🔴 UM SALÁRIO MÍNIMO DE RENDA TODO O MÊS COM DIVIDENDOS? – DESCUBRA COMO

Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

Seu Dinheiro na Copa

Milhões em jogo: além da Budweiser, saiba quem são os patrocinadores da Copa do Mundo do Catar e quanto cada um pagou

Apesar das polêmicas desta edição do evento, a FIFA não teve grande dificuldade de obter recursos – e as empresas chinesas foram as campeãs de patrocínio

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
19 de novembro de 2022
11:30 - atualizado às 19:21
budweiser copa do mundo 2
Aos 45 do segundo tempo: na última semana, Catar proibiu a venda de bebidas alcoólicas nos estádios da Copa, um baque para a patrocinadora Budweiser. Imagem: Reprodução

A Copa do Mundo 2022, que começa neste domingo (20), no Catar, é a mais cara e uma das mais polêmicas da história do campeonato.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Com um custo estimado em US$ 200 bilhões pelo governo catarense - que teve de construir toda a infraestrutura do zero -, o evento tem sido lavrado de controvérsias, desde as suspeitas de corrupção para a escolha do país-sede até as denúncias de péssimas condições de trabalho dos imigrantes no Catar, incluindo aqueles que participaram da construção dos estádios.

Durante os preparativos para o evento, também não faltaram críticas da opinião pública à discriminação da população LGBT+ no país do Oriente Médio, incluindo o fato de que a homossexualidade masculina é considerada crime por lá.

Não surpreenderia, portanto, que tudo isso, aliado à grande quantidade de restrições comportamentais no país por motivos religiosos, acabasse por transformar essa Copa também na mais frustrante - ou “flopada”, como diz a internet - da História.

As dificuldades poderiam ter começado pela capacidade da FIFA de atrair patrocinadores. Afinal, hoje em dia, as grandes empresas que tradicionalmente patrocinam esse tipo de evento tendem a evitar associar a própria imagem a polêmicas envolvendo possíveis crimes e violações aos direitos humanos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Mas o impacto, do ponto de vista do patrocínio, acabou sendo bem pequeno. De fato, houve alguma rejeição à ideia de apoiar uma Copa no Catar por parte de várias marcas, mas ainda assim a FIFA foi bem-sucedida em reter a grande maioria dos seus patrocinadores tradicionais e seus contratos milionários.

Leia Também

Mais que isso: eventuais “espaços vazios” foram preenchidos por empresas de países que não são exatamente exemplos de respeito aos direitos humanos, como a China, a Índia e o Catar.

O patrocínio das empresas chinesas, aliás, foi o grande destaque do evento deste ano, ainda que o Gigante Asiático não tenha tradição no futebol nem tenha se classificado para a disputa.

De acordo com a consultoria britânica GlobalData, o valor aportado no evento por companhias chinesas totalizou US$ 1,4 bilhão, ultrapassando a cifra de US$ 1,1 bilhão paga pelas empresas americanas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Entre as grandes marcas que normalmente patrocinam a FIFA e as Copas do Mundo, a Sony e a Fly Emirates, companhia aérea dos Emirados Árabes, foram as únicas a não renovarem seus contratos após a Copa de 2014, justamente devido às suspeitas em torno do processo de escolha do Catar como país-sede.

E embora tenham chegado a manifestar publicamente sua preocupação em relação a essas denúncias, na época, Coca-Cola, Adidas e Visa toparam renovar seus contratos com a FIFA, no que foram acompanhadas por McDonald’s e Budweiser, marca da AB Inbev e cerveja oficial do evento.

Mas se o peso da opinião pública e o temor de risco à imagem não foram capazes de superar os potenciais ganhos de expor sua marca a um público estimado em 5 bilhões de pessoas, as várias restrições comportamentais de motivação religiosa no Catar talvez cobrem seu preço de um ou outro patrocinador.

Na última semana, a Budweiser foi a primeira “vítima”. Realizar uma Copa do Mundo num país que proíbe a venda e o consumo de bebidas alcoólicas em várias circunstâncias já seria por si só meio estranho; mas o combinado com a FIFA, inicialmente, era que a venda e consumo de álcool nos estádios, além de outras áreas dedicadas ao evento, seriam permitidos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Só que na última sexta-feira (18), às vésperas da abertura da Copa, o Catar resolveu abolir a venda de bebidas alcoólicas dentro das arenas, restringindo-a às fan fests e a locais “previamente designados pelo governo local”.

