Investimento no Tesouro Direto fica mais barato a partir de segunda-feira (03)
Conforme anunciado pelo Tesouro Nacional em outubro, taxa de custódia para investir em títulos públicos pelo programa será reduzida
O investimento em títulos públicos pelo Tesouro Direto ficará mais barato a partir desta segunda-feira, 3 de janeiro. Conforme anunciado pelo Tesouro Nacional em outubro, a taxa de custódia, que remunera a guarda dos títulos na B3 em nome do investidor, será reduzida de 0,25% para 0,20% ao ano a partir deste mês.
Com a redução do custo, a rentabilidade do investidor também irá aumentar. A última redução da taxa de custódia do Tesouro Direto foi realizada em 2019, quando caiu de 0,30% para 0,25% ao ano.
A taxa de custódia é, atualmente, o único custo obrigatório para quem investe em títulos públicos via Tesouro Direto. Investimentos em Tesouro Selic (LFT) em valores inferiores a R$ 10 mil, porém, são isentos da cobrança.
As corretoras de valores também podem cobrar, adicionalmente, uma taxa de administração, chamada taxa de agente de custódia, mas hoje a maioria das corretoras já isenta os clientes desse custo.
A taxa de custódia é cobrada semestralmente e, no caso do Tesouro Selic, pode reduzir sua atratividade em relação a outras aplicações de renda fixa igualmente conservadoras.
Veja também - Não trabalhe até morrer: como ter chances de se aposentar mais cedo sem depender do INSS
Meu CRI, Minha Vida: em operação inédita, Opea capta R$ 125 milhões para financiar imóvel popular de clientes da MRV
A Opea Securitizadora e a fintech EmCash acabam de anunciar a emissão do primeiro CRI voltado ao financiamento de unidades lançadas pela MRV dentro do programa habitacional do governo federal
Onde investir na renda fixa após tantas mudanças de regras e expectativas? Veja as recomendações das corretoras e bancos
Mercado agora espera que corte de juro seja menos intenso, e mudanças nos títulos isentos ocasionou alta da demanda por debêntures incentivadas, com queda nas taxas; para onde a renda fixa deve ir, então?
O risco do Tesouro Direto que não te contaram (spoiler: tem a ver com inflação e imposto de renda)
Mordida do Leão sobre o Tesouro IPCA+ ocorre não só sobre o retorno real do título, mas também sobre a variação da inflação; e isso tem implicações para o investidor
A vez da renda fixa: Debêntures impulsionam mercado de capitais no 1T24 após “fim da farra” das LCIs e LCAs
A captação do mercado de capitais chegou ao recorde de R$ 130,9 bilhões entre janeiro e março deste ano, impulsionada pelas ofertas de renda fixa
Está faltando papel? Emissões de LCIs e LCAs caíram pela metade depois de aumento do prazo de carência
Levantamento do JP Morgan mostra queda anual de 40% nas novas emissões de LCIs e LCAs e baixas de 50% a 60% desde aprovação das novas regras; estudo da XP também mostra impacto das medidas na emissão de CRIs e CRAs
Debêntures incentivadas viraram o porto seguro da isenção de IR, mas ainda valem a pena?
Títulos de dívida emitidos por empresas estão entre os melhores investimentos do ano, com alta de mais de 3,50%; em 12 meses, ganhos ultrapassam 18,50%. Mas depois de toda essa valorização, taxas continuam atrativas?
Mesmo com a Selic em queda, taxas do Tesouro Direto subiram e voltaram aos níveis de outubro de 2023; vale a pena investir agora?
Títulos públicos mais longos acumulam queda neste início de ano; no caso do Tesouro IPCA+ remuneração voltou a se aproximar dos 6% ao ano mais inflação
Quanto rendem R$ 100 mil na poupança, no Tesouro Direto e em CDB com a Selic em 10,75%?
Banco Central cortou a taxa básica em mais 0,50 ponto percentual nesta quarta; veja como a rentabilidade dos investimentos conservadores deve reagir
Sem IR e com dividendos: gestora do Nubank faz oferta pública de cotas do Nu Infra (NUIF11), seu fundo de debêntures incentivadas
Objetivo da Nu Asset é captar R$ 150 milhões para seu fundo de crédito privado focado em infraestrutura
Itaú BBA e Santander indicam títulos do Tesouro Direto para março; BTG recomenda títulos isentos de imposto de renda
Pós-fixados e indexados à inflação são as escolhas entre os títulos públicos; entre os privados, debêntures incentivadas, CRI e CRA
Leia Também
Mais lidas
-
1
Tchau, Vale (VALE3)? Por que a Cosan (CSAN3) vendeu 33,5 milhões de ações da mineradora
-
2
Sabesp (SBSP3): governo Tarcísio define modelo de privatização e autoriza aumento de capital de até R$ 22 bilhões; saiba como vai funcionar
-
3
Qual o futuro dos juros no Brasil? Campos Neto dá pistas sobre a trajetória da taxa Selic daqui para frente