Governo indica Adriano Pires para a presidência da Petrobras (PETR4); economista já se posicionou contra mudanças na política de preços da estatal
Pires atua como consultor de empresas do setor de energia elétrica, petróleo, gás natural e biocombustíveis
Uma nota divulgada há pouco pelo Ministério de Minas e Energia confirmou os rumores de que o presidente Jair Bolsonaro decidiu trocar a presidência da Petrobras (PETR4). O governo indicou ao cargo, até então ocupado pelo general Joaquim Silva e Luna, Adriano Pires, atual diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura.
Pires atua como consultor de empresas do setor de energia elétrica, petróleo, gás natural e biocombustíveis. Além dele, novos nomes foram apontados para o conselho de administração da estatal.
Luiz Rodolfo Landim Machado foi o escolhido para presidir o CA. O engenheiro especializado em petróleo e administração trabalhou na Petrobras durante 26 anos e já ocupou diversos cargos na companhia, chefiando também a Gaspetro.
Vale lembrar que as indicações só terão efeito após confirmações em Assembleia Geral Ordinária marcada para 13 de abril.
Pires torce por mais altas do petróleo?
De volta à indicação principal desta segunda-feira (28), Pires não terá uma tarefa fácil à frente da Petrobras: seus dois antecessores foram demitidos após queixas públicas de Bolsonaro sobre a política de preços da empresa.
O diretor, porém, também já se manifestou publicamente contra mudanças na política em questão. Segundo declarações anteriores recuperadas pelo Broadcast, Pires considera "populistas" tentativas de interferência nas diretrizes da estatal.
Leia Também
Além disso, ele também afirmou há cerca de um mês que gostaria de ver a cotação da commodity por trás das críticas chegar aos US$ 200. "A gente deveria torcer para o petróleo ir a US$ 200 porque o petróleo passou a ser uma grande fonte de arrecadação para o Brasil"
Nesse contexto, o futuro presidente da estatal defende que a melhor alternativa para conter as altas nos preços dos combustíveis sem atrapalhar a companhia é aplicar os dividendos pagos pela Petrobras à União na criação de um fundo de estabilização.
"Aí a gente teria que pegar o dinheiro dessa arrecadação e fazer política pública para enfrentar esses momentos que são períodos de excepcionalidade", argumentou.
Petrobras (PETR4) dá adeus a Silva e Lua
Segundo fontes da imprensa, Silva e Luna, que completaria um ano no cargo no próximo mês, já teria sido avisado da demissão. A saída do general acontece em meio a uma alta generalizada nos preços dos combustíveis que tem provocado reclamações do presidente Bolsonaro.
No passado recente, declarações de Bolsonaro levantaram temores de uma interferência estatal - e artificial - nos preços, atitude mal vista pelos acionistas da companhia.
Nas últimas semanas, no entanto, Bolsonaro reiterou repetidas vezes que não poderia interferir na Petrobras. Na quinta-feira passada (24), Bolsonaro disse que "como a Petrobras tem dinheiro na bolsa lá de fora, não pode ter interferência".
A troca foi definida no mesmo dia em que Milton Ribeiro pediu demissão do comando do Ministério da Educação. A saída de Ribeiro acontece após denúncias de favorecimentos financeiros, por desvios de recursos do Ministério da Educação (MEC), para pastores aliados ao governo.
Ações da Petrobras fecham em queda
As ações da petroleira já operavam no vermelho hoje, puxadas pela queda do preço do petróleo. O contrato do barril de petróleo Brent, usado como referência pela Petrobras, caiu 6,71% hoje, cotado na Intercontinental Exchange (ICE) a US$ 109,49.
Os papéis ON e PN (PETR3 e PETR4) fecharam em queda de 2,97% e 2,41%, respectivamente.
Sequência do game mais vendido de todos os tempos é adiada de novo — e o medo do fracasso é um dos motivos
Com fracasso do Cyberpunk 2077 como referência, estúdio responsável pelo GTA 6 opta por ganhar tempo para alcançar o nível de qualidade esperado
Embraer (EMBJ3) está descontada na bolsa, e JP Morgan eleva preço-alvo para potencial de alta de até 42%
O JP Morgan atualizou suas estimativas para a ação da Embraer (EMBJ3) para R$ 108 ao final de dezembro de 2026. A nova projeção não está tão distante da anterior, de R$ 107 por ação, mas representa uma alta de até 27%. Incluindo a divisão EVE, subsidiária de veículos elétricos de pouso vertical, os chamados […]
Laranjinha vs. Roxinho na Black Friday: Inter (INBR32) turbina crédito e cashback enquanto Nubank (ROXO34) aposta em viagens
Inter libera mais de R$ 1 bilhão para ampliar poder de compra no mês de novembro; Nubank Ultravioleta reforça benefícios no Nu Viagens
Cemig (CMIG4) vira ‘moeda de troca’ de Zema para abater dívidas do Estado e destravar privatização
O governador oferta a participação na elétrica para reduzir a dívida de MG; plano só avançaria com luz verde da assembleia para o novo modelo societário
Petrobras (PETR4) ignora projeção, tem lucro 2,7% maior no 3T25 e ainda pagará R$ 12,6 bilhões em dividendos
Nos cálculos dos analistas ouvidos pela Bloomberg, haveria uma queda do lucro entre julho e setembro, e os proventos viriam na casa dos R$ 10 bilhões
Banco ABC Brasil (ABCB4) quer romper o teto histórico de rentabilidade e superar os 15% de ROE: “nunca estamos satisfeitos”, diz diretor
Mesmo com ROE de 15,5%, o diretor financeiro, Ricardo Moura, afirma que está “insatisfeito” e mapeia as alavancas para entregar retornos maiores
Magazine Luiza (MGLU3) tem lucro quase 70% menor no 3T25 e CFO culpa a Selic: “ainda não estamos imunes”
A varejista registrou lucro líquido ajustado de R$ 21 milhões entre julho e setembro; executivo coloca o desempenho do período na conta dos juros elevados
“Estamos vivendo um filme de evolução”, diz CFO da Espaçolaser (ESPA3). Receita e Ebitda crescem, mas 3T25 ainda é de prejuízo
A rede de depilação fechou o trimestre no vermelho, mas o diretor Fabio Itikawa vê 2025 como um ano de reconstrução: menos dívida, mais caixa e expansão apoiada em franquias
Cogna (COGN3) acerta na lição de casa no 3T25 e atinge menor alavancagem em 7 anos; veja os destaques do balanço
A companhia atribui o resultado positivo do terceiro trimestre ao crescimento e desempenho sólido das três unidades de negócios da empresa: a Kroton, a Vasta e a Saber
Axia (ELET3): após o anúncio de R$ 4,3 bilhões em dividendos, ainda vale comprar a ação da antiga Eletrobras?
Bancos consideraram sólido o desempenho da companhia no terceiro trimestre, mas um deles alerta para a perda de valor do papel; saiba o que fazer agora
Adeus home office: Nubank (ROXO34) volta ao escritório por “custos invisíveis”; funcionários terão tempo para se adaptar ao híbrido
O Nubank se une a diversas empresas que estão chamando os funcionários de volta para os escritórios
Minerva (BEEF3) tem receita líquida e Ebitda recordes no 3T25, mas ações desabam na bolsa. Por que o mercado torce o nariz para o balanço?
Segundo o BTG Pactual, com um trimestre recorde para a Minerva, o que fica na cabeça dos investidores é: o quão sustentável é esse desempenho?
Rede D’Or (RDOR3) brilha com lucro 20% acima das expectativas, ação é a maior alta da bolsa hoje e ainda pode subir mais
No segmento hospitalar, a empresa vem conseguindo manter uma alta taxa de ocupação dos leitos, mesmo com expansão
Vai caber tudo isso na Raposo Tavares? Maior empreendimento imobiliário do Brasil prepara “cidade própria”, mas especialistas alertam para riscos
Reserva Raposo prevê 22 mil moradias e até 80 mil moradores até 2030; especialistas alertam para mobilidade, infraestrutura e risco de sobrecarga urbana
iPhone, iPad, MacBook e mais: Black Friday da iPlace tem produtos da Apple com até 70% de desconto, mas nem tudo vale a pena
Rede autorizada Apple anuncia descontos em iPhones, MacBooks, iPads e acessórios, mas valores finais ainda exigem avaliação de custo-benefício
Banco ABC Brasil (ABCB4) corta guidance e adota tom mais cauteloso para 2025, mesmo com lucro e rentabilidade em alta no 3T25
O banco entregou mais um trimestre previsível, mas decidiu ajustar as metas para o ano; veja os principais números do resultado
O melhor está por vir para a Petrobras (PETR4)? Balanço do 3T25 pode mostrar que dividendo de mais de R$ 10 bilhões é apenas o começo
A produção de petróleo da estatal deve seguir subindo, de acordo com bancos e corretoras, abrindo caminho para novas distribuições robustas de proventos aos acionistas
Empreender na América Latina exige paciência, mas o país menos burocrático da região vai deixar você de queixo caído
Estudo internacional mostra que este país reduziu o tempo para abrir empresas e agora lidera entre os países latino-americanos, enquanto outro enfrenta o maior nível de burocracia
Serena Energia (SRNA3) está mais perto de se unir à lista de empresas que deram adeus à bolsa, após Ventos Alísios comprar 65% da empresa
A operação é resultado do leilão realizado no âmbito da oferta pública de aquisição (OPA) para fechamento de capital e saída da Serena do segmento Novo Mercado da B3
C&A (CEAB3) dá close no Ibovespa: ações figuram entre as maiores altas do dia, e bancos apontam a tendência do 4T25
A expectativa é de que a C&A continue reduzindo a diferença em relação à sua maior concorrente, a Lojas Renner — e os números do terceiro trimestre de 2025 mostram isso