A notícia foi um baque (e uma surpresa) para a Bud, que agora só poderá vender a sua versão sem álcool durante os jogos - e também para os torcedores, que terão que assistir ao jogo de abertura entre Catar e Equador sóbrios.

Quem são os patrocinadores da Copa do Mundo do Catar - e quanto eles pagaram

Os patrocinadores da Copa se dividem em três categorias: patrocinadores FIFA, patrocinadores do evento em si e apoiadores regionais. Vamos focar nas duas primeiras categorias, que são as principais em termos de receita.

Entre os patrocinadores FIFA, a empresa que assinou o maior contrato com a entidade foi a chinesa Wanda Group, conglomerado que tem múltiplas áreas de atuação, mas principalmente desenvolvimento e operação de imóveis comerciais, além de entretenimento e hospitalidade.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Seu contrato abrange o período de 2016 a 2030 e totaliza nada menos que US$ 850 milhões, ultrapassando o acordo de US$ 800 milhões da Adidas, também válido até 2030. As estimativas são da GlobalData.

Entre os patrocinadores específicos da Copa do Mundo, a líder em valores também é uma chinesa, a fabricante de aparelhos celulares Vivo, com um investimento de US$ 450 milhões para patrocinar a Copa das Confederações de 2017 e as Copas de 2018 e 2022.

O patrocinador talvez mais “inusitado” é a plataforma de criptomoedas Crypto.com, que já vem se estabelecendo como uma apoiadora de eventos esportivos nos últimos anos, com um desembolso de US$ 50 milhões para patrocinar a Copa do Catar.

A única empresa com algum sangue brasileiro entre os principais patrocinadores é a AB InBev, resultado da fusão entre a AmBev e a belga Interbrew, representada na lista pela sua marca Budweiser. Mas o Nubank figura entre os apoiadores regionais na América do Sul.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Patrocinadores FIFA

Como os contratos de patrocínio são mais longos e cobrem múltiplos eventos, exibimos apenas o valor anual, que seria, digamos, o referente ao ano de 2022, segundo estimativas da GlobalData obtidas pelo site britânico de notícias de negócios Raconteur.

Marca / EmpresaÁrea de atuaçãoValor anual do patrocínio
Qatar AirwaysCompanhia aéreaUS$ 60 milhões
Wanda Group*Entretenimento e desenvolvimento e operação de imóveis comerciais multiusoUS$ 56,67 milhões
AdidasModa e artigos esportivosUS$ 50 milhões
Coca-ColaBebidas não alcoólicasUS$ 31,25 milhões
Qatar EnergyExploração, produção e refino de petróleo e gás naturalUS$ 30 milhões
VisaMeios de pagamentoUS$ 28,75 milhões
Hyundai Motor Group (Hyundai Kia)Fabricação de veículosUS$ 27,5 milhões
(*) Conglomerado chinês com múltiplas áreas de atuação.
Fonte: GlobalData

Patrocinadores da Copa do Mundo 2022 no Catar

Vivo

Não, não é a marca Vivo do Grupo Telefônica, operadora de celulares no Brasil. Trata-se da Vivo fabricante chinesa de aparelhos celulares. A companhia fechou um contrato de patrocínio de 2017 a 2022, período que englobou, portanto, duas Copas do Mundo, além da Copa das Confederações de 2017.

O valor total do acordo, segundo estimativas da GlobalData obtidas pela Al Jazeera, é de US$ 450 milhões, totalizando US$ 75 milhões por ano.

Crypto.com

A plataforma de criptomoedas pagou US$ 50 milhões para patrocinar a Copa do Mundo do Catar, segundo estimativas do GlobalData obtidas pelo Raconteur. Com mais de 10 milhões de clientes ao redor do mundo, a Crypto.com já tem histórico de patrocinar eventos esportivos, como por exemplo a Copa Libertadores da América.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Mengniu

A empresa de produtos lácteos chinesa fechou um contrato de patrocínio com a FIFA no valor de US$ 60 milhões para 2021 e 2022, segundo estimativas do GlobalData obtidas pela Al Jazeera. De acordo com o Raconteur, US$ 40 milhões foram referentes apenas ao ano de 2022.

A Mengniu já havia patrocinado a Copa de 2018 na Rússia, pela qual já havia desembolsado outros US$ 40 milhões, ainda segundo os dados obtidos pela Al Jazeera.

