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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Dólar sobe a R$ 4,98; Ibovespa cai 1,5% com cautela externa e fiscal no radar

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26 de setembro de 2023
7:08 - atualizado às 17:26

RESUMO DO DIA: O Ibovespa estendeu as perdas da sessão anterior em meio à crescente cautela dos investidores no cenário internacional.

Lá fora, as incertezas sobre o crescimento da economia chinesa, que enfrenta os desdobramentos da crise imobiliária pressionam os índices. Pesou também a perspectiva de juros elevados por mais tempo e possibilidade de paralisação do governo nos Estados Unidos.

No cenário local, a agenda foi mais agitada. A ata do Copom manteve o tom mais duro e reduziu as expectativas de cortes maiores na Selic nas próximas reuniões. O IPCA-15, considerado a prévia da inflação, registrou a segunda alta consecutiva nos últimos 12 meses.

O indicador registrou avanço de 0,35% em setembro, levemente abaixo do consenso de mercado de 0,37%. A alta foi puxada pela gasolina, que, segundo o IBGE, correspondeu a 70% do IPCA-15 neste mês.

Além disso, mudanças na forma de contabilizar os precatórios propostas pelo governo e preocupações com o cenário fiscal entraram no radar dos investidores.

O Ibovespa fechou o pregão em baixa de 1,49%, aos 114.193 pontos.

O dólar avançou a R$ 4,9871, com alta de 0,42%, no mercado à vista. A moeda americana encerrou o dia no maior patamar em quase 4 meses.

Confira o que movimentou os mercados nesta terça-feira (26):

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa encerrou as negociações em queda de 1,5%, no nível dos 114 mil pontos, em meio à crescente cautela no exterior.

Incertezas sobre o cenário fiscal, com adiamento da apresentação do relatório da Reforma Tributária no Senado e mudanças na contabilização dos precatórios propostas pelo governo também pesaram sobre o mercado brasileiro.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
BRFS3BRF ONR$ 9,962,79%
ELET6Eletrobras PNBR$ 39,521,88%
BHIA3Casas Bahia ONR$ 0,601,69%
ELET3Eletrobras ONR$ 36,200,92%
NTCO3Natura ONR$ 15,590,52%

E as maiores quedas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
PETZ3Petz ONR$ 4,72-5,60%
PCAR3GPA ONR$ 3,35-5,10%
LREN3Lojas Renner ONR$ 13,16-4,64%
SOMA3Grupo Soma ONR$ 6,45-4,30%
LWSA3Locaweb ONR$ 6,10-4,24%
ENSINAMENTOS DE OURO

Se você acompanha o Market Makers — e se nos acompanhou também na outra encarnação —, já ouviu falar do Luiz Alves Paes de Barros (LAPB).

Aliás, se você acompanha qualquer um que produz conteúdo sobre o mercado de ações brasileiro, certamente já ouviu falar dele. Isso porque o Luiz é um dos mais longevos, mais sábios e mais bem-sucedidos investidores da Bolsa.

Ao longo dos seus 50 anos de mercado financeiro (isso mesmo, cinquenta!), ele transformou cerca de US$ 10 mil em mais ou menos US$ 800 milhões, o que dá cerca de R$ 4 bilhões.

Só entre 2003 e hoje, seu fundo, o Poland, rendeu incríveis 4.261,94%, contra 800% do Ibovespa e 700% do CDI.

Durante a maior parte desse tempo ele foi uma pessoa reclusa. Não dava entrevistas, não fazia palestras, não se deixava fotografar, não ia a eventos.

Assim, ficou conhecido como o bilionário anônimo da bolsa. Luiz Alves preferia gerir seu dinheiro longe de qualquer tipo de holofote.

Leia mais.

FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa fechou em queda de 1,49%, aos 114.193 pontos.

Por aqui, os investidores repercutiram a ata do Copom e o avanço do IPCA-15 em setembro.

No documento, o colegiado do BC manteve o posicionamento de manutenção do ritmo de cortes de 0,50 pontos percentuais na taxa Selic até próximo do fim do ciclo de quedas, em meio a um "cenário que inspira cautela".

Já o IPCA-15 avançou 0,35% em setembro, levemente abaixo do consenso de 0,37% para o mês, com a alta puxada pela gasolina.

Sendo assim, as expectativas de manutenção do ritmo de cortes de 0,50 pontos percentuais nas próximas reuniões do Copom ganharam força, frustrando as apostas de redução de maior magnitude adiante.

Além disso, a cautela foi intensificada no final do pregão com preocupações sobre o cenário fiscal. O relator da Reforma Tributária no Senado, senador Eduardo Braga (MDB-AM), confirmou que não apresentará o parecer da proposta na próxima semana. Segundo o parlamentar, o parecer deve ser apresentado até o dia 20 de outubro.

Por fim, a aversão ao risco de olho nos EUA e na China também repercutiram no mercado brasileiro.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York fecharam em queda, com os investidores repercutindo mais uma vez a cautela com a trajetória dos juros nos EUA e a possibilidade de paralisação das atividades do governo caso o Congresso não aprove o teto de gastos até 1º de outubro.

  • S&P 500: -1,47%;
  • Dow Jones: -1,14%;
  • Nasdaq: -1,57%.
FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar fechou a R$ 4,9871, em alta de 0,42%, no mercado à vista e no maior patamar desde 1º de junho deste ano.

A moeda americana foi beneficiada pela cautela dos investidores com a perspectiva de juros elevados por mais tempo nos EUA.

