CVM pede explicações à Oi (OIBR3) após ação disparar 90% em 4 pregões; acionistas querem destituir conselho
Mesmo com a alta recente, as ações da Oi acumulam queda de 77% nos últimos 12 meses. Em cinco anos, a operadora perdeu mais de 90% do valor na B3
![Fachada de loja da Oi (OIBR3), com o logo da empresa em amarelo sobre uma marquise verde](https://media.seudinheiro.com/uploads/2022/02/Oi-OIBR3-628x353.jpg)
A súbita disparada das ações da Oi (OIBR3) não chamou apenas a atenção dos investidores na bolsa. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pediu explicações à companhia após a alta de 90% dos papéis nos últimos quatro pregões.
Além da alta, o volume e o número de negócios com os papéis também foram atípicos no período.
Em resposta ao ofício da CVM, a companhia informou inicialmente que "não há fatos ou atos relevantes que em seu entendimento possam justificar possíveis oscilações atípicas no número de negócios e na quantidade negociada de ações da Companhia, além daqueles amplamente já divulgados ao mercado".
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Mas 15 minutos após o envio da resposta, a Oi encaminhou outro comunicado falando sobre o pedido de convocação de assembleia extraordinária feito pelos acionistas Tempo Capital Principal Fundo de Investimento em Ações, Victor Adler e VIC DTVM.
O que querem os acionistas
Os investidores, que possuem mais de 1% do capital da Oi, pedem a destituição do conselho de administração da companhia e a redução de membros para um número entre sete e nove.
A Oi informa, porém, que os acionistas não forneceram todos os documentos necessários para a convocação da assembleia. A empresa cita, por exemplo, a falta do detalhamento da proposta, que deveria incluir os nomes dos membros que os investidores pretendem indicar para o conselho.
"A companhia solicitará aos Requerentes que complementem seu requerimento com as informações e documentos pendentes", acrescentou a Oi, no comunicado.
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Oi (OIBR3) segue em situação delicada
Havia uma expectativa de reação da Oi com o fim da recuperação judicial, que aconteceu em dezembro. A empresa saiu do processo bem mais enxuta após a venda de vários negócios, incluindo a telefonia móvel.
A "nova Oi" é basicamente uma empresa de fibra ótica, com a participação de 42,1% na operação cujo controle foi vendido para o BTG Pactual.
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Apesar de não se encontrar mais em recuperação judicial, a companhia segue com uma dívida elevada. Aliás, a empresa até anunciou a contratação de um assessor financeiro para negociar com os credores.
Enfim, para piorar a Oi ainda enfrenta as três antigas rivais — Claro, TIM e Vivo —, que querem pagar menos pela operação de telefonia celular.
Mesmo com a alta recente, as ações da Oi acumulam queda de 77% nos últimos 12 meses. Em cinco anos, a operadora perdeu mais de 90% do valor na B3.
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