‘Vamos vencer’: Bolsonaro quebra o silêncio e pede voto de confiança a apoiadores; entenda
A primeira aparição pública de Bolsonaro após a derrota nas urnas ocorre no mesmo dia em que o presidente eleito Lula (PT) anunciou os primeiros ministros de seu futuro governo
Mais de dois meses após a derrota nas urnas, o presidente Jair Bolsonaro (PL) enfim quebrou o silêncio nesta sexta-feira (9) e se dirigiu pela primeira vez a apoiadores concentrados nos arredores do Palácio da Alvorada.
Bolsonaro deixou a residência oficial da presidência pouco após a eliminação do Brasil na Copa do Mundo. Mas, ao contrário da da seleção, o tom derrotista não apareceu nas falas. "Cada minuto é um minuto a menos, vamos fazer a coisa certa. Diferentemente de outras pessoas, vamos vencer", declarou.
O atual chefe do Executivo pediu ainda um voto de confiança para os apoiadores: “Eu me responsabilizo pelos meus erros, mas peço a vocês: não critiquem sem ter certeza absoluta do que está acontecendo. Vamos acreditar, vamos nos unir, criticar só quando tiver certeza absoluta, buscar alternativas e buscar saber o que pode, de fato, fazer pela sua pátria.”
Acompanhado de seu vice-presidente na chapa derrotada, o general da reserva Braga Netto, além do ex-ministro do Turismo Gilson Machado e do blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio, o presidente destacou também o papel dos militares da ativa em seu governo.
"As Forças Armadas são o último obstáculo contra o socialismo e, assim como eu, devem lealdade ao nosso povo. Quem decide para onde vão as Forças Armadas são vocês."
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Bolsonaro quebra silêncio no dia em Lula anuncia primeiros ministros
A primeira aparição de Bolsonaro para os apoiadores após a derrota nas urnas ocorreu no mesmo dia em que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou os primeiros ministros de seu futuro governo.
Inicialmente, Lula só faria o anúncio após a diplomação, marcada para a próxima semana. Mas o petista decidiu antecipar em alguns dias a revelação para solucionar impasses com a Câmara, as Forças Armadas e para acalmar o mercado financeiro.
Um dos nomes confirmados foi o de Fernando Haddad para a Fazenda. O ex-prefeito de São Paulo e ministro da Educação sob Lula, Haddad vem enfrentando resistência de participantes do mercado financeiro à sua indicação.
Lula também citou outros nomes que já vinham sendo especulados para alguns de seus principais ministérios. O ex-governador maranhense Flavio Dino será o próximo ministro da Justiça.
O Itamaraty será chefiado por Mauro Vieira. O atual embaixador brasileiro na Croácia esteve à frente do Ministério das Relações Exteriores no segundo mandato de Dilma Rousseff.
Para a Defesa, Lula confirmou a indicação de José Múcio Monteiro. Por fim, o governador baiano Rui Costa ficará à frente da Casa Civil do próximo governo Lula.
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