Além disso, as preocupações com o cenário fiscal doméstico, com mudanças na contabilização dos precatórios e impasse na apreciação da Reforma Tributária, também favoreceram o fortalecimento do dólar hoje.

FUNDO IMOBILIÁRIO QUE SOBE MAIS DE 30% NA B3 ANUNCIA QUE ZEROU VACÂNCIA; NOVA LOCAÇÃO TERÁ IMPACTO POSITIVO NOS DIVIDENDOS

Para quem investe em imóveis, um dos requisitos essenciais para o sucesso da empreitada é manter o portfólio com o máximo de ocupação possível para que os ativos gerem renda. E o fundo imobiliário Tellus Properties (TEPP11) acaba de chegar a 100% nesse quesito.

O FII, que é o que mais sobe entre os fundos que compõem o IFIX com alta de mais de 45% neste ano, anunciou que zerou a taxa de vacância da carteira com uma nova locação. E o feito também terá impacto positivo nos dividendos.

Segundo comunicado enviado ao mercado na última segunda-feira (25), o fundo assinou um contrato com a Medsystems Comércio para que a empresa utilize dois conjuntos do Edifício Torre Sul, localizado em São Paulo, até janeiro de 2032.

A DINHEIRISTA – Crise nas Casas Bahia: Estou perdendo rios de dinheiro com ações VIIA3 (que viraram BHIA3). E agora?

O prédio era o único do portfólio do FII que não estava 100% ocupado. Com a locação, a taxa de vacância caiu de 3,53% para 0%, mas, segundo a gestão, o TEPP11 permanecerá "realizando um trabalho proativo para as melhorias constantes nos ativos".

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FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos para dezembro do petróleo tipo Brent encerraram em alta de 0,72%, com o barril cotado a US$ 93,96, na Intercontinental Exchange (ICE).

Já os futuros do petróleo WTI para dezembro terminaram com avanço de 0,79%, a US$ 90,39 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

MÉLIUZ (CASH3) COM EXCESSO DE CAIXA?

O Méliuz (CASH3), empresa de cashback que abriu o capital na B3 em 2020, parece ter encontrado uma escada para tentar sair do fundo do poço — ao menos, no pregão desta terça-feira (26). 

Depois de atingirem as mínimas do ano nesta semana, as ações CASH3 operam em alta de 5,83% nesta terça-feira, negociadas a R$ 6,35.

A empresa tenta recuperação hoje após perder quase metade de seu valor de mercado, com desvalorização de 48% no acumulado de 2023. Para fins de comparação, o Ibovespa avança 5% no ano.

A saída do índice Ibovespa e as preocupações com a saúde financeira de alguns importantes clientes de comércio eletrônico pesam sobre as ações do Méliuz.

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DÓLAR SUBINDO

O breve alívio do dólar na semana passada não se sustentou, e a moeda americana voltou a se aproximar dos R$ 5 nesta terça-feira (26). 

Durante o pregão, o dólar atingiu R$ 4,9936 na máxima intradiária, com alta de 0,55%. E, mais uma vez, as principais razões vêm de fora.

No final do dia, a moeda americana encerrou as negociações a R$ 4,9871, com avanço de 0,42%, no maior patamar desde 1º de junho.

As decisões dos bancos centrais, sobretudo do Federal Reserve (Fed), dão força ao dólar em relação a várias moedas, inclusive o nosso real.

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FUNDO IMOBILIÁRIO QUE TEVE DIVIDENDOS DESFALCADOS POR BRIGA COM BANCO DO BRASIL (BBAS3) NA JUSTIÇA RECEBE PROPOSTA PARA VENDER IMÓVEL OCUPADO PELO BB

O fundo imobiliário BB Progressivo (BBFI11) segue sem uma definição para seu impasse judicial com o Banco do Brasil (BBAS3). Os dois se enfrentam há mais de três anos pela renovação do aluguel do imóvel CARJ, um centro administrativo no Rio de Janeiro que está no portfólio do fundo e era ocupado pelo banco.

Mas, enquanto a solução para a disputa sobre o CARJ não surge, outro imóvel do portfólio do FII atraiu a atenção de um potencial comprador. O BBFI11 comunicou ter recebido uma proposta para vender o Edifício Sede 1, localizado em Brasília, para a PaulOOctavio Investimentos Imobiliários.

A empresa ofereceu R$ 80 milhões pelo ativo, que também está parcialmente locado para o Banco do Brasil — a instituição financeira ocupa 26,8% do prédio, enquanto outros 73,5% estão vagos.

A briga entre o FII e o BB, aliás, foi mencionada na proposta e é uma das apostas da PaulOOctavio para concretizar a venda.

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MARFRIG JÁ GASTOU MAIS DE R$ 1 BI PARA ELEVAR FATIA NA BRF, MAS FUSÃO NÃO DEVE SAIR

A investida da Marfrig (MRFG3) na BRF (BRFS3) pode ter novos episódios depois que o frigorífico mostrou apetite para seguir comprando mais ações da concorrente.

Ontem (25) à noite, a BRF informou que a Marfrig elevou a participação na companhia para 40,05%, passando a deter 673.879.961 de ações.

É a segunda compra já feita este mês, já que em 19 de setembro, a Marfrig tinha aumentado a sua fatia na BRF para 35,77%. 

Nas duas ocasiões, a Marfrig declarou que a aquisição dos papéis tem como objetivo incrementar a participação acionária na BRF, mas não pretende alterar a atual composição do controle ou a estrutura administrativa.

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IBOVESPA NAS MÍNIMAS

O Ibovespa opera em queda de 1,12%, aos 114.606 pontos após renovar a mínima há pouco. O índice ampliou as perdas da esteira das bolsas em Nova York, que recuam em meio à cautela sobre a trajetória dos juros americanos — que devem seguir elevados por mais tempo.

O recuo do minério de ferro também pesa sobre o Ibovespa.

PREVISÃO DE CRESCIMENTO DO BRASIL

A S&P Global Ratings aumentou a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil este ano, de 1,7% para 2,9%, como resultado da força na produção agrícola e do impacto de medidas de estímulos fiscais nos gastos das famílias.
Por outro lado, a agência cortou a estimativa para a expansão da atividade brasileira em 2024, de 1,5% para 1,2%, sob a expectativa de que esses fatores devem arrefecer.

Em 2025, o avanço seria de 1,8% e em 2026, de 2,0%.

A instituição também projeta que o Banco Central cortará a Selic de 12,75% atualmente a 12,25% até o fim do ano, antes de reduzi-la a 9% até o final de 2024 e mantê-la nesse nível até pelo menos 2026.

O movimento seria possibilitado pelo arrefecimento da inflação ao consumidor a uma média de 4,9% este ano, 3,9% no próximo, 3,7% em 2025 e 3,5% em 2026. No câmbio, a S&P vê o dólar a R$ 5,05 no fim de 2023 e R$ 5,25 no fim de 2024.

(Estadão Conteúdo)

DÓLAR EM ALTA

Em meio à cautela internacional, com foco na trajetória dos juros nos EUA e a crise imobiliária na China, o dólar acelera os ganhos e sobe 0,33%, a R$ 4,9830.

MAIORES ALTAS E QUEDAS DO IBOVESPA

Em mais um dia de cautela impulsionada pelo cenário externo, o Ibovespa opera em queda de 0,87%, aos 114.917 pontos.

Na ponta positiva, as ações da Eletrobras (ELET6;ELET3) lideram os ganhos do Ibovespa, com alta superior a 2%.

Os investidores repercutem a eleição de Eduardo Haiama como vice-presidente financeiro (CFO) da ex-estatal após a renúncia de Elvira Presta — que assumiu o cargo de diretora-presidente interina com a renúncia de Wilson Ferreira à cadeira de CEO em 2021.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
ELET3Eletrobras ONR$ 36,822,65%
ELET6Eletrobras PNBR$ 39,712,37%
MRFG3Marfrig ONR$ 7,091,58%
CVCB3CVC ONR$ 2,421,26%
ASAI3Assaí ONR$ 11,521,14%

Já na ponta negativa, as companhias do setor de varejo figuram entre as maiores quedas com os investidores mais cautelosos com a trajetória dos juros no exterior e após a ata do Copom "frustrar" as expectativas de corte maior do que 0,50 pontos percentuais na taxa Selic nas próximas reuniões.

Confira as maiores quedas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
LREN3Lojas Renner ONR$ 13,23-4,13%
PETZ3Petz ONR$ 4,83-3,40%
ARZZ3Arezzo ONR$ 61,31-3,33%
ENGI11Energisa unitsR$ 47,36-3,11%
LWSA3Locaweb ONR$ 6,18-2,98%
FECHAMENTO DA EUROPA

Os índices europeus fecharam sem direção única com temores sobre a permanência dos juros elevados em mais tempo na Europa e nos EUA. As preocupações com a desaceleração da economia chinesa também injetaram cautela nos mercados.

  • FTSE 100 (Londres): +0,02%
  • CAC 40 (Paris): -0,70%;
  • DAX (Frankfurt): -0,97%
TIM (TIMS3) PODE PAGAR AINDA MAIS DIVIDENDOS, DIZ XP

Com resultados mais robustos que o esperado a cada trimestre, a Tim (TIMS3) se mostra cada dia mais próxima de superar as metas para este ano — e isso inclui os pagamentos de dividendos para 2023, segundo a XP Investimentos.

A visão mais otimista da corretora vem na esteira de um encontro com representantes da TIM Brasil na semana passada.

A diretora financeira (CFO, na sigla em inglês), Andrea Viegas, e o líder de relacionamento com investidores, Vicente Ferreira, participaram de uma reunião com clientes institucionais da XP e revelaram as perspectivas para dividendos e as intenções da Tim para fusões e aquisições.

Vale destacar que TIMS3 foi eleita a ação favorita dos analistas da XP no setor de telecomunicações brasileiro. Para os economistas, o papel está barato.

Leia mais.

COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa estende as perdas da sessão anterior pressionado pela cautela externa. Lá fora, a perspectiva de continuidade dos juros elevados por mais tempo e a possibilidade de paralisação do governo nos EUA, além da crise imobiliária na China, seguem injetando cautela nos mercados.

Por aqui, os investidores repercutem a ata do Copom e o avanço do IPCA-15 em setembro.

No documento, o colegiado do BC manteve o posicionamento de manutenção do ritmo de cortes de 0,50 pontos percentuais na taxa Selic até próximo do fim do ciclo de quedas, em meio a um "cenário que inspira cautela".

Já o IPCA-15 avançou 0,35% em setembro, levemente abaixo do consenso de 0,37% para o mês, com a alta puxada pela gasolina.

