🔴 +30 RECOMENDAÇÕES DE ONDE INVESTIR EM DEZEMBRO – VEJA AQUI

Ricardo Gozzi

É jornalista e escritor. Passou quase 20 anos na editoria internacional da Agência Estado antes de se aventurar por outras paragens. Escreveu junto com Sócrates o livro 'Democracia Corintiana: a utopia em jogo'. Também é coautor da biografia de Kid Vinil.

INVESTIMENTO X PAIXÃO

Vale a pena ser cartola? Saiba como funciona a SAF, que permite a investidores se tornarem donos de times de futebol

Depois de Cruzeiro e Botafogo, diversos clubes estudam a possibilidade de transformação em Sociedade Anônima do Futebol (SAF); veja se é um bom negócio

Ricardo Gozzi
24 de janeiro de 2022
6:55 - atualizado às 10:55
touro de ouro em frente à B3 com escudos de times de futebol, como Vasco
SAFs podem ser o primeiro passo para que times de futebol abram o capital - Imagem: Montagem Andrei Morais/Shutterstock

O surgimento das primeiras Sociedades Anônimas do Futebol (SAF), no fim de 2021, supriu em parte a escassez de pautas que costuma marcar os programas esportivos no período entre o fim do Brasileirão e o início da Copinha.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Em Belo Horizonte, Ronaldo Fenômeno comprou o Cruzeiro, clube que o revelou para o futebol. No Rio de Janeiro, o empresário norte-americano John Textor arrematou o Botafogo.

Ainda na capital fluminense, o Vasco da Gama tenta acelerar sua transformação em SAF, sigla pela qual está se tornando conhecida a Sociedade Anônima de Futebol.

Por se tratar de uma lei vigente há menos de um ano e de as SAFs ainda se encontrarem em estágio embrionário, restam mais dúvidas do que certezas.

A lei que institui o mecanismo passou no Congresso em julho do ano passado e foi sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro em agosto, dias antes da contratação da XP pelo Cruzeiro para a condução do processo de busca por um investidor.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Você, investidor, pode colocar dinheiro numa SAF?

Na redação do Seu Dinheiro, a principal pergunta era a seguinte: uma pessoa comum com dinheiro para investir poderia fazer parte de uma SAF?

Leia Também

E a resposta, já antecipo, é sim. “Não há nada na legislação que impeça um investidor pessoa física de colocar seu dinheiro numa Sociedade Anônima de Futebol”, diz Eduardo Perazza, sócio do Machado Meyer Advogados.

Pessoas físicas, empresas  e fundos de investimento podem participar da SAF

No caso dos clubes brasileiros, a maioria é formada por instituições sem fins lucrativos. Por isso, a lei exige que o Conselho Deliberativo de um clube aprove a cisão entre a área social e o departamento de futebol. Foi o que fizeram Cruzeiro e Botafogo. É o que tenta fazer o Vasco.

Feita a cisão, pessoas físicas e jurídicas e fundos de investimento estão habilitados a participarem de uma SAF.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Também não há nada que impeça um grupo de torcedores-investidores ou integrantes de uma torcida organizada de se cotizarem para comprar o departamento de futebol de seu clube de coração.

A título de exemplificação, se o Corinthians algum dia decidir se tornar uma Sociedade Anônima de Futebol, a Gaviões da Fiel pode se credenciar para comprar uma participação. 

Mas como viabilizar isso?

“É preciso aparecer com dinheiro e com um projeto convincente, tanto no âmbito esportivo como no de negócio”, resume o sócio do Machado Meyer. Afinal, será preciso persuadir o Conselho Deliberativo de que o clube terá mais a ganhar do que a perder se aprovar a cisão.

Eduardo Perazza, sócio da Machado Meyer Advogados
Eduardo Perazza, sócio da Machado Meyer Advogados

Um exemplo disso é a Chapecoense. O clube catarinense atravessa dificuldades financeiras desde a tragédia aérea que resultou na morte de atletas, membros da comissão técnica e dirigentes em novembro de 2016.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

No fim de 2021, os conselheiros da Chape aprovaram por unanimidade a cisão da área social e do departamento de futebol, abrindo caminho para a formação de uma SAF. O que não há até o momento é um investidor interessado.

Quando surgir esse investidor, será colocada à prova a única ressalva feita pelos conselheiros do clube: a de que qualquer proposta seja submetida à apreciação do conselho deliberativo.