Byju’s

A plataforma educacional indiana desembolsou US$ 35 milhões para patrocinar a Copa do Mundo 2022, de acordo com estimativas da GlobalData obtidas pelo Raconteur. A Byju’s tem mais de 150 milhões de alunos de educação à distância ao redor do mundo e tem a meta de atingir 10 milhões de alunos apenas na Índia até 2025.

Hisense

A empresa de eletroeletrônicos chinesa Hisense fechou um contrato de US$ 35 milhões com a FIFA para patrocinar a Copa do Mundo de 2022, mas já havia gasto outros US$ 40 milhões para patrocinar a Copa de 2018, na Rússia. As estimativas são da GlobalData e foram obtidas pela Al Jazeera.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

McDonald’s

Em 2014, o McDonald’s estendeu seu contrato de patrocínio com a FIFA por mais oito anos, o que abrangeria as Copas de 2018 e 2022. Segundo estimativas da GlobalData obtidas pelo Raconteur, a rede de fast food desembolsou US$ 22,5 milhões por ano nesse acordo, o que, nos últimos quatro anos, totaliza US$ 90 milhões.

Budweiser (Anheuser-Busch InBev)

O patrocínio da companhia de bebidas belgo-brasileira também resultou de uma renovação de contrato com a FIFA para as Copas da Rússia e do Catar, transformando a marca Budweiser na cerveja oficial dos eventos.

De acordo com os mesmos dados da GlobalData obtidos pelo Raconteur, a AB Inbev desembolsou US$ 18 milhões por ano neste acordo, o que resulta em US$ 72 milhões nos últimos quatro anos. A cifra bate com a estimativa publicada pelo jornal The New York Times de que a empresa gasta US$ 75 milhões a cada quatro anos para patrocinar o maior evento futebolístico do planeta.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
VAI VIAJAR?

Essa empresa aérea quer que você pague mais de R$ 100 para usar o banheiro do avião

1 de dezembro de 2025 - 9:16

Latam cria regras para uso do banheiro dianteiro – a princípio, apenas passageiros das 3 primeiras fileiras terão acesso ao toalete

RECURSOS SUSPENSOS

Ambipar (AMBP3): STJ suspende exigência de depósito milionário do Deutsche Bank 

30 de novembro de 2025 - 16:24

Corte superior aceitou substituir a transferência dos R$ 168 milhões por uma carta de fiança e congelou a ordem do TJ-RJ até a conclusão da arbitragem

RESGATE EM ANDAMENTO

Sinal verde: Conselho dos Correios dá aval a empréstimo de R$ 20 bilhões para reestruturar a estatal

30 de novembro de 2025 - 13:12

Com aprovação, a companhia avança para fechar o financiamento bilionário com cinco bancos privados, em operação que ainda depende do Tesouro e promete aliviar o caixa e destravar a reestruturação da empresa

RECUPERAÇÃO EM CURSO

Oi (OIBR3) consegue desbloqueio de R$ 517 milhões após decisão judicial 

29 de novembro de 2025 - 16:18

Medida permite à operadora acessar recursos bloqueados em conta vinculada à Anatel, enquanto ações voltam a oscilar na bolsa após suspensão da falência

BOLADA GARANTIDA

WEG (WEGE3) pagará R$ 1,9 bilhão em dividendos e JCP aos acionistas; veja datas e quem recebe

29 de novembro de 2025 - 11:17

Proventos refletem o desempenho resiliente da companhia, que registrou lucro em alta mesmo em cenário global incerto

SEM DISTRIBUIÇÃO EXTRA

O recado da Petrobras (PETR4) para os acionistas: “Provavelmente não teremos dividendos extraordinários entre 2026 e 2030”

28 de novembro de 2025 - 18:31

Segundo o diretor financeiro da companhia, Fernando Melgarejo, é preciso cumprir o pré-requisito de fluxo de caixa operacional robusto, capaz de deixar a dívida neutra, para a distribuição de proventos adicionais

COMPRAR OU VENDER

A ação do Assaí virou um risco? ASAI3 cai mais de 6% com a chegada dos irmãos Muffato; saiba o que fazer com o papel agora

28 de novembro de 2025 - 16:59

Na quinta-feira (27), companhia informou que fundos controlados pelos irmãos Muffato adquiriram uma posição acionária de 10,3%

E AGORA?

