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FECHAMENTO DO DIA

Bolsa hoje: Dólar sobe 1% e Ibovespa fecha em leve queda pressionado por NY e commodities metálicas

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3 de agosto de 2023
7:18 - atualizado às 17:43

RESUMO DO DIA: As bolsas internacionais estenderam o tom negativo da sessão anterior com dados mais fracos de atividade econômica na Europa e nos EUA.

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da Zona do Euro caiu de 49,9 em junho para 48,6 em julho, segundo pesquisa final divulgada pela S&P Global. O Banco Central da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) elevou os juros em 25 pontos-base, a 5,25% ao ano, no país britânico.

Já nos EUA, o PMI de serviços caiu a 52,7 em julho, segundo o índice ISM. O dado veio abaixo das expectativas de recuo a 53. Além disso, os investidores seguiram digerindo o rebaixamento da nota de crédito pela Fitch e esperam do relatório de empregos, o payroll, de julho.

Por aqui, o mercado repercutiu o corte de juros do Banco Central. O Copom decidiu por uma redução de 50 pontos-base na Selic, enquanto parte das apostas dava conta de uma queda de 25 pontos-base.

Contudo, o otimismo não foi suficiente para sustentar o tom positivo. O Ibovespa fechou em queda de 0,23%, aos 120.585 pontos, pressionado pelo exterior e o setor bancário local.

Após o fechamento, os investidores seguem monitorando os balanços trimestrais. Bradesco (BBDC3) e Petrobras (PETR4) devem divulgar os números do segundo trimestre ainda hoje.

O dólar à vista encerrou a R$ 4,8987, com avanço de 1,94%.

Confira o que movimentou os mercados nesta quinta-feira (03):

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa fechou em queda, acompanhando o tom negativo das bolsas de Nova York e a queda de 3% no minério de ferro em Dalian.

Na ponta positiva, os ganhos foram liderados pelo avanço de mais de 2% do petróleo e a repercussão de balanços trimestrais.

A Prio (PRIO3) reportou lucro líquido de US$ 184,571 milhões no segundo trimestre, alta de 32% na comparação com igual período de 2022. O Ebitda ajustado totalizou US$ 333,3 milhões, crescimento de 24% ante abril e junho do ano passado.

Já a Suzano (SUZB3) registrou lucro líquido de R$ 5,07 bilhões entre abril e junho, ante R$ 182 milhões obtidos no mesmo período do ano passado. O Ebitda ajustado foi de R$ 3,91 bilhões, uma queda de 38%.

Além disso, por ser uma companhia exportadora, os ganhos são impulsionados pela alta do dólar no mercado à vista e a perspectiva de reajuste no preço da celulose.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
DXCO3Dexco ONR$ 8,795,27%
PRIO3PRIO ONR$ 47,164,22%
SUZB3Suzano ONR$ 49,643,65%
BEEF3Minerva ONR$ 10,542,93%
CYRE3Cyrela ONR$ 24,772,78%

Na ponta negativa, as perdas foram lideradas pelas varejistas, que ensaiaram alta no início do pregão com a redução na taxa Selic, mas não sustentou os ganhos durante o pregão.

No caso de Alpargatas (ALPA4), os papéis também foram pressionados pelo rebaixamento da recomendação de compra para neutra, com corte de preço-alvo de R$ 9,50 para R$ 9,00 — o que representa uma desvalorização de 5,4% em relação ao fechamento de quarta-feira (2). 

Confira as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
VIIA3Via ONR$ 1,90-8,65%
CASH3Meliuz ONR$ 9,31-6,24%
ALPA4Alpargatas PNR$ 9,01-5,26%
ELET3Eletrobras ONR$ 36,44-5,15%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 3,16-5,11%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa fechou em queda de 0,23%, aos 120.585 pontos.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York fecharam em queda, em dia de cautela internacional e à espera do relatório de empregos em julho, o payroll.

  • S&P 500: -0,25%;
  • Dow Jones: -0,19%;
  • Nasdaq: -0,10%

O índice de atividade econômica (PMI, na sigla em inglês) de serviços caiu a 52,7 em julho nos EUA, segundo o índice ISM. O dado veio abaixo das expectativas de recuo a 53.

Com isso, os ativos foram pressionados pelos rendimentos dos Treasuries, sobretudo, os de cauda mais longa.

Além disso, a cautela ainda repercute o rebaixamento da nota de crédito dos EUA pela agência de classificação de risco Fitch.

Vale ressaltar que o payroll deve complementar a visão dos investidores sobre o empregos nos EUA e assim revisar as projeções para a próxima reunião do Federal Reserve (Fed), que acontece entre os dias 21 e 22 de setembro.

Ontem, o relatório da ADP apontou a criação de 324 mil empregos em julho no setor privado. A abertura foi maior do que a esperada de 183 mil postos de trabalho.

Na terça-feira (1º), o Jolts, considerado uma prévia do payroll, registrou que a abertura de empregos nos EUA caiu a 9,582 milhões em junho. O dado, porém, veio abaixo da expectativa de 9,8 milhões de vagas, de acordo com as projeções dos analistas consultados pela FactSet.

FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar fechou a R$ 4,8987, com alta de 1,94%, no mercado à vista.

A moeda americana ganhou força em dia de cautela internacional ante o real. Mas em relação a outras moeda globais, o dólar fechou em tom misto.

Por aqui, a moeda americana digeriu a decisão do Copom, de reduzir a Selic em 50 pontos-base, com a projeção de novos cortes nas próximas reuniões do colegiado, na mesma magnitude.

Lá fora, o dólar repercutiu a decisão sobre os juros pelo Banco Central da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), com a elevação de 25 pontos-base, aquém das expectativas de alta de 50 pontos-base.

BANCOS OPERAM MISTOS

Os bancos operam sem direção única, no aguardo ao balanço trimestral do Bradesco (BBDC3), que deve ser divulgado após o fechamento dos mercados.

Os investidores operam em meio a incertezas com a inadimplência do Brasil no período entre abril e junho.

