Por que o Itaú BBA prefere os shoppings às construtoras na bolsa — e quais são seus nomes favoritos de cada setor
Os analistas esperam que as empresas do segmento mantenham a tendência positiva do trimestre anterior, com recuperação das vendas e novos ajustes nos aluguéis
Quem gosta de investir em ações do setor imobiliário tem três opções principais: as construtoras, as empresas de properties — que gerem imóveis comerciais com foco em renda — e as administradoras de shoppings.
Essa última classe é a favorita do Itaú BBA, que divulgou nesta quinta-feira (28) um relatório com projeções para os resultados do setor imobiliário no segundo trimestre.
Os analistas esperam que as empresas do segmento mantenham a tendência positiva do trimestre anterior, com recuperação das vendas e novos ajustes nos aluguéis.
As favoritas entre os shoppings
O braço de investimentos do Itaú destaca que, com base nos dados dos estacionamentos, o fluxo dos empreendimentos ainda não se recuperou totalmente.
Mas o total de vendas já cresceu cerca de 30% em relação a 2019, enquanto o aluguel nas mesmas lojas (SSR) avançou aproximadamente 55% na mesma base de comparação.
Nesse cenário, Multiplan (MULT3) e Iguatemi (IGTI11) são as preferidas da casa. O Itaú BBA recomenda a compra para as duas ações, com preços-alvo de R$ 30 para MULT3 e R$ 27 para IGT11. As cifras representam um potencial de alta de 21,75% e 34,60%, respectivamente.
Leia Também
Veja abaixo a projeção dos analistas para os resultados das duas empresas no segundo trimestre:
| Receita líquida | Variação (2T21) | Ebitda | Variação (2T21) | |
| Multiplan (MULT3) | R$ 424 milhões | +54% | R$ 314 milhões | +76% |
| Iguatemi (IGTI11) | R$ 256 milhões | +69% | R$ 172 milhões | +149% |
Veja também - 'Saldão' dos FIIs: os fundos imobiliários mais baratos para investir no 2° semestre de 2022
Há esperança para as construtoras
Apesar da preferência pelos shoppings, o Itaú BBA também encontrou pontos positivos em algumas construtoras da B3, especialmente naquelas voltadas ao segmento de baixa renda.
“Os players apresentaram números operacionais preliminares sólidos, com um volume saudável de lançamentos e vendas”, afirma o banco. Os analistas destacam que a velocidade de vendas já reflete algumas das revisões do Casa Verde e Amarela aprovadas em março.
A expectativa é que os novos ajustes no programa habitacional anunciados em julho e o arrefecimento de custos de matérias-primas abram espaço para aumentos de preços e recuperação das margens.
Já a visão para as incorporadoras de média e alta renda não é tão favorável. O banco de investimentos espera que elas reportem números modestos, ainda refletindo a dinâmica desafiadora do mercado imobiliário.
As favoritas da construção
Ainda assim, uma das favoritas do Itaú BBA, a Moura Dubeux (MDNE3), trabalha com esses segmentos. Os analistas recomendam compra para a construtora nordestina, com preço-alvo de R$ 9 e potencial de alta de 66,36%.
Já as outras duas escolhas do banco estão focadas em empreendimentos de baixa renda: Cury (CURY3) e MRV (MRVE3). Aqui os preços-alvos são R$ 9 e R$ 12, respectivamente — com altas projetadas de 15,68% e 28,21%.
Confira as projeções para os resultados financeiros das três companhias:
| Receita líquida | Variação (2T21) | Margem bruta | Variação (2T21) | |
| Cury (CURY3) | R$ 575 milhões | +27,4% | 35,6% | -52 pontos-base |
| MRV (MRVE3) | R$ 1,6 bilhão | -6% | 19,3% | -563 pontos-base |
| Moura Dubeux (MDNE3) | R$ 197 milhões | +26,8% | 36,1% | +299 pontos-base |
Adeus ELET3 e ELET5: veja o que acontece com as ações da Axia Energia, antiga Eletrobras, na bolsa a partir de hoje
Troca de tickers nas bolsas de valores de São Paulo e Nova York coincide com mudança de nome e imagem, feita após 60 anos de empresa
A carteira de ações vencedora seja quem for o novo presidente do Brasil, segundo Felipe Miranda
O estrategista-chefe da Empiricus e sócio do BTG Pactual diz quais papéis conseguem suportar bem os efeitos colaterais que toda votação provoca na bolsa
Ibovespa desafia a gravidade e tem a melhor performance desde o início do Plano Real. O que esperar agora?
Em Wall Street, as bolsas de Nova York seguiram voando às cegas com relação à divulgação de indicadores econômicos por conta do maior shutdown da história dos EUA, enquanto os valuations esticados de empresas ligadas à IA seguiram como fonte de atenção
Dólar em R$ 5,30 é uma realidade que veio para ficar? Os 3 motivos para a moeda americana não subir tão cedo
A tendência de corte de juros nos EUA não é o único fato que ajuda o dólar a perder força com relação ao real; o UBS WM diz o que pode acontecer com o câmbio na reta final de 2025
Vamos (VAMO3) lidera os ganhos do Ibovespa e Minerva (BEEF3) fica na lanterna; confira o sobe e desce das ações
O principal índice da bolsa brasileira acumulou valorização de 3,02% nos últimos cinco pregões e encerrou a última sessão da semana no nível inédito dos 154 mil pontos
Maior queda do Ibovespa: por que as ações da Cogna (COGN3) desabaram mesmo depois de um “trimestre limpo”?
As ações passaram boa parte do dia na lanterna do Ibovespa depois do balanço do terceiro trimestre, mas analistas consideraram o resultado como positivo
Fred Trajano ‘banca’ decisão que desacelerou vendas: “Magalu nunca foi de crescer dando prejuízo, não tem quem nos salve se der errado”
A companhia divulgou os resultados do segundo trimestre ontem (6), com queda nas vendas puxada pela desaceleração intencional das vendas no marketplace; entenda a estratégia do CEO do Magazine Luiza
Fome no atacado: Fundo TRXF11 compra sete imóveis do Atacadão (CAFR31) por R$ 297 milhões e mantém apetite por crescimento
Com patrimônio de R$ 3,2 bilhões, o fundo imobiliário TRXF11 saltou de 56 para 74 imóveis em apenas dois meses, e agora abocanhou mais sete
A série mais longa em 28 anos: Ibovespa tem a 12ª alta seguida e o 9° recorde; dólar cai a R$ 5,3489
O principal índice da bolsa brasileira atingiu pela primeira vez nesta quinta-feira (6) o nível dos 154 mil pontos. Em mais uma máxima histórica, alcançou 154.352,25 pontos durante a manhã.
A bolsa nas eleições: as ações que devem subir com Lula 4 ou com a centro-direita na Presidência — e a carteira que ganha em qualquer cenário
Felipe Miranda, estrategista-chefe da Empiricus e sócio do BTG Pactual, fala sobre como se posicionar para as eleições de 2026 e indica uma carteira de ações capaz de trazer bons resultados em qualquer cenário
As ações para ‘evitar ser estúpido’ da gestora cujo fundo rende 8 vezes mais que o Ibovespa
Atmos Capital tem 40% da carteira de R$ 14 bilhões alocada em concessionárias de serviços públicos; veja as ações da gestora
Nasdaq bate à porta do Brasil: o que a bolsa dos ‘todo-poderosos’ dos EUA quer com as empresas daqui?
Em evento em São Paulo, representantes da bolsa norte-americana vieram tentar convencer as empresas de que abrir capital lá não é um sonho tão distante
Ibovespa volta a fazer história: sobe 1,72% e supera a marca de 153 mil pontos antes do Copom; dólar cai a R$ 5,3614
Quase toda a carteira teórica avançou nesta quarta-feira (5), com os papéis de primeira linha como carro-chefe
Itaú (ITUB4) continua o “relógio suíço” da bolsa: lucro cresce, ROE segue firme e o mercado pergunta: é hora de comprar?
Lucro em alta, rentabilidade de 23% e gestão previsível mantêm o Itaú no topo dos grandes bancos. Veja o que dizem os analistas sobre o balanço do 3T25
Depois de salto de 50% no lucro líquido no 3T25, CFO da Pague Menos (PGMN3) fala como a rede de farmácias pode mais
O Seu Dinheiro conversou com o CFO da Pague Menos, Luiz Novais, sobre os resultados do terceiro trimestre de 2025 e o que a empresa enxerga para o futuro
FII VGHF11 volta a reduzir dividendos e anuncia o menor pagamento em quase 5 anos; cotas apanham na bolsa
Desde a primeira distribuição, em abril de 2021, os dividendos anunciados neste mês estão entre os menores já pagos pelo FII
Itaú (ITUB4) perde a majestade e seis ações ganham destaque em novembro; confira o ranking das recomendações dos analistas
Após voltar ao topo do pódio da série Ação do Mês em outubro, os papéis do banco foram empurrados para o fundo do baú e, por pouco, não ficaram de fora da disputa
Petrobras (PETR4) perde o trono de empresa mais valiosa da B3. Quem é o banco que ‘roubou’ a liderança?
Pela primeira vez desde 2020, essa companhia listada na B3 assumiu a liderança do ranking de empresas com maior valor de mercado da bolsa brasileira; veja qual é
Fundo imobiliário GARE11 vende 10 imóveis, locados ao Grupo Mateus (GMAT3) e ao Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), por R$ 485 milhões
A venda envolve propriedades locadas ao Grupo Mateus (GMAT3) e ao Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), que pertenciam ao FII Artemis 2022
Ibovespa atinge marca inédita ao fechar acima dos 150 mil pontos; dólar cai a R$ 5,3574
Na expectativa pela decisão do Copom, o principal índice de ações da B3 segue avançando, com potencial de chegar aos 170 mil pontos, segundo a XP
