Fim do impasse dos combustíveis, novas regras do IR e outros destaques do dia

O ministro Fernando Haddad parece ter emplacado a sua maior vitória no governo até agora: depois de uma prorrogação contra a sua vontade, a desoneração de impostos sobre combustíveis está com os dias contados.
A medida sempre foi vista como impopular por uma ala do novo governo por pesar diretamente no bolso da população mais pobre e também por pressionar os indicadores de inflação, mas do ponto de vista fiscal, essa talvez seja a primeira medida que sinaliza que dias melhores virão.
A retomada da cobrança dos impostos tem o poder de aumentar a arrecadação e aliviar os tão pressionados cofres públicos. Enquanto uma nova âncora fiscal não vem, esse é o primeiro passo efetivo da gestão Lula para resolver o problema herdado dos últimos anos.
Apesar do fim do impasse, os próximos capítulos tendem a ser de cautela — uma vez que com a alta nas bombas, a Petrobras (PETR4) volta a ser pressionada para mudar a sua política de preços.
O mercado recebeu a notícia com entusiasmo. A curva de juros passou por um alívio e o Ibovespa ensaiou fechar o dia em alta, mas a volatilidade da sessão foi forte nesta segunda-feira (27).
Na contramão do visto no exterior, o principal índice da bolsa brasileira encerrou o dia em queda de 0,08%, aos 105.711 pontos, enquanto o dólar à vista subiu 0,16%, a R$ 5,2072.
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VITÓRIA NA JUSTIÇA
Como a Americanas (AMER3) evitou — por enquanto — o despejo de um galpão logístico do fundo imobiliário LVBI11. A varejista recorreu de uma decisão que permitia sua expulsão de um dos imóveis do FII localizado na Bahia e obteve vitória nos tribunais.
RADIOGRAFIA DA SAÚDE
Odontoprev (ODPV3) com sorriso amarelo — ações desabam 10% na B3 após banco cortar recomendação. Hapvida também fechou em queda, embora o JP Morgan tenha mantido a indicação neutra para os papéis, com preço-alvo de R$ 5,50.
MINERAÇÃO
Aura (AURA33) compra alvará de pesquisa para explorar cobre e ouro na mesma região da Vale (VALE3). A empresa investiu US$ 3 milhões para a liberação, que está ligada ao projeto Serra da Estrela.
SALTO NA B3
Mundial (MNDL3) faz acordo e consegue mais de 80% de desconto em débito de R$ 1,77 bilhão — ações chegam a subir quase 30%. No total, a empresa terá de pagar R$ 281,2 milhões à PGFN em 120 parcelas corrigidas pela Selic.
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