A Embraer (EMBR3) turbinou a sua carteira de pedidos firmes: a companhia brasileira informou nesta segunda-feira (16) que recebeu uma encomenda de 15 aeronaves comerciais do modelo E195-E2. No entanto, a empresa não revelou quem é o cliente.
Dado o tamanho do pedido — segundo a Embraer, está avaliado em US$ 1,17 bilhão, a preço de lista —, o mercado reage positivamente à notícia: por volta de 11h, as ações EMBR3 avançavam 3,05%, a R$ 16,23; o Ibovespa, por outro lado, recua 0,86% hoje.
Há três tipos de aeronaves comerciais de modelo E2: o E175, menor de todos, comporta até 90 pessoas; o E190, modelo intermediário, tem capacidade para até 114 passageiros, em classe única; e o E195, mais amplo, pode ter até 144 assentos.
A família E2 — a segunda geração dos chamados e-Jets da Embraer — conta com aeronaves mais modernas e que consomem menos combustível que os aviões comerciais do modelo tradicional da fabricante brasileira. A primeira entrega de uma aeronave do tipo E2 foi feita em 2018.
O pedido revelado hoje será incluso na carteira do quarto trimestre da Embraer.
Embraer (EMBR3): ano sob pressão
Com o bom desempenho das ações da Embraer (EMBR3) nesta segunda-feira (16) — dentro do Ibovespa, apenas as ações da Via (VIIA3) e do Magazine Luiza (MGLU3) sobem mais, em meio ao caos envolvendo a Americanas (AMER3) — os papéis da fabricante de aeronaves ampliam a sequencia recente de ganhos.
Em um mês, as ações EMBR3 já sobem 19%. Num horizonte mais amplo, no entanto, o quadro é o inverso: em um ano, a baixa da Embraer na bolsa é da ordem de 20%.
