Taylor Swift ou Paul McCartney: para quem você preferiria trabalhar nesta batalha de líderes?
Se Taylor e Paul fossem empresas, para qual das duas você gostaria de trabalhar?
Autenticidade e capacidade de adaptação ou colaboração e visão a longo prazo: qual o melhor combo para tornar-se um líder de sucesso?
Se você não esteve em uma caverna nas últimas semanas, deve ter acompanhado o frenesi com a chegada da loirinha apocalíptica, Taylor Swift, ao Brasil. Gostando ou não da artista, há de se reconhecer o fenômeno que ela se tornou mundialmente. Ela mexe com a realidade por onde passa. E não foi diferente em sua passagem por aqui.
Filas gigantescas antes da abertura dos portões dos estádios — acompanhada inclusive pela triste notícia da morte de uma fã durante uma das apresentações da artista, em decorrência das condições climáticas do dia e infraestrutura aquém do mínimo satisfatório. Mas não é sobre esta triste tragédia que quero falar hoje.
Ainda na toada de shows, desembarcou nesta semana em nosso país Paul McCartney, mais um artista consagrado, para realizar uma turnê razoavelmente longa, em algumas cidades brasileiras.
Paul já esteve algumas vezes no Brasil e, definitivamente, não fica para trás, em comparação à performance de Taylor no quesito atração de grandes públicos.
McCartney tem uma relação forte com o Brasil — e um enorme número de fãs das mais diversas gerações. Em 2017, foi reconhecido como o artista internacional com maior número de ingressos vendidos para apresentações no país, com mais de 1,5 milhão de tickets.
Leia Também
Flávio Day: veja dicas para proteger seu patrimônio com contratos de opções e escolhas de boas ações
Nesta semana, um amigo compartilhou comigo que ia mais uma vez ao show de Paul, afirmando que se ele voltasse mais dez vezes ao Brasil, ele iria nas dez apresentações.
Foi daí que veio a inspiração para a coluna de hoje: analisar a carreira de cada umdos artistas, extraindo características individuais e o que isso reflete sobre distintos perfis de liderança.
A DINHEIRISTA — BOOKING ME DEIXOU ‘SEM TETO’: ALUGUEI UM QUARTO E FIQUEI SEM TER PRA ONDE IR
Paul McCartney vs Taylor Swift: as qualidades de cada artista
De um lado, Taylor Swift: uma líder jovem, autêntica, capaz de se adaptar rapidamente às mudanças e desafios do mercado, mantendo sempre uma conexão verdadeira com seu público.
Swift é uma das artistas mais premiadas da história, com múltiplos Grammys, incluindo álbum do ano. Ela é conhecida por escrever suas próprias músicas, que frequentemente alcançam o topo das paradas.
É também uma empresária astuta, defendendo os direitos dos artistas em relação à propriedade de suas músicas e mudando a forma como a indústria lida com streaming.
Do outro, Paul McCartney: um visionário, mestre na arte da colaboração, com uma incrível habilidade de pensar a longo prazo, guiando sua carreira por meio de muita inovação e sucesso.
Como membro dos Beatles, McCartney foi crucial na criação de alguns dos álbuns mais influentes da história da música. Sua parceria com John Lennon é lendária.
Após os Beatles, Paul teve uma carreira solo de sucesso e também se aventurou em gêneros como a música clássica e eletrônica, além de ser um defensor ativo de várias causas sociais e ambientais.
Se Taylor e Paul fossem empresas, para qual das duas você gostaria de trabalhar?
- Taylor S.A.: empresa jovem, em plena expansão, disruptiva, com forte capacidade de adaptação e que já acumula diversos prêmios;
- Paul S.A.: empresa quase centenária, com comprovada tradição, resiliente, visionária ao longo de sua história, ativista de causas de impacto social.
Esta pode ser uma discussão sobre tradição e o mais velho versus o frescor da novidade e do potencial de jovens talentosos. Ou ainda sobre quem já fez história versus aquela que está criando-a neste exato momento.
Mas vamos lá: quem você escolheria?
São exatamente perguntas assim, que nos obrigam a fazer escolhas binárias, em que perdemos a chance de extrair o melhor de mundos distintos e que, ao se complementarem, dão corpo a novas realidades, ricas para o desenvolvimento humano.
No cerne desta batalha entre Taylor Swift e Paul McCartney, criada pela minha cabeça criativa e competitiva, a verdadeira questão não é quem é o melhor líder, mas sim como a diversidade de estilos de liderança é um ganho para todos — empresas e empregados.
Juntos, Taylor e Paul ilustram que não existe um único caminho para o sucesso na liderança. Cada um, à sua maneira, demonstra que líderes podem vir de diferentes gerações e backgrounds, cada um trazendo suas próprias forças e perspectivas únicas.
A interação entre o antigo e o novo é fundamental para o progresso e a inovação. Líderes jovens como Taylor Swift trazem ideias frescas e novas abordagens, enquanto líderes experientes como Paul McCartney oferecem insights profundos e lições aprendidas ao longo de uma vida.
A escolha entre Taylor S.A. e Paul S.A. não é apenas uma escolha entre juventude e experiência, mas uma celebração da diversidade e complementaridade na liderança.
Como ícones de distintas gerações, tanto Taylor quanto Paul mostram que, independentemente da idade, o impacto duradouro vem da capacidade de inspirar, inovar e unir pessoas em torno de uma visão comum.
