🔴 COPOM À VISTA: RECEBA EM PRIMEIRA MÃO 3 TÍTULOS PARA INVESTIR APÓS A DECISÃO – ACESSE GRATUITAMENTE

Estadão Conteúdo

US$ 1,25 BI EM BONDS

Teste bem sucedido: Petrobras (PETR4) comemora retorno ao mercado de dívida

Desde 1993, Petrobras não ficava tanto tempo sem emitir dívida, disse diretor financeiro e de relações com o mercado

Amostra de petróleo da Petrobras (PETR3; PETR4)
Amostra de petróleo da Petrobras (PETR3; PETR4) - Imagem: Agência Petrobras

Depois de dois anos fora do mercado de dívida, a Petrobras (PETR4) concluiu na segunda-feira, 3, uma bem sucedida emissão global de bonds.

A operação alcançou US$ 1,25 bilhão, após uma demanda de quase US$ 5 bilhões, e resultou na melhor taxa obtida por uma empresa da América Latina, informou ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) o diretor Financeiro e de Relações com o Mercado, Sergio Caetano Leite. Desde 1993, a Petrobras não ficava tanto tempo sem emitir dívida.

Sem necessidade de caixa e nenhum grande vencimento no radar, a emissão serviu como um teste para a nova gestão, explicou o executivo.

Petrobras usou critérios ESG na escolha dos bancos

Pela primeira vez, a empresa utilizou o conceito ESG para escolher os bancos envolvidos na operação.

Participaram BTG Pactual, Citigroup Global Markets Inc., Goldman Sachs & Co. LLC, Itau BBA USA Securities, Inc., MUFG Securities Americas Inc, Santander US Capital Markets LLC, Scotia Capital (USA) Inc. e UBS Securities LLC.

"A gente quis testar qual a receptividade do mercado a uma dívida da Petrobras. Queríamos entender, materializar, ver como o mercado estava encarando o primeiro período da nova gestão", explicou.

Leia Também

Nada de mudanças abruptas na Petrobras

O diretor lembrou as mudanças ocorridas ao longo dos primeiros meses do ano, como a nova estratégia comercial, nova diretoria, e a expectativa com a nova política de dividendos, que será apresentada aos acionistas este mês.

"O pessoal já percebeu que não vai ter mudanças abruptas e ninguém vai fazer nada fora do script ou de forma turbulenta", acrescentou.

LEIA TAMBÉM: Petrobras (PETR4) vai deixar o investidor “satisfeito” com dividendos? Estatal se pronuncia após notícia sobre remuneração aos acionistas

O que a Petrobras vai fazer com o dinheiro

Os recursos captados serão utilizados para reduzir e alongar a dívida da estatal, que no final do primeiro trimestre era de US$ 53,3 bilhões, perto do nível mais baixo do nível de segurança da dívida da companhia - de US$ 50 bilhões a US$ 65 bilhões - e o menor valor desde 2010.

A taxa obtida ficou em 6,625% ao ano, de uma partida de 7,25%. Na primeira rodada da emissão, explicou Leite, participaram 386 investidores e houve uma demanda para US$ 6,3 bilhões em bonds.

Mesmo com a taxa menor, 327 investidores mantiveram interesse e a demanda fechou em US$ 4,7 bilhões. Ao todo, 69% dos investidores foram fundos e bancos privados.

"Foi uma das maiores compressões de taxa (diferença da taxa de saída em relação ao fechamento) da América Latina", informou.

VEJA TAMBÉM - POR QUE A ALTA DE 10% DO IBOVESPA PODE SER SÓ O COMEÇO E QUAIS SÃO AS 10 AÇÕES PARA COMPRAR AGORA

Volatilidade do mercado atrapalhou retomada de emissões

Leite explicou que o afastamento da Petrobras do mercado de dívida nos últimos dois anos se deveu à alta volatilidade do mercado, motivada por incertezas políticas globais, e não apenas do Brasil.

"As taxas estavam muito voláteis, estressadas, e a Petrobras está com liquidez, tem recursos, então não tinha pressa", afirmou. "A volta ao mercado foi bastante pensada e um marco importante para a companhia", afirmou.

Interesse de americanos surpreendeu

A surpresa, segundo o diretor, foi a elevada participação de investidores norte-americanos, que ficaram com metade da operação.

Outros 33,4% ficaram com investidores do Oriente Médio e Ásia, e o restante na Europa e resto do mundo. "Foi curioso porque poderia ter demanda maior na Europa. O que surpreendeu foi a demanda grande nos Estados Unidos", disse Leite.

Para ele, a boa receptividade no mercado norte-americano reflete em parte um 'road show" feito há três semanas pela diretoria da estatal nos Estados Unidos, que não teve por objetivo a operação, mas apresentar a nova gestão.

