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Carolina Gama

Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.

TOMA LÁ, DÁ CÁ

Vai causar estrago? Europa fixa valor do barril de petróleo russo em US$ 60 e deve despertar a fúria de Putin

Na decisão de hoje, os europeus detalham que o limite de preço do petróleo russo será revisado regularmente e deve ser “pelo menos 5% abaixo do valor médio de mercado”

Carolina Gama
2 de dezembro de 2022
18:35 - atualizado às 8:46
Vladimir Putin vestindo terno azul marinho e camisa branca, em frente a um púlpito com dois microfones na frente
O presidente da Rússia, Vladimir Putin - Imagem: Divulgação/Kremlin

Demorou, mas aconteceu. Finalmente, nesta sexta-feira (02), a União Europeia (UE) determinou um preço para o barril de petróleo vendido pela Rússia. O valor foi fixado em US$ 60 e tem tudo para despertar a fúria do presidente Vladimir Putin

Hoje, o barril do petróleo tipo Brent — usado como referência no mercado internacional — está na casa dos US$ 85, ou seja, o teto determinado pela UE é quase 30% abaixo do preço praticado pelo mercado. 

Na decisão de hoje, os europeus detalham que o limite de preço do petróleo russo será revisado regularmente para monitorar as ramificações de mercado e deve ser “pelo menos 5% abaixo do valor médio de mercado”. 

O que esse teto significa? 

A União Europeia, a Austrália e os países do G7 (o grupo formado por Alemanha, Canadá, EUA, França, Itália, Japão e Reino Unido) estiveram envolvidos em intensas negociações nas últimas semanas sobre o plano sem precedentes de limitar os preços dos embarques de petróleo russo por mar. 

A ideia é garantir que as sanções contra a Rússia tenham efeito sobre a capacidade de Putin de financiar a invasão da Ucrânia e não estrangulem o mercado mundial de petróleo — vale lembrar que a disparada do petróleo vem alimentando a inflação de todo o mundo. 

O plano inicial era adotar uma taxa flutuante. Mas a coalizão temia que um preço flutuante estabelecido abaixo da referência internacional para o Brent permitiria ao presidente russo burlar o mecanismo reduzindo a oferta.

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Putin poderia se beneficiar de um sistema de preços flutuantes porque se os preços do Brent disparassem devido a uma queda no petróleo da Rússia, um dos maiores produtores de petróleo do mundo, Moscou se beneficiaria indiretamente.

A desvantagem do sistema de preço fixo é que exige mais reuniões de coalizão e burocracia para revisá-lo regularmente.

China vai ajudar Putin de novo?

Analistas de energia alertam que o G7 precisará do apoio de outros grandes compradores para que esse limite de US$ 60 fixado hoje seja efetivo. 

A China e a Índia, por exemplo, aumentaram as compras de petróleo russo após a invasão da Ucrânia para se beneficiar das tarifas com desconto oferecidas por Moscou. 

Até o momento, parece haver pouco apetite dessas nações para cumprir o limite. O ministro do petróleo da Índia, Shri Hardeep S Puri, disse à CNBC em setembro que tem um “dever moral” para com os consumidores de seu país. 

“Vamos comprar petróleo da Rússia, vamos comprar de qualquer lugar”, afirmou Puri na ocasião.

A ira de Putin

O anúncio formal do teto de preço fixado hoje pela UE em US$ 60 o barril deve ser formalizado no domingo (04) e pode despertar a fúria de Putin — o presidente russo vem usando a energia como elemento de pressão para forçar os norte-americanos e seus aliados a suspenderam as sanções impostas contra Moscou. 

Antes que o limite fosse estabelecido, a Rússia já havia alertado que um teto para o preço do petróleo poderia causar estragos nos mercados de energia e aumentar ainda mais os preços das commodities.

Na semana passada, Putin chegou a falar de consequências graves se as potências ocidentais formalizarem o teto de preços para o petróleo russo. 

“Tais ações contradizem os princípios que regem as relações de mercado e muito provavelmente terão graves consequências para o mercado global de energia”, disse Putin.

*Com informações da CNBC

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