CÓDIGONOMEULTVAR
BBDC3Bradesco ONR$ 14,64-1,28%
ITUB4Itaú Unibanco PNR$ 28,33-1,01%
BBDC4Bradesco PNR$ 16,55-0,72%
SANB11Santander Brasil unitsR$ 28,38-0,46%
BBAS3Banco do Brasil ONR$ 47,66+0,19%
BPAC11BTG Pactual unitsR$ 33,43+0,66%

Na semana passada, o Santander (SANB11) deu a largada nos balanços das instituições financeiras. O banco reportou um lucro líquido gerencial de R$ 2,259 bilhões, uma queda de 44,7% ante o mesmo período do ano passado.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos para outubro do petróleo tipo Brent fecharam em alta de 2,33%, com o barril a US$ 85,14, na Intercontinental Exchange (ICE).

Já os contratos do petróleo WTI para setembro encerraram as negociações com ganhos de 2,59%, a US$ 81,55 o barril.

A commodity foi beneficiada por novas notícias de cortes de produção na Arábia Saudita e na Rússia.

A Rússia vai reduzir as exportações da commodity em 300 mil barris por dia em setembro. As informações são do canal de notícias árabe Alarabiya. Vale ressaltar que o país já tinha anunciado a redução da produção de petróleo em cerca de 500 mil barris por dia até o final do ano.

Mais cedo, a Arábia Saudita informou que deve estender o corte na oferta da commodity pelo menos até setembro.

A decisão foi noticiada pela imprensa estatal saudita e acontece um dia antes da reunião da Organização dos Países Produtores de Petróleo e Aliados (Opep+).

Vale lembrar que, em junho, o país — que é um dos maiores exportadores de petróleo do mundo — anunciou o corte de produção de 1 milhão de barris por dia em agosto.

IBOVESPA VIRA

Na reta final do pregão, o Ibovespa zerou os ganhos com a corte na Selic e passou a operar em queda com redução do avanço de Petrobras (PETR4), tom negativo de banco e de NY.

O Ibovespa renovou a mínima com baixa de 0,34%, aos 120.450 pontos.

VALE (VALE3) DESTOA DO SETOR E SOBE

Enquanto o setor de commodities metálicas operam em queda acompanhando o minério de ferro, as ações da Vale (VALE3) destoam e sobem 1,10%, a R$ 67,83 — o que impulsiona a alta do Ibovespa.

A virada do desempenho dos papéis aconteceu após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmar que "nunca ouvir rumor sobre [Guido] Mantega na [presidência] da Vale", em entrevista à Globonews.

O nome do ex-ministro Guido Mantega vem sido ventilado nos últimos dias, como futura indicação do presidente Lula ao cargo de comando na mineradora. da qual o governo ainda detém participação acionária relevante, por meio do fundo Previ.

AJUSTE NOS DIS

Os juros futuros (DIs) operam em alta em toda a curva, em movimento de ajuste, ainda repercutindo a redução da taxa Selic em 50 pontos-base.

O mercado corrige as projeções, com a sinalização de que os próximos cortes nas taxas de juros podem ser na mesma magnitude, de 50 pontos-base.

Além disso, o dólar ganha força ante o real e os rendimentos dos Treasuries avançam na cauda mais longa.

Confira o desempenho dos DIs:

CÓDIGONOMEULT ABE 
DI1F24DI Jan/2412,46%12,44%
DI1F25DI Jan/2510,49%10,45%
DI1F26DI Jan/269,96%9,88%
DI1F27DI Jan/2710,08%10,01%
DI1F28DI Jan/2810,35%10,24%
DI1F29DI Jan/2910,54%10,44%
PETRÓLEO SOBE QUASE 3%

O petróleo tipo Brent avança 2,40%, a US$ 85,21 o barril, próximo ao fechamento das negociações.

Os ganhos foram impulsionados pela notícia de que a Rússia reduzira a exportação da commodity em 300 mil barril por dia em setembro. As informações são do canal de notícias árabe Alarabiya.

Vale ressaltar que a Rússia já anunciou a redução da produção de petróleo em cerca de 500 mil barris por dia até o final do ano.

Mais cedo, Arábia Saudita informou que deve estender o corte na oferta da commodity pelo menos até setembro.

A decisão foi noticiada pela imprensa estatal saudita e acontece um dia antes da reunião da Organização dos Países Produtores de Petróleo e Aliados (Opep+).

Vale lembra que, em junho, o país — que é um dos maiores exportadores de petróleo do mundo — anunciou o corte de produção de 1 milhão de barris por dia em agosto.

BOLSAS EM NOVA YORK

As bolsas em Nova York operam em tom misto e ensaiam recuperação, na espera para novos dados de emprego. O payroll de julho deve ser divulgado amanhã (4).

  • S&P 500: -0,06%;
  • Dow Jones: -0,01%
  • Nasdaq: +0,12%

MERCADO LIVRE DISPARA APÓS RESULTADO IMPACTANTE

A ação do Mercado Livre (MELI) sobe mais de 10% na Nasdaq na tarde desta quarta-feira. O papel da gigante do comércio eletrônico, que também pode ser negociado na B3 por meio do BDR MELI34, reage ao impactante resultado da empresa no segundo trimestre de 2023.

O Mercado Livre superou as estimativas em praticamente todas as métricas monitoradas pelos analistas de mercado.

De quebra, o bom desempenho da empresa no Brasil aumenta a expectativa e “eleva a barra” para os balanços da Via (VIIA3) e da Magalu (MGLU3), que saem a partir da próxima semana.

O lucro líquido do Mercado Livre alcançou US$ 261,9 milhões entre abril e junho. O resultado veio bem acima do consenso de US$ 227,6 milhões apurado pela consultoria Refinitiv.

Leia mais.

REAÇÃO AO BALANÇO: CSN (CSNA3)

A CSN (CSNA3) reportou lucro líquido de R$ 283 milhões no segundo trimestre, uma queda de 23% na comparação com abril e junho de 2022. Em reação, as ações da CSN (CSNA3) operam em baixa de 1,58%, a R$ 13,09.

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, amortização e depreciação) ajustado totalizou R$ 2,263 bilhões, um recuo de 31% ante o mesmo período do ano passado.

REAÇÃO AO BALANÇO: CSN MINERAÇÃO (CMIN3)

A CSN Mineração (CMIN3) recua 0,69%, a R$ 4,29, com a desvalorização do minério de ferro na China.

A companhia também reportou os resultados do segundo trimestre ontem (2) depois do fechamento dos mercados. A mineradora registrou lucro líquido de R$ 494,2 milhões entre abril e junho deste ano, uma queda de 23% na comparação anual.

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, amortização e depreciação) ajustado alcançou R$ 2,263 bilhões, um recua de 31% ante o mesmo período de 2022.

REAÇÃO AO BALANÇO: AMBEV (ABEV3)

As ações da Ambev (ABEV3) operam em queda de 2,26%, a R$ 14,71.

Os papéis repercutem os números reportados pela companhia na competência do segundo trimestre. A Ambev registrou lucro líquido consolidado de R$ 2,59 bilhões, uma queda de 15,2% na comparação anual.

Já o Ebitda (lucro antes dos impostos, juros, amortização e depreciação) ajustado alcançou R$ 5,275 bilhões, um crescimento de 34,2% ante o segundo trimestre de 2022.

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa opera em alta de 0,30%, aos 121.218 pontos com o otimismo dos investidores após o corte de 50 pontos-base na taxa Selic e o avanço do petróleo no mercado internacional.

Contudo, a forte desvalorização do minério de ferro e a instabilidade das bolsas de NY limitam os ganhos do índice.

Confira a maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
DXCO3Dexco ONR$ 8,815,51%
SUZB3Suzano ONR$ 50,054,51%
PRIO3PRIO ONR$ 47,264,44%
JHSF3JHSF ONR$ 5,934,40%
RRRP33R Petroleum ONR$ 36,443,94%

E as maiores quedas:

CÓDIGONOMEULTVAR
ELET3Eletrobras ONR$ 36,71-4,45%
ELET6Eletrobras PNBR$ 41,33-4,26%
CASH3Meliuz ONR$ 9,53-4,03%
ALPA4Alpargatas PNR$ 9,13-4,00%
SBSP3Sabesp ONR$ 53,75-2,77%
SD ENTREVISTA: CARLOS EDUARDO GUIMARÃES, CEO DO BANCO PAN (BPAN4)

O Banco Central deu início ontem ao ciclo de redução da taxa básica de juros (Selic) com um corte de 0,50 ponto percentual, para 13,25% ao ano. Mas no mercado de crédito ao consumidor as taxas dos financiamentos começaram a cair antes, segundo Carlos Eduardo Guimarães (Cadu), CEO do Banco Pan (BPAN4).

Isso porque a referência usada pelas instituições financeiras na hora de definir os juros nos empréstimos não é a Selic, mas as taxas futuras negociadas na B3.

No caso do Pan, um dos líderes no financiamento para a compra de veículos seminovos e motos, o custo do crédito parte das taxas de dois anos, que passaram por uma forte queda desde a apresentação do novo arcabouço fiscal pelo governo.

Mas os clientes do Pan já sentiram esse efeito dos juros menores ou essa gordura se traduziu em um aumento de margens para o banco?

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JP MORGAN REBAIXA ALPARGATAS E DERRUBA ALPA4 NA BOLSA. POR QUE O BANCO ESTÁ PESSIMISTA COM AS AÇÕES?

A Alpargatas (ALPA4) não está conseguindo pegar carona na queda da Selic anunciada ontem (2) e amarga perdas nesta quinta-feira (3), dia no qual deve divulgar os resultados do segundo trimestre de 2023. 

Mesmo sem conhecer o desempenho financeiro da empresa entre abril e junho deste ano, o JP Morgan rebaixou a recomendação das ações ALPA4 de compra para neutra e também cortou o preço-alvo dos papéis de R$ 9,50 para R$ 9,00 — o que representa uma desvalorização de 5,4% em relação ao fechamento de quarta-feira (2). 

A mudança fez a Alpargatas liderar o pelotão de perdas do Ibovespa na manhã de hoje, com uma queda de mais de 4%.

As ações, no entanto, reduziram as perdas neste início de tarde, recuando 2,73%, cotadas a R$ 9,22. No ano, ALPA4 acumula baixa de 39%. 

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A BOLSA AGORA

Pressionado pelas empresas produtoras e comercializadores de commodities, o Ibovespa seguiu reduzindo o ímpeto de alta e se aproxima da estabilidade na tarde desta quinta-feira (3).

Por volta das 14h, o principal índice acionário da B3 operava com leves ganhos de 0,13%, aos 121.019 pontos.

O dólar à vista, por outro lado, subia 1,45% no mesmo horário, cotado em R$ 4,8752.

TAESA (TAEE11): POR QUE OS DIVIDENDOS GORDOS PODEM ESTAR AMEAÇADOS

A Taesa (TAEE11) viu o lucro líquido cair mais de 60% no segundo trimestre de 2023, considerando padrões contábeis, mas ainda assim anunciou o pagamento de dividendos milionários junto com os resultados. 

A empresa vai distribuir R$ 313 milhões em proventos relativos aos resultados do primeiro trimestre deste ano.

Deste total, R$ 216 milhões pagos serão em juros sobre o capital próprio (JCP) e R$ 97 milhões em dividendos.

O valor dos proventos por ação ordinária e preferencial será de R$ 0,30, enquanto o valor por unit será de R$ 0,90.

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FECHAMENTO NA EUROPA

As bolsas europeias fecharam o pregão em queda, repercutindo o tom negativo de Nova York e dados mais fracos na região.

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da Zona do Euro caiu de 49,9 em junho para 48,6 em julho, segundo pesquisa final divulgada hoje pela S&P Global. Esse é o menor nível em oito meses.

Confira o fechamento:

  • FTSE 100: -0,43%
  • CAC 40: -0,72%
  • DAX: -0,79%
TENDA SALTA MAIS DE 10% APÓS BALANÇO, MAS ANALISTAS NÃO RECOMENDAM A COMPRA DAS AÇÕES; VEJA POR QUÊ

Em um dia no qual boa parte do mercado repercute o corte na taxa Selic, o desempenho das ações da Tenda (TEND3) chama a atenção. Negociados fora do Ibovespa, os papéis saltavam 10,65% por volta das 12h40 e anotavam uma das maiores altas da bolsa brasileira nesta quinta-feira (3).

A companhia é uma das beneficiadas pelo início do ciclo de afrouxamento nos juros, que deve estimular todo o setor da construção civil. Mas este não é o principal combustível para a alta de hoje, e sim o balanço do segundo trimestre divulgado ontem.

A Tenda registrou prejuízo líquido de R$ 10,5 milhões no período. Apesar de ainda ficar abaixo de zero, a cifra representa uma melhora ante o rombo de R$ 114,4 milhões reportado entre abril e junho do ano passado.

Para a Genial Investimentos, esse deve ser o último trimestre no qual veremos o indicador em níveis negativos. “Nas nossas projeções, o 2T23 será o último trimestre com prejuízo, e o 4T23 será o último a apresentar aumento da dívida líquida."

Leia mais.

REAÇÃO AO BALANÇO: SUZANO (SUZB3)

As ações da Suzano (SUZB3) figuram entre as maiores altas do Ibovespa, com avanço de 4,72%, a R$ 50,15.

O tom positivo deve-se aos números reportados no balanço do segundo trimestre. A companhia registrou lucro líquido de R$ 5,07 bilhões entre abril e junho, ante R$ 182 milhões obtidos no mesmo período do ano passado.

O Ebitda (lucro antes dos impostos, juros, amortização e depreciação) ajustado foi de R$ 3,91 bilhões, uma queda de 38%.

Além disso, por ser uma companhia exportadora, os ganhos são impulsionados pela alta do dólar no mercado à vista e a perspectiva de reajuste no preço da celulose.

COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa, que iniciou o pregão com alta de 1%, reduziu os ganhos com o tom negativo de Nova York e a forte desvalorização do minério de ferro.

Nos EUA, os investidores aguardam novos dados de emprego, na expectativa pelo payroll — que será divulgado amanhã (4). Além disso, o rebaixamento da nota de crédito pela Fitch segue repercutindo nos índices americanos.

Com a ausência de estímulos, em meio aos dados mais fracos na China, o minério de ferro fechou em queda de 3%.

Por aqui, a redução de 50 pontos-base na Selic, agora a 13,25% ao ano, mantém o tom positivo do Ibovespa, com a melhora de percepção do Risco-Brasil e a redução dos juros no médio e longo prazos.

O Ibovespa opera em alta de 0,55%, aos 121.529 pontos.

Entre os destaques do pregão estão:

PONTA POSITIVA

  • Tenda (TEND3) está entre as maiores altas da B3, com avanço de quase 10%, com os investidores repercutindo as projeções para o segundo semestre da companhia. A construtora divulgou os resultados do período entre abril e junho;
  • Prio (PRIO3) sobe 4% repercutindo o balanço trimestral e acelera os ganhos com o desempenho do petróleo;
  • Construtoras e varejistas são beneficiadas pelo corte na taxa Selic.

PONTA NEGATIVA

  • Eletrobras (ELET3;ELET6) recuam com rumores de que as obras da Usina Angra 3 ficarão de fora do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que será anunciado no próximo dia 11;
  • Alpargatas (ALPA4) cai 4% no Ibovespa após o JP Morgan rebaixar a recomendação de compra para neutro.

O dólar à vista opera a R$ 4,87 no mercado à vista.

Os juros futuros (DIs) aliviam em toda a curva, com destaque para o título de 2026 (DI1F26) que opera com um dígito (9,89%).

BANCOS REDUZEM GANHOS

Considerados ativos de proteção, os bancos são pressionados pela troca de posições por papéis cíclicos, após a redução de 50 pontos-base na taxa básica de juros, a Selic.

CÓDIGONOMEULTVAR
BBDC3Bradesco ONR$ 14,72-0,67%
BBDC4 Bradesco PN R$ 16,68 +0,06%
SANB11Santander Brasil unitsR$ 28,53+0,07%
BBAS3 Banco do Brasil ONR$ 47,67+0,21%
ITUB4 Itaú Unibanco PNR$ 28,69+0,24%
BPAC11BTG Pactual unitsR$ 33,43+0,66%

Contudo, a redução dos ganhos dos bancos no Ibovespa também é intensificado, em maior grau, pela expectativas sobre os resultados do setor no segundo trimestre deste ano.

Na semana passada, o Santander (SANB11) deu a largada nos balanços das instituições financeiras. O banco reportou um lucro líquido gerencial de R$ 2,259 bilhões, uma queda de 44,7% ante o mesmo período do ano passado.

Hoje, o Bradesco (BBDC3) divulga os resultados após o fechamento dos mercados.

Os investidores operam em meio a incertezas com a inadimplência do Brasil no período entre abril e junho.

THE ECONOMIST: BRASIL VOLTA AO CENTRO DO DEBATE DEZ ANOS APÓS CAPA HISTÓRICA

Dizem que apenas os mal informados são otimistas. Mas até mesmo os bem informados estão começando a destorcer o nariz para o Brasil. Ao menos é o que diz a The Economist, em uma publicação da última quarta-feira (02). 

A prestigiada revista britânica ficou famosa por suas capas envolvendo o Brasil. Em 2009, o título Brazil takes off (“Brasil decola”, em tradução livre), na qual o Cristo Redentor aparece voando sobre o Corcovado, virou piada menos de quatro anos depois.

Fonte: The Economist (2009)

Quatro anos mais tarde, a The Economist foi na direção oposta ao estampar a capa How Brazil blown it? (“Como o Brasil estragou tudo?”). Em 2016, ano do impeachment da então presidente Dilma Rousseff, veio a reportagem The betrayal of Brazil (“A traição do Brasil”).

Dez anos depois de “estragar tudo”, a matéria da vez não foi para capa, mas dá uma perspectiva positiva para o terceiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Leia mais.

GIRO DO MERCADO

O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu reduzir a Selic em 0,50 ponto percentual. Com isso, a taxa básica de juros deixa o patamar de 13,75% ao ano e vai para 13,25%.

Como o Ibovespa deve reagir ao primeiro corte na Selic em três anos? O analista da Empiricus Research, Matheus Spiess, participa do Giro do Mercado de hoje (03) para explicar os efeitos do corte na taxa de juros e onde você deve investir para surfar na queda.

No 2º bloco da edição, a jornalista Paula Comassetto conversa com a analista Larissa Quaresma para comentar os resultados da Prio (PRIO3). A petroleira teve lucro líquido de US$ 184,5 milhões no segundo trimestre de 2023, salto de 32% comparado ao ano anterior.

Como o mercado recebeu esse resultado? Saiba qual é a recomendação para a ação e quais os destaques do setor!

Acompanhe:

REAÇÃO AO BALANÇO: TAESA (TAEE11)

As ações da Taesa (TAEE11) sobem 0,72%, a R$ 36,46, em reação balanço divulgado pela companhia ontem (2) depois do fechamento dos mercados.

A companhia de transmissão de energia reportou lucro líquido regulatório de R$ 246,4 milhões no segundo trimestre deste ano, uma alta de 73,9% na comparação anual.

Já o Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, amortização e depreciação) regulatório totalizou R$ 534,9 milhões, o que representa um crescimento de 15,1% no período ante abril e junho de 2022.

Além disso, os investidores repercutem ao anúncio de distribuição de R$ 313 milhões em proventos, sendo R$ 97 milhões em dividendos e R$ 216 milhões como juros sobre capital próprio (JCP).

ELETROBRAS (ELET6) CAI

As ações da Eletrobras (ELET3; ELET6) operam entre as maiores quedas do Ibovespa.

CÓDIGONOMEULTVAR
ELET3Eletrobras ONR$ 37,07-3,51%
ELET6Eletrobras PNBR$ 41,89-2,97%

Os papéis da ex-estatal repercutem declarações de membros ligados ao governo de que as obras da Usina Angra 3 não devem ser incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

A nova medida, reformulada, deve ser anunciada na sexta-feira (11).

COMPANHIAS DE COMMODITIES METÁLICAS SEGUEM EM QUEDA

As companhias ligadas ao minério de ferro operam em queda e estendem as perdas das sessões anteriores, acompanhando a desvalorização da commodity na China.

O minério de ferro fechou em queda de 2,99%, com a tonelada a US$ 112,85 em Dalian.

CÓDIGONOMEULTVAR
CSNA3CSN ONR$ 12,93-2,78%
CMIN3 CSN Mineração ON R$ 4,27 -1,16%
CMIG4 Cemig PN R$ 12,48 -1,19%
GGBR4Gerdau PN R$ 28,59 -0,59%
VALE3 Vale ON R$ 66,83 -0,39%
GOAU4 Metalúrgica Gerdau PN R$ 13,52-0,15%
EUA: ATIVIDADE ECONÔMICA

O índice de atividade econômica (PMI, na sigla em inglês) de serviços caiu a 52,7 em julho nos EUA, segundo o índice ISM. O dado veio abaixo das expectativas de recuo a 53.

Embora tenha apontado queda, o PMI segue acima de 50, o que indica que o setor de serviços segue em expansão no país americano.

COMMODITIES METÁLICAS E NY PRESSIONAM

O Ibovespa perdeu fôlego há pouco pressionado pelo desempenho das companhias de commodities metálicas e tom negativo de Nova York.

O índice avança 0,12%, aos 121 mil pontos, com otimismo dos investidores após o corte de 50 pontos-base na Selic.

ORÇAMENTO DE 2024

A reunião da Comissão Mista de Orçamento (CMO), que tem por objetivo discutir o projeto de lei das Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2024 foi adiada para a próxima terça-feira (8).

Isso porque o andamento da matéria depende da aprovação final do arcabouço fiscal, que ainda carece de uma votação na Câmara dos Deputados.

O relator da LDO, deputado Danilo Forte (União Brasil - CE), apresentou o parecer preliminar ontem (2).

BOLSAS EM NOVA YORK

Em mais um dia de agenda esvaziada, as bolsas de Nova York operam em queda, após a abertura, à espera do relatório de empregos de julho, o payroll.

Ontem, o relatório da ADP apontou a criação de 324 mil empregos em julho no setor privado. A abertura foi maior do que a esperada de 183 mil postos de trabalho.

Na terça-feira (1º), o Jolts, considerado uma prévia do payroll, registrou que a abertura de empregos nos EUA caiu a 9,582 milhões em junho. O dado, porém, veio abaixo da expectativa de 9,8 milhões de vagas, de acordo com as projeções dos analistas consultados pela FactSet.

Além disso, a cautela inda repercute o rebaixamento da nota de crédito dos EUA pela agência de classificação de risco Fitch e a falta de estímulos econômicos na China, em meio a dados de atividade fracos no país asiático.

Confira o desempenho das bolsas em Nova York:

  • S&P 500: -0,40%;
  • Dow Jones: -0,34%;
  • Nasdaq: -0,08%
MAGAZINE LUIZA (MGLU3) ENTRE AS MAIORES ALTAS

As ações da Magazine Luiza (MGLU3) operam entre as maiores altas do Ibovespa, repercutindo a redução na taxa básica de juros, a Selic. Os papéis sobem 3,00%, a R$ 3,43.

O corte de 50 pontos-base, a 13,25% ao ano, alivia a pressão sobre o crédito sentido nas empresas mais sensíveis ao juros, como as varejistas, por exemplo.

Isso porque a decisão do Copom reflete no alívio na curva dos juros futuros (DIs):

CÓDIGONOMEULT ABE 
DI1F24DI Jan/2412,45%12,44%
DI1F25DI Jan/2510,47%10,45%
DI1F26DI Jan/269,91%9,88%
DI1F27DI Jan/2710,03%10,01%
DI1F28DI Jan/2810,29%10,24%
DI1F29DI Jan/2910,47%10,44%
PETRÓLEO AVANÇA

O petróleo acelera os ganhos após a notícia de que a Arábia Saudita deve estender o corte na oferta da commodity pelo menos até setembro.

O petróleo tipo Brent sobe 0,66%, a US$ 83,77 o barril e o WTI avança 0,92%, com o barril a US$ 80,18.

A decisão foi noticiada pela imprensa estatal saudita e acontece um dia antes da reunião da Organização dos Países Produtores de Petróleo e Aliados (Opep+).

Vale lembra que, em junho, o país — que é um dos maiores exportadores de petróleo do mundo — anunciou o corte de produção de 1 milhão de barris por dia em agosto.

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abriu em alta de 0,50%, aos 120.859 pontos.

O índice repercute a decisão do Copom em reduzir a Selic em 50 pontos-base, a 13,25% ao ano — o que resultou na melhora de percepção do risco-Brasil.

O colegiado também deu sinalização de dois novos cortes na taxa básica de juros nas próximas reuniões, também de 50 pontos-base.

Além do otimismo com os juros, o Ibovespa é impulsionado pela repercussão dos balanços corporativos e avanço do petróleo após dados nos EUA.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações (ADRs) das companhias brasileiras Vale e Petrobras operam em tom positivo, no pré-mercado, em Nova York e destoa dos índices americanos e das commodities.

O desempenho positivo repercute a redução da taxa Selic, conforme decisão do Copom de cortar os juros em 50 pontos-base, o que reduziu a percepção do Risco-Brasil — que já vinha melhorando após a elevação de nota de crédito da Fitch na semana passada.

  • Vale (VALE): +0,14, a US$ 13,92
  • Petrobras (PBR): +0,35%, a US$ 14,10
DESEMPREGO NOS EUA

À espera do payroll, os investidores repercutem os pedidos de auxílio-desemprego semanal nos EUA, divulgado há pouco pelo Departamento do Trabalho americano.

As solicitações subiram 6 mil na semana encerrada em 29 de julho, a 227 mil. O resultado veio em linha com as expectativas dos analistas ouvidos pela FactSet.

EWZ SOBE

O EWZ, o principal fundo de índice (ETF) ligado ao Brasil, avançou quase 1% mais cedo, mas há pouco passou a operar próximo da estabilidade pressionado pela cautela no pré-mercado em Nova York.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

MELHOR QUE A ENCOMENDA: AMIGUINHOS NO COPOM

Nesta quinta-feira, os mercados asiáticos seguiram o movimento de baixa de Wall Street após a Fitch Ratings cortar a classificação de crédito do governo dos Estados Unidos.

O benchmark do mercado de Tóquio teve uma queda de quase 1,5%, enquanto Xangai, Hong Kong e Seul também registraram quedas.

No entanto, alguns ativos chineses conseguiram se manter em alta devido à resiliência dos índices PMI de serviços.

Ontem, o mercado americano teve sua maior queda em meses, influenciado pelo rebaixamento da Fitch e pela percepção de que as contas públicas dos EUA estão se deteriorando, o que gerou um sentimento pessimista que se espalhou globalmente.

Os mercados europeus também estão em queda hoje, acompanhados pelos futuros americanos que enfrentam dificuldades nesta manhã.

Embora seja possível minimizar o impacto direto do rebaixamento da nota de risco soberano dos EUA, a decisão desencadeou uma onda de aversão ao risco nos mercados de ações globais, levando os investidores a realizar lucros após uma forte alta nos meses anteriores.

A agenda internacional ainda reserva mais resultados corporativos e a reunião de política monetária do Reino Unido.

Enquanto isso, no cenário doméstico, além dos números corporativos do trimestre encerrado em junho, os investidores estão avaliando os desdobramentos da conclusão do Copom de ontem.

Todo esse contexto contribui para a volatilidade e incerteza nos mercados, com os investidores reagindo a cada novo desenvolvimento.

A ver…

00:54 — O melhor dos mundos

No Brasil, finalmente foi dado início ao ciclo de flexibilização da política monetária, como já tínhamos previsto.

A notícia trouxe alegria a todos, pois não apenas a taxa Selic foi reduzida em 50 pontos-base, para 13,25% ao ano, mas também houve um alinhamento positivo entre Roberto Campos Neto, o presidente do Banco Central, e Gabriel Galípolo, o novo diretor de política monetária.

Conforme havíamos discutido, havia espaço para um corte de 50 pontos, em vez de 25 pontos, o que, embora fosse mais consistente com a comunicação recente do BC, eliminou a possibilidade de pressão por parte do governo em relação à entrada de Galípolo no comitê.

O placar foi de 5 a 4, sendo que Roberto Campos Neto utilizou o voto de minerva para mostrar alinhamento com Galípolo e evitar perda de credibilidade do BC. Excelente jogada.

Ontem, as ADRs (American Depositary Receipts) brasileiras listadas no exterior estavam em alta no "after-market" de Nova York. O mesmo padrão foi observado no "pre-market" de hoje.

A repercussão local tende a ser positiva hoje, com mais devolução de prêmio em diferentes vértices na curva de juros.

Além disso, parte do mercado esperava um corte de 25 pontos ontem, e isso precisará ser ajustado agora.

Vale destacar que o comitê ainda projetou cortes de mesma magnitude para os próximos três encontros de 2023, o que levará a Selic para 11,75% até o final do ano – uma previsão que também precisa ser refletida nos preços dos ativos.

Outro ponto relevante é que todos os membros do comitê concordaram unanimemente com mais cortes de mesma proporção nas próximas reuniões, o que esvaziou a falta de unanimidade no encontro de ontem.

Com isso, fica claro que a saga de redução dos juros está apenas começando, e o primeiro movimento foi mais dovish (flexível) do que o esperado.

O mercado deve ficar atento aos próximos desdobramentos e como as decisões do BC irão influenciar a economia e os investimentos nos próximos meses.

01:59 — A reação foi dura

Nos EUA, a notícia do rebaixamento da nota pela Fitch Ratings, na noite de terça-feira, da dívida de longo prazo dos EUA de AAA para AA+, teve uma repercussão negativa.

A agência citou o impasse do teto da dívida nesta primavera como um dos principais motivos para a decisão.

Esse rebaixamento foi um golpe duro para os EUA, uma vez que o sistema financeiro global confia na promessa de que o governo sempre pagará suas dívidas, o que torna o dólar americano a moeda mais amplamente mantida em todo o mundo.

Esse downgrade ameaça complicar essa confiança e sua posição no cenário internacional.

Historicamente, durante o impasse do teto da dívida em 2011, a Standard and Poor's também rebaixou a nota da dívida dos Estados Unidos pela primeira vez na história.

O rebaixamento ocorreu numa tarde de sexta-feira, dando aos investidores o fim de semana para ponderar sobre seu próximo passo.

No entanto, isso não ajudou muito, pois no primeiro dia de negociação após o rebaixamento, o S&P 500 despencou 6,5%, e os mercados experimentaram sua semana mais volátil desde a crise de 2008. Levou mais seis meses para os mercados se recuperarem e voltarem às máximas anteriores.

Contudo, desta vez pode ser diferente.

Os investidores já passaram por um rebaixamento da classificação de crédito dos EUA antes e perceberam que, na verdade, ele não aumentou significativamente os custos de empréstimos dos EUA ou prejudicou os mercados do Tesouro.

Por isso, o rebaixamento pela Fitch é considerado um desenvolvimento já bem precificado e não deve ter um impacto estrutural nos mercados financeiros ou na economia.

Enquanto o Federal Reserve continuar tratando os papéis emitidos nos EUA como crédito classificado como AAA, os participantes do mercado também seguirão a mesma avaliação.

02:52 — O ouro negro

A produção de petróleo bruto nos Estados Unidos está se encaminhando para alcançar um recorde este ano, o que está contribuindo para manter os preços da energia estáveis e enfraquecendo os esforços da Arábia Saudita e de outros exportadores de petróleo para aumentá-los.

