Copa do Mundo no Catar: quais setores e empresas vão se dar bem e se dar mal com o torneio deste ano
O Bank of America (BofA) fez uma lista com mitos e verdades sobre o campeonato e seus efeitos para as companhias brasileiras; confira

A Copa do Mundo por si já é um evento aguardado pela maioria dos brasileiros, mas o mundial deste ano no Catar tem um gosto diferente, especialmente para as empresas. Além de acontecer em novembro e dezembro por aqui — no verão e próximo do Natal — será o primeiro torneio de futebol global após a pandemia de covid-19 e meses de Auxílio Brasil.
Neste ano, a Copa do Mundo começa em 20 de novembro e o primeiro jogo do Brasil está marcado para 24 de novembro.
A inovação do calendário — provocada pelas temperaturas elevadas de julho no Catar — alimentou a expectativa de que as empresas podem se beneficiar da Copa do Mundo deste ano. Mas o que é verdade nessa história toda?
O Bank of America fez uma lista com mitos e verdades sobre os efeitos da Copa do Mundo do Catar no Brasil.
As verdades da Copa do Mundo
Tradicionalmente, o Brasil para na Copa do Mundo. Este ano, no entanto, não foi declarado feriado — até o momento — e a bolsa vai continuar funcionando nos dias de jogos da seleção.
Segundo o Bank of America, o volume negociado durante a Copa do Mundo cai: historicamente é 17% menor na comparação com os três meses anteriores. Nos dias em que o Brasil joga é 36% menor.
Leia Também
O banco também diz que o consumo de energia fica 20% abaixo da média durante os dias de jogos, embora não veja um impacto significativo para as empresas de serviços públicos.
Ao contrário do que muita gente pensa, com os compradores em casa, as vendas também diminuem nos dias de jogos. Os operadores de shoppings relatam até 50% menos vendas, pois esses centros de compra costumam fechar durante as partidas.
No entanto, o Bank of America vê pouco impacto nos fundamentos das empresas do setor — isso também vale para as construtoras, já que os compradores adiarão a aquisição de imóveis para depois do torneio.
- Leia também: Tite convoca os 26 jogadores da seleção brasileira que disputa a Copa do Mundo do Catar; veja a lista
Por outro lado, os embarques de caixas são maiores em anos de Copa do Mundo. Vendas de artigos esportivos, televisores, alimentos, cervejas, entre outros, impulsionam a demanda por caixas.
Mas de todas as verdades sobre os efeitos da Copa, a principal delas é a venda de cerveja. Segundo o Bank of America, o mundial ajudará as vendas de cerveja do 4º trimestre da Ambev.
No entanto, esse fator não é um divisor de águas. As vendas adicionais provavelmente serão marginais e o evento terá uma contribuição limitada para a lucratividade, segundo o banco.
Os mitos do mundial
De acordo com o Bank of America, um dos maiores mitos envolvendo a Copa do Mundo é que o período é ótimo para as varejistas por conta das vendas e consumo de eletroeletrônicos.
“As TVs de tela plana tendem a ter margem baixa e espera-se que os tempos de jogo reduzam o tráfego de pessoas nas lojas”, diz o banco em nota.
Além disso, segundo o BofA, as vendas de serviços de TV por assinatura e Internet não devem aumentar significativamente — a demanda provavelmente se concentrará em ofertas únicas de pay-per-view e serviços de streaming.
Outro mito está ligado à saúde. Acredita-se que os procedimentos eletivos caem significativamente durante a Copa do Mundo, mas dados do Fleury obtidos pelo Bank of America mostram que há pouca diferença no número de pacientes durante os anos do torneio.
Após três anos da privatização, Eletrobras (ELET3) ainda não atingiu as expectativas do mercado; entenda o que está travando a ex-estatal
A companhia do setor elétrico avanços nesse período, contudo, o desempenho das ações ainda está aquém do esperado pelo mercado
Dividendos e JCP: saiba quanto a Multiplan (MULT3) vai pagar dessa vez aos acionistas e quem pode receber
A administradora de shopping center vai pagar proventos aos acionistas na forma de juros sobre capital próprio; confira os detalhes
Compra do Banco Master: BRB entrega documentação ao BC e exclui R$ 33 bi em ativos para diminuir risco da operação
O Banco Central tem um prazo de 360 dias para analisar a proposta e deliberar pela aprovação ou recusa
Prio (PRIO3): Santander eleva o preço-alvo e vê potencial de valorização de quase 30%, mas recomendação não é tão otimista assim
Analistas incorporaram às ações da petroleira a compra da totalidade do campo Peregrino, mas problemas em outro campo de perfuração acende alerta
Estreia na Nyse pode transformar a JBS (JBSS32) de peso-pesado brasileiro a líder mundial
Os papéis começaram a ser negociados nesta sexta-feira (13); Citi avalia catalisadores para os ativos e diz se é hora de comprar ou de esperar
Minerva (BEEF3) entra como terceira interessada na incorporação da BRF (BRFS3) pela Marfrig (MRFG3); saiba quais são os argumentos contrários
Empresa conseguiu autorização do Cade para contribuir com dados e pareceres técnicos
“Com Trump de volta, o greenwashing perde força”, diz o gestor Fabio Alperowitch sobre nova era climática
Para o gestor da fama re.capital, retorno do republicano à Casa Branca acelera reação dos ativistas legítimos e expõe as empresas oportunistas
Dividendos e JCP: Telefônica (VIVT3), Copasa (CSMG3) e Neoenergia (NEOE3) pagam R$ 1 bilhão em proventos; veja quem tem direito a receber
A maior fatia é da B3, a operadora da bolsa brasileira, que anunciou na noite desta quinta-feira (11) R$ 378,5 milhões em juros sobre capital próprio
Radar ligado: Embraer (EMBR3) prevê demanda global de 10,5 mil aviões em 20 anos; saiba qual região é a líder
A fabricante brasileira de aviões projeta o valor de mercado de todas as novas aeronaves em US$ 680 bilhões, avanço de 6,25% em relação ao ano anterior
Até o Nubank (ROXO34) vai pagar a conta: as empresas financeiras mais afetadas pelas mudanças tributárias do governo
Segundo analistas, os players não bancários, como Nubank, XP e B3, devem ser os principais afetados pelos novos impostos; entenda os efeitos para os balanços dos gigantes do setor
Dividendo de R$ 1,5 bilhão da Rumo (RAIL3) é motivo para ficar com o pé atrás? Os bancos respondem
O provento representa 70% do lucro líquido do último ano e é bem maior do que os R$ 350 milhões distribuídos na última década. Mas como fica a alavancagem?
O sinal de Brasília que faz as ações da Petrobras (PETR4) operarem na contramão do petróleo e subirem mais de 1%
A Prio e a PetroReconcavo operam em queda nesta quinta-feira (12), acompanhando os preços mais baixos do Brent no mercado internacional
Dia dos Namorados: por que nem a solteirice salva apps de relacionamento como Tinder e Bumble da crise de engajamento
Após a pandemia, dating apps tiveram uma queda grande no número de “pretendentes”, que voltaram antigo método de conhecer pessoas no mundo real
Bradesco (BBDC4) surpreende, mas o pior ficou para trás na Cidade de Deus? Mercado aumenta apostas nas ações e diretor revela o que esperar
Ações disparam após balanço e, dentro da recuperação “step by step”, banco mira retomar níveis de rentabilidade (ROE) acima do custo de capital
Despedida da Wilson Sons (PORT3) da bolsa: controladora registra OPA; veja valor por ação
Os acionistas que detém pelo menos 10% das ações em circulação têm 15 dias para requerer a realização de nova avaliação sobre o preço da OPA
A Vamos (VAMO3) está barata demais? Por que Itaú BBA ignora o pessimismo do mercado e prevê 50% de valorização nas ações
Após um evento com os executivos, os analistas do banco reviram suas premissas e projetam crescimento de lucro para 2025 e 2026
A notícia que derruba a Braskem (BRKM5) hoje e coloca as ações da petroquímica entre as maiores baixas do Ibovespa
A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, e o empresário Nelson Tanure falaram sobre o futuro da companhia e preocuparam os investidores
T4F (SHOW3) propõe pagar R$ 1,5 milhão para encerrar processo sobre trabalho análogo à escravidão no Lollapalooza, mas CVM rejeita
Em 2023, uma fiscalização identificou que cinco funcionários da Yellow Stripe, contratada da T4F para o festival, estavam dormindo no local em colchonetes de papelão
Em meio ao ânimo com o Minha Casa Minha Vida, CEO da Direcional (DIRR3) fala o que falta para apostar mais pesado na Faixa 4
O Seu Dinheiro conversou com o CEO Ricardo Gontijo sobre a Faixa 4 do Minha Casa Minha Vida, expectativas para a empresa, a Riva, os principais desafios para a companhia e o cenário macro
Petrobras (PETR4) respira: ações resistem à queda do petróleo e seguem entre as maiores altas do Ibovespa hoje
No dia anterior, a estatal foi rebaixada por grandes bancos, que estão de olho das perspectivas para os preços das commodity