Sendo assim, as expectativas de manutenção do ritmo de cortes de 0,50 pontos percentuais nas próximas reuniões do Copom ganharam força, frustrando as apostas de redução de maior magnitude adiante.

O Ibovespa opera em baixa de 0,80%, aos 114.996 pontos.

O dólar à vista segue em alta, a R$ 4,9769.

Os juros futuros (DIs) ampliam os ganhos em toda a curva, acompanhando os rendimentos dos Treasuries, o dólar e a expectativa de redução mais lenta da Selic.

BRAÇO DIREITO DE HADDAD ASSUME PRESIDÊNCIA DE CONSELHO DO BANCO DO BRASIL E ELETROBRAS TERÁ NOVO CFO

Mudanças em cargos de diretoria e conselho de administração das empresas podem influenciar em decisões estratégicas. Por isso, vale acompanhar, principalmente quando é o caso de um novo presidente de conselho, como foi anunciado pelo Banco do Brasil (BBSA3).

Ontem à noite, o banco estatal confirmou que o número dois do Ministério da Fazenda, Dario Carnevalli Durigan, deve assumir a liderança do colegiado.

Durigan ficará à frente do conselho de 2023 a 2025 e assume o lugar que foi de Gabriel Galípolo.

Galípolo foi o primeiro braço de direito de Fernando Haddad na Fazenda, no cargo de secretário-executivo. 

Leia mais.

GIRO DO MERCADO

Depois do escândalo do rombo bilionário da Lojas Americanas (AMER3), a varejista perdeu seu posto de varejista com maior presença nos lares brasileiros para o atacadista Assaí (ASAI3). De acordo com a empresa de pesquisas Nielsen, a empresa caiu para terceira colocação no ranking.

Assaí (ASAI3) é uma varejista para investir no momento? O analista da Empiricus Research, Fernando Ferrer, comenta a notícia e ainda responde se vale a pena ter ações da empresa.

Hoje o dia também será movimentado pelo IPCA-15, que mostrou que a inflação subiu 0,35% em setembro, segundo o IBGE.

O analista-chefe João Piccioni comenta os destaques do indicador e quais devem ser os impactos para o Ibovespa (IBOV).

Acompanhe:

VAREJO EM QUEDA

Na liderança da ponta negativa, as ações da Lojas Renner (LREN3) recuam mais de 4%.

O setor de varejo acompanha a queda, com os investidores mais cautelosos com a trajetória dos juros no exterior e a ata do Copom "frustrar" as expectativas de corte maior do que 0,50 pontos percentuais na taxa Selic nas próximas reuniões.

Com isso, os juros futuros (DIs) avançam em toda a curva e pressionam os papéis das varejistas, apesar do corte na Selic na semana passada. O recuo da taxa básica mais lento prejudica, em linhas gerais, as companhias ligadas ao consumo, já que os juros elevados limitam o acesso ao crédito.

Apenas as ações da Casas Bahia (BHIA3), ex-Via (VIIA3), operam em alta na tentativa de recuperação das perdas recentes. A companhia acumula queda de mais

Confira o desempenho das principais varejistas negociadas no Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
LREN3Lojas Renner ONR$ 13,23-4,13%
ARZZ3Arezzo ONR$ 61,28-3,37%
ALPA4Alpargatas PNR$ 7,61-2,93%
PETZ3Petz ONR$ 4,87-2,60%
SOMA3Grupo Soma ONR$ 6,61-1,93%
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 8,79-1,46%
PCAR3GPA ONR$ 3,50-0,85%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 2,150,00%
NTCO3Natura ONR$ 15,52+0,06%
BHIA3Casas Bahia ONR$ 0,601,69%

BRF (BRFS3) E MARFRIG (MRFG3)

As ações dos frigoríficos BRF (BRFS3) e Marfrig (MRFG3) operam entre as maiores altas do Ibovespa, com avanço de mais de 1%.

Os investidores repercutem a notícia de que a Marfrig (MRFG3) elevou a participação para 40% do total de ações da BRF (BRFS3). Segundo a companhia, "a aquisição tem por objetivo incrementar sua participação acionária na BRF e não objetiva alterar a atual composição do controle ou a estrutura administrativa".

CASAS BAHIA (BHIA3)

Em movimento de recuperação, as ações das Casas Bahia (BHIA3) avançaram mais de 3% no início do pregão e há pouco aliviou a alta para 1,69%, a R$ 0,60.

Na tentativa de recuperar as perdas recentes, os papéis driblam a cautela dos investidores e o avanço dos juros futuros (DIs).

Apesar da leve alta, as ações BHIA3 acumulam queda de 54% no mês e mais de 74% no ano.

ELETROBRAS (ELET6) EM ALTA

As ações da Eletrobras (ELET6;ELET3) lideram os ganhos do Ibovespa, com alta superior a 4%.

CÓDIGONOMEULTVAR
ELET3Eletrobras ONR$ 37,564,71%
ELET6Eletrobras PNBR$ 40,554,54%

Os investidores repercutem a eleição de Eduardo Haiama como vice-presidente financeiro (CFO) da ex-estatal após a renúncia de Elvira Presta — que assumiu o cargo de diretora-presidente interina com a renúncia de Wilson Ferreira à cadeira de CEO em 2021.

Haiama é diretor financeiro da Yduqs (YDUQ3) e anteriormente, ocupou a mesma posição na Equatorial Energia (2008-2019).

Além disso, a empresa anunciou que fará o pagamento antecipado de notas comercias na primeira quinzena de outubro, no valor equivalente de R$ 6 bilhões em principal.

IBOVESPA EM QUEDA

O Ibovespa opera em queda de 0,55%, aos 115.283 pontos, em meio à repercussão da ata do Copom, reafirmando a continuidade de cortes de 50 pontos-base na taxa Selic nas próximas reuniões e descartando a possibilidade de reduções em maior magnitude.

Além disso, o índice é pressionado pelo recuo das commodities e continuidade da aversão ao risco no cenário externo, de olho nos juros elevados nos EUA e desaceleração da economia da China.

OI (OIBR3) OBTÉM FINANCIAMENTO DE US$ 300 MILHÕES COM BTG PACTUAL

A Oi (OIBR3), atualmente em recuperação judicial, decidiu pré-pagar uma dívida tomada para financiar as operações enquanto tenta se reerguer.

Para isso, obteve um novo financiamento com o banco BTG Pactual, no valor de US$ 300 milhões (aproximadamente R$ 1,5 bilhão, nas cotações atuais).

Assim como a dívida anterior, o novo financiamento será na modalidade “debtor in possession” (DiP), destinado a empresas em recuperação judicial.

O financiamento do BTG será feito em uma única tranche, a um custo de 13% ao ano, sendo 6% PIK (em espécie) e 7% cash (em dinheiro). 

Leia mais.

OS RECADOS DO BC NA ATA DO COPOM

O Banco Central (BC) divulgou a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que decidiu pelo corte de 0,50 pontos percentuais e a movimentação da Selic de 13,25% para 12,75% ao ano.

No documento, o colegiado manteve o posicionamento de manutenção do ritmo de cortes de 0,50 pontos percentuais na taxa Selic até próximo do fim do ciclo de quedas, em meio a um "cenário que inspira cautela".

"O Comitê notou a elevação das taxas de juros de longo prazo dos Estados Unidos e a perspectiva de menor crescimento na China, ambas exigindo maior atenção por parte de países emergentes. No âmbito doméstico, o conjunto de indicadores recentes indica um cenário de maior resiliência da atividade econômica."

Na visão do economista-chefe da Nova Futura, Nicolas Borsoi, o Copom manteve o tom mais 'hawkish', "devido à mensagem de que os juros restritivos são necessários para garantir a reancoragem das expectativas e a consolidação do processo de desinflação, sugerindo uma visão mais cautelosa pelo Copom, especialmente pelos riscos do cenário fiscal".

Segundo o economista, a ata sugere uma Selic terminal mais próxima de 10% do que de 9%, com a possibilidade de estender o ciclo.

Para a XP Investimentos, a discussão sobre a aceleração do ritmo de cortes nos juros "provavelmente perderá forma", ao menos no curto prazo. Isso porque as taxas de juros devem seguir pressionadas no exterior e a política fiscal expansionista no cenário local limitam um afrouxamento monetário mais intenso em 2024.

A corretora projeta que a Selic a 10% no próximo ano.

ABERTURA EM NOVA YORK

As bolsas de Nova York iniciaram o pregão em queda ainda com temor de juros elevados por mais tempo e a possibilidade de paralisação do governo dos Estados Unidos nos próximos dias.

A preocupação com a desaceleração da China também volta ao radar, com novos desdobramentos da crise imobiliária.

Confira o desempenho dos índices em Wall Street após a abertura:

  • S&P 500: -0,65%;
  • Dow Jones: -0,49%;
  • Nasdaq: -0,94%.
SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa segue operando em queda estende as perdas da sessão anterior, em meio a cautela externa com juros elevados e paralisação do governo nos EUA e novos desdobramentos da crise imobiliária.

Além disso, os investidores repercutem a ata do Copom e o IPCA-15 de setembro.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
ELET6Eletrobras PNBR$ 40,123,43%
ELET3Eletrobras ONR$ 37,043,26%
FLRY3Fleury ONR$ 15,371,39%
YDUQ3Yduqs ONR$ 19,281,26%
MRFG3Marfrig ONR$ 7,030,72%

E as maiores quedas da abertura:

CÓDIGONOMEULTVAR
ENGI11Energisa unitsR$ 47,96-1,88%
PETZ3Petz ONR$ 4,92-1,60%
LREN3Lojas Renner ONR$ 13,59-1,52%
PRIO3PRIO ONR$ 46,28-1,49%
NTCO3Natura ONR$ 15,29-1,42%
ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abre em queda d 0,42%, aos 115.922 pontos.

Em dia de agenda local cheia, os investidores repercutem o IPCA-15 e a ata do Copom, divulgados mais cedo e que reforçaram o ritmo de queda de 0,50 pontos percentuais na taxa Selic até próximo ao fim do ciclo de reduções.

O IPCA-15, considerado a prévia da inflação, avançou 0,35% em setembro, levemente abaixo do consenso de mercado de alta de 0,37%. A avanço do indicador foi puxado pela gasolina — que, segundo o IBGE, corresponde a mais de 70% do IPCA-15 neste mês.

A ata do Copom manteve o tom mais duro, com a afirmação que os membros do Copom "concordaram unanimemente" com a manutenção do ritmo de cortes de 50 pontos-base diante do "cenário que inspira cautela".

Além disso, o Ibovespa acompanha o desempenho das commodities e as bolsas internacionais, que operam em queda.

ADRS DE VALE E PETROBRAS
  • Vale (VALE): -0,45%, a US$ 13,34;
  • Petrobras (PBR): -0,30%, a US$ 15,00
TAESA CAPTA R$ 800 MILHÕES COM DEBÊNTURES VERDES

A Taesa (TAEE11), empresa de transmissão de energia queridinha dos investidores com foco em dividendos, acaba de fechar uma captação de R$ 800 milhões com uma emissão de "debêntures verdes".

O selo vem do compromisso que a companhia assumiu de usar o dinheiro em projetos de energias renováveis.

No caso, a Taesa pretende viabilizar quatro projetos de linhas de transmissão de energia limpa: Novatrans, Ananaí, Pitiguari e Saíra.

Aliás, as debêntures contam ainda com isenção de imposto de renda para o investidor pessoa física, dentro do benefício fiscal para recursos destinados a projetos de infraestrutura.

Leia mais.

MERCADO DE COMMODITIES

Com novas atenções sobre o setor imobiliário na China, o minério de ferro recuou 1,64% em Dalian, na China.

E, ainda com perspectivas de juros elevados por mais tempo nas principais economias do mundo, o petróleo tipo Brent também opera em baixa de 0,71%, com o barril a US$ 91,22.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) abriram com viés de queda em toda a curva, com os investidores repercutindo o IPCA-15 levemente abaixo do esperado em setembro e o recuo do dólar ante o real.

Além disso, a curva de juros deve repercutir a ata da última reunião do Copom, divulgada mais cedo pelo Banco Central.

Confira a abertura dos DIs hoje:

CÓDIGONOME ABE FEC
DI1F24DI Jan/2412,26%12,26%
DI1F25DI Jan/2510,56%10,57%
DI1F26DI Jan/2610,29%10,31%
DI1F27DI Jan/2710,59%10,59%
DI1F28DI Jan/2810,93%10,93%
DI1F29DI Jan/2911,16%11,16%
MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

E O VENTO LEVOU… ALTERNATIVAS: ALGUMAS MEDIDAS COMPLEMENTARES DA FAZENDA

Os investidores internacionais estão observando com apreensão essa nova realidade na qual enfrentaremos juros mais altos por um período prolongado.

Christine Lagarde, presidente do BCE, reiterou ontem a importância da "dependência de dados" pela autoridade monetária, enquanto Neel Kashkari, presidente do Federal Reserve regional de Minneapolis, sugeriu um possível aumento adicional nas taxas.

Esse cenário de incerteza está exercendo pressão sobre a curva de juros nos Estados Unidos, fortalecendo o dólar globalmente e afetando ativos de risco, como as ações.

Durante o pregão desta terça-feira, a maioria das ações na Ásia registrou queda, com a perspectiva de taxas mais elevadas nos EUA impactando especialmente o setor de tecnologia.

Além disso, as preocupações contínuas com a desaceleração econômica na China mantiveram os investidores cautelosos em relação aos mercados regionais.

O mercado europeu também iniciou o dia em baixa, alinhado ao desempenho dos futuros americanos. Prevê-se que o dia seja particularmente desafiador.

A ver…

00:37 — Tentando uma solução

No Brasil, durante o dia, estaremos analisando atentamente a ata do Copom, divulgada nesta manhã. Não se espera uma mudança significativa no tom por parte da autoridade, que já descartou a possibilidade de acelerar o ritmo ainda em 2023.

No entanto, detalhes específicos podem oferecer uma visão mais clara sobre a dependência dos dados pelo BC.

Nossa previsão é que encerraremos o ano com a taxa Selic em 11,75%, mas isso não descarta a possibilidade de um movimento mais assertivo em direção a 9% até o final de 2024. Portanto, estamos atentos também ao IPCA-15 de setembro, fornecendo uma prévia da inflação oficial até o momento neste mês.

Outro ponto de foco local é a situação fiscal, com o Ministério da Fazenda explorando alternativas em paralelo com sua extensa agenda de microrreformas.

É interessante observar que mais da metade das 17 medidas propostas não necessitam da aprovação do Congresso, o que não deve impactar muito o cronograma dos trabalhos legislativos.

Essas medidas abordam crédito, seguro, previdência, tributação e mercado de capitais, incluindo a ampliação do acesso ao crédito consignado para trabalhadores do setor privado e modificações na política de investimento de fundos de pensão e seguradoras.

Por fim, é importante mencionar a iniciativa do governo de recorrer ao STF para revisar o pagamento das dívidas judiciais da União.

Desde o governo Bolsonaro, foi estabelecido um teto anual para as despesas com precatórios.

Agora, o Ministério da Fazenda busca resolver essa questão e planeja quitar uma fatura acumulada de R$ 95 bilhões (R$ 65 bilhões referentes a precatórios não pagos e a previsão para 2024), propondo alterações na forma como esses pagamentos são contabilizados no âmbito federal, permitindo ao governo honrar seus compromissos sem infringir as regras fiscais.

01:46 — A curva de juros está pesando

Nos Estados Unidos, o índice S&P 500 interrompeu a sequência de quatro dias de quedas ontem, encontrando apoio na marca de 4.300 pontos.

Surpreendentemente, o sentimento de compra se fortaleceu nesse nível, mesmo diante do aumento nos rendimentos dos títulos do Tesouro americano (impulsionado pela postura do Federal Reserve de manter as taxas de juros mais altas por um período prolongado).

No dia anterior, os rendimentos voltaram a subir, com os títulos de 10 anos atingindo 4,54%, o nível mais alto desde 2007.

Entre as notícias positivas, destaca-se o acordo provisório entre os roteiristas de Hollywood e os estúdios para encerrar a greve que já durava quase cinco meses.

Há expectativa de que esse acordo sirva de catalisador para negociações futuras, incluindo aquelas entre o sindicato dos atores e, eventualmente, entre as montadoras e o sindicato United Auto Workers, aliviando a pressão sobre a economia real dos EUA.

Além disso, aguardamos dados do mercado imobiliário, incluindo as vendas residenciais de agosto e o Índice de Confiança do Consumidor para setembro.

02:25 — Um impasse sem fim

Nos Estados Unidos, uma das agências de classificação de crédito mencionou a possibilidade de rebaixar a classificação do país devido à nova ameaça de paralisação do governo.

O impasse orçamentário nos EUA não mostra sinais de resolução iminente, aumentando a chance da primeira paralisação do governo desde 2019, pois os republicanos mais inflexíveis continuam postergando a aprovação de uma lei provisória de gastos.

O financiamento atual para as operações federais se esgotará em 1º de outubro. Caso o Congresso não chegue a um acordo sobre os gastos até essa data, milhares de funcionários federais podem ser colocados em licença não remunerada.

O presidente da Câmara dos Deputados, Kevin McCarthy, está planejando apresentar um ambicioso plano esta semana, visando a aprovação de quatro grandes projetos de lei que englobam financiamento militar e de segurança interna.

O intuito é persuadir os republicanos a apoiar uma lei provisória de gastos, também conhecida como resolução contínua.

Os republicanos mais inflexíveis estão buscando cortes de despesas muito mais acentuados do que os previamente acordados, apontando para cerca de US$ 120 bilhões em cortes adicionais apenas para o novo ano fiscal.

Antecipa-se que a paralisação do governo será de curta duração e seu impacto mais amplo provavelmente será limitado. No entanto, a situação está gerando apreensão.

03:11 — Um setor estressado

As ações no setor imobiliário da China atingiram o ponto mais baixo em nove meses, gerando inquietação entre os investidores sobre uma possível liquidação da empresa China Evergrande.

As ações desta companhia despencaram 22% em resposta a uma decisão de última hora de cancelar encontros com credores.

Este declínio ocorre em um momento em que o setor está sendo impactado por uma série de notícias negativas.

O regulador de valores mobiliários da China afirmou na semana passada que está investigando a Ping An Real Estate em relação a um pagamento de empréstimo vencido não divulgado.

Além disso, a China Oceanwide Holdings revelou na segunda-feira que está enfrentando liquidação, depois que um tribunal nas Bermudas emitiu uma ordem nesse sentido.

A crise na Evergrande Group piorou quando a unidade continental da empresa anunciou que não poderia efetuar o pagamento de uma obrigação onshore, acrescentando uma nova camada de incerteza sobre o futuro do empreendedor.

O plano de reestruturação com seus credores offshore não está progredindo como se esperava. A construtora no epicentro da crise imobiliária chinesa informou que sua subsidiária, Hengda Real Estate Group Co., não conseguiu pagar US$ 547 milhões de principal mais juros, com vencimento em 25 de setembro. Dessa maneira, o mercado imobiliário chinês pode levar anos para se recuperar.

04:03 — Uma temática nuclear

A Arábia Saudita expressou sua concordância com uma fiscalização mais rigorosa de suas atividades nucleares, um passo que poderia desbloquear as negociações com os EUA para estabelecer uma operação de enriquecimento de urânio no país.

Ao dar poderes mais abrangentes aos inspetores nucleares para inspecionar suas atividades nucleares, a Arábia Saudita ofereceria à comunidade internacional uma garantia mais sólida de que suas instalações nucleares estão voltadas exclusivamente para fins pacíficos, afastando suspeitas de produção de combustível nuclear para armas.

A Agência Internacional de Energia Atômica tem pressionado a Arábia Saudita para atualizar seu acordo de supervisão há anos, à medida que o país busca desenvolver um programa nuclear civil de forma mais aberta.

Essa atualização do acordo ocorre em um momento em que o Irã reduziu a velocidade de enriquecimento de urânio para níveis quase adequados para armas, de acordo com um relatório da agência de vigilância nuclear da ONU obtido pela Associated Press.

Isso pode indicar uma tentativa de Teerã de melhorar as relações com os EUA após anos de tensões entre os dois países. Há um sentimento mais agradável dos americanos no Oriente Médio.

PRÉVIA DA INFLAÇÃO E SELIC

A elevação de 0,35% registrada no Índice de Preços ao Consumidor (IPCA-15) foi puxada, principalmente, pelos preços da gasolina, o que já era esperado pelo mercado — o consenso era de alta de 0,37% em setembro.

"Estruturalmente os componentes da inflação não foram tão brandos, com serviços surpreendendo para cima, bem como sua agregação subjacente. A surpresa baixista ficou concentrada em alimentos e industriais, com administrados e serviços antagonizando a surpresa", afirma Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa Investimentos.

Vale destacar que a média dos núcleos do indicador, que são os focos de atenções do Copom nas decisões de política monetária, segue em processo de desinflação, o que reforça a expectativa de inflação dentro da meta neste ano.

"A leitura de hoje, não mostra inflexão da desinflação de serviços, ou seja, mantém no patamar bom. Porém não traz melhora adicional que era esperada no segundo semestre", disse Andréa Angelo, estrategista de inflação Warren Rena. Para a economista, o IPCA deve vir com um saldo altista de 6bps, "mais perto de 0,40%".

Sendo assim, na visão dos analistas consultados pelo Seu Dinheiro, a expectativa é de que o Banco Central mantenha o ritmo de corte de 0,5 ponto percentual até próximo do fim do ciclo, em linha com a ata do Copom divulgada mais cedo.

DANÇA DAS CADEIRAS NA ELETROBRAS

A Eletrobras (ELET3) anunciou nesta manhã uma verdadeira dança das cadeiras na diretoria da companhia.

A vice-presidente financeira e de relações com investidores da empresa, Elvira Baracuhy Cavalcanti Presta, renunciou aos cargos.

A executiva será substituída por Eduardo Haiama na função de Vice-Presidente da companhia.

Até que Haiama assuma a posição, o vice-presidente de Estratégia e de Desenvolvimento de Negócios da Eletrobras, Élio Wolff, acumulará as duas funções.

IPCA-15 AVANÇA EM SETEMBRO

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) foi de 0,35% em setembro, segundo dados do IBGE. No mesmo mês de 2022, a taxa foi de -0,37%.

O indicador avançou 0,07 ponto percentual em relação à taxa de agosto, quando atingiu a marca de 0,28%.

Vale ressaltar que, apesar da aceleração, o índice veio levemente abaixo da mediana das projeções do Broadcast para setembro, de avanço de 0,37%.

No ano, o IPCA-15 acumula alta de 3,74% e, em 12 meses, de 5,00%, acima dos 4,24% nos 12 meses imediatamente anteriores. Esse foi o maior avanço desde março de 2023.

ABERTURA

O Ibovespa futuro abriu em queda de 0,38% na sessão desta terça-feira (26), aos 116.600 pontos.

Por sua vez, o dólar à vista começou o dia em alta de 0,30%, negociado a R$ 4,9809.

Nova PEC dos precatórios? Governo Lula pede ao STF a suspensão das regras atuais de pagamento de dívidas; bola de neve pode chegar a R$ 250 bilhões

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recorreu ao Supremo Tribunal Federal para solicitar uma revisão na forma de pagar os precatórios — dívidas do Estado que foram reconhecidas pela Justiça.

A Advocacia-Geral da União (AGU) alega que as emendas constitucionais aprovadas no governo de Jair Bolsonaro para estabelecer o novo regime para pagamento de precatórios foram inconstitucionais.

A AGU afirma que o regime prevê aumento crescente da despesa e pode gerar um estoque impagável. Segundo o órgão, o total da dívida pode chegar a R$ 250 bilhões até 2027.

“A permanência do atual sistema de pagamento de precatórios tem o potencial de gerar um estoque impagável, o que resultaria na necessidade de nova moratória, intensificando e projetando em um maior período de tempo as violações a direitos fundamentais”, argumentou a organização.

Leia mais.

FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM NO VERMELHO

Os índices futuros das bolsas de valores de Nova York amanheceram no vermelho nesta terça-feira.

A perspectiva de juros altos por ainda mais tempo nos Estados Unidos já vinha pesando.

Agora soma-se a isso a possibilidade de paralisação do governo norte-americano a partir de domingo por falta de acordo no Congresso.

Veja como estavam os índices futuros de Nova York por volta das 7h03:

  • Dow Jones: -0,46%
  • S&P-500: -0,51%
  • Nasdaq: -0,55%
BOLSAS DA EUROPA ABREM EM QUEDA

As principais bolsas de valores da Europa abriram em queda nesta terça-feira.

Os investidores seguem reagindo à perspectiva de que os juros permaneçam altos por mais tempo em um ambiente de inflação ainda elevada e incertezas econômicas.

Veja como estavam as principais bolsas europeias por volta das 7h12:

  • Londres: -0,08%
  • Frankfurt: -0,78%
  • Paris: -0,85%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM EM BAIXA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam em baixa nesta terça-feira.

Não bastassem as perspectivas de juros altos por ainda mais tempo e as preocupações com a economia chinesa, os investidores agora se deparam com a possibilidade de paralisação do governo dos Estados Unidos.

O resultado foi uma queda generalizada nas bolsas asiáticas.

Veja como ficaram os índices:

  • Tóquio: -1,11%
  • Seul: -1,31%
  • Xangai: -0,43%
  • Hong Kong: -1,48%
  • Taiwan: -1,07%
FECHAMENTO DA BOLSA E DO DÓLAR

O Ibovespa terminou o pregão da última segunda-feira (25) em leve queda de 0,07% , aos 115.924 pontos.

Já o dólar encerrou a R$ 4,9662, com alta de 0,68%, no mercado à vista.

Confira o que movimentou os mercados ontem.

INVESTIMENTOS FORA DO RADAR

O Seu Dinheiro celebrou seu quinto aniversário no domingo. Para marcar a ocasião, temos discutido entre nós estratégias de investimento alternativos e temáticos para os próximos cinco anos, seguindo a tradição estabelecida alguns anos atrás.

É evidente que poucas coisas têm um impacto tão significativo para um investidor quanto identificar uma "megatendência" global, aquelas tendências que começam discretas e se tornam imponentes ao longo do tempo.

Contudo, poucos possuem a paciência necessária para aguardar o tempo requerido.

O ato de investir é, por natureza, de longo prazo, dada a aleatoriedade e imprevisibilidade dos mercados em curtos intervalos de tempo.

Leia mais.

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