Embora a Opep e seus aliados tenham reduzido a produção este ano, o aumento na produção de países fora do grupo está compensando essa diferença.

Metade do aumento na produção de petróleo vem dos Estados Unidos, onde empresas como ConocoPhillips e Devon Energy registraram um forte aumento na produção no primeiro trimestre, impulsionadas por esforços para melhorar a eficiência.

Essa tendência coloca o mercado de petróleo em uma posição assimétrica, favorecendo o lado positivo, uma vez que a demanda por petróleo nos EUA está se recuperando em um ritmo acelerado e a produção de petróleo de xisto do país está atingindo o pico.

Com esse cenário, os preços do petróleo permanecem relativamente estáveis, apesar das tentativas da Opep de equilibrar o mercado com cortes na produção.

O aumento da produção nos EUA está fornecendo um contrapeso significativo e pode continuar a influenciar o mercado global de energia no futuro próximo.

03:38 — Quem pediu mais decisão de política monetária?

No continente europeu, o Banco da Inglaterra realizará sua reunião hoje e pode chegar a uma decisão dividida. Os dados econômicos do Reino Unido podem ser analisados de diversas maneiras.

Por um lado, os empréstimos hipotecários mostram resistência, por outro, os preços das casas estão em queda, a inflação está diminuindo gradualmente e é sustentada, em grande parte, por fatores peculiares que o banco central tem pouco controle para influenciar.

O consenso entre os analistas é que a autoridade monetária deve elevar as taxas de juros em 25 pontos-base, chegando a 5,25% ao ano, mas não descartam completamente a possibilidade de um aumento de 50 pontos, embora seja menos provável.

Em relação aos índices econômicos, o índice de preços ao consumidor de junho apresentou uma desaceleração, atingindo uma alta anual de 7,9%, mas ainda está distante da meta de inflação de 2%.

Mesmo que o Banco da Inglaterra opte por aumentar as taxas de juros novamente, é provável que estejamos nos aproximando do fim do ciclo de aperto monetário.

Entretanto, para controlar os preços de forma mais enfática na economia britânica, seria difícil evitar uma recessão. Diante disso, os mercados estão se preparando para a possibilidade de que as taxas de juros atinjam um pico em torno de 5,75% até o final deste ano.

04:20 — E o "soft landing"?

Muitas pessoas estão se questionando se Canadá e EUA estão seguindo um caminho de "aterrissagem suave" para suas economias, ou seja, controlando a inflação sem desencadear uma grande recessão, o que é extremamente raro de ser alcançado.

No entanto, há argumentos para ambos os lados. Vamos examinar a situação dos preços no Canadá como exemplo: a taxa de inflação anual caiu para 2,8% em junho, um valor menor do que o esperado, sendo o patamar mais baixo desde abril de 2021.

De um lado, a inflação no Canadá agora está dentro da faixa de 2-3%, considerada saudável pelos economistas, e continua sendo a taxa mais baixa entre os países do G-7.

Isso indica que o Banco do Canadá pode em breve optar por reduzir as taxas de juros, apesar de tê-las elevado no mês anterior para 5%, o nível mais alto em 22 anos. Essa movimentação sugere que a economia canadense está, possivelmente, seguindo em direção a uma "aterrissagem suave".

Por outro lado, o núcleo da inflação, que exclui os preços voláteis de alimentos e energia, permanece resistente.

Essa tendência também está ocorrendo nos EUA, onde a inflação teve uma desaceleração, mas itens como aluguel e refeições fora de casa estão ficando significativamente mais caros.

Embora o Banco Central do Canadá e o Federal Reserve dos EUA frequentemente estejam alinhados em suas ações, o Banco do Canadá se diferenciou no início deste ano ao ser o primeiro a pausar os aumentos das taxas de juros.

Portanto, não será surpreendente se o Canadá avançar com cortes nas taxas assim que a inflação no núcleo estiver sob controle.

Enquanto isso, nos EUA, a inflação em junho em relação ao ano anterior atingiu 3%, e o mercado agora espera que o país consiga evitar uma recessão.

PRÉVIA DO BALANÇO DO BRADESCO (BBDC4)

Assim como o Santander Brasil, o Bradesco (BBDC4) passou por uma deterioração em seus resultados nos últimos trimestres: o caso Americanas, a estratégia de concessão de crédito no pós-pandemia e a gestão das provisões foram alguns dos problemas enfrentados pelos dois bancos.

E, assim como o Santander Brasil, o Bradesco ainda deve mostrar pouca evolução neste segundo trimestre de 2023 — o balanço será divulgado nesta quinta-feira (3), depois do fechamento do mercado. Ao menos, é o que indicam as projeções de oito grandes casas de análise consultadas pelo Seu Dinheiro.

As estimativas dos analistas apontam para uma nova onda de pressão sobre os resultados do Bradesco: a média das previsões para um lucro líquido é de R$ 4,473 bilhões, o que, se confirmado, representa uma queda de 36,5% na base anual.

O Santander é o mais pessimista, enxergando lucro de R$ 4,253 bilhões; o Bank of America é o mais otimista, projetando ganhos de R$ 4,913 bilhões. Mas, apesar das diferenças, a avaliação dos analistas é mais ou menos a mesma: o Bradesco deve mostrar um balanço fraco e com baixa qualidade de ativos.

Leia mais.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) abriram com viés de queda, em toda a curva, com os investidores repercutindo o corte na taxa básica de juros, a Selic.

Ontem (2), o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu pela redução de 50 pontos-base nos juros, a 13,25% ao ano e deixou a porta aberta para dois novos cortes nas duas próximas reuniões do colegiado.

Com isso, a curva de juros futuros já é negociada perto da casa de um dígito.

Confira como abriram os DIs hoje:

CÓDIGONOMEABE FEC 
DI1F24DI Jan/2412,44%12,66%
DI1F25DI Jan/2510,45%10,68%
DI1F26DI Jan/269,88%10,04%
DI1F27DI Jan/2710,01%10,08%
DI1F28DI Jan/2810,24%10,29%
DI1F29DI Jan/2910,44%10,44%
ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O índice futuro do Ibovespa abriu em alta de 0,83%, aos 122.150 pontos. Já o dólar à vista começou o dia com alta de 1,37%, negociado a R$ 4,8713.

BANCO CENTRAL DA INGLATERRA ELEVA JUROS A 5,25%, COMO ESPERADO

O Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) acaba de anunciar a mais recente decisão de política monetária.

