Agora a regra é clara: CVM divulga parecer de orientação para emissão de ações de times de futebol que viraram SAF
Já pensou em ser “dono” de uma participação no seu time do coração? Clubes que viraram SAF podem ter ações na B3, desde que sigam a regulação da CVM

Já pensou em comprar ações e ser "dono" de uma participação no seu time do coração? Isso se tornou possível com a criação das Sociedades Anônimas do Futebol, mais conhecidas pela sigla SAF.
Clubes como Cruzeiro, Botafogo, Vasco e, mais recentemente, o Atlético-MG aderiram ao modelo e receberam investimentos privados.
Agora, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) definiu as regras para as SAFs com planos de captar recursos de investidores em geral no mercado. Ou melhor, não se trata de uma norma específica, e sim um parecer de orientação que se vale das regulações já existentes.
Assim, um time de futebol que constituiu uma SAF pode fazer uma oferta pública inicial (IPO) e ter ações negociadas na B3 como qualquer outra empresa.
Outra opção é a captação com títulos de dívida, que a lei das SAF batizou de "debêntures-fut", além de fundos de investimento e financiamento coletivo (crowdfunding).
Mas para isso o time-empresa precisará se registrar como companhia aberta e seguir as orientações do Parecer 41, que a xerife do mercado de capitais publicou nesta segunda-feira. Confira a seguir o que diz a CVM.
Leia Também
Rodolfo Amstalden: Falta pouco agora
A DINHEIRISTA — Pensão alimentícia: valor estabelecido é injusto! O que preciso para provar isso na justiça?
SAF na B3 terá duas classes de ações
Os times de futebol com planos de captar recursos de investidores e ter negociações na bolsa precisarão ter duas classes de ações. Uma delas (ação ordinária classe A) é exclusiva do clube ou empresa que deu origem à SAF.
Essa distinção é necessária porque a lei das SAF estabelece que mudanças específicas como o hino, cores e brasão ou a transferência da sede só podem ser feitas com a aprovação do clube.
Portanto, a SAF deverá lançar uma segunda classe de ações para os demais investidores. Elas podem ser ordinárias (com direito a voto) ou preferenciais (sem direito a voto). Nesse último caso, o total não pode ultrapassar 50% do capital.
O parecer recomenda ainda a contratação de profissionais registrados como auditores independentes na CVM para avaliar os ativos e passivos transferidos à sociedade.
"Em caso de oferta de valores mobiliários da SAF, a manifestação poderá ser apresentada como parte do conjunto de informações disponibilizado ao mercado", escreve a autarquia.
Os times de futebol que se tornarem empresas abertas também terão que prestar informações da mesma maneira que outras companhias. Isso inclui, por exemplo, comunicar quando um investidor atingir participações de 5% ou mais do capital.
- LEIA TAMBÉM: Vale a pena ser cartola? Saiba como funciona a SAF, que permite a investidores se tornarem donos de times de futebol
E os rumores do mercado da bola?
O parecer da CVM trata ainda de um ponto interessante. Como uma SAF com ações listadas na bolsa deve reagir a um rumor envolvendo o time, como por exemplo uma possível negociação de um jogador?
A xerife do mercado de capitais informou que não tem a expectativa de que a SAF se manifeste em reação a qualquer notícia ou boato. Mas ficará atenta a eventuais fatos que podem exigir algum tipo de posição oficial do time.
Por fim, vale lembrar que a CVM não regula as operações privadas das SAF, como por exemplo a compra de 75% do Atlético-MG pelo grupo formado pelos empresários Rubens e Rafael Menin (do grupo MRV), Ricardo Guimarães e Renato Salvador.
Já os times que quiserem acessar uma base mais ampla de investidores no mercado está sujeito à regulação da autarquia. De acordo com levantamento do Senado, 24 clubes de 13 estados e Distrito Federal criaram SAFs um ano após a promulgação da lei.
Como fica a rotina no Dia do Trabalhador? Veja o que abre e fecha nos dias 1º e 2 de maio
Bancos, bolsa, Correios, INSS e transporte público terão funcionamento alterado no feriado, mas muitos não devem emendar; veja o que muda
Azul (AZUL4) volta a tombar na bolsa; afinal, o que está acontecendo com a companhia aérea?
Empresa enfrenta situação crítica desde a pandemia, e resultado do follow-on, anunciado na semana passada, veio bem abaixo do esperado pelo mercado
Prio (PRIO3): banco reitera recomendação de compra e eleva preço-alvo; ações chegam a subir 6% na bolsa
Citi atualizou preço-alvo com base nos resultados projetados para o primeiro trimestre; BTG também vê ação com bons olhos
Tupy (TUPY3): Com 95% dos votos a distância, minoritários devem emplacar Mauro Cunha no conselho
Acionistas se movimentam para indicar Cunha ao conselho da Tupy após polêmica troca do CEO da metalúrgica
Quando o plano é não ter plano: Ibovespa parte dos 135 mil pontos pela primeira vez em 2025 em dia de novos dados sobre mercado de trabalho dos EUA
Investidores também se preparam para o relatório de produção e vendas da Petrobras e monitoram entrevista coletiva de Galípolo
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Nova temporada de balanços vem aí; saiba o que esperar do resultado dos bancos
Quem abre as divulgações é o Santander Brasil (SANB11), nesta quarta-feira (30); analistas esperam desaceleração nos resultados ante o quarto trimestre de 2024, com impactos de um trimestre sazonalmente mais fraco e de uma nova regulamentação contábil do Banco Central
FI-Infras apanham na bolsa, mas ainda podem render acima da Selic e estão baratos agora, segundo especialistas; entenda
A queda no preço dos FI-Infras pode ser uma oportunidade para investidor comprar ativos baratos e, depois, buscar lucros com a valorização; entenda
Caso Tupy (TUPY3): CVM frustra gestora Charles River e mantém assembleia para troca de conselho fiscal
O pedido de adiamento da assembleia foi realizado sob a alegação de falta de informações essenciais sobre os direitos dos acionistas a respeito da eleição dos membros do conselho
OPA do Carrefour (CRFB3): de ‘virada’, acionistas aprovam saída da empresa da bolsa brasileira
Parecia que ia dar ruim para o Carrefour (CRFB3), mas o jogo virou. Os acionistas presentes na assembleia desta sexta-feira (25) aprovaram a conversão da empresa brasileira em subsidiária integral da matriz francesa, com a consequente saída da B3
Vale (VALE3) sem dividendos extraordinários e de olho na China: o que pode acontecer com a mineradora agora; ações caem 2%
Executivos da companhia, incluindo o CEO Gustavo Pimenta, explicam o resultado financeiro do primeiro trimestre e alertam sobre os riscos da guerra comercial entre China e EUA nos negócios da empresa
JBS (JBSS3) avança rumo à dupla listagem, na B3 e em NY; isso é bom para as ações? Saiba o que significa para a empresa e os acionistas
Próximo passo é votação da dupla listagem em assembleia marcada para 23 de maio; segundo especialistas, dividendos podem ser afetados
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Hypera (HYPE3): quando a incerteza joga a favor e rende um lucro de mais de 200% — e esse não é o único caso
A parte boa de trabalhar com opções é que não precisamos esperar maior clareza dos resultados para investir. Na verdade, quanto mais incerteza melhor, porque é justamente nesses casos em que podemos ter surpresas agradáveis.
Dona do Google vai pagar mais dividendos e recomprar US$ 70 bilhões em ações após superar projeção de receita e lucro no trimestre
A reação dos investidores aos números da Alphabet foi imediata: as ações chegaram a subir mais de 4% no after market em Nova York nesta quinta-feira (24)
Subir é o melhor remédio: ação da Hypera (HYPE3) dispara 12% e lidera o Ibovespa mesmo após prejuízo
Entenda a razão para o desempenho negativo da companhia entre janeiro e março não ter assustado os investidores e saiba se é o momento de colocar os papéis na carteira ou se desfazer deles
O que está derrubando Wall Street não é a fuga de investidores estrangeiros — o JP Morgan identifica os responsáveis
Queda de Wall Street teria sido motivada pela redução da exposição dos fundos de hedge às ações disponíveis no mercado dos EUA
OPA do Carrefour (CRFB3): com saída de Península e GIC do negócio, o que fazer com as ações?
Analistas ouvidos pelo Seu Dinheiro indicam qual a melhor estratégia para os pequenos acionistas — e até uma ação alternativa para comprar com os recursos
‘Momento de garimpar oportunidades na bolsa’: 10 ações baratas e de qualidade para comprar em meio às incertezas do mercado
CIO da Empiricus vê possibilidade do Brasil se beneficiar da guerra comercial entre EUA e China e cenário oportuno para aproveitar oportunidades na bolsa; veja recomendações
Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar
China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam