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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Jornalista formada pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), em 2025 foi eleita como uma das 50 jornalistas mais admiradas da imprensa de Economia, Negócios e Finanças do Brasil. Já passou pela redação do TradeMap.

O PIOR JÁ PASSOU?

Ação da Petrobras (PETR4) pode subir 30% no próximo ano e entregar dividendo gordo, diz UBS BB

O UBS aumentou o preço-alvo para as ações da Petrobras para R$ 42 por papel. O novo valor implica em um potencial de valorização de 30% nos próximos 12 meses

Camille Lima
Camille Lima
24 de agosto de 2023
12:18
Montagem com o logo da Petrobras e moedas representando os dividendos da estatal
Montagem com logotipo da Petrobras - Imagem: Shutterstock

O UBS BB acaba de se juntar à lista de bancos de investimentos otimistas com o futuro da Petrobras (PETR4). Os analistas elevaram nesta quinta-feira (24) a recomendação para os papéis da estatal, de “neutro” para “compra”.

O UBS aumentou o preço-alvo para as ações PETR3 e PETR4 de R$ 31 para R$ 42 por papel. O novo valor implica em um potencial de valorização de 30,3% para a petroleira nos próximos 12 meses.

A visão mais positiva tem base na capacidade da empresa de gerar valor aos acionistas enquanto mantém um resultado saudável em cenários de gastos potencialmente mais elevados, segundo o banco.

Os analistas projetam que a combinação de melhor governança e lucratividade se traduza em retornos contínuos aos acionistas por meio de dividendos. O banco ainda considera a possibilidade de proventos extraordinários no futuro da estatal.

Vale lembrar que, ainda ontem, o BTG Pactual e o Bank of America (BofA) também melhoraram as perspectivas para a estatal devido ao potencial de dividendos de uma das vacas leiteiras da bolsa brasileira.

Por que o UBS BB está otimista com a Petrobras (PETR4)

Um dos principais pontos que fizeram o UBS BB elevar as projeções para a Petrobras (PETR4) é justamente a capacidade de “virar o jogo” e pagar dividendos polpudos aos acionistas no futuro.

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Isso porque o banco de investimentos projeta uma geração adicional de fluxo de caixa livre (FCF) após o aumento nos preços dos combustíveis anunciado pela estatal na semana passada.

“O recente aumento dos preços da gasolina e do diesel da Petrobras sinaliza que, embora possa haver atrasos, os preços da empresa seguirão até certo ponto as referências internacionais, diminuindo os riscos da política de preços”, destaca.

Com os combustíveis mais caros, os analistas projetam um fluxo de caixa livre adicional de US$ 1 bilhão no segundo semestre deste ano e de US$ 5,1 bilhões em 2024.

Na visão dos analistas, esse excesso de caixa deve ser distribuído na forma de dividendos, o que eleva as expectativas de retornos mais atrativos para a Petrobras em comparação com seus pares.

Para o UBS, a melhora nos números da Petrobras (PETR4) resultaria em um pagamento de US$ 12 bilhões em dividendos para o ano que vem, o que renderia um retorno com dividendos (dividend yield) de aproximadamente 14%.

Acontece que, assim como outros bancos de investimentos, o UBS acredita que a estatal vá anunciar um pagamento bilionário de dividendos extraordinários devido à geração de caixa excedente.

Nas contas do banco, se considerada a possibilidade do pagamento de US$ 5 bilhões em dividendos extraordinários, o yield chegaria a 20%.

Vale destacar que o banco projeta que os pares da Petrobras devam distribuir entre 10% e 12% em proventos em 2024.

O que pode colocar PETR4 em risco

Teses de investimentos são testadas a todos os momentos, e a visão otimista do UBS BB para a Petrobras (PETR4) não é exceção.

Para o banco, uma das preocupações é que a Petrobras não seja capaz de pagar dividendos mais elevados aos acionistas e não anuncie os proventos extraordinários até o quarto trimestre de 2023.

Entre os principais riscos à tese, os analistas destacam despesas de caixa inesperadas que impactam o potencial de dividendos.

Isso inclui novas fusões e aquisições, um novo plano de investimentos maior que o esperado e até mesmo alterações na política de preços da empresa.

Na visão dos analistas, outros riscos para a tese seriam eventuais mudanças na gestão que possam levar a uma mudança na estratégia atual da estatal.

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