A autoridade inglesa elevou as taxas em 25 pontos-base, em linha com o esperado por analistas, a 5,25% ao ano.

A decisão teve oito votos a favor e um contrário. Swat Shingra, dirigente do BoE, votou pela manutenção da taxa em 5,00% ao ano.

Em coletiva após a decisão, Andrew Bailey, presidente do BoE, afirmou que o aperto monetário tem gerado impactos na economia. Porém, o BC inglês precisa continuar o movimento mais restritivo devido a alta inflação na região.

COLUNA CAÇADOR DE TENDÊNCIAS

Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de swing trade baseada na análise quant - compra dos papéis da JBS (JBSS3).

JBSS3: [Entrada] R$ 19.66; [Alvo parcial] R$ 20.39; [Alvo] R$ 21.49; [Stop] R$ 18.44 

Recomendo a entrada na operação em R$ 19.66, um alvo parcial em R$ 20.39 e o alvo principal em R$ 21.49, objetivando ganhos de 9.3%.

O stop deve ser colocado em R$ 18.44 evitando perdas maiores caso o modelo não se confirme.

Leia mais.

AGENDA DO DIA
HorárioPaís / RegiãoEvento
5hZona do EuroPMI composto, industrial e de serviços de julho
5h30Reino UnidoPMI composto, industrial e de serviços de julho
8hReino UnidoDecisão sobre juros do Banco da Inglaterra (BoE)
8h30Reino UnidoPronunciamento de Andrew Bailey, presidente do BoE
9h30Estados UnidosPedidos de auxílio-desemprego
10hBrasilPMI composto e de serviços da S&P em julho
10h45Estados UnidosPMI composto e de serviços da S&P em julho
14hBrasilMinistro da Fazenda, Fernando Haddad, concede entrevista à GloboNews
17h30Estados UnidosBalanço do Federal Reserve
Fonte: Investing.com e Broadcast

*Balanços locais: Ambev, Banco Pan e Pátria Investimentos (antes da abertura); AES Brasil, Alpargatas, Armac, BR Properties, Bradesco, CCR, Cemig, Enauta, Fleury, Grupo Vamos, LOG Commercial Properties, Lojas Renner, Petrobras e Tegma Gestão Logística (após o fechamento)

*Balanços no exterior: Amazon e Apple (após o fechamento)

FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM NO VERMELHO

Os índices futuros de Nova York amanheceram no vermelho nesta quinta-feira.

Os investidores continuam repercutindo o rebaixamento do rating dos Estados Unidos pela Fitch.

Enquanto isso, os participantes do mercado aguardam indicadores econômicos previstos para hoje e se preparam para os balanços da Apple e da Amazon, previstos para depois do fechamento.

  • Dow Jones futuro: -0,14%
  • S&P 500 futuro: -0,20%
  • Nasdaq futuro: -0,29%
BOLSAS DA EUROPA ABREM EM BAIXA

As principais bolsas de valores da Europa abriram em baixa nesta quinta-feira.

Os investidores repercutem a temporada de balanços e sinais de contração econômica na zona do euro.

Os participantes do mercado também estão na expectativa de uma nova elevação dos juros pelo Banco da Inglaterra (BoE).

  • DAX: -0,80%
  • FTSE 100: -0,89%
  • CAC 40: -0,83%
  • Euro Stoxx 50: -0,79%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM SEM DIREÇÃO ÚNICA

As principais bolsas de valores da fecharam sem direção única nesta quinta-feira.

A maioria dos índices da região acompanhou a queda registrada em Wall Street por causa do rebaixamento do rating dos Estados Unidos pela Fitch.

Já o mercado chinês subiu na esteira de dados positivos do setor de serviços.

Liderando as perdas na Ásia, o japonês Nikkei caiu 1,68% em Tóquio, enquanto o Hang Seng recuou 0,49% em Hong Kong e o sul-coreano Kospi cedeu 0,42% em Seul.

Na China continental, o dia foi de ganhos após pesquisa da S&P Global/Caixin mostrar que o PMI de serviços chinês aumentou para 54,1 em julho, superando as expectativas e contrastando com o fraco desempenho da manufatura doméstica.

O Xangai Composto subiu 0,58%.

Em Taiwan, não houve pregão hoje devido a um feriado local.

INFLAÇÃO VOLTA A ACELERAR NA TURQUIA

A Turquia continua enfrentando dificuldade para domar o dragão da inflação.

O índice de preços ao consumidor turco voltou a acelerar em julho.

A inflação passou de 38,2% em junho para 47,8% em julho na comparação anual.

Na comparação mensal, a inflação turca registrou alta de 9,49% em julho, ganhando significativa força em relação ao avanço de 3,92% de junho.

Esperava-se alguma aceleração, mas não nessa intensidade.

PMI COMPOSTO MOSTRA CONTRAÇÃO ECONÔMICA NA ZONA DO EURO

A atividade econômica da zona do euro está em contração — e o movimento é mais intenso do que se esperava.

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da união monetária caiu de 49,9 em junho para 48,6 em julho, segundo pesquisa final divulgada hoje pela S&P Global.

Trata-se do nível mais baixo em oito meses.

O número definitivo de julho ficou abaixo da leitura preliminar e da expectativa de analistas consultados pela FactSet, de 48,9 em ambos os casos.

O PMI composto engloba os setores industrial e de serviços.

Leituras acima da barreira de 50 indicam expansão de atividade, enquanto resultados abaixo de 50 sugerem contração.

O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?

No cenário internacional, os investidores reagiram ao rebaixamento da nota de crédito dos EUA, do triple A (AAA) para AA+, com perspectiva estável. A dívida do país e a perspectiva de recessão motivaram o corte do rating. Em reação, as bolsas internacionais fecharam o pregão em queda.

Por aqui, os investidores monitoraram a reunião do Copom. A expectativa era de que a decisão do colegiado cortasse a taxa básica de juros, a Selic, entre 25 ou 50 pontos-base.

Com os investidores no aguardo da decisão — que deve ser divulgada após às 18h (horário de Brasília) —, o Ibovespa acompanhou o desempenho dos exterior e a desvalorização das commodities. O índice fechou o pregão em queda de 0,32%, aos 120.858 pontos.

O dólar encerrou a R$ 4,8055, com ganhos de 0,33%, no mercado à vista.

Confira o que movimentou os mercados na última quarta-feira (02).

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