Diferenças entre SAF e clube-empresa

O sócio da Machado Meyer considera que as três mais importantes diferenças — e vantagens da SAF — em relação ao clube-empresa neste primeiro momento são:

  • o impacto fiscal;
  • o regime descentralizado de execuções; e
  • a debênture fut.

Explicaremos a seguir como os clubes transformados em SAF podem se beneficiar desses instrumentos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Impacto fiscal

O primeiro impacto de um time de futebol convertido em sociedade anônima se dará no âmbito fiscal.

Os tributos totais a serem pagos pelas transações de uma SAF foram estabelecidos em 5%. A tributação sobre os negócios de um clube-empresa flutua em uma faixa de 25% a 30%.

O sócio responsável pela área de Esporte Total da BDO, Carlos Aragaki, cita o Bragantino como exemplo de time que poderia se beneficiar dessa possibilidade.

Desde 2019, quando a austríaca Red Bull comprou o departamento de futebol do Massa Bruta, o time de Bragança Paulista converteu-se em clube-empresa e passou a atender por Red Bull Bragantino.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“Na hipótese de o Bragantino ser transformado em uma SAF, os investidores teriam logo de cara um impacto fiscal positivo e que posteriormente seguiria repercutindo nos resultados financeiros”, afirma.

Regime descentralizado de execuções

A legislação da SAF traz uma inovação jurídica caso o negócio degringole. Além do recurso à recuperação judicial, a lei institui o regime centralizado de execuções.

Ainda não se sabe em detalhes como esse regime funcionará, mas a intenção é permitir uma distribuição mais homogênea da quitação das dívidas da SAF junto aos credores.

Aragaki adverte para o risco de essa inovação provocar insegurança jurídica. “As SAFs estão sendo criadas sem consulta aos credores, o que pode provocar judicialização das dívidas”, afirma.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“Pode ser que o credor não queira receber em parcelas. Por que ele vai querer receber o que lhe é devido em partes se pode conseguir receber de uma vez caso consiga uma penhora, por exemplo?”

Carlos Aragaki, sócio responsável pela área de Esporte Total da BDO
Carlos Aragaki, sócio responsável pela área de Esporte Total da BDO

O que se sabe com certeza até agora é que, por esse regime, a SAF terá até seis anos para quitar 60% das dívidas. Caso essa condição se cumpra, ela ganhará mais quatro anos para saldar os 40% restantes.

Debênture fut

Outra inovação da lei é a figura da debênture fut. Em resumo, a SAF terá a possibilidade de emitir dívida para levar seus projetos adiante.

Pode ser a construção de um centro de treinamento ou a contratação de jogadores que levem o time a ôto patamá.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“A exigência é que os recursos sejam empregados nas atividades da SAF”, explica Perazza, da Machado Meyer.

Em caso de interesse nas debêntures, bastará à SAF registrar a emissão na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), informou a autarquia ao ser consultada pelo Seu Dinheiro.

Quando tudo estiver ajustado, o clube poderá recorrer ao mercado de capitais e qualquer pessoa ou empresa poderá entrar no negócio e tornar-se credora da SAF.

As SAFs poderão emitir ações?

A lei que instituiu a personalidade jurídica da SAF ainda é incerta em relação à abertura do capital dos times em bolsa, como ocorre já há muitos anos na Europa.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“A SAF é hoje uma sociedade anônima fechada”, diz Perazza. “A lei não aborda nenhum regime específico para emissão de ações”, acrescenta.

O sócio do Machado Meyer Advogados considera que a abertura de capital está no radar. Mas há uma série de adequações necessárias para tornar possível a emissão de ações no mercado financeiro, a começar pela conversão da SAF em companhia de capital aberto — como uma Vale ou um Itaú.

Como funciona na Europa

Grandes clubes europeus abriram o capital no decorrer das últimas décadas. Para muito além dos resultados operacionais e dos lucros, os papéis dos times de futebol têm um fator adicional de risco e volatilidade: os resultados em campo.

Listado na bolsa de Frankfurt desde o ano 2000, o Borussia Dortmund (BVB) perdeu mais de 50% de valor em relação ao IPO.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Na bolsa de Milão, a Juventus de Turim (JUVE) opera atualmente mais de 70% abaixo do preço de lançamento, em 2001.

Já a cotação das ações do Manchester United (MANU) subiu apenas 4% desde a oferta inicial na bolsa de Nova York, em 2012.

Na bolsa de Amsterdã desde 1998, o holandês Ajax (AJAX), outro multicampeão europeu, se saiu um pouco melhor no “campeonato da bolsa” e tem suas ações cotadas com ganho de pouco mais de 13% em relação ao IPO.

O que salta aos olhos nessas ações é a intensa volatilidade, com picos e ciclos de alta coincidindo com grandes conquistas e quedas expressivas em momentos de derrotas marcantes.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Será tudo apenas um sonho?

Enquanto a debênture fut é um instrumento financeiro admitido pela legislação que criou a figura jurídica da SAF, não há clareza sobre a possibilidade de emissão de ações - ainda que a lei não contenha nenhuma restrição a essa hipótese.

Em relação à abertura de capital na bolsa, a principal questão é se esta seria uma possibilidade verossímil. O sócio responsável pela área de Esporte Total da BDO, Carlos Aragaki, acredita que, no momento atual, não é o caso.

Segundo ele, tanto as emissões de dívida quanto de ações demandariam algumas condições que seriam atendidas somente por clubes de massa e grande fluxo de caixa.

“Emitir debêntures e ações agora é só um sonho”, afirma Aragaki. “Qual vai ser a promessa mágica da SAF aos acionistas?”, questiona.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Segundo ele, no cenário atual do futebol brasileiro, o espaço para crescimento de receita é muito restrito. “Poucos clubes estariam em condições, hoje, de abrir o capital”, diz Aragaki.

Na avaliação do executivo, tanto a emissão de dívida quanto a de ações tendem a ficar restritas a clubes de grande torcida. E eles não seriam necessariamente os principais interessados no mecanismo da SAF.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
PRESSÃO DO MAGALU

“Selic em 15% não tem cabimento”, diz Luiza Trajano. Presidente e CEO do Magazine Luiza (MGLU3) criticam travas ao varejo com juros nas alturas

8 de dezembro de 2025 - 13:02

Em evento com jornalistas nesta segunda-feira (8), a empresária Luiza Trajano voltou a pressionar pela queda da Selic, enquanto o CEO Frederico Trajano revelou as perspectivas para os juros e para a economia em 2026

ESPAÇO PARA ALTA

IRB (IRBR3) dispara na bolsa após JP Morgan indicar as ações como favoritas; confira

8 de dezembro de 2025 - 11:56

Os analistas da instituição também revisaram o preço-alvo para 2026, de R$ 54 para R$ 64 por ação, sugerindo potencial de alta de cerca de 33%

VALOR NO ESPAÇO

SpaceX, de Elon Musk, pode retomar posto de startup mais valiosa do mundo, avaliada em US$ 800 bilhões em nova rodada de investimentos, diz WSJ

7 de dezembro de 2025 - 15:19

A nova negociação, se concretizada, dobraria o valuation da empresa de Musk em poucos meses

CRESCIMENTO

Localiza (RENT3) propõe emitir ações preferenciais e aumento de capital

7 de dezembro de 2025 - 13:05

A Localiza, que tem uma frota de 600.000 carros, disse que as novas ações também seriam conversíveis em ações ordinárias

DEBÊNTURES

Fitch elevou rating da Equatorial Transmissão e de suas debêntures; veja o que baseou essa decisão

7 de dezembro de 2025 - 12:11

Sem grandes projetos à vista, a expectativa é de forte distribuição de dividendos, equivalente a 75% do lucro líquido regulatório a partir de 2026, afirma a Fitch.

SEM BÔNUS DE NATAL

Correios vetam vale-natal de R$ 2,5 mil a funcionários, enquanto aguardam decisão da Fazenda

7 de dezembro de 2025 - 11:15

A estatal negocia uma dívida de R$ 20 bilhões com bancos e irá fazer um programa de desligamento voluntário

FILMES

Por que o Itaú BBA acredita que há surpresas negativas na compra da Warner pela Netflix (NTFLX34)

6 de dezembro de 2025 - 17:40

Aquisição bilionária amplia catálogo e fortalece marca, mas traz riscos com alavancagem, sinergias e aprovação regulatória, diz relatório

AGRONEGÓCIO

3tentos (TTEN3): veja por que Bank of America, XP e BBA compartilham otimismo com a ação, que já avança 30% em 2025

6 de dezembro de 2025 - 14:21

Vemos a 3tentos como uma história de crescimento sólida no setor agrícola, com um forte histórico, como demonstrado pela sua expansão no MT nos últimos 4 anos, diz Bank of America

PROJETOS DA ESTATAL

Petrobras (PETR4) diz que é “possível” assumir operação na Braskem, prepara projeto de transição energética e retomará produção de fertilizantes

6 de dezembro de 2025 - 9:23

A presidente da estatal afirmou que não há nada fechado, mas que poderia “exercer mais sinergias” entre a atividade de uma petroquímica, Braskem, com a de uma petroleira, a Petrobras

MAL DE SAÚDE

ANS nega recurso da Hapvida (HAPV3), e empresa terá de reapresentar balanço à agência com ajustes de quase R$ 870 milhões

6 de dezembro de 2025 - 8:49

A empresa havia contabilizado o crédito fiscal relacionado ao programa, que prevê a negociação com desconto de dívidas das empresas de saúde suplementar com o Sistema Único de Saúde (SUS)

SD ENTREVISTA

Super ricaços na mira: Lifetime acelera a disputa por clientes que têm mais de R$ 10 milhões para investir e querem tratamento especial, afirma CEO

5 de dezembro de 2025 - 15:30

O CEO Fernando Katsonis revelou como a gestora pretende conquistar clientes ‘ultra-high’ e o que está por trás da contratação de Christiano Ehlers para o Family Office

ACORDO BILIONÁRIO

Game of Thrones, Friends, Harry Potter e mais: o que a Netflix vai levar em acordo bilionário com a Warner 

5 de dezembro de 2025 - 14:44

Compra bilionária envolve HBO, DC, Cartoon Network e séries de peso; integração deve levar até 18 meses

BRIGA ACALORADA

A guerra entre Nubank e Febraban esquenta. Com juros e impostos no centro da briga, quais os argumentos de cada um?

5 de dezembro de 2025 - 13:50

Juros, inadimplência, tributação e independência regulatória dividem fintechs e grandes instituições financeiras. Veja o que dizem

ENVOLVIDO NAS INVESTIGAÇÕES

Depois de escândalo com Banco Master, Moody’s retira ratings do BRB por risco de crédito

5 de dezembro de 2025 - 11:12

O rebaixamento dos ratings do BRB reflete preocupações significativas com seus processos e controles internos, atualmente sob investigação devido a operações suspeitas envolvendo a aquisição de carteiras de crédito, diz a agência

ATENÇÃO,

Cyrela (CYRE3) e SLC (SLCE3) pagam R$ 1,3 bilhão em dividendos; Eztec (EZTC3) aumentará capital em R$ 1,4 bilhão com bonificação em ações

4 de dezembro de 2025 - 20:28

A maior fatia da distribuição de proventos foi anunciada pela Cyrela, já o aumento de capital da Eztec com bonificação em ações terá custo de R$ 23,53 por papel e fará jus a dividendos

FUMAÇA

Gol (GOLL54) é notificada pelo Idec por prática de greenwashing a viajantes; indenização é de R$ 5 milhões

4 de dezembro de 2025 - 16:40

No programa “Meu Voo Compensa”, os próprios viajantes pagavam a taxa de compensação das emissões. Gol também dizia ter rotas neutras em carbono

VAI ESTOURAR?

Se todo mundo acha que é uma bolha, não é: veja motivos pelos quais o BTG acredita que a escalada da IA é real

4 de dezembro de 2025 - 15:26

Banco aponta fundamentos sólidos e ganhos de produtividade para justificar alta das empresas de tecnologia, afastando o risco de uma nova bolha

ÁGUA NO CHOPE

Produção de cerveja no Brasil cai, principalmente para Ambev (ABEV3) e Heineken (HEIA34); preço das bebidas subiu demais, diz BTG

4 de dezembro de 2025 - 13:24

A Ambev aumentou os preços de suas marcas no segundo trimestre do ano, seguida pela Heineken, em julho — justamente quando as vendas começaram a encolher

VAI RECORRER

Vale (VALE3) desafia a ordem de pagar R$ 730 milhões à União; mercado gosta e ações sobem mais de 1%

4 de dezembro de 2025 - 12:40

Em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a mineradora alega que a referida decisão foi proferida em primeira instância, “portanto, seu teor será objeto de recursos cabíveis”

SEGURADORAS

De seguro pet a novas regiões: as apostas da Bradesco Seguros para destravar o próximo ciclo de crescimento num mercado que engatinha

4 de dezembro de 2025 - 11:32

Executivos da seguradora revelaram as metas para 2026 e descartam possibilidade de IPO

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar