🔴 META: ATÉ R$ 334,17 POR NOITE – CONHEÇA A ESTRATÉGIA

Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
Diretor de redação do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo, com MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela FIA, trabalhou nas principais publicações de economia do país, como Valor Econômico, Agência Estado e Gazeta Mercantil. É autor dos romances O Roteirista, Abandonado e Os Jogadores
AINDA NÃO ACABOU

Claro, TIM e Vivo querem pagar R$ 3,2 bilhões a menos por ativos da Oi (OIBR3); ações despencam na B3

Oi já informou que “discorda veementemente” do cálculo apresentado por Claro, TIM e Vivo, que encontraram divergências em premissas e critérios do negócio

Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
19 de setembro de 2022
9:43 - atualizado às 17:52
Montagem com logotipo da Oi, carteira de dinheiro e gráfico de cotações ao fundo
Montagem com logotipo da Oi (OIBR3) - Imagem: Shutterstock/Montagem Giovanna Figueredo

A venda da operação de telefonia móvel da Oi (OIBR3) para as concorrentes Claro, TIM e Vivo ainda promete dar dor de cabeça para as companhias. Agora, as compradoras pretendem reduzir o valor do negócio em R$ 3,2 bilhões.

Como era de se esperar, a notícia acertou em cheio as ações da Oi. Os papéis OIBR3 iniciaram o pregão desta segunda-feira na B3 em forte queda de 13,21%, cotados a R$ 0,45. No fim do dia, as ações fecharam ainda em baixa de 11,32%, a R$ 0,47.

A Oi acertou a venda a unidade de telefonia móvel para Claro, TIM e Vivo por R$ 16 bilhões. O negócio levou mais de um ano até a dramática aprovação pelos órgãos reguladores.

O ajuste no preço final fazia parte do contrato de venda. Tanto que, do valor total, R$ 1,447 bilhão ficou retido justamente para o caso de alguma contestação pelas compradoras. E foi justamente o que aconteceu agora.

Após contratarem a KPMG como assessor econômico-financeiro independente, as operadoras identificaram divergências em premissas e critérios de cálculo do negócio que somam quase R$ 3,2 bilhões.

Desta forma, as operadoras querem não apenas ficar com o valor que ficou retido no contrato. Agora, elas também esperam que a Oi reembolse a diferença de R$ 1,739 bilhão.

E não é só isso. Claro, TIM e Vivo também apontaram divergências com empresas prestadoras de serviços de infraestrutura móvel. E portanto querem uma indenização de R$ 353 milhões da Oi.

Vale lembrar que a conclusão da venda da operação de telefonia móvel é fundamental para a conclusão do processo de recuperação judicial da Oi, que se arrasta desde 2016.

Oi (OIBR3) não concorda

A discussão sobre o valor final do negócio ainda deve render pano para manga. Isso porque a Oi já informou que "discorda veementemente" do cálculo apresentado por Claro, TIM e Vivo.

De acordo com a Oi, o valor do ajuste "apresenta erros procedimentais e técnicos, havendo equívocos na metodologia, nos critérios, nas premissas e na abordagem adotados pelas compradoras e seu assessor econômico KPMG".

O que acontece agora?

O contrato prevê que Oi ainda pode chegar a um acordo com Claro, TIM e Vivo sobre o valor do negócio nos próximos 30 dias.

Caso isso não aconteça, o ajuste no preço deve passar para uma empresa de auditoria independente, que terá 30 dias para entregar o cálculo sobre o valor final do negócio.

Por fim, no caso da cobrança pela infraestrutura de telefonia móvel, o procedimento é um pouco diferente. Caso não cheguem a um acordo nos próximos cinco dias úteis, a questão será resolvida por meio de arbitragem, de acordo com a Oi.

Compartilhe

DESTAQUES DA BOLSA

Ações da Usiminas (USIM5) despencam 23% após balanço; é hora de fugir dos papéis ou aproveitar o desconto?

26 de julho de 2024 - 11:07

A performance reflete números abaixo do previsto pelo mercado para o segundo trimestre de 2024

FRIGORÍFICOS

Alívio para a BRF (BRFS3) e a JBS (JBSS3)? Brasil vai declarar fim do foco da doença de Newcastle no RS — mas há obstáculos no caminho 

25 de julho de 2024 - 18:58

Apesar do fim do foco da doença no Rio Grande do Sul, as exportações não devem ser imediatamente retomadas; entenda o que está em jogo para o Brasil agora

GIGANTE DA RENDA URBANA

Fundo imobiliário TRXF11 entra para o setor de saúde com acordo de R$ 621 milhões para construir novo hospital para o Einstein

25 de julho de 2024 - 18:38

O FII comprou um imóvel localizado no Morumbi, bairro nobre da cidade de São Paulo, que deve ser locado para o Einstein por 20 anos

Metal precioso

PIB americano alimenta apetite do mercado por risco; confira o que o dado provocou na cotação do ouro em Nova York

25 de julho de 2024 - 16:14

Valorização do iene e do franco suíço contribuíram para o desempenho do metal precioso

LEVANTAMENTO DA EQI

Retorno de até 200% e dividendos isentos de IR: cinco fundos imobiliários que renderam mais do que imóveis residenciais nos últimos anos

25 de julho de 2024 - 12:24

Os FIIs se consolidaram como uma alternativa para lucrar com imóveis com mais liquidez e menos burocracia

FIIs HOJE

R$ 570 milhões por uma fatia de um prédio: por que o fundo imobiliário KNRI11 aceitou desembolsar milhões por pouco mais da metade de um edifício corporativo em SP

25 de julho de 2024 - 11:13

O FII anunciou na última quarta-feira (24) a compra de 57% da Torre Crystal por R$ 570,8 milhões

Sem bolha

Não vejo excesso de otimismo no mercado americano hoje, diz Howard Marks, o ‘guru’ de Warren Buffett

24 de julho de 2024 - 18:57

Em evento em São Paulo, gestor da Oaktree disse que euforia se concentra em um punhado de ações de tecnologia e que ações estão um pouco caras, mas nada preocupante

FECHAMENTO DOS MERCADOS

S&P 500 e Nasdaq têm o pior desempenho em dois anos e arrastam a Nvidia (NVDC34) — quem é o culpado por esse tombo?

24 de julho de 2024 - 17:08

Os vilões das baixas foram duas gigantes norte-americanas, que causaram um efeito dominó e pressionaram todo um setor; por aqui, dólar renovou máxima e Ibovespa terminou o dia em baixa

INVESTIMENTOS NO EXTERIOR

O mercado de ações dos EUA está caro, mas há oportunidades: veja as principais apostas da gestora do JP Morgan para o 2º semestre

24 de julho de 2024 - 16:43

Para Mariana Valentini, da JP Morgan Asset Management, é necessário diversificar a carteira de investimentos — e outros países além dos EUA podem ser uma boa pedida agora

BALANÇO DA CLASSE

Fiagro salta mais de 30% e registra o maior retorno do ano; confira o ranking dos fundos agro mais rentáveis de 2024 até agora

24 de julho de 2024 - 16:01

De acordo com um levantamento da Quantum FInance, oito fundos da classe acumulam um retorno positivo neste ano

Fechar
Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Continuar e fechar