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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Bacharel em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

INVESTIMENTOS

Gestores da Itaú Asset revelam as principais apostas de investimentos para 2024 — e o dólar não está na lista

Ainda que o dólar permaneça no radar dos investidores, a moeda norte-americana não entrou para a lista de maiores apostas dos gestores da Itaú Asset para 2024

Camille Lima
Camille Lima
5 de dezembro de 2023
14:46 - atualizado às 13:47
Três moedas de um real sobre cédulas de dólar
Imagem: iStock

Se um dos lemas de Warren Buffett é “jamais apostar contra os Estados Unidos” e o dólar, o mantra do mercado financeiro agora se traduz em não torcer contra o Brasil — e os gestores da Itaú Asset Management revelam os motivos para o otimismo com o mercado local.

Em evento realizado nesta terça-feira (5), os gestores de multimercado Bruno Serra, do Itaú Janeiro, Mariana Dreux, do Itaú Hedge Plus e Bruno Bak, do Itaú Artax, e o especialista em renda fixa Pablo Salgado, do Itaú Optimus, abriram as posições dos fundos para o próximo ano.

Vale lembrar que, apesar de estarem sob o guarda-chuva da Itaú Asset, esses fundos possuem estratégias independentes e podem, inclusive, divergir entre si.

Ainda que o dólar permaneça no radar dos investidores, a moeda norte-americana não entrou para a lista de maiores apostas dos gestores da Itaú Asset para 2024 — que agora apostam, inclusive, em um enfraquecimento da divisa. 

A aposta da Itaú Asset em moedas — e o dólar não está a lista

Enquanto o dólar ocupa um papel secundário na atenção dos gestores, outra moeda de destaca como uma das principais apostas de investimentos para o ano que vem: o real.

Para os gestores da Itaú Asset, a moeda é a que oferece o menor risco entre os pares atualmente. Isso porque os especialistas estão otimistas com o Brasil devido ao ambiente macroeconômico local, com uma melhora das preocupações fiscais por aqui.

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Ainda no cenário doméstico, os gestores ressaltam as melhorias estruturais no país em 2023, como o desempenho da safra agrícola neste ano, além do crescimento da produção de petróleo no Brasil daqui para a frente.

Além disso, com a transição energética e a polarização geopolítica ganhando força no exterior, o Brasil se destaca como a melhor alternativa entre os emergentes. Essa conjuntura internacional tem efeitos positivos para a moeda brasileira, segundo os gestores da Itaú Asset.

Para a gestora do Itaú Hedge Plus — um dos únicos fundos vitoriosos na crise da pandemia do coronavírus, mas que agora acumula rentabilidade de 29% do CDI em 2023 —,  o peso mexicano é moeda que devem se performar bem em 2024.

Já o gestor do Itaú Optimus mantém, além do real, uma posição significativa em euro e iene.

As visões para os juros no Brasil

Já em relação às taxas de juros no país, os gestores acreditam que ainda há espaço para novas quedas, mas divergem de opinião sobre o tamanho dos cortes.

Para o gestor do Janeiro, o Banco Central deve manter o ritmo de cortes em 0,50 ponto percentual por reunião do Copom (Comitê de Política Monetária).

Por esse motivo, Bruno Serra aposta em uma estratégia de flattening da curva de juros, e está “tomado” na parte curta e “aplicado” em taxas mais longas.

Já para a gestora do Hedge Plus, o mercado precificou muito pouco a chance de Roberto Campos Neto decidir aumentar a magnitude das reduções, uma vez que o BC brasileiro pode “querer se desamarrar” de seguir no rimto de 0,50 p.p. devido aos dados recentes e mais benignos de inflação.

“A curva veio precificando muito melhor esse juro terminal mais baixo recentemente, mas precificou muito pouco a probabilidade de o Banco Central acelerar os cortes no início do ano que vem”, destaca Mariana Dreux.

Desse modo, Dreux se posiciona na ponta mais curta da curva brasileira e em juros reais de médio prazo — que é a principal aposta do fundo para 2024.

Ainda em juros, a visão dos dois gestores é contrária quando o assunto é taxa nos Estados Unidos.

Enquanto Mariana aposta na inclinação da taxa de juros na terra do Tio Sam, Bruno Serra acredita que a queda das taxas será ainda maior do que o mercado precifica atualmente.

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