Elon Musk vai demitir menos funcionários do que o esperado na Tesla (TSLA34) — e diz que quer contratar “novos talentos”
Fabricante de veículos elétricos vai enxugar o quadro de empregados em até 3,5%, abaixo da meta de 10% divulgada anteriormente pelo bilionário
Elon Musk causou grande comoção no começo deste mês ao anunciar que demitiria cerca de 10% da força trabalhadora da Tesla. Afinal, segundo dados mais recentes, a empresa e suas subsidiárias empregam cerca de 100 mil pessoas. Porém, hoje o bilionário decidiu acalmar os temores dos funcionários e trazer um “esclarecimento mais animador”.
Deixe-me explicar melhor. Sim, o homem mais rico do mundo vai demitir bastante gente que trabalha na Tesla. O empresário já havia dito em um e-mail aos seus empregados que cortaria cerca de 10% da força de trabalho da companhia.
Porém, o CEO da fabricante de carros explicou nesta terça-feira que esse percentual não representa os cortes no quadro geral de empregados da Tesla, mas sim de um grupo que representa cerca de dois terços do total de funcionários.
Durante o Fórum Econômico do Catar 2022, evento organizado pela agência de notícias Bloomberg, Musk inclusive deu o prazo para as demissões: os cortes, que já começaram, deverão continuar pelos próximos três meses. Mas o bilionário também anunciou que pretende encontrar — e contratar — novos talentos.
Ou seja, ao mesmo tempo em que os “assalariados” perderão seus empregos, o número de funcionários horistas — isto é, aqueles profissionais que possuem contrato por horas trabalhadas — vai subir. Desse modo, o impacto no quadro geral de empregados da Tesla cairá para entre 3% e 3,5%.
“Daqui a um ano, acho que nosso número de funcionários será maior, tanto em trabalhadores assalariados quanto em horistas, mas, por enquanto, a redução do número de funcionários deverá ficar entre 3% e 3,5%”, disse Musk à Bloomberg.
Leia Também
Tesla é processada
Apesar do alento aos trabalhadores, uma vez que o número total de demissões deve ser menor que o esperado, o momento escolhido por Elon Musk para se pronunciar pode ter sido estratégico.
Afinal, a explicação do CEO da Tesla acontece logo depois que a fabricante de carros elétricos foi processada por uma dupla de ex-funcionários que alegam que a montadora violou as leis trabalhistas dos Estados Unidos sobre “demissões em massa”.
Segundo a legislação norte-americana, as empresas são obrigadas a informar sobre demissões em massa ou fechamento do negócio aos trabalhadores com 60 dias de antecedência.
Porém, o bilionário afirmou que o caso dos ex-trabalhadores da Tesla “não tem legitimidade” e descartou a importância do processo.
“Esse é um pequeno processo de consequências menores. Qualquer coisa relacionada à Tesla ganha grandes manchetes, seja um acidente de bicicleta ou algo muito mais sério”, disse o executivo.
Elon Musk os funcionários da Tesla
É importante destacar que essa não é a primeira polêmica — nem mesmo a primeira do mês — envolvendo o relacionamento de Elon Musk com os funcionários da Tesla.
Recentemente, o empresário enviou um e-mail à equipe com o assunto “O trabalho remoto não é mais aceitável”.
O CEO da montadora de carros elétricos deu um ultimato, exigindo o retorno presencial dos funcionários, caso contrário, pediu que deixassem a empresa.
“Qualquer pessoa que deseje fazer trabalho remoto deve estar no escritório por um mínimo (e reforço, no mínimo) de 40 horas por semana ou sair da Tesla”, disse Musk.
E a polêmica de Musk com o Twitter?
Além das polêmicas envolvendo a Tesla, a aquisição do Twitter por Elon Musk voltou aos holofotes hoje, novamente com receio de que o bilionário possa optar por cancelar o negócio. Vamos recapitular.
A oferta de US$ 44 bilhões do bilionário para adquirir a rede social foi feita há 69 dias. Menos de um mês depois, o empresário deu para trás, devido ao percentual de contas falsas ou spam no Twitter.
O CEO da Tesla acredita que a quantidade destes usuários é superior aos 5% informados pelo Twitter, e comunicou no começo do mês sobre uma possível desistência do acordo de compra.
No mais novo episódio da novela, Elon Musk disse, durante evento da Bloomberg realizado hoje, que a questão segue entre os “assuntos pendentes” que devem ser finalizados antes de fechar a aquisição bilionária.
Vale destacar que a oferta no Twitter foi de US$ 54,20 por ação da rede social. Porém, por volta das 11h10 desta terça-feira, os papéis eram negociados a US$ 38,37 por ativo TWTR, o que representa uma desvalorização de quase 30% em relação ao preço por ação oferecido por Elon Musk.
Desse modo, surgiram especulações no mercado de que o homem mais rico do mundo poderia estar buscando um valor mais baixo para adquirir a empresa de mídia social.
Porém, segundo jornais, ainda há quem acredite que há chances de que Musk dê para trás no acordo e use a questão das contas falsas como motivo para cancelar a compra.
*Com informações de CNBC e Barron's
Agora é lei: cardápios de papel serão obrigatórios em bares e restaurantes de São Paulo, dando adeus à hegemonia dos ‘QR Codes’
Cardápios digitais, popularizados durante a pandemia, permaneceram quase que de forma exclusiva em muitos estabelecimentos – mas realidade pode mudar com projeto de lei aprovado pela Alesp
Presente de Natal da Prio (PRIO3)? Empresa anuncia novo programa de recompra de até 86,9 milhões de ações; confira os detalhes
O conselho da Prio também aprovou o cancelamento de 26.890.385 ações ordinárias mantidas em tesouraria, sem redução do capital social
Exclusivo: Oncoclínicas (ONCO3) busca novo CEO e quer reestruturar todo o alto escalão após a crise financeira, diz fonte
Após erros estratégicos e trimestres de sufoco financeiro, a rede de oncologia estuda sucessão de Bruno Ferrari no comando e busca novos executivos para a diretoria
Copasa (CSMG3): lei para a privatização da companhia de saneamento é aprovada pelo legislativo de Minas Gerais
O texto permite que o estado deixe de ser o controlador da companhia, mas mantenha uma golden share, com poder de veto em decisões estratégicas
B de bilhão: BB Seguridade (BBSE3) anuncia quase R$ 9 bi em dividendos; Cemig (CMIG4) também libera proventos
Empresas anunciam distribuição farta aos acionistas e garantem um fim de ano mais animado
Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) estão entre as rainhas dos dividendos no 4T25; Itaú BBA diz quais setores vão reinar em 2026
Levantamento do banco aponta que ao menos 20 empresas ainda podem anunciar proventos acima de 5% até o final do ano que vem
MRV (MRVE3) entra no grupo de construtoras que vale a pena comprar, mas a preferida do JP Morgan é outra
Banco norte-americano vê espaço para uma valorização de até 60% nas ações do setor com juros menores e cenário político mais favorável em 2026
Ação acusa XP de falhas na venda de COEs como o da Ambipar (AMBP3) e pede R$ 100 milhões na Justiça
Após perdas bilionárias com COEs da Ambipar, associações acusam a corretora de erros recorrentes na venda de produtos ligados à dívida de grandes empresas no exterior
Ações da Oncoclínicas (ONCO3) na mão de Vorcaro vão parar no Banco de Brasília. O acordo para trocar os CDBs do Master subiu no telhado?
Com a transferência das cotas de fundos do Master para o BRB, investidores questionam o que acontece com o acordo da Oncoclínicas para recuperar o investimento em papéis do Master
Orizon (ORVR3) compra Vital e cria negócio de R$ 3 bilhões em receita: o que está por trás da operação e como fica o acionista
Negócio amplia a escala da companhia, muda a composição acionária e não garante direito de recesso a acionistas dissidentes
Maior rede de hospitais privados pagará R$ 8,12 bilhões em proventos; hora de investir na Rede D’Or (RDOR3)?
Para analista, a Rede D’Or é um dos grandes destaques da “mini temporada de dividendos extraordinários”
Fim da especulação: Brava Energia (BRAV3) e Eneva (ENEV3) negam rumores sobre negociação de ativos
Após rumores de venda de ativos de E&P avaliados em US$ 450 milhões, companhias desmentem qualquer transação em curso
Virada à vista na Oncoclínicas (ONCO3): acionistas querem mudanças no conselho em meio à crise
Após pedido da Latache, Oncoclínicas convoca assembleia que pode destituir todo o conselho. Veja a proposta dos acionistas
Bancos pagam 45% de imposto no Brasil? Não exatamente. Por que os gigantes do setor gastam menos com tributos na prática
Apesar da carga nominal elevada, as instituições financeiras conseguem reduzir o imposto pago; conheça os mecanismos por trás da alíquota efetiva menor
Mais de R$ 4 bilhões em dividendos e JCP: Tim (TIMS3), Vivo (VIVT3) e Allos (ALOS3) anunciam proventos; veja quem mais paga
Desse total, a Tim é a que fica com a maior parte da distribuição aos acionistas: R$ 2,2 bilhões; confira cronogramas e datas de corte
Vale (VALE3) mais: Morgan Stanley melhora recomendação das ações de olho nos dividendos
O banco norte-americano elevou a recomendação da mineradora para compra, fixou preço-alvo em US$ 15 para os ADRs e aposta em expansão do cobre e fluxo de caixa robusto
Não é por falta de vontade: por que os gringos não colocam a mão no fogo pelo varejo brasileiro — e por quais ações isso vale a pena?
Segundo um relatório do BTG Pactual, os investidores europeus estão de olho nas ações do varejo brasileiro, mas ainda não estão confiantes. Meli, Lojas Renner e outras se destacam positivamente
Pequenos negócios têm acesso a crédito verde com juros reduzidos; entenda como funciona
A plataforma Empreender Clima, lançada pelo Governo Federal durante a COP30, oferece acesso a financiamentos com juros que variam de 4,4% a 10,4% ao ano
Antes ‘dadas como mortas’, lojas físicas voltam a ser trunfo valioso no varejo — e não é só o Magazine Luiza (MGLU3) que aposta nisso
Com foco em experiência, integração com o digital e retorno sobre capital, o Magalu e outras varejistas vêm evoluindo o conceito e papel das lojas físicas para aumentar produtividade, fidelização e eficiência
Petrobras (PETR4): com novo ciclo de investimentos, dividendos devem viver montanha-russa, segundo Itaú BBA e XP
O novo ciclo de investimentos da Petrobras (PETR4) tende a reduzir a distribuição de proventos no curto prazo, mas cria as bases para dividendos mais robustos no médio prazo, disseram analistas. A principal variável de risco segue sendo o preço do petróleo, além de eventuais pressões de custos e riscos operacionais. Na visão do Itaú […]
