Vale (VALE3), Gerdau (GGBR4), CSN (CSNA3) ou Usiminas (USIM5)? Uma dessas ações vale ouro para o Santander; saiba qual
Das quatro empresas que atuam no setor de mineração e siderurgia, três têm recomendação de compra, com potencial de valorização que chega a 45%, e uma foi rebaixada para neutro
A expectativa da suspensão da política de covid zero na China e aportes de Pequim em setores chave da economia, como o imobiliário, trouxeram fôlego para o minério de ferro em novembro, mês no qual a commodity acumula valorização de cerca de 25%. Mas esse quadro foi ficando incerto diante dos protestos da população chinesa contra restrições ao coronavírus. Nesse cenário, quem se dá melhor: Vale (VALE3), Gerdau (GGBR4), CSN (CSNA3) ou Usiminas (USIM5)?
Para o Santander, a Vale é a melhor escolha para quem quer ter exposição ao setor: ainda que as ações VALE3 acumulem alta de 19% desde agosto, em dólares, e ganho médio de 12% em relação a outras empresas globais do setor, o banco ainda vê um ponto de entrada atraente e uma relação entre risco e recompensa que vale a pena.
A visão positiva do Santander para a Vale é baseada em três pilares:
- Potencial de alta dos preços do minério de ferro, com riscos direcionados para cima, uma vez que a cotação da commodity permanece próxima aos custos marginais;
- Valuation atrativo, com valor da firma x Ebitda (EV/EBITDA) para 2023 de 3,9x e fluxo de caixa livre (FCF) de 15% para o mesmo ano;
- Potencial de agregar valor à divisão de metais básicos.
Além disso, na disputa entre minério de ferro e aço, o banco prefere o primeiro, com expectativa de que os preços da commodity fiquem acima de US$ 100 por tonelada no primeiro semestre do próximo ano.
Hoje, o minério fechou em queda de 0,75%, a US$ 98,90, segundo o índice Platts, da S&P Global Commodity Insights, que leva em consideração o produto com teor de 62% de ferro.
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Se a favorita é a Vale, como ficam Gerdau, CSN e Usiminas?
Para as siderúrgicas, o Santander está mais seletivo nas escolhas para 2023. Por isso, o banco rebaixou Usiminas (USIM5) para neutro e manteve a recomendação de compra para Gerdau (GGBR4), embora não haja catalisadores de curto prazo.
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| Empresa | Recomendação | Preço-alvo | Potencial de valorização* |
| Vale (VALE3) | Compra | US$ 18,00 | 19% |
| Gerdau (GGBR4) | Compra | R$ 36,00 | 22,50% |
| Usiminas (USIM5) | Neutro | R$ 9,00 | 18% |
| CSN (CSNA3) | Compra | R$ 20,00 | 45% |
*Potencial de valorização calculado com base no fechamento de sexta-feira (25)
No caso de USIM5, o Santander projeta um ritmo de lucro mais fraco nos próximos trimestres e potencial risco de queda nos preços dos aços planos. O banco também acredita que os requisitos de capex (investimentos) da Usiminas podem limitar a geração de fluxo de caixa livre até 2023.
Já para a Gerdau, a ausência de catalisadores é compensada pela expectativa do Santander de resultados robustos contínuos nos próximos trimestres.
Mas a preferida do banco entre as siderúrgicas é a CSN (CSNA3), embora não seja um nome de consenso entre os analistas do banco.
O que explica o favoritismo da CSN é a exposição ao minério de ferro e também ao cimento.
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Porém, enquanto a estatal pode sofrer nas mãos do petista, existe outra petroleira que está mais afastada do 'risco Lula' e pode subir quase 70% na bolsa daqui para a frente, de acordo com uma análise do BTG Pactual.
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