Bom ponto de entrada? XP Asset cria ETF com aporte inicial de R$ 10 em big techs; confira detalhes do fundo
Ações de empresas como Alphabet, Amazon, Apple, Netflix e Meta têm passado por uma correção nos últimos meses, em meio a um cenário de inflação e juros altos que joga contra essas gigantes
Estrelas do mercado de ações num passado tão distante, as big techs — como são conhecidas as grandes empresas de tecnologia dos EUA — agora lutam para manter o brilho em um cenário de juros altos. Mas nada disso impediu a XP de lançar um produto ligado a esse setor.
As FAANGs (acrônimo para Facebook, Amazon, Apple, Netflix e Google), mais a Microsoft — que representam, juntas, quase 25% do valor de mercado do S&P 500 — são responsáveis por mais de 50% da queda do índice no ano, segundo a casa de análise norte-americana Bespoke Investment Group.
Nesse cenário, a XP Asset anunciou nesta quinta-feira (19), o lançamento de um ETF focado em empresas norte-americanas do setor de tecnologia: o Trend MSCI US Technology, ou UTEC11; o aporte inicial mínimo no novo produto é de R$ 10.
O anúncio ocorre pouco tempo depois da mesma XP soltar um relatório afirmando que as big techs não estavam exatamente num bom momento — foi usada a expressão ‘perderam o brilho’ para definir o atual contexto das empresas após os balanços do primeiro trimestre.
Ainda assim, os analistas da casa destacaram que as quedas bruscas nas ações abriram oportunidades ‘interessantes’. Avaliando os múltiplos da Meta, por exemplo, a XP diz que, hoje, os papéis negociam com um múltiplo de preço/lucro por ação menor que o do S&P 500.
Por isso, eles lembram da importância de se avaliar as questões micro de cada empresa para entender se essa correção seria, na verdade, uma oportunidade de entrada para um investimento de longo prazo.
Leia Também
Mais sobre o UTEC11
O Trend MSCI US Technology, ou UTEC11, engloba atualmente 357 empresas de capital aberto listadas em bolsas dos EUA, como Apple, Microsoft, Nvidia, Visa e outras. O produto está disponível nas plataformas da XP e da Rico.
Voltado ao investidor comum, o UTEC11 possui taxa de administração de 0,3% ao ano, sem taxa de performance. Tem como índice de referência o índice MSCI US Investable Market Information Technology 25/50.
O ativo investe em companhias de diversos segmentos da tecnologia, como hardware, software, semicondutores e outras.
A visão da XP sobre as big techs
Com o fim da divulgação de resultados do primeiro trimestre nos EUA, a XP avaliou a performance de cada uma das big techs no período.
Entre os destaques positivos da análise estão Meta (dona do Facebook) e Apple, enquanto do lado negativo figuram empresas como Amazon, Netflix e Alphabet (dona do Google).
- Meta (FBOK34): o bom resultado entre janeiro e março deste ano foi fruto de uma recuperação no volume de usuários ativos diários, o que contribuiu para uma melhora da confiança do mercado. Contudo, a empresa pontuou que o cenário macroeconômico está impactando os negócios, uma vez que os anunciantes pausaram campanhas após a guerra entre Rússia e Ucrânia. Ainda assim, a Meta acredita que possui uma vantagem competitiva sobre rivais e conseguirá se sobressair neste momento de incertezas.
- Appple (AAPL34): a fabricante de iPhones alertou sobre os desafios no trimestre atual, incluindo restrições de oferta que podem prejudicar as vendas em até US$ 8 bilhões. O aumento de receita, de 8,59% no primeiro trimestre, mostra um forte crescimento e contraria as preocupações dos investidores com a deterioração do ambiente macroeconômico que afeta a demanda por smartphones e computadores de última geração.
- Amazon (AMZO34): a gigante do e-commerce tem enfrentado desafios econômicos, incluindo a aceleração da inflação, custos mais altos de combustível e mão de obra, problemas na cadeia de suprimentos global e a pandemia. Para compensar alguns desses custos, a Amazon, no início de abril, introduziu uma sobretaxa de 5% para alguns de seus vendedores nos EUA, a primeira taxa desse tipo em sua história. No entanto, a unidade de computação em nuvem continua performando bem.
- Netflix (FLX34): a empresa de streaming disse que a suspensão de seu serviço na Rússia e o encerramento de todas as assinaturas pagas russas resultaram na perda de 700.000 assinantes no primeiro trimestre. A Netflix também citou a concorrência dos lançamentos de streaming de empresas tradicionais de entretenimento, bem como o compartilhamento desenfreado de senhas para a recente estagnação das assinaturas pagas. Além disso, a empresa reajustou preços, para cobrir gastos com lançamentos originais — o que ajuda no aumento da receita, mas forçou a perda de assinantes nos EUA e Canadá.
- Alphabet (GOGL34): o YouTube foi um dos beneficiados na pandemia, quando os usuários estavam principalmente em casa, e viu resultados aquém do esperado entre janeiro e março deste ano. O resultado abaixo das expectativas também ocorre quando o TikTok captura uma fatia crescente do mercado de vídeos de mídia social. O negócio de nuvem do Google se destacou no período, mas ainda está perdendo dinheiro.
A engrenagem da máquina de lucros: Como o BTG Pactual (BPAC11) bate recordes sucessivos em qualquer cenário econômico
O banco de André Esteves renovou outra vez as máximas de receita e lucro no 3T25. Descubra os motores por trás do desempenho
Black Friday e 11.11 da Shopee: achadinhos de até R$ 35 que podem deixar sua casa mais prática
Entre utilidades reais e pequenos luxos da rotina, a Black Friday e o 11.11 revelam acessórios que tornam a casa mais funcional ou simplesmente mais divertida
A Isa Energia (ISAE4) vai passar a pagar mais dividendos? CEO e CFO esclarecem uma das principais dúvidas dos acionistas
Transmissora garante que não quer crescer apenas para substituir receita da RBSE, mas sim para criar rentabilidade
É recorde atrás de recorde: BTG Pactual (BPAC11) supera expectativa com rentabilidade de 28% e lucro de R$ 4,5 bilhões no 3T25
O balanço do BTG trouxe lucro em expansão e rentabilidade em alta; confira os principais números do trimestre
Valorização da Hypera (HYPE3) deve chegar a 20% nos próximos meses, diz Bradesco BBI; veja qual é o preço-alvo
Analistas veem bons fundamentos e gatilhos positivos para a empresa à frente
Desdobramentos da falência: B3 suspende negociações das ações Oi (OIBR3)
Segundo o último balanço da companhia, referente ao segundo trimestre, a empresa tinha 330 mil ações em circulação, entre ordinárias e preferenciais
MBRF (MBRF3): lucro recua 62% e chega a R$ 94 milhões no 3T25; confira os primeiros números após a fusão
Nas operações da América do Norte, os resultados foram impulsionados pela racionalização da produção e crescente demanda pela proteína bovina
Vale a pena investir na Minerva (BEEF3): Santander eleva preço-alvo e projeta alta de 25% com dividendos no radar
Analistas avaliam que queda de 14% após balanço foi um exagero, e não considera os fundamentos da empresa adequadamente
Vai renovar a casa? Esses eletrodomésticos estão com desconto de Black Friday no Magazine Luiza
Descontos no Magalu incluem geladeiras, TVs e lavadoras; confira detalhes antes de decidir
Tchau, Oi (OIBR3): como a empresa que já foi uma “supertele” sucumbiu à falência? A história por trás da ruína
A telecom teve sua falência decretada na tarde desta segunda-feira (10), depois de quase uma década de recuperação judicial — foram duas, uma atrás da outra
MBRF (MBRF3) arranca na B3 antes do primeiro balanço após a fusão, mas ciclo pode estar prestes a virar; o que esperar do 3T25
Ciclo da empresa pode estar prestes a virar: o crescimento da oferta de carne deve crescer, pressionando novamente as margens mais à frente
Justiça decreta falência da Oi (OIBR3) e liquidação dos ativos: “a Oi é tecnicamente falida”, diz juíza
A juíza determinou a continuação provisória das atividades da Oi até que os serviços sejam assumidos por outras empresas
Shopee, Mercado Livre e TikTok Shop transformam o 11.11 em prévia da Black Friday
Com o 11.11, varejo estende as ofertas por todo o mês e disputa a atenção do consumidor antes da Black Friday
Média e alta renda ‘seguram as pontas’, enquanto Minha Casa Minha Vida brilha: o que esperar das construtoras no 3T25?
Balanços do terceiro trimestre de 2025 devem reforçar o momento positivo das construtoras populares em um ano marcado pelo avanço do Minha Casa Minha Vida; Cury e Direcional seguem sendo destaques na visão de analistas
Adeus, vista cansada! Como funciona o colírio que livra dos óculos quem desenvolve presbiopia
Aprovado pelo FDA, o colírio VIZZ promete dar fim temporário à “vista cansada”, melhorar o foco e reduzir o uso de óculos — mas exige aplicação diária
A era do ROE de 20% do Banco do Brasil (BBAS3) ficou para trás — e pode nunca mais voltar, mesmo depois do fim da crise, dizem analistas
Em meio a turbulências na carteira, especialmente no agronegócio, BB enfrenta desafios na busca por rentabilidade, e analistas revelam o que esperar das ações BBAS3
O CEO que causou polêmica com o fim do home office agora diz que não lê notificação no celular — exceto uma
“Se você me enviar uma mensagem durante o dia, provavelmente eu não a lerei”, diz Jamie Dimon, do JPMorgan
Ele abriu mão de bilhões no momento mais difícil da vida — e descobriu que o sucesso vai muito além do dinheiro
O cofundador do Reddit, Alexis Ohanian, vendeu cedo demais e acabou deixando bilhões de dólares na mesa, mas não parece incomodado com isso
É o fim da linha para a Oi (OIBR3)? Operadora pede que justiça avalie insolvência
A manifestação da Oi foi solicitada pela juíza Simone Chevrand que, no mês passado, adiou em dez dias a decisão sobre dar continuidade ao processo de recuperação judicial da companhia ou se optaria pela liquidação do grupo
Fundo imobiliário CPSH11 pede ao Cade uma avaliação para a compra de shopping da Riachuelo
Segundo comunicado, o negócio envolve a compra do Midway Mall, shopping localizado em Natal (RN) e considerado um dos principais do Nordeste