A nova ação favorita do JP Morgan no setor de educação tem potencial de alta de quase 80% na B3
O banco norte-americano elevou os papéis dessa empresa de neutro para compra, com preço-alvo de R$ 6,5 para dezembro de 2024
Na corrida entre as empresas do setor de educação, a Anima (ANIM3) deixou Yduqs (YDUQ3), Cogna (COGN3) e Ser Educacional (SEER3) comendo poeira — pelo menos para o JP Morgan.
O banco norte-americano elegeu ANIM3 como sua nova favorita e vê um potencial de valorização de quase 80% para as ações.
O JP Morgan elevou os papéis da Anima de neutro para compra, com preço-alvo de R$ 6,50 para dezembro de 2024 — o que representa um potencial de valorização de 77% em relação ao último fechamento.
Por volta de 13h45, as ações ANIM3 subiam 4,35%, cotadas a R$ 3,84. No mês, os papéis acumulam queda de 20% e em 2023, de 0,52%. Confira a nossa cobertura de mercados.
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O que o JP Morgan viu em Anima?
O otimismo do banco norte-americano com Anima é sustentado por quatro pilares:
- Expectativa de recuperação do negócio do campus de massa no segundo semestre com o ajuste de custos;
- Maior opção considerando a potencial reformulação do Fies, dada a alta exposição aos negócios do campus;
- Melhora do ambiente regulatório em Medicina e possibilidade de ganhar mais vagas.
O JP Morgan chama atenção para o ponto de atratividade da Anima neste momento, já que a empresa ficou atrás dos principais pares do ensino superior — no acumulado do ano, a Anima caiu 5%, contra uma alta de 110% para Yduqs e ganho de 41% para Cogna. Neste período, o Ibovespa subiu 6%.
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Além disso, a empresa está sendo negociada em patamar inferior aos pares, com 5,0 vezes o valor da firma sobre o Ebitda (EV/Ebitda) em 2024 contra 6,2x para Afya, 5,9x para Yduqs, 5,5x para Cogna e 5,1x para Ser.
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Sempre tem risco…
Como toda ação, a Anima também tem riscos pelo caminho, mesmo com todo o otimismo do JP Morgan com o papel. E, neste caso, é a alavancagem que chama atenção do banco norte-americano.
A Anima é a empresa de ensino superior mais alavancada da cobertura do JP Morgan, com 4,4x a dívida líquida sobre o Ebitda (ND/EBITDA).
“Pequenas alterações no valor da empresa causam grandes alterações no valor do capital que, no entanto, esperamos que favoreça o capital desta vez”, diz o JP Morgan em relatório.
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