Até a próxima,
Thiago Veras
A mensagem do Copom para a Selic, juros nos EUA, eleições no Brasil e o que mexe com seu bolso hoje
Investidores e analistas vão avaliar cada vírgula do comunicado do Banco Central para buscar pistas sobre o caminho da taxa básica de juros no ano que vem
Os testes da família Bolsonaro, o sonho de consumo do Magalu (MGLU3), e o que move a bolsa hoje
Veja por que a pré-candidatura de Flávio Bolsonaro à presidência derrubou os mercados; Magazine Luiza inaugura megaloja para turbinar suas receitas
O suposto balão de ensaio do clã Bolsonaro que furou o mercado: como fica o cenário eleitoral agora?
Ainda que o processo eleitoral esteja longe de qualquer definição, a reação ao anúncio da candidatura de Flávio Bolsonaro deixou claro que o caminho até 2026 tende a ser marcado por tensão e volatilidade
Felipe Miranda: Os últimos passos de um homem — ou, compre na fraqueza
A reação do mercado à possível candidatura de Flávio Bolsonaro reacende memórias do Joesley Day, mas há oportunidade
Bolha nas ações de IA, app da B3, e definições de juros: veja o que você precisa saber para investir hoje
Veja o que especialista de gestora com mais de US$ 1,5 trilhão em ativos diz sobre a alta das ações de tecnologia e qual é o impacto para o mercado brasileiro. Acompanhe também a agenda da semana
É o fim da pirâmide corporativa? Como a IA muda a base do trabalho, ameaça os cargos de entrada e reescreve a carreira
As ofertas de emprego para posições de entrada tiveram fortes quedas desde 2024 em razão da adoção da IA. Como os novos trabalhadores vão aprender?
As dicas para quem quer receber dividendos de Natal, e por que Gerdau (GGBR4) e Direcional (DIRR3) são boas apostas
O que o investidor deve olhar antes de investir em uma empresa de olho dos proventos, segundo o colunista do Seu Dinheiro
Tsunami de dividendos extraordinários: como a taxação abre uma janela rara para os amantes de proventos
Ainda que a antecipação seja muito vantajosa em algumas circunstâncias, é preciso analisar caso a caso e não se animar com qualquer anúncio de dividendo extraordinário
Quais são os FIIs campeões de dezembro, divulgação do PIB e da balança comercial e o que mais o mercado espera para hoje
Sete FIIs disputam a liderança no mês de dezembro; veja o que mais você precisa saber hoje antes de investir
Copel (CPLE3) é a ação do mês, Ibovespa bate novo recorde, e o que mais movimenta os mercados hoje
Empresa de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, a Copel é a favorita para investir em dezembro. Veja o que mais você precisa saber sobre os mercados hoje
Mais empresas no nó do Master e Vorcaro, a escolha do Fed e o que move as bolsas hoje
Titan Capital surge como peça-chave no emaranhado de negócios de Daniel Vorcaro, envolvendo mais de 30 empresas; qual o risco da perda da independência do Fed, e o que mais o investidor precisa saber hoje
A sucessão no Fed: o risco silencioso por trás da queda dos juros
A simples possibilidade de mudança no comando do BC dos EUA já começou a mexer na curva de juros, refletindo a percepção de que o “jogo” da política monetária em 2026 será bem diferente do atual
Tony Volpon: Bolhas não acabam assim
Wall Street vivencia hoje uma bolha especulativa no mercado de ações? Entenda o que está acontecendo nas bolsas norte-americanas, e o que a inteligência artificial tem a ver com isso
As lições da Black Friday para o universo dos fundos imobiliários e uma indicação de FII que realmente vale a pena agora
Descontos na bolsa, retorno com dividendos elevados, movimentos de consolidação: que tipo de investimento realmente compensa na Black Friday dos FIIs?
Os futuros dividendos da Estapar (ALPK3), o plano da Petrobras (PETR3), as falas de Galípolo e o que mais move o mercado
Com mudanças contábeis, Estapar antecipa pagamentos de dividendos. Petrobras divulga seu plano estratégico, e presidente do BC se mantém duro em sua política de juros
Jogada de mestre: proposta da Estapar (ALPK3) reduz a espera por dividendos em até 8 anos, ações disparam e esse pode ser só o começo
A companhia possui um prejuízo acumulado bilionário e precisaria de mais 8 anos para conseguir zerar esse saldo para distribuir dividendos. Essa espera, porém, pode cair drasticamente se duas propostas forem aprovadas na AGE de dezembro.
A decisão de Natal do Fed, os títulos incentivados e o que mais move o mercado hoje
Veja qual o impacto da decisão de dezembro do banco central dos EUA para os mercados brasileiros e o que deve acontecer com as debêntures incentivadas, isentas de IR
Corte de juros em dezembro? O Fed diz talvez, o mercado jura que sim
Embora a maioria do mercado espere um corte de 25 pontos-base, as declarações do Fed revelam divisão interna: há quem considere a inflação o maior risco e há quem veja a fragilidade do mercado de trabalho como a principal preocupação
Rodolfo Amstalden: O mercado realmente subestima a Selic?
Dentro do arcabouço de metas de inflação, nosso Bacen dá mais cavalos de pau do que a média global. E o custo de se voltar atrás para um formulador de política monetária é quase que proibitivo. Logo, faz sentido para o mercado cobrar um seguro diante de viradas possíveis.
As projeções para a economia em 2026, inflação no Brasil e o que mais move os mercados hoje
Seu Dinheiro mostra as projeções do Itaú para os juros, inflação e dólar para 2026; veja o que você precisa saber sobre a bolsa hoje