Anvisa manda recolher lotes de sabão líquido famoso por contaminação; veja quais são e o que fazer

28 de novembro de 2025 - 14:23

Medida da Anvisa vale para lotes específicos e inclui a suspensão de venda e uso; produto capilar de outra marca também é retirado do mercado

ATENÇÃO, INVESTIDOR

O “bom problema” de R$ 40 bilhões da Axia Energia (AXIA3) — e como isso pode chegar ao bolso dos acionistas

28 de novembro de 2025 - 14:15

A Axia Energia quer usar parte de seus R$ 39,9 bilhões em reservas e se preparar para a nova tributação de dividendos; entenda

DECEPCIONOU?

Petrobras (PETR3) cai na bolsa depois de divulgar novo plano para o futuro; o que abalou os investidores?

28 de novembro de 2025 - 12:36

Novo plano da Petrobras reduz capex para US$ 109 bi, eleva previsão de produção e projeta dividendos de até US$ 50 bi — mas ações caem com frustração do mercado sobre cortes no curto prazo

MUNDO INVERTIDO

Stranger Things vira máquina de consumo: o que o recorde de parcerias da Netflix no Brasil revela sobre marcas e comportamento do consumidor

28 de novembro de 2025 - 11:55

Stranger Things da Netflix parece um evento global que revela como marcas disputam a atenção do consumidor; entenda

PLANO ESTRATÉGICO 2026-2030

Ordinários sim, extraordinários não: Petrobras (PETR4) prevê dividendos de até US$ 50 bilhões e investimento de US$ 109 bilhões em 5 anos

27 de novembro de 2025 - 22:21

A estatal destinou US$ 78 bilhões para Exploração e Produção (E&P), valor US$ 1 bilhão superior ao do plano vigente (2025-2029); o segmento é considerado crucial para a petroleira

13º REFORÇADO

Vale (VALE3) e Itaú (ITUB4) pagarão dividendos e JCP bilionários aos acionistas; confira prazos e quem pode receber

27 de novembro de 2025 - 20:13

O banco pagará um total de R$ 23,4 bilhões em proventos aos acionistas; enquanto a mineradora distribui R$ 3,58 por ação

QUEM DÁ AS CARTAS AGORA?

Embraer (EMBJ3) pede truco: brasileira diz que pode rever investimentos nos EUA se Trump não zerar tarifas

27 de novembro de 2025 - 19:33

A companhia havia anunciado em outubro um investimento de R$ 376 milhões no Texas — montante que faz parte dos US$ 500 milhões previstos para os próximos cinco anos e revelados em setembro

GATILHOS DA ALTA

A Rede D’Or (RDOR3) pode mais: Itaú BBA projeta potencial de valorização de mais de 20% para as ações

27 de novembro de 2025 - 17:33

O preço-alvo passou de R$ 51 para R$ 58 ao final de 2026; saiba o que o banco vê no caminho da empresa do setor de saúde

O QUE PASSOU, PASSOU

Para virar a página e deixar escândalos para trás, Reag Investimentos muda de nome e de ticker na B3

27 de novembro de 2025 - 16:45

A reestruturação busca afastar a imagem da marca, que é considerada uma das maiores gestoras do país, das polêmicas recentes e dos holofotes do mercado

NO CENTRO DA CRISE DO MASTER

BRB ganha novo presidente: Banco Central aprova Nelson Souza para o cargo; ações chegam a subir mais de 7%

27 de novembro de 2025 - 15:43

O então presidente do banco, Paulo Henrique Costa, foi afastado pela Justiça Federal em meio a investigações da Operação Compliance Zero

REBAIXADA

Raízen (RAIZ4) perde grau de investimento e é rebaixada para Ba1 pela Moody’s — e mais cortes podem vir por aí

27 de novembro de 2025 - 11:35

A agência de classificação de risco avaliou que o atual nível da dívida da Raízen impõe restrições significativas ao negócio e compromete a geração de caixa

O QUE ESPERAR AGORA?

Dividendos robustos e corte de custos: o futuro da Allos (ALOS3) na visão do BTG Pactual

26 de novembro de 2025 - 17:31

Em relatório, o banco destacou que a companhia tem adotado cautela ao considerar novos investimentos, na busca por manter a alavancagem sob controle

A MAIOR QUEDA DA B3

Mercado torce o nariz para Casas Bahia (BHIA3): ações derretem mais de 20% com aumento de capital e reperfilamento de dívidas

26 de novembro de 2025 - 16:15

Apesar da forte queda das ações – que aconteceu com os investidores de olho em uma diluição das posições –, os analistas consideraram os anúncios positivos

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar