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Camille Lima
Camille Lima
Repórter no Seu Dinheiro. Estudante de Jornalismo na Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.
ESTRATÉGIA FINANCEIRA

Copel (CPLE6) deve economizar R$ 428 milhões com PDV mais forte que o esperado; vale a pena comprar a ação?

Na visão da XP Investimentos, os números alcançados com o plano de demissão voluntária mostram que o potencial de economia de custos após a privatização é grande

Camille Lima
Camille Lima
20 de outubro de 2023
10:39 - atualizado às 10:42
Funcionários da Copel
Funcionários da Copel - Imagem: Divulgação

A Copel (CPLE6) anunciou nesta sexta-feira (20) os resultados do programa de demissão voluntária (PDV) iniciado após a privatização da companhia paranaense de energia.

O plano de desligamento teve a adesão de 1.437 trabalhadores, com um custo estimado de R$ 441 milhões. O valor não considera multas do FGTS  (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) nem valores de subsídio de plano de saúde e vale alimentação.

O montante superou as expectativas iniciais da companhia, que inicialmente havia limitado o PDV ao orçamento de R$ 300 milhões em indenizações, sem considerar os gastos com multas e subsídios.

Se considerados todos os valores pagos aos funcionários, o custo total estimado do programa chega a R$ 610 milhões, que será reconhecido no exercício de 2023.

De acordo com a empresa, a economia anual estimada é de R$ 428 milhões a partir dos desligamentos, que devem ser realizados até agosto de 2024.

Na visão da XP Investimentos, a notícia é positiva para a Copel (CPLE6) e sustenta a tese de investimento da corretora nas ações da companhia paranaense de energia.

“Os números alcançados neste plano de demissão voluntária foram fortes e mostraram que o potencial de economia de custos após a privatização é enorme, apesar dos cortes já feitos”, escreveu a corretora, em relatório.

Os analistas fixaram um preço-alvo de R$ 10 por papel, equivalente a um potencial de valorização de 20% para as ações.

O PDV da Copel (CPLE6)

Os trabalhadores da Copel (CPLE6) que aderiram ao programa receberão 30 salários como indenização pelo fim do contrato de trabalho.

Cada empregado teve direito ao valor mínimo de R$ 150 mil, além de receber o pagamento de uma multa pela companhia de 40% do valor base para fins rescisórios do FGTS.

Após a demissão, o funcionário continua recebendo por 12 meses o pagamento mensal referente à mensalidade do plano de saúde e do auxílio alimentação.

Segundo a empresa, o desembolso de caixa da indenização e multa do FGTS será feito no momento do desligamento de cada empregado.

Como a adesão foi maior do que se esperava, para determinar os desligamentos que seriam efetivados, a ordem das adesões seguiu um ranqueamento decrescente da soma de idade e do tempo de empresa dos funcionários até atingir o limite financeiro e operacional estimado pela companhia.

Vale ressaltar que, com o PDV, haverá a saída de funcionários de áreas que não devem exigir reposição e de divisões que poderão se valer de serviços terceirizados.

A gestão da Copel (CPLE6) após a privatização

O programa faz parte do plano de investimentos e geração de valor da Copel (CPLE6) após a oferta de ações (follow-on) que retirou o governo paranaense do controle da companhia de energia.

A nova gestão estratégica foca na criação de valor da companhia e na “melhoria de eficiência operacional”, segundo a empresa.

No primeiro encontro da companhia com investidores desde o follow-on, o diretor de relações com investidores (DRI) da Copel, Luiz Henrique De Mello, afirmou que a estratégia financeira após a privatização inclui uma forte redução de custos.

De acordo com a companhia, o principal pilar da reestruturação é baseado nas “pessoas” — isto é, nos funcionários da empresa.

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