por risco de crédito
O rebaixamento dos ratings do BRB reflete preocupações significativas com seus processos e controles internos, atualmente sob investigação devido a operações suspeitas envolvendo a aquisição de carteiras de crédito, diz a agência
Cyrela (CYRE3) e SLC (SLCE3) pagam R$ 1,3 bilhão em dividendos; Eztec (EZTC3) aumentará capital em R$ 1,4 bilhão com bonificação em ações
A maior fatia da distribuição de proventos foi anunciada pela Cyrela, já o aumento de capital da Eztec com bonificação em ações terá custo de R$ 23,53 por papel e fará jus a dividendos
Gol (GOLL54) é notificada pelo Idec por prática de greenwashing a viajantes; indenização é de R$ 5 milhões
No programa “Meu Voo Compensa”, os próprios viajantes pagavam a taxa de compensação das emissões. Gol também dizia ter rotas neutras em carbono
Se todo mundo acha que é uma bolha, não é: veja motivos pelos quais o BTG acredita que a escalada da IA é real
Banco aponta fundamentos sólidos e ganhos de produtividade para justificar alta das empresas de tecnologia, afastando o risco de uma nova bolha
Produção de cerveja no Brasil cai, principalmente para Ambev (ABEV3) e Heineken (HEIA34); preço das bebidas subiu demais, diz BTG
A Ambev aumentou os preços de suas marcas no segundo trimestre do ano, seguida pela Heineken, em julho — justamente quando as vendas começaram a encolher
Vale (VALE3) desafia a ordem de pagar R$ 730 milhões à União; mercado gosta e ações sobem mais de 1%
Em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a mineradora alega que a referida decisão foi proferida em primeira instância, “portanto, seu teor será objeto de recursos cabíveis”
De seguro pet a novas regiões: as apostas da Bradesco Seguros para destravar o próximo ciclo de crescimento num mercado que engatinha
Executivos da seguradora revelaram as metas para 2026 e descartam possibilidade de IPO
Itaú com problema? Usuários relatam falhas no app e faturas pagas aparecendo como atrasadas
Usuários dizem que o app do Itaú está mostrando faturas pagas como atrasadas; banco admite instabilidade e tenta normalizar o sistema
Limpando o nome: Bombril (BOBR4) tem plano de recuperação judicial aprovado pela Justiça de SP
Além da famosa lã de aço, ela também é dona das marcas Mon Bijou, Limpol, Sapólio, Pinho Bril, Kalipto e outras
Vale (VALE3) fecha acima de R$ 70 pela primeira vez em mais de 2 anos e ganha R$ 10 bilhões a mais em valor de mercado
Os papéis VALE3 subiram 3,23% nesta quarta-feira (3), cotados a R$ 70,69. No ano, os ativos acumulam ganho de 38,64% — saiba o que fazer com eles agora
O que faz a empresa que tornou brasileira em bilionária mais jovem do mundo
A ascensão de Luana Lopes Lara revela como a Kalshi criou um novo modelo de mercado e impulsionou a brasileira ao posto de bilionária mais jovem do mundo
Área técnica da CVM acusa Ambipar (AMBP3) de violar regras de recompra e pede revisão de voto polêmico de diretor
O termo de acusação foi assinado pelos técnicos cerca de uma semana depois da polêmica decisão do atual presidente interino da autarquia que dispensou o controlador de fazer uma OPA pela totalidade da companhia
Nubank (ROXO34) agora busca licença bancária para não mudar de nome, depois de regra do Banco Central
Fintech busca licença bancária para manter o nome após norma que restringe uso do termo “banco” por instituições sem autorização
Vapza, Wittel: as companhias que podem abrir capital na BEE4, a bolsa das PMEs, em 2026
A BEE4, que se denomina “a bolsa das PMEs”, tem um pipeline de, pelo menos, 10 empresas que irão abrir capital em 2026