Perspectiva para o rating ajudou a Petrobras

Além disso, no dia 15 de junho, a empresa de rating Standard & Poor's elevou a perspectiva da nota da Petrobras de "neutra" para "positiva", o que também contribuiu para o sucesso da colocação.

"Olhamos o mercado estável, o viés positivo do rating da S&P, o 'road show' com acionistas, sobretudo na América do Norte, e a recepção foi muito boa. Ao longo do ano fomos tirando incertezas de cima da empresa, a estratégia comercial foi anunciada, investimentos, diretoria assumindo, o mercado foi entendendo a linha de trabalho que a gente tinha e a gente notou nessa viagem que haveria apetite", explicou o diretor.

  • Aproveite o ‘boom’ da inteligência artificial para buscar lucros: é hora de investir nas ações da empresa de tecnologia que é líder de mercado, cresce todos os anos e está muito barata. Essa e + 4 recomendações de BDRs para comprar agora você pode conhecer GRATUITAMENTE – é só clicar neste link.

Viés qualitativo

Ele destacou ainda, que houve um viés qualitativo na emissão na comparação dos os títulos do Tesouro norte-americano, considerado uma dos mais livres de risco do mundo.

O spread (diferença) entre a emissão da Petrobras o título do Tesouro norte-americano ficou em 2,9%.

"Isso quer dizer que está muito próximo de um ativo livre de risco. Traduz o que curiosamente a gente tem sentido não só em relação à Petrobras, mas em relação ao Brasil de forma geral, é uma coisa que ainda não está sendo palpável no mercado nacional, mas lá fora estão apostando que o Brasil vai ter um grande ano", afirmou, informando que não há planos no momento para novas captações, devido à liquidez da companhia, mas não descarta aproveitar novas oportunidades ao longo do ano para reduzir mais a dívida.

"Não tenho meta estabelecida. Provavelmente vai diminuir esse ano (a dívida), e esse pode ser um objetivo de voltar ao mercado, está em analise ainda, e é isso que pode levar a gente ao mercado", concluiu.

Depois de ter registrado o título de petroleira mais endividada do mundo no passado, por conta de investimentos no pré-sal, preços de derivados congelados e projetos superfaturados que não foram adiante e agora serão retomados - como o 2º trem da Refinaria Abreu e Lima e o Comperj -, a Petrobras nos últimos seis anos cortou o seu endividamento pela metade.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
MAIS BTC PRA CONTA?

Méliuz (CASH3) levanta R$ 180,1 milhões com oferta de ações; confira o valor do papel e entenda o que acontece agora

13 de junho de 2025 - 12:53

O anúncio de nova oferta de ações não foi uma surpresa, já que a plataforma de cashback analisava formas de levantar capital para adquirir mais bitcoin

NOVIDADE

Compensação de prejuízos para todos: o que muda no mecanismo que antes valia só para ações e outros ativos de renda variável

12 de junho de 2025 - 19:09

Compensação de prejuízos pode passar a ser permitida para ativos de renda fixa e fundos não incentivados, além de criptoativos; veja as regras propostas pelo governo

DECOLANDO

Com o pé na pista e o olho no céu: Itaú BBA acredita que esses dois gatilhos vão impulsionar ainda mais a Embraer (EMBR3)

12 de junho de 2025 - 18:23

Após correção nas ações desde as máximas de março, a fabricante brasileira de aviões está oferecendo uma relação risco/retorno mais equilibrada, segundo o banco

MEXENDO NA BOLSA

Ações, ETFs e derivativos devem ficar sujeitos a alíquota única de IR de 17,5%, e pagamento será trimestral; veja todas as mudanças

12 de junho de 2025 - 17:40

Mudanças fazem parte da MP que altera a tributação de investimentos financeiros, publicada ontem pelo governo; veja como ficam as regras

MOVIMENTO INÉDITO

Banco do Brasil (BBAS3) supera o Itaú (ITUB4) na B3 pela primeira vez em 2025 — mas não do jeito que o investidor gostaria

12 de junho de 2025 - 16:49

Em uma movimentação inédita neste ano, o BB ultrapassou o Itaú e a Vale em volume negociado na B3

NA MIRA DO LEÃO

Adeus, dividendos isentos? Fundos imobiliários e fiagros devem passar a ser tributados; veja novas regras

12 de junho de 2025 - 15:48

O governo divulgou Medida Provisória que tira a isenção dos dividendos de FIIs e Fiagros, e o investidor vai precisar ficar atento às regras e aos impactos no bolso

MENOS RENDIMENTOS

Fim da tabela regressiva: CDBs, Tesouro Direto e fundos devem passar a ser tributados por alíquota única de 17,5%; veja regras do novo imposto

12 de junho de 2025 - 13:52

Governo publicou Medida Provisória que visa a compensar a perda de arrecadação com o recuo do aumento do IOF. Texto muda premissas importantes dos impostos de investimentos e terá impacto no bolso dos investidores

DE CARA NOVA

Gol troca dívida por ação e muda até os tickers na B3 — entenda o plano da companhia aérea depois do Chapter 11

12 de junho de 2025 - 13:02

Mudança da companhia aérea vem na esteira da campanha de aumento de capital, aprovado no plano de saída da recuperação judicial

AJUSTES NO PORTFÓLIO

Petrobras (PETR4) não é a única na berlinda: BofA também corta recomendação para a bolsa brasileira — mas revela oportunidade em uma ação da B3

12 de junho de 2025 - 9:16

O BofA reduziu a recomendação para a bolsa brasileira, de “overweight” para “market weight” (neutra). E agora, o que fazer com a carteira de investimentos?

ANOTE NA AGENDA

Cemig (CMIG4), Rumo (RAIL3), Allos (ALOS3) e Rede D’Or (RDOR3) pagam quase R$ 4 bilhões em dividendos e JCP; veja quem tem direito a receber

11 de junho de 2025 - 19:40

A maior fatia é da Cemig, cujos proventos são referentes ao exercício de 2024; confira o calendário de todos os pagamentos

CARTA MENSAL

Fundo Verde: Stuhlberger segue zerado em ações do Brasil e não captura ganhos com bolsa dos EUA por “subestimar governo Trump”

11 de junho de 2025 - 16:04

Em carta mensal, gestora criticou movimentação do governo sobre o IOF e afirmou ter se surpreendido com recuo rápido do governo norte-americano em relação às tarifas de importação

A MAIOR ALTA DO IFIX

Santander Renda de Aluguéis (SARE11) está de saída da B3: cotistas aprovam a venda do portfólio, e cotas sobem na bolsa hoje

11 de junho de 2025 - 12:19

Os investidores aceitaram a proposta do BTG Pactual Logística (BTLG11) e, com a venda dos ativos, também aprovaram a liquidação do FII

DE OLHO NA CONTA

Fundo imobiliário do segmento de shoppings vai pagar mais de R$ 23 milhões aos cotistas — e quem não tem o FII na carteira ainda tem chance de receber

11 de junho de 2025 - 11:39

A distribuição de dividendos é referente a venda de um shopping localizado no Tocantins. A operação foi feita em 2023

SEU MENTOR DE INVESTIMENTOS

Meu medo de aviões: quando o problema está na bolsa, não no céu

11 de junho de 2025 - 10:39

Tenho brevê desde os 18 e já fiz pouso forçado em plena avenida — mas estou fora de investir em ações de companhias aéreas

QUE SE FAÇA LUZ

Bank of America tem uma ação favorita no setor elétrico, com potencial de alta de 23%

10 de junho de 2025 - 19:29

A companhia elétrica ganhou um novo preço-alvo, que reflete as previsões macroeconômicas do Brasil e desempenho acima do esperado

COMPRAR OU VENDER

Sem dividendos para o Banco do Brasil? Itaú BBA mantém recomendação, mas corta  preço-alvo das ações BBSA3

10 de junho de 2025 - 18:00

Banco estatal tem passado por revisões de analistas depois de apresentar resultados ruins no primeiro trimestre do ano e agora paga o preço

É A HORA

Santander aumenta preço-alvo de ação que já subiu mais de 120% no ano, mas que ainda pode se valorizar e pagar dividendos

10 de junho de 2025 - 13:25

De acordo com analistas do banco, essa empresa do ramo da construção civil tem uma posição forte, sendo negociada com um preço barato mesmo com lucros crescendo em 24%

OPORTUNIDADE À VISTA

Dividendos e recompras: por que esta empresa do ramo dos seguros é uma potencial “vaca leiteira” atraente, na opinião do BTG

10 de junho de 2025 - 12:39

Com um fluxo de caixa forte e perspectiva de se manter assim no médio prazo, esta corretora de seguros é bem avaliada pelo BTG

LEÃO COM MAIS APETITE

“Caixa de Pandora tributária”: governo quer elevar Imposto de Renda sobre JCP para 20% e aumentar CSLL. Como isso vai pesar no bolso do investidor?

9 de junho de 2025 - 17:23

Governo propõe aumento no Imposto de Renda sobre JCP e mudanças na CSLL; saiba como essas alterações podem afetar seus investimentos

LÁ VAMOS NÓS DE NOVO…

FIIs e fiagros voltam a entrar na mira do Leão: governo quer tirar a isenção de IR e tributar rendimentos em 5%; entenda

9 de junho de 2025 - 17:14

De acordo com fontes ouvidas pelo Valor Econômico, a tributação de rendimentos de FIIs e fiagros, hoje isentos, entra no pacote de medidas alternativas ao aumento do IOF

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar