A esperança do investidor gringo, o novo aumento de capital da Gafisa e outros destaques do dia

A Super Quarta, que acontece amanhã (22), promete ser uma das decisões de política monetária mais badaladas dos últimos tempos — tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos.
Em Nova York, a preocupação é com uma eventual crise bancária e os seus desdobramentos para a economia global. No Brasil, a inflação ainda está longe de um patamar confortável e uma nova âncora fiscal para os gastos públicos ainda não foi apresentada, mas há grande cobrança por parte do governo federal para um corte nos juros.
A terça-feira prometia tensão, acompanhando o movimento visto nos últimos dias, mas o saldo foi positivo em Wall Street e na B3.
Lá fora, os investidores parecem ter sido convencidos de que as atuações do Tesouro americano e do Federal Reserve serão suficientes para controlar eventuais novos problemas no setor bancário, e o First Republic Bank — instituição financeira que vinha sendo apontada como a principal candidata a ser a próxima a quebrar — viveu um dia de rali.
O mercado brasileiro fechou em alta — mas o Ibovespa bateu na trave, com modestos ganhos de 0,07%, aos 100.998 pontos. O dólar à vista avançou 0,05%, a R$ 5,2457.
E se, nos últimos dias, o setor bancário foi o vilão, hoje a melhora do humor no exterior permitiu que os ativos brasileiros se recuperassem.
Leia Também
Rodolfo Amstalden: Se setembro der errado, pode até dar certo
A ação do mês na gangorra do mundo dos negócios, e o que mexe com os mercados hoje
Por aqui, pesaram novos ruídos políticos — o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já dá como certa a divulgação da nova âncora fiscal apenas quando retornar de sua viagem à China; ele também renovou as críticas ao Banco Central.
Falando em atrasos, o chefe da Câmara, Arthur Lira, deu sinais de que a reforma tributária pode demorar mais do que o esperado.
Veja tudo o que movimentou os mercados nesta terça-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo e as ações com o melhor e o pior desempenho do Ibovespa.
Confira outras notícias que mexem com o seu dinheiro
PASSANDO O CHAPÉU
Gafisa (GFSA3) aprova o décimo aumento de capital em três anos da “era Tanure”; CVM investiga. Apenas a nova operação que o conselho da construtora aprovou neste mês pode diluir os acionistas em mais de 50%.
PRATO CHEIO
Arroz ou macarrão? JP Morgan tem nova recomendação para Camil (CAML3) e M.Dias Branco (MDIA3) — saiba qual ação abre o apetite do banco. O preço-alvo de ambas foi cortado, mas ainda assim uma delas é a preferida no cardápio das empresas do setor de alimentos.
NOVA INTEGRANTE
Esta empresa de commodities deve ser a próxima a entrar no Ibovespa, diz Genial. Veja qual ação poderá estrear na carteira teórica em maio, na visão da corretora; a princípio não haverá exclusões, mas isso pode mudar.
PRODUTO NOVO
Nubank começa a oferecer empréstimo consignado a servidores públicos. Taxas de juros da modalidade serão aplicadas de acordo com o perfil de risco dos clientes.
SEM ALMOÇO GRÁTIS
Putin entrega os anéis e fica com os dedos: o preço da ajuda da China à Rússia na guerra. Não é segredo que o presidente russo gostaria que Pequim ajudasse Moscou enquanto se debate em um pântano econômico e militar causado pela invasão da Ucrânia, que já dura mais de um ano.
Seu cachorrinho tem plano de saúde? A nova empreitada da Petz (PETZ3), os melhores investimentos do mês e a semana dos mercados
Entrevistamos a diretora financeira da rede de pet shops para entender a estratégia por trás da entrada no segmento de plano de saúde animal; após recorde do Ibovespa na sexta-feira (29), mercados aguardam julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, que começa na terça (2)
O importante é aprender a levantar: uma seleção de fundos imobiliários (FIIs) para capturar a retomada do mercado
Com a perspectiva de queda de juros à frente, a Empiricus indica cinco FIIs para investir; confira
Uma ação que pode valorizar com a megaoperação de ontem, e o que deve mover os mercados hoje
Fortes emoções voltam a circular no mercado após o presidente Lula autorizar o uso da Lei da Reciprocidade contra os EUA
Operação Carbono Oculto fortalece distribuidoras — e abre espaço para uma aposta menos óbvia entre as ações
Essa empresa negocia atualmente com um desconto de holding superior a 40%, bem acima da média e do que consideramos justo
A (nova) mordida do Leão na sua aposentadoria, e o que esperar dos mercados hoje
Mercado internacional reage ao balanço da Nvidia, divulgado na noite de ontem e que frustrou as expectativas dos investidores
Rodolfo Amstalden: O Dinizismo tem posição no mercado financeiro?
Na bolsa, assim como em campo, devemos ficar particularmente atentos às posições em que cada ação pode atuar diante das mudanças do mercado
O lixo que vale dinheiro: o sonho grande da Orizon (ORVR3), e o que esperar dos mercados hoje
Investidores ainda repercutem demissão de diretora do Fed por Trump e aguardam balanço da Nvidia; aqui no Brasil, expectativa pelos dados do Caged e falas de Haddad
Promessas a serem cumpridas: o andamento do plano 60-30-30 do Inter, e o que move os mercados hoje
Com demissão no Fed e ameaça de novas tarifas, Trump volta ao centro das atenções do mercado; por aqui, investidores acompanham também a prévia da inflação
Lady Tempestade e a era do absurdo
Os chineses passam a ser referência de respeito à propriedade privada e aos contratos, enquanto os EUA expropriam 10% da Intel — e não há razões para ficarmos enciumados: temos os absurdos para chamar de nossos
Quem quer ser um milionário? Como viver de renda em 2025, e o que move os mercados hoje
Investidores acompanham discursos de dirigentes do Fed e voltam a colocar a guerra na Ucrânia sob os holofotes
Da fila do telefone fixo à expansão do 5G: uma ação para ficar de olho, e o que esperar do mercado hoje
Investidores aguardam o discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, no Simpósio de Jackson Hole
A ação “sem graça” que disparou 50% em 2025 tem potencial para mais e ainda paga dividendos gordos
Para os anos de 2025 e 2026, essa empresa já reiterou a intenção de distribuir pelo menos 100% do lucro aos acionistas de novo
Quem paga seu frete grátis: a disputa pelo e-commerce brasileiro, e o que esperar dos mercados hoje
Disputa entre EUA e Brasil continua no radar e destaque fica por conta do Simpósio de Jackson Hole, que começa nesta quinta-feira
Os ventos de Jackson Hole: brisa de alívio ou tempestade nos mercados?
As expectativas em torno do discurso de Jerome Powell no evento mais tradicional da agenda econômica global divide opiniões no mercado
Rodolfo Amstalden: Qual é seu espaço de tempo preferido para investir?
No mercado financeiro, os momentos estatísticos de 3ª ou 4ª ordem exercem influência muito grande, mas ficam ocultos durante a maior parte do jogo, esperando o técnico chamar do banco de reservas para decidir o placar
Aquele fatídico 9 de julho que mudou os rumos da bolsa brasileira, e o que esperar dos mercados hoje
Tarifa de 50% dos EUA sobre o Brasil vem impactando a bolsa por aqui desde seu anúncio; no cenário global, investidores aguardam negociações sobre guerra na Ucrânia
O salvador da pátria para a Raízen, e o que esperar dos mercados hoje
Em dia de agenda esvaziada, mercados aguardam negociações para a paz na Ucrânia
Felipe Miranda: Um conto de duas cidades
Na pujança da indústria de inteligência artificial e de seu entorno, raramente encontraremos na História uma excepcionalidade tão grande
Investidores na encruzilhada: Ibovespa repercute balanço do Banco do Brasil antes de cúpula Trump-Putin
Além da temporada de balanços, o mercado monitora dados de emprego e reunião de diretores do BC com economistas
A Petrobras (PETR4) despencou — oportunidade ou armadilha?
A forte queda das ações tem menos relação com resultados e dividendos do segundo trimestre, e mais a ver com perspectivas de entrada em segmentos menos rentáveis no futuro, além de possíveis interferências políticas