Powell contamina bolsas globais, a nova investida da Petrobras (PETR4) e a nova dívida de Carlos Wizard; confira os destaques do dia
Com os últimos dados da economia americana dando sinais de que o Federal Reserve recolocou o trem nos trilhos, boa parte dos investidores passou a acreditar com mais força na possibilidade de um fim para o aperto monetário e, quem sabe, até mesmo um corte nos juros.
Ao longo das últimas semanas, um ou outro dirigente do Fed emitiu falas que sustentavam essa visão mais otimista, mas de Jerome Powell, presidente da instituição, pouco se sabia. Até hoje.
Para aqueles que esperavam um ‘Powell paz e amor’, o dia foi de grande decepção. Já para aqueles que leram os dados econômicos com uma pitada de ceticismo, foi a vez de soltar um belo e sonoro “eu avisei”.
No primeiro dia de depoimentos no Congresso, o presidente do Federal Reserve arrastou as bolsas globais para o vermelho ao dizer que reconhecia a melhora dos indicadores, mas o BC americano não está convencido de que o ciclo de aperto monetário pode ser interrompido agora. E prosseguiu: a taxa de juros pode ir além do que se esperava inicialmente.
Com a pressão na curva de juros, Wall Street mergulhou para o campo negativo — e o Ibovespa acompanhou.
Apesar da melhora no ambiente político e da expectativa para a apresentação da nova âncora fiscal, seguem as preocupações com o crescimento mais lento da China — fator que pesa sobre a captura de receita de grandes exportadoras de commodities.
Leia Também
De Volta para o Futuro 2026: previsões, apostas e prováveis surpresas na economia, na bolsa e no dólar
Tony Volpon: Uma economia global de opostos
O saldo do dia na B3 foi melhor do que o visto em Nova York, mas ainda assim negativo. O Ibovespa encerrou a sessão em queda de 0,45%, aos 104.228 pontos. Já o dólar à vista avançou 0,44%, a R$ 5,1927.
Veja tudo o que movimentou os mercados nesta terça-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo e as ações com o melhor e o pior desempenho do Ibovespa.
Confira outras notícias que mexem com o seu dinheiro
NOVOS VENTOS
A Petrobras (PETR4) já começou seu plano de transição energética, mas o custo disso pode ser um problema — e afetar seus dividendos. Em parceria com a Equinor, a estatal pretende construir sete projetos de geração eólica na costa brasileira.
DEVO, NÃO NEGO...
Carlos Wizard “pendura a conta” de novo e agora dá calote na dona da Havaianas. O empresário comprou a marca Topper e agora deve R$ 266 milhões, de acordo com a Alpargatas.
CALOTE NA MIRA
Tok&Stok paga aluguel a fundo imobiliário, mas ainda pode ser despejada; veja por quê. O FII VILG11 recebeu o valor integral do aluguel de fevereiro de um de seus galpões, mas a varejista ainda não depositou a soma referente a janeiro.
XERIFE NO CASO
CVM pede provas à Justiça para abrir investigação contra Suno por suposta manipulação no mercado de fundos imobiliários; entenda o caso. Os escritórios da empresa já foram alvo de uma operação de busca e apreensão no mês passado.
ESG
De olho no mercado de carbono, Itaú recebe aval do BC para adquirir fatia na Carbonplace. O Itaú é o único brasileiro dentre os nove bancos co-fundadores da plataforma de negociação desse tipo de crédito.
As vantagens da holding familiar para organizar a herança, a inflação nos EUA e o que mais afeta os mercados hoje
Pagar menos impostos e dividir os bens ainda em vida são algumas vantagens de organizar o patrimônio em uma holding. E não é só para os ricaços: veja os custos, as diferenças e se faz sentido para você
Rodolfo Amstalden: De Flávio Day a Flávio Daily…
Mesmo com a rejeição elevada, muito maior que a dos pares eventuais, a candidatura de Flávio Bolsonaro tem chance concreta de seguir em frente; nem todas as candidaturas são feitas para ganhar as eleições
Veja quanto o seu banco paga de imposto, que indicadores vão mexer com a bolsa e o que mais você precisa saber hoje
Assim como as pessoas físicas, os grandes bancos também têm mecanismos para diminuir a mordida do Leão. Confira na matéria
As lições do Chile para o Brasil, ata do Copom, dados dos EUA e o que mais movimenta a bolsa hoje
Chile, assim como a Argentina, vive mudanças políticas que podem servir de sinal para o que está por vir no Brasil. Mercado aguarda ata do Banco Central e dados de emprego nos EUA
Chile vira a página — o Brasil vai ler ou rasgar o livro?
Não por acaso, ganha força a leitura de que o Chile de 2025 antecipa, em diversos aspectos, o Brasil de 2026
Felipe Miranda: Uma visão de Brasil, por Daniel Goldberg
O fundador da Lumina Capital participou de um dos episódios de ‘Hello, Brasil!’ e faz um diagnóstico da realidade brasileira
Dividendos em 2026, empresas encrencadas e agenda da semana: veja tudo que mexe com seu bolso hoje
O Seu Dinheiro traz um levantamento do enorme volume de dividendos pagos pelas empresas neste ano e diz o que esperar para os proventos em 2026
Como enterrar um projeto: você já fez a lista do que vai abandonar em 2025?
Talvez você ou sua empresa já tenham sua lista de metas para 2026. Mas você já fez a lista do que vai abandonar em 2025?
Flávio Day: veja dicas para proteger seu patrimônio com contratos de opções e escolhas de boas ações
Veja como proteger seu patrimônio com contratos de opções e com escolhas de boas empresas
Flávio Day nos lembra a importância de ter proteção e investir em boas empresas
O evento mostra que ainda não chegou a hora de colocar qualquer ação na carteira. Por enquanto, vamos apenas com aquelas empresas boas, segundo a definição de André Esteves: que vão bem em qualquer cenário
A busca pelo rendimento alto sem risco, os juros no Brasil, e o que mais move os mercados hoje
A janela para buscar retornos de 1% ao mês na renda fixa está acabando; mercado vai reagir à manutenção da Selic e à falta de indicações do Copom sobre cortes futuros de juros
Rodolfo Amstalden: E olha que ele nem estava lá, imagina se estivesse…
Entre choques externos e incertezas eleitorais, o pregão de 5 de dezembro revelou que os preços já carregavam mais política do que os investidores admitiam — e que a Bolsa pode reagir tanto a fatores invisíveis quanto a surpresas ainda por vir
A mensagem do Copom para a Selic, juros nos EUA, eleições no Brasil e o que mexe com seu bolso hoje
Investidores e analistas vão avaliar cada vírgula do comunicado do Banco Central para buscar pistas sobre o caminho da taxa básica de juros no ano que vem
Os testes da família Bolsonaro, o sonho de consumo do Magalu (MGLU3), e o que move a bolsa hoje
Veja por que a pré-candidatura de Flávio Bolsonaro à presidência derrubou os mercados; Magazine Luiza inaugura megaloja para turbinar suas receitas
O suposto balão de ensaio do clã Bolsonaro que furou o mercado: como fica o cenário eleitoral agora?
Ainda que o processo eleitoral esteja longe de qualquer definição, a reação ao anúncio da candidatura de Flávio Bolsonaro deixou claro que o caminho até 2026 tende a ser marcado por tensão e volatilidade
Felipe Miranda: Os últimos passos de um homem — ou, compre na fraqueza
A reação do mercado à possível candidatura de Flávio Bolsonaro reacende memórias do Joesley Day, mas há oportunidade
Bolha nas ações de IA, app da B3, e definições de juros: veja o que você precisa saber para investir hoje
Veja o que especialista de gestora com mais de US$ 1,5 trilhão em ativos diz sobre a alta das ações de tecnologia e qual é o impacto para o mercado brasileiro. Acompanhe também a agenda da semana
É o fim da pirâmide corporativa? Como a IA muda a base do trabalho, ameaça os cargos de entrada e reescreve a carreira
As ofertas de emprego para posições de entrada tiveram fortes quedas desde 2024 em razão da adoção da IA. Como os novos trabalhadores vão aprender?
As dicas para quem quer receber dividendos de Natal, e por que Gerdau (GGBR4) e Direcional (DIRR3) são boas apostas
O que o investidor deve olhar antes de investir em uma empresa de olho dos proventos, segundo o colunista do Seu Dinheiro
Tsunami de dividendos extraordinários: como a taxação abre uma janela rara para os amantes de proventos
Ainda que a antecipação seja muito vantajosa em algumas circunstâncias, é preciso analisar caso a caso e não se animar com qualquer anúncio de dividendo extraordinário