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Ricardo Gozzi

É jornalista e escritor. Passou quase 20 anos na editoria internacional da Agência Estado antes de se aventurar por outras paragens. Escreveu junto com Sócrates o livro 'Democracia Corintiana: a utopia em jogo'. Também é coautor da biografia de Kid Vinil.

AFIANDO A TESOURA

O número do IPCA de julho que mantém a chance de um corte maior da Selic no radar do Banco Central

Mercado financeiro reage positivamente à desaceleração da alta dos preços dos serviços subjacentes no IPCA de julho

Ricardo Gozzi
11 de agosto de 2023
12:01 - atualizado às 13:20
Montagem mostrando Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, vestido como Edward Mãos de Tesoura, numa alusão ao início do ciclo de corte de juros e da Selic pelo Copom
Juros grandes demais? Campos Neto Mãos de Tesoura pode cortar um dedo ou dois - Imagem: Montagem: Andrei Morais; Imagens originais: Raphael Ribeiro/BCB, Filme Edward Mãos de Tesoura

O IPCA de julho subiu um pouco mais do que se esperava. Mesmo assim, a reação do mercado financeiro é positiva nesta sexta-feira (11).

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O Ibovespa abriu em alta, o dólar recua e as taxas dos juros projetados caem por toda a curva a termo. Também ganha força no mercado a percepção de que o Banco Central (BC) pode aprofundar o ritmo do ciclo de cortes na taxa Selic, iniciado em agosto.

Em um primeiro momento, a divulgação do número cheio causou alguma apreensão. Isso porque a inflação oficial veio no topo das projeções.

Recapitulando, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,12% na passagem de junho para julho e acelerou de 3,16% para 3,99% no acumulado em 12 meses.

A mediana da expectativa dos analistas era de alta de 0,6% na leitura mensal e de 3,93% na comparação com julho de 2022.

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O maior impacto veio do aumento do preço da gasolina, já esperado por causa da volta da cobrança do PIS/Cofins sobre os combustíveis.

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Por que então o mercado reagiu positivamente ao IPCA?

A abertura do dado rapidamente desfez qualquer má impressão inicial em relação ao IPCA de julho. Alguns dos componentes mais preocupantes do índice mostraram desaceleração.

O BC e o mercado financeiro como um todo estavam especialmente de olho na inflação dos serviços. E a alta desses preços desacelerou mais do que se esperava.

A inflação de serviços passou de 0,62% em junho para 0,25% em julho. Já a de serviços subjacentes caiu de 0,67% para 0,20% no mesmo intervalo.

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Analistas esperavam altas de 0,33% para o primeiro e de 0,31% para o segundo, de acordo com o serviço de notícias em tempo real Broadcast.

Foi o suficiente para animar o mercado.

“A inflação tanto de serviços quanto dos serviços subjacentes foi bastante baixa para o histórico do período, o que é uma boa notícia e melhora nossa perspectiva para a desinflação no segmento”, disse Rafael Costa, economista da BGC Liquidez.

IPCA de julho reforça apostas em corte de 75 pontos-base na taxa Selic

O Comitê de Política Monetária (Copom) realizou no início de agosto de 2023 seu primeiro corte na taxa básica de juro desde 2020.

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A taxa Selic encontrava-se em 13,75% ao ano desde agosto de 2022. Com o corte, ela caiu para 13,25%.

Além de ter iniciado o ciclo de alívio nos juros com um corte mais acentuado do que se esperava, o Copom antecipou na ata de seu último encontro a intenção de promover uma nova redução de 50 pontos-base na taxa Selic em setembro.

No entanto, a manutenção está condicionada aos dados. E um dos principais focos de atenção do Copom tem sido justamente a inflação de serviços subjacentes.

Para Mirella Hirakawa, economista sênior da AZ Quest, a desaceleração dos preços dos serviços subjacentes mostra uma inflação mais benigna nos números de julho e reforça os argumentos de aceleração dos cortes, possivelmente já na próxima reunião.

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“Nosso cenário-base ainda é um corte de 50 pontos-base, mas estamos em processo de revisão”, afirmou ela.

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