Em leilão sem concorrência, espanhola Aena arremata bloco com aeroporto de Congonhas por R$ 2,45 bilhões
O ágio da proposta foi de 231,02% sobre o lance mínimo de R$ 740,1 milhões; bloco inclui Congonhas e outros 10 aeroportos

Com apenas uma única proposta, a espanhola Aena arrematou o aeroporto de Congonhas em leilão realizado nesta quinta-feira (18) na sede da B3 em São Paulo.
Com um lance de R$ 2,45 bilhões — ágio de 231,02% sobre o lance mínimo de R$ 740,1 milhões —, a proposta também inclui os aeroportos de Campo Grande (MS), Corumbá (MS), Ponta Porã (MS), Santarém (PA), Marabá (PA), Parauapebas (PA), Altamira (PA), Uberlândia (MG), Montes Claros (MG) e Uberaba (MG).
A previsão é de que a Aena invista pelo menos R$ 5,8 bilhões durante os 30 anos de concessão.
Atualmente, a companhia já é responsável pela administração de outros seis terminais no Brasil, todos no Nordeste: em Recife (PE), Maceió (AL), João Pessoa (PB), Aracaju (SE), Juazeiro do Norte (CE) e Campina Grande (PB).
Os entraves envolvendo Congonhas
Segundo especialistas do mercado, a atratividade deste leilão tem mais relação com a oportunidade de administrar um aeroporto tão relevante como Congonhas — um importante hub para voos domésticos — do que com o timing em que ele acontece.
Aqui, o principal entrave é macroeconômico, especialmente quando olhamos para taxas de juros tão altas — um dos pilares dos financiamentos necessários para projetos de longo prazo, como os de infraestrutura.
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Há também a desaceleração natural da demanda por viagens nesse contexto de preços mais altos das passagens aéreas — a valorização do dólar e a elevação no combustível pressionaram as tarifas —, impactando o movimento nos aeroportos.
Isso tudo ajuda a explicar o fato de o leilão ter terminado com apenas um lance entre as propostas.
Resultado dos demais blocos
Surpresa para parte do mercado, o fundo XP Infra IV FIP em Infraestrutura levou o bloco de aviação geral do leilão, formado pelos aeroportos de Campo de Marte (SP) e Jacarepaguá (RJ), pela oferta mínima de R$ 141,4 milhões.
Neste caso também não houve mais interessados no grupo.
Já o consórcio Novo Norte venceu a disputa pelo grupo que inclui os terminais internacionais de Belém (PA) e Macapá (AP) com um lance de R$ 